Associação Cultural e Cristã de Sintra · nos surpreendermos e aos outros com a Sua força, para...

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Director: P. Carlos Jorge Henriques Vicente Ano III ~ Novembro 2005 ~ Nº 26 Distribuição gratuita Presidentes das Juntas de Freguesia • S. Martinho • S. Pedro Entrevistas Centrais Passatempo Pág. 16 Recolha de CRUZ ALTA Associação Cultural e Cristã de Sintra No próximo dia 11 de Novembro, integrada nos Festejos do Dia de São Martinho, faremos a assinatura da escritura de legalização do Cruz Alta como “Associação Cultural e Cristã de Sintra”! Convidamos todos os colaboradores, leitores e demais amigos a marcarem presença neste dia tão importante para toda a Unidade Pastoral de Sintra! 11 de Novembro - Morelinho/Carrascal Dia de S. Martinho A Paróquia e a Junta de Freguesia de São Martinho têm a alegria de convidar todos para a grande “Festa de São Martinho ‘05”, a realizar em Morelinho/Carrascal, com o seguinte programa: 19:00H - Eucaristia campal; 20:00H - Bênção e inauguração da Imagem de São Martinho colocada nesse local por iniciativa da Junta de Freguesia de São Martinho; 20:15H - Leitura e assinatura da Escritura de legalização do Cruz Alta; 20:25H - Lançamento do site da Unidade Pastoral de Sintra; 20:30H - Grande jantar de confraternização, com castanhas e água- pé oferecidas pela Junta de Freguesia de São Martinho. sangue Pág. 3 “Olho.indiscreto” A Junta de Freguesia de São Martinho coloca à disposição um autocarro que fará ciclicamente o percurso por todas as comunidades da Freguesia para o transporte de todos os que queiram participar e não tenham transporte.

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1Nº 26 ~ Novembro 2005 ~ Ano III

Director: P. Carlos Jorge Henriques Vicente Ano III ~ Novembro 2005 ~ Nº 26 Distribuição gratuita

Presidentesdas Juntasde Freguesia

• S. Martinho• S. Pedro

Entrevistas

Centrais

Passatempo Pág. 16

Recolha de

CRUZ ALTAAssociação Cultural

e Cristã de SintraNo próximo dia 11 de Novembro, integrada nos Festejos

do Dia de São Martinho, faremos a assinatura da escriturade legalização do Cruz Alta como “Associação Cultural e Cristã de Sintra”!

Convidamos todos os colaboradores, leitores e demais amigos a marcarem presençaneste dia tão importante para toda a Unidade Pastoral de Sintra!

11 de Novembro - Morelinho/Carrascal

Dia de S. MartinhoA Paróquia e a Junta de Freguesia de São Martinho têm a alegria de convidar

todos para a grande “Festa de São Martinho ‘05”,a realizar em Morelinho/Carrascal, com o seguinte programa:

19:00H - Eucaristia campal;20:00H - Bênção e inauguração da Imagem de São Martinho colocada

nesse local por iniciativa da Junta de Freguesia de SãoMartinho;

20:15H - Leitura e assinatura da Escritura de legalização do Cruz Alta;20:25H - Lançamento do site da Unidade Pastoral de Sintra;20:30H - Grande jantar de confraternização, com castanhas e água-

pé oferecidas pela Junta de Freguesia de São Martinho.

sangue Pág. 3

“Olho.indiscreto”

A Junta de Freguesia deSão Martinho coloca àdisposição um autocarro

que fará ciclicamente opercurso por todas ascomunidades da Freguesia

para o transporte de todosos que queiram participare não tenham transporte.

2 Ano III ~ Novembro 2005 ~ Nº 26

Editorial

AnodaEucaristia

A melhor parte

C

Os nossos Padres

O nosso querido papaJoão Paulo II consa-grou este ano que

passou à Eucaristia (entreOutubro de 2004 e Outubrode 2005).

Foi um desafio que acei-tei e que me impus, o deaprofundar a minha expe-riência e procurar sentircom mais profundidade aintensidade do que Jesusnos quis transmitir com apromessa: “Eu estareisempre convosco, até aofim do mundo” (Mt.28:20).

Procurando ver Cristonaqueles que me rodeiam,tenho feito um exercício dequerer sentir a alegria dedeixar-me envolver pelosopro do Seu calor, dei-xando-me a liberdade de euser quem realmente sou,não querendo ser maisninguém senão eu mesmo.

Como todos os dias sintoas mesmas dificuldades,as mesmas angústias, asmesmas fraquezas, osmeus medos, apodero-meduma solidão enorme e,então, sinto que sem Elenão sou nada!

É com muita alegria quevejo chegar o Domingo, odia que procuro santificar,sedento de Deus, desejosode viver a Eucaristia, deimaginar a Sua Presençano meio de todos nós, dan-do-se a “comer” para que,confortados com tal ali-mento, possamos gritar aomundo a nossa experiên-cia, a nossa alegria. Paranos surpreendermos e aosoutros com a Sua força,para vivermos mais umasemana e olharmos comcoragem as dificuldades eos obstáculos que surgi-rem.

Com coragem e com ale-gria, pois Cristo quer-noscheios de vida para os ou-tros, cheios da Luz que re-cebemos, e que essa cen-telha divina possa sertransmitida a todos quan-tos nos rodeiem.

Este será o meu teste-munho.

Esta será a minha mis-são. Se eu pedir, Deusajuda. SEMPRE!

E só Deus basta.

José Pedro Salema Diác. Valinho

P. Rui Gomes

a Eucaristia, aadoração tem depassar forçosa-

mente a ser união!” Foicom estas palavras queBento XVI convidou osjovens e os cristãos domundo inteiro a pararemdiante de tão grandemaravilha para a contem-plar, adorar.

Na agitação do dia a dia,que muitas vezes nem dei-xa respirar, esquecemo-nos de parar, de dar tempoa Jesus. Permitimos que oímpeto e a necessidade derespostas rápidas imperemem nós, manipulando-nos,definindo o que devemos ou

não fazer. Tudo isso nosabsorve e ofusca a verda-deira estrela.

Deixar que a Eucaristiase torne união entre todosos cristãos, passa por con-templá-la em toda a suagrandeza e riqueza. Édescobrir o imenso tesourocom que nos deparamossempre que vamos à mis-sa. Desta forma, na Euca-ristia actualiza-se a entregade Jesus por amor aoshomens, torna-se alimentoque nos sustenta e ajudano nosso caminhar.

Contemplar Jesus é mer-gulhar no mistério pascalde Jesus, de tomarmos

parte à Sua mesa, de abei-rarmo-nos do banquete queEle nos preparou, para quedessa forma possamostambém transformarmospor este único gesto deamor.

Contemplação implicatransformação. Olhar parao gesto de Jesus em todaa sua extensão, gera na-quele que contempla umaalegria que desinstala, quecoloca a caminho para a-nunciar este dom do Se-nhor, pois quem o desco-bre sente necessidade delevar outros a partilharemda mesma alegria. Trans-forma toda a nossa manei-

ra de estar e de agir. Con-verte-nos a Ele!

Quando contemplamosJesus no sacramento daEucaristia, passamos aarranjar espaço para Ele nanossa vida, a dar-lhe tem-po, sem pressas nem preo-cupações!

Neste momento em queescrevo está a decorrer emRoma o Sínodo dos Bispossobre a Eucaristia comofonte de missão e de evan-gelização.

Para alguns, a preocupa-ção maior será em relaçãoao modo de celebrar. Maspara outros será o aprofun-dar a riqueza de tão grande

dom. É aí que tudo muda,que a Igreja se torna cadavez mais testemunho decomunhão e de união emvolta do mesmo Senhor.

Todavia, como sabemos,nem sempre é assim, namedida em que deixamosque outros tomem o primei-ro lugar. Num destes diashouve uma pessoa, muitosábia pela idade, disse-meque “com as devoções etradições somos capazesde fazer grandes festas,mesmo por uns poucos mi-nutos. Mas pela Eucaristianão fazemos nada.” Sãopalavras que nos dão quepensar como vivemos e

celebramos a Eucaristia ecomo ajudamos os outrosneste mesmo caminho.

Que no vosso dia a diaencontrem tempo paraJesus, a vossa hora comJesus, para assim sedeixarem enamorar cadavez por Ele!

A Eucaristia

rentes e não cren-tes dão toda a im-portância à experi-

ência.

1 – Cada qual possui, antesde mais, a experiênciade si, directa, íntima. “Existo, vivo, sinto-me bemou mal, física ou moral-mente por esta ou aquelarazão, gosto, detesto ouisso me é indiferente, pen-so nisto ou naquilo… “ É aINTUIÇÃO. Dificilmentecomunicável.

Concentra-se facilmentenum ponto. Mas pode abrir-se, lançar-se para os ou-tros, para Deus… chamá-los, acolhê-los. Todo estedomínio interior é demasia-do particular, demasiadopessoal, para ser o da ciên-cia. No entanto, dentro decada um, é o primeiro do-mínio da certeza. Consti-tui, para todos, a experiên-cia inicial.

2 - Cada qual possui,igualmente, a experiên-cia das coisas, dos o-bjectos, dos acontecimen-tos. Principia com a explo-ração das coisas elemen-tares, pela boca, pelasmãos, pelos olhos. Alcança

a perfeição na experiênciacientífica. Examina entãoas coisas com minúcia,analisa a composiçãoquímica e determina o seucomportamento físico.

Tratando-se doshomens, da sua história,das suas atitudes globais,a lei dos grandes núme-ros permite tratá-los quasecomo coisas e tambémapelar, com prudência,para uma experiência devalidade genericamenteuniversal. É o domínio daciência, o domínio exclusi-vo da ciência, do acaso eda necessidade, com assuas leis universais e pro-vas de apoio. Não é odomínio das pessoas quesão livres e singulares.

3 - Cada qual possui,finalmente, a experiênciados outros, das pessoas.

Têm-se encontros, tra-vam-se conhecimentos,simpatiza-se, fazem-sevisitas; ou vive-se junto;marido e mulher, pais efilhos. Encontros “ami-gáveis”, presenças “amo-rosas”, sentidos como taisatravés de indícios quenão constituem provas,deixando as pessoas livresdiante deles. É o domínio

da fé, religiosa ou simples-mente humana: “crê-se – eisso pode constituir umacerteza – crê-se com basena experiência pessoal ouno testemunho de pessoasdignas de “fé”.

Assim nasce a história,a grande História, a minhapequena história, que é tãosegura quanto a ciênciamas num outro nível, ede tão grande importân-cia tanto para o crentecomo para o não crente.Assim nascem e vivem oslares, as famílias, tantoentre os crentes como osnão crentes: na fé mútua.Um amor não se expli-ca:

“Foi escrita uma carta deamor… A ciência poderádeterminar o peso, a esta-tura, o grupo sanguíneo, aficha médica daquele oudaquela que a escreveu;poderá fazer a análisequímica do papel e da tintautilizados; poder, inclusive,tentar um estudo grafológi-co, etc. Mas é incapaz deelevar-se ao nível daspessoas, o único nível emque essa carta interessa eé importante: o nível doamor, da liberdade, da“fé”. A ciência é incapaz

de dizer quais os senti-mentos, as decisões quea carta contém e aquelesque vai provocar. Estamosa nível da fé, no qualcrentes e não crentesvivem a sua existência.”

4 - Ora, se todos oshomens vivem, ou buscam,o amor humano, tambémtodos mais ainda – mesmoque não tenha o direito deafirmá-lo – se abrasamnuma interrogação aindamais pungente. Com maiorou menor clareza, a razãoe o coração gritam-lhes quenão podem estar sozinhos,que não podem suportarsozinhos o sofrimento e amorte, nem sobretudo essemal mais profundo de quetodos gemem e que oscristãos denominam peca-do. Aí está, pelo menos noâmago, a experiência deDeus, a presença – re-conhecida ou inconsci-ente – de um OUTRO.

N

3Nº 26 ~ Novembro 2005 ~ Ano III

“A Selva”Postais da Vila Velha

Fernando Marques

Boletim NOVEMBRO 2005

• 11 de Novembro (sexta)Memória de S. Martinho

- Eucaristia campal emMorelinho/Carrascal, às19H00, junto à imagem deS. Martinho, que seráinaugurada e benzida(programa completo naprimeira página). Não serácelebrada a Eucaristia das19H00 nas Igrejas deS. Pedro e S. Miguel.

• 13 de Novembro (Domingo)- Recolha de Sangue: salão da Igreja de S. Miguel, a partir das 9H00.- Missa da Família da

Catequese: Igreja deS. Miguel, 12H00.

• 16 de Novembro (quarta)- Terço meditado: Igreja de S. Pedro, 21H30.

• 17 de Novembro (quinta)- “A Quinta do Senhor”: tempo de formação e reflexão para todos. Salão

de S. Miguel, 21H30. De um modo particular, são convidados oscatequistas, ministros extraordinários da Comunhão, animadores eresponsáveis de grupos.

• 23 de Novembro (quarta)- “Uma hora com Jesus” e “Viagem à Bíblia”: Igreja de S. Pedro, 21H30.

UNIDADE PASTORAL DE SINTRA

screver sobre a Vi-la Velha, e sobreSintra em geral, de-

veria constituir para mim,como para qualquer um devós, leitores, um prazer, se-não um privilégio. Mas, ehá sempre um mas, a terraque tanto atraiu gente fa-mosa, dando origem a tex-tos apaixonados de escrito-res e poetas do séculopassado, e que atrai cadavez mais turistas de todo omundo, tem vindo a decairem termos de qualidade naforma como deixa ruir e de-gradar muros, palacetes,

casas, quintas, caminhos.O chamado centro histó-

rico, por ser a sala de visi-tas de Sintra (tal como nósgostamos de bem receberos nossos amigos e visi-tantes na nossa sala de es-tar), deveria apresentar umaimagem de qualidade a ní-vel da conservação dos edi-fícios, que deixasse qual-quer cidadão do mundoque nos visita, por um lado,apaixonado pela beleza na-tural que Sintra emana e,por outro, impressionadocom o cuidado com que ossintrenses e a sua edilida-

de tratam do seu patrimó-nio.

Não é isso, porém, queacontece, e A Selva - apro-veitando o livro que tão fa-moso tornou o escritor Fer-reira de Castro, escolhendoa encosta da nossa serrapara nela depositar as su-as cinzas - está agora ins-talada no coração da nos-sa Vila-Velha, em locaiscomo entre a Rua da Pen-dôa, a Rua Fresca e o Be-co do Briamante (nas tra-seiras do Hotel Tivoli).

Passam décadas, Sintraenvelhece e o seu patrimó-

nio, muito rapidamente, tor-nar-se-á virtual, pois, paraesconder esta vergonha,vão-se instalando tapumes

com imagens agradáveisde Sintra, como a que ilus-tra a vivenda que irá, umdia, ser a estação de parti-

E da dos eléctricos para aPraia das Maçãs. Se amoda pega…

Estes são apenas alguns acontecimentos decarácter mais geral que se vão realizar naUnidade Pastoral de Sintra ou na Diocese.

• 1 de Novembro (Terça) SOLENIDADE DE TODOS OS SANTOS- O horário das Eucaristias é como aos Domingos. No dia anterior, dia 31

de Outubro, a Eucaristia, na Igreja de S. Martinho, às 19H00, será a dodia, não Missa Vespertina.

• 2 de Novembro (Quarta) COMEMORAÇÃO DE TODOS OS FIÉIS DEFUNTOS

- Eucaristia nos cemitérios às 11H00.- Terço meditado: Igreja de S. Pedro, 21H30.

• De 5 a 13 de Novembro- CONGRESSO INTERNACIONAL PARA A NOVA EVANGELIZAÇÃO

(Consultar programa detalhado na página 16)

• 6 de Novembro (Domingo)- Convívio/lanche para os mais

idosos. Casa Paroquial deS. Martinho, a partir das15H30.

• 9 de Novembro (quarta)- Não se realizará o tempo de oração “Uma hora com Jesus”. Chama-se

a atenção para o dia seguinte, 10 de Novembro.

• 10 de Novembro (quinta)- NOITE DA MISERICÓRDIA, para a VIGARARIA DE SINTRA: um

momento, para ajudar a acolher e experimentar o Amor de Deusatravés dos Sacramentos da Reconciliação e da Eucaristia (Adoraçãodo Santíssimo Sacramento), integrado na semana do CongressoInternacional para a Nova Evangelização. Igreja de S. Miguel, 21H30.

4 Ano III ~ Novembro 2005 ~ Nº 26

Sopram ventos a Oriente

Elias Colaço

Festival do Bolo Lunar

C á estou eu commais uma crónicaaqui de Macau!

Desta vez vou falar-vos so-bre o “Festival do BoloLunar”, que teve lugar emSetembro.

É uma festa que ocorreno 15º dia da 8ª lua do ca-lendário chinês, havendovárias histórias sobre a suaorigem. Uma lenda reportaa uns milhres de anos an-tes de Cristo e relata a his-tória dum tempo em queapareceram 10 sóis nofirmamento e que, por or-dem do Imperador, um fa-moso arqueiro apanhoucom uma flecha 9 dessessóis, ganhando com essefeito direito à pílula que lhedaria a imortalidade, masque, entretanto, é tomadapela sua mulher que, comocastigo, foi mandada paraa lua. O certo é que, nestaaltura, a Lua apresenta

uma luminoisidade e bele-za extraordinárias, estandorelacionado com a belezadessa mulher. Outra versãorelaciona-a com a ocupa-ção Mongol, que escravi-zou a população chinesa,tendo sido a revolta pre-parada com recurso a men-sagens escondidas no in-terior do bolo lunar que oschineses enviavam uns aosoutros, aproveitando ofacto de os mongóis nãocomerem esses bolos.Mais recentemente, come-moram o fim das colheitase a altura em que os agri-cultores terminam as suastarefas. O certo é que sefesteja com muita luz e core oferecem uns aos outroso falado bolo lunar.

Nesta noite, as ruas en-chem-se de gente com lan-ternas iluminadas que sevão juntando à beira-marpara observar a Lua e co-

memorar com música, co-mida e muita alegria.Quanto aos falados bolos,eles são confeccionados depasta de semente de lótuse têm uma gema de ovopreservado dentro, simboli-zando a lua. Como não épossível mandar-vos umbolo para provar, aqui vosdeixo uma imagem dosmesmos.

Mudando de assunto, fuiconvidado a integrar o Gru-po de Danças e Cantaresde Macau, onde toco cor-das, Viola, Cavaquinho eGuitarra Braguesa. É umaforma de ocupar os temposlivres e de convívio que mui-to me agrada. Há umas se-manas atrás, fomos tocarà Universidade de Cantão,a convite da Associação deEstudantes de Língua Por-tuguesa. Há perto de 3000alunos de Língua Portugue-sa nessa Universidade,

alguns são aqui de Macau.Foi espantosa a alegria eentusiasmo com que anossa actuação foi presen-ciada e, no fim, o nosso ca-marim foi invadido pelos alu-nos que quiseram tirar foto-grafias connosco; foi sim-plesmente espectacular.

O nosso grupo tem sem-pre muitas solicitações,quer aqui em Macau, comopara fora. Ainda este fim-de-semana, de 7 a 9 deOutubro, uma parte foiactuar à Tailândia e a outraactua cá na Festa da Luso-fonia, que é uma festa on-de se juntam as comuni-dades de língua portuguesaresidentes em Macau. Éclaro que eu não fui à Tai-lândia, pois também tocoe canto no Grupo de Dan-ças e Cantares de Goa,Damão e Diu que, comosabem, são as minhasorigens, e que actua nesta

festa.Amigos, Macau tem

actividades que nunca ma-is acabam - ele é o Festivalde Música, depois a FeiraInternacional de Macau, de-pois os 4.ºs Jogos da ÁsiaOriental, o Grande Prémio,etc., etc.

Entretanto já passou ofim-de-semana da Festa daLusofonia. Posso dizer-vosque foi um êxito, e não éque surgiu mais uma novi-

dade para vos contar! OsChefes do Agrupamento deEscuteiros Lusófonos deMacau - CNE - convidaram-me para colaborar na ani-mação das suas eucaris-tias e à Bárbara para ficarcom os Exploradores.

Eu vou tentando contar-vos aquilo que de mais im-portante for acontecendo.

Até lá, fiquem com umgrande abraço deste vossoamigo!

ealizou-se, nopassado dia 3 deOutubro, a home-

nagem anual do RotaryClub de Sintra ao Pro-fissional do Ano, tendoessa distinção sidoatribuída ao Dr. Hermíniodos Santos.

Este reconhecimento doClube Rotário encontra-seenraizado nos princípiosrotários, sendo atribuído apersonalidades não rotáriasque possuam um desem-penho profissional deacordo com os mais ele-vados padrões éticos emorais.

É o caso do ilustre home-nageado, o Dr. Hermíniodos Santos, com uma

eminente carreira dedicadaa causas nobres de âmbitocultural e social, fundandoe participando em órgãosde direcção de diversasinstituições que têm tidouma ampla contribuiçãopara o desenvolvimento dacomunidade sintrense.

Na reunião rotária dehomenagem ao Dr. Her-mínio dos Santos, presi-dida por Pedro Correia doAmaral e realizada no HotelTivoli em Sintra, no referidodia 3 de Outubro, estiverampresentes por volta de umacentena de pessoas, entreRotários de Sintra e deoutros clubes, represen-tantes de diversas entida-des de Sintra e convidados.

Homenagem aoprofissional do ano2005/06

Rotary Club de Sintra

RFERNANDO & SANTOS, Lda.

Papelaria, Livraria e Tabacaria

Rua Pedro de Cintra, Nº 3/B - Portela - 2710 Sintra 21 923 19 36

Av. D. Francisco de Almeida, 333-352710-562 SINTRA Telef. 21 923 27 33

R. Câmara Pestana - Edifício Sintra • Galeria Comercial - Loja 13 • 2710-546 SINTRATel/Fax: 21 923 29 82 • 96 500 11 09 • E-mail: [email protected]

O coração do homem encerratesouros de amor prodigiosos.

Raul Follereau

5Nº 26 ~ Novembro 2005 ~ Ano III

Consultório médico

Vírus da gripe das aves

“este vírus não tem a capacidade de se transmitir depessoa para pessoa”

F

Menos gordura?

A Elsa Tristão, nutricionista

Miguel Forjaz, médicoala-se muito nes-ta doença. Mas,afinal, o que é?

É uma infecçãoprovocada pelo vírusinfluenza em aves e não éuma doença que digarespeito aos sereshumanos. Este vírustransmite-se pelo contactomuito próximo com avesinfectadas. A infecção podeser transmitida pelainalação de partículas quecontêm o vírus. Este vírusé eliminado pelas fezes deaves, que podem sermigratórias aquáticas,como é o caso dos patos.

Segundo consta, foramidentificados acerca de 120situações no sudesteasiático. Foram casos cujatransmissão não foi depessoa para pessoa, massim efectuada através docontacto estreito com avesinfectadas. Portanto, este

vírus não tem a capacidadede se transmitir de pessoapara pessoa. Este vírusdas aves pode chegar aosul da Europa, podendoexistir países com este

problema, sem casoshumanos, onde o abatesanitário de milhões deaves pode ser umasolução.

Existe, no entanto, umaforte possibilidade deemergir um novo vírusatravés de uma mutação,

ou de uma recombinaçãogenética, do vírus das aves,com a capacidade de setransmitir de pessoa parapessoa por via respiratória,ou seja, inalatória, como o

vulgar vírus da gripe. Sãoestes os mecanismos queestão na génese dasepidemias e pandemias(grandes epidemias) queocorrem de forma irregular(10 a 40 anos), sendo asaves as grandesresponsáveis.

As autoridades mundiaisde saúde estão, por isso,numa fase de alerta emrelação ao início de umapossível pandemia, que sesabe que vai acontecer,desconhecendo-se omomento concreto. Nestesentido, estão a sertomadas medidas

gora vou ter quecozinhar commenos gordura?...

Será que os alimentosficam com algum sabor?Vamos lá experimentar...Talvez fique surpreendida!”

O que podemos fazerpara obter pratos combaixas calorias e poucagordura?

Cozinhar assim, não énecessàriamente demora-do ou complicado, mas amelhor das intenções podeser arruinada com a adiçãode manteiga ou outro tipode gordura na mesa. Éimportante lembrar comoalguns ingredientes podemadicionar calorias e gorduraindesejáveis a um prato,adulterando-o. Por outrolado, alguns ingredientespodem ser utilizados paraintensificar o sabor dosalimentos:· Ervas – orégãos, salsa,coentros, etc.· Especiarias – canela,pimenta, paprika, etc.· Mostarda e Ketchup· Iogurte magro· Sumo de limão ou lima

· Vinagre· Molho de soja com baixoteor de sódio· Queijo parmesão emmuito pequena quantidade· Substituto do sal s/sódio

Recomendações paraum Grelhado deQualidade:· Pode ser realizado sobregrelha, chapa ou espeto.· Aquecer bem a chapapara que se forme umacrosta sobre o alimento(possibilita menor perda devitaminas). Para que oalimento não fique seco eempobrecido nutricional-mente, devemos virar apeça várias vezes.· Para grelhar, não deve-mos utilizar sal grosso (osal desidrata, tornando-oduro, à excepção de peixegordo e aves); uma maneirade conferir melhor sabor éser previamente deixada amarinar.· Devemos rejeitar aspartes carbonizadas doalimento, porque contêmprodutos tóxicos.

Recomendações paraum Assado deQualidade:

Na véspera: Aparar todasas peles e gorduras visíveisdos animais.· Preparar uma marinadacom múltiplos temperos(salsa, louro, pimenta,tomate, alho, cebola,limão, vinho, entre outros).· Colocar a peça dealimento a marinar.

No próprio dia: Colocar apeça no forno sobre rodelasde cebola e com parte damarinada; utilizar a restantemarinada ao longo daconfecção.

Depois de feita uma boamarinada, a peça deve sercolocada no forno ou notacho com parte dessamarinada e o resto pode serutilizado para se ir regando. A peça deve ser viradavárias vezes para tostar.

Quando se assam noforno peças muito gordas,deve ser utilizada a grelhaou o espeto para que agordura que vai escorrendonão fique a impregnar oalimento.

Recomendações paraEstufados, Guisados,Jardineiras e Caldeiradasde Boa Qualidade:

O Refogado Saudável...· No fundo do tachocolocar muita cebola, alhosesmagados, salsa, louro,pimenta, noz-moscada e omais que quiser. Adicionarentão pouca gordura, ounenhuma, se colocar logoa peça de alimento.· Quando a cebola come-çar a ficar transparente,adicionam-se a carne ou opeixe e os restantesalimentos, sobretudovegetais que libertem água,e, se preciso, mais água.· Se desejar, poderá adi-

cionar um pouco de vinho.· Nos dois casos, a carnedeve ser limpa de peles edas partes gordas visíveis;o peixe deve sertemperado com o mínimode azeite possível.

Os mesmos cuidadossão válidos para jardineirase caldeiradas.

Nota: No caso do estufado:

utilizando uma boa frigideiraantiaderente, poderá aloiraras carnes na sua própriagordura, que deve serretirada à medida que vaisendo libertada; conti-nuando-se a confecçãonum tacho hermético,seguindo qualquer receitade estufado e sem sernecessário adicionargordura.

ANÁLISES CLÍNICASCONSULTAS DE ESPECIALIDADESLg. Afonso de Albuquerque, 1 - 1ºD ~ 2710-519 SINTRA

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preventivas (a produção devacinas), assim comoestão a ser adquiridosmedicamentos anti-víricosespecíficos, que serãoutilizados para esta

e v e n t u a l i d a d e .Presentemente, Outubrode 2005, ninguém podeantecipar que tipo devirulência terá a infecção,e qual será a sua gravidade.

6 Ano III ~ Novembro 2005 ~ Nº 26

Recantos da nossa terra

Mafalda Pedro

Palácio da Pena

OPaulo Francisquinho

Palácio Nacional daPena, tambémconhecido por

“Castelo da Pena” é umdos mais belos palácios dePortugal. Traduz aexpressão máxima doromantismo no nosso país,tendo sido edificado noSéc. XIX. Está situado noalto da Serra de Sintra eintegra-se de forma perfeitano magnifico espaço verdeenvolvente.

Este Palácio deve-se àiniciativa de D. Fernando deSaxe Coburgo – Gotha,que casou com D. Maria IIem 1837. D. Fernando IIenamorou-se por Sintra eao subir à nossa serra pelaprimeira vez descobriu asruínas do antigo conventode frades hieronimitas,.

Originalmente construídono reinado de D. João II ereconstruído por D. ManuelI que o terá feito em louvora Nossa Senhora da Pena,tendo-o doado à ordem dosmonges de S. Jerónimo.

Com o terramoto de 1755o convento da Pena caiu emruína, apenas a zona doaltar-mor da capelapermaneceu intacto.Foram estas ruínas quemaravilharam o jovempríncipe.

Em 1838, D.Fernando IIdecide comprar as ruínase manda construir oPalácio da Pena, paramuitos um Palácio deconto de fadas. Estemonumento é um projectodo Barão Eschwege,inspirou-se nos palácios daBavária e juntou influênciasMouras, Góticas eManuelinas. Quase todo oPalácio assenta emenormes rochedos e amistura de estilos einfluências são umainvulgar e excepcional liçãode arquitectura. O antigoconvento foi reconstruído efoi anexada uma partenova.

As suas dependênciasencontram-se ricamentemobiladas à época, tendo

sido recentemente abertoao público, após trabalhosde restauro e estofagem detodo o mobiliário, o quartoda Rainha D. Amélia,assim como asdependências contíguas- oQuarto de Vestir e a Salade Leitura.

No exterior, os seusvastos jardins, com asmais variadas e ricasespécies arbóreas,mandadas vir pelo rei D.Fernando, são o cenárioaprazível para longospasseios.

Na década de 90 oPalácio beneficiou de umrestauro significativo. Amaior alteração é visívelbem de longe, é a pinturaem cor-de-rosa e amarelo.Apesar de ter chocado oshabitantes de Sintra, hátantos anos habituados a

vê-lo “vestido” de tonscinzentos eram estas assuas cores originais.

O Palácio da Pena podeser visitado de terça-feira adomingo, das 10:00h às

17:00, sendo a ultimaentrada às 16:30h, (horáriode inverno). Os preços sãoos seguintes: Normal - 4 •;Jovens, (6 a 17 anos),- 2 •;

Maiores de 65 anos - 1,60•; Crianças até 5 anos -gratuito; Bilhete conjunto(Palácio + Parque) - 6 •;Parque - 3,5 •.

7Nº 26 ~ Novembro 2005 ~ Ano III

tarde estava cin-zenta. O céu, plúm-beo, ameaçava

chuva. No chão do velhojardim amontoavam-se asfolhas das árvores, que oOutono, pacientementeamarelecera, e que o ventose encarregara de der-rubar. No ar sentia-se ocheiro húmido característi-co dos nostálgicos finais detarde dessa época do ano.Como sinal de vida, apenasa passarada a procurarabrigo nas copas das árvo-res cada vez mais despi-das da folhagem, e o velhojardineiro, meio trôpego,que maquinal e resignada-mente arrastava a vassourajá gasta, empurrando as fo-lhas secas para pequenosmontes, que mais tardeseriam recolhidos e lan-çados numa qualquerlixeira da cidade.

Um pouco afastado, sen-tado num banco já carco-mido pelo tempo, e semi-destruído pelos maus-tratos, um homem obser-vava, com olhar inexpres-sivo, os movimentos dovelho jardineiro, talveztentando adivinhar quando,também ele já em plenoOutono da sua vida seriaderrubado e varrido domundo dos vivos, e damemória dos seus, se eraque estes ainda tinhammemória para ele. Tristes

pensamentos atraves-savam, naquele momento,a cabeça esbranquiçadadaquele homem, cujo rostorasgado pelas rugas emaltratado pelos anos,tornava evidente que o seupassado estava bem longede ter sido um mar de rosas.

Aquele jardim, agora de-serto e pouco menos queabandonado, (tambémele!), estivera desde sem-pre associado à sua exis-tência. Dele se recordaquando, mal sabendo an-dar, ensaiava timidamenteas primeiras corridas sobo olhar atento, e embeve-cido, da sua mãe, quenaquele mesmo banco seentretinha a tricotar, comum olho no seu rebento eo outro na malha que iacrescendo. Fora ali tam-bém que ensaiara, titu-beando, alguns dos seusprimeiros passos. Ali so-frera os primeiros trambo-lhões ao tentar, sem su-cesso, manter direita apequena bicicleta que lhefora oferecida pelos avós,em nome do Menino Je-sus. Também fora ali quecalçara pela primeira vezos seus patins, e foraainda naquele local quefizera alguns dos seusprimeiros amigos. Foraaquele o palco de muitasdas suas brincadeiraspreferidas, (a apanhada, as

escondidas, o berlinde, opião, e tantas outras, queo passar dos anos foibanindo do dia a dia dapetizada e que resistiamapenas na memória dosmais velhos). Fora ali aindaque saboreara, ansiosa edesajeitadamente, o pri-meiro beijo de amor. Maistarde por ali passeou tam-bém os filhos, num fecharde um ciclo que correspon-deu a uma geração.

Se houvesse alguém queolhasse atentamente aque-le homem, teria notado noseu rosto um discreto sor-riso de ternura. A ternura...e a imensa saudade comque recordava aqueles queforam os únicos anosfelizes da sua vida. Aquelejardim trazia-lhe muitas egratas recordações dopassado. Do tempo em quevivia rodeado por umafamília que o acarinhava eamparava. Do tempo emque amara, e fora amado.Amado pelos pais, queestavam sempre presentesquando deles precisava.Pela mulher, que com elecompartilhou uma parte dasua vida, e que, para alémde momentos de ternura efelicidade, o brindou aindacom dois rebentos amoro-sos que quase o fizerammorrer de alegria quandonasceram. Pelos filhos, quevieram completar todo o

sentido da sua vida, e paraos quais trabalhou árdua,mas determinadamente, pa-ra que pudessem crescersem que nada lhes faltasse.

Aquele velho jardim eraentão alegre e concorrido.Nele se ouviam os risos, eos gritos da petizada. Nelese fazia sentir o cheiro in-tenso, e bom, das casta-nhas assadas. Nele haviavida. Esse velho jardim, talcomo ele, já estivera vivo eirradiara alegria e felicidade.Tal como ele, o velho jardimnão passava agora de umfantasma do passado. Si-lencioso, triste, velho e só.As crianças irrequietas ealegres de outrora deramagora lugar a um ou outro

Guilherme Duarte

Um quadro de solidão

A velho solitário que desistirajá de olhar em frente. Hojeapenas é procurado porquem se contenta, emmeditar o passado.Apenas terá algumautilidade para quemprocura um parceiro paraa sua solidão e para a suadecadência.

Um pequeno arrepioacordou o velho solitário,dos seus pensamentos edas suas recordações dopassado trazendo-o devolta à dura realidade dopresente, e fazendo-oaperceber-se de que umadensa, e fria, camada denevoeiro se ia progres-sivamente apoderando dojardim, tornando-o ainda

mais cinzento e mais triste,transformando os esguiostroncos das árvores e todaa vegetação envolvente,num cenário sombrio equase fantasmagórico,capaz de insinuar mistériose inquietar as almas.

O homem, sentindo-seenregelar, aconchegou agola do casaco para cimado pescoço, levantou-se, ecom passos lentos e pe-sados começou a afastar-se até que a sua frágilsilhueta se foi esbatendo,até ser completamenteengolida pelo manto denevoeiro, cada vez maisdenso, mais húmido, maisnostálgico e mais inquie-tante.

Rotary Club de Sintra promove

Recolha de sangue13 de Novembro

de 2005

9:00H - 13:00H

Salão Paroquial de SãoMiguel - Sintra

8 Ano III ~ Novembro 2005 ~ Nº 26

Entrevista ao Presidenteda Junta de Freguesia de Sintra - S. Martinho

Adriano FilipeNo passado dia 9 de Outubro, os habitantes das

freguesias de Sintra (Santa Maria e São Miguel, SãoMartinho e São Pedro de Penaferrim), foram às urnase tiveram oportunidade de eleger aqueles queconsideraram os melhores para defendê-los naquiloa que têm direito.

O Cruz Alta foi recebido pelos respectivosPresidentes de Junta, o que, desde já, muitoagradece, para saber a opinião dos eleitos sobre as

driano Filipe é opresidente da Juntade Freguesia de S.

Martinho há 8 anos. Estandoagora a acabar o seu segundomandato, aceitou o desafio dese candidatar a um terceiro,convencido de que ainda hámuito por fazer na sua fre-guesia para melhorar a qua-lidade de vida dos seus habi-tantes. Candidato pela listado Partido Socialista, maisuma vez venceu a eleição,com maioria absoluta. Nãoserá disparate nenhum afirmarque esta foi uma vitória pes-soal do Adriano Filipe. Comefeito, graças ao trabalho quedesenvolveu ao longo dos últi-mos 8 anos, foi um dos pou-cos que conseguiu escaparao “ desastre” eleitoral que seabateu sobre o seu partido,nestas eleições autárquicas.

À beira de iniciar um novomandato, o presidente da Jun-ta de Freguesia de S. Marti-nho, com a disponibilidade esimpatia que lhe são habitu-ais, acedeu falar para o nossojornal respondendo, com aclareza e a frontalidade que ocaracterizam, a todas asquestões que considerámospertinentes colocar-lhe.CA – Temos a noção queos portugueses votam paraeleger os órgãos autárqui-cos, mas no que se refereàs Juntas de Freguesia,desconhecem como funcio-nam e quais as competên-cias que têm. Pode escla-recer os fregueses como seelege o executivo da Juntae a mesa da Assembleia deFreguesia?AF – Concordo consigo. Naminha opinião os boletins devoto deviam fazer referência àJunta e não à Assembleia deFreguesia. Aos eleitores é

vantagens que os eleitores vão ter neste novomandato, tendo em conta as necessidades de cadaFreguesia e as prioridades de cada uma delas.

Apresentamos as entrevistas efectuadas a dois dostrês presidentes eleitos. Infelizmente só publicaremosa entrevista com o Presidente Eduardo Casinhas nopróximo número, em virtude do mesmo se encontrardoente na altura em que tínhamos de enviar o CruzAlta para a gráfica.

entregue um boletim de votopara a Assembleia Municipale outro para a Câmara. Mui-tas pessoas ficam indecisasquando, no caso das Juntas,lhes entregam apenas um bo-letim para eleger a Assem-bleia de Freguesia. Não sãopoucos os eleitores que ficamum pouco perdidos semsaber o que fazer. São doisprocedimentos diferentes que,na minha opinião, não fazemmuito sentido. Quanto àescolha do executivo e damesa da Assembleia, proce-de-se da seguinte forma: S.Martinho, de acordo com onúmero de eleitores recen-seados, tem direito a eleger9 elementos para a Assem-bleia de Freguesia. O primeironome da lista vencedora serásempre o presidente doexecutivo e proporá outrosdois nomes para o acompa-nharem na gestão desse ór-gão autárquico. Neste caso,como tenho a maioria abso-luta não devo correr o riscode ver rejeitados os nomesque irei propor. Os três ele-mentos que comporão o exe-cutivo saem da Assembleia eos seus lugares serãopreenchidos pelos trêsnomes seguintes. De novocom 9 elementos a Assem-bleia irá eleger o seu presiden-te e a composição do restoda mesa.CA – Para quando estámarcada a tomada deposse do novo executivo?AF – Ainda não há uma datamarcada. Só após o dia 20de Outubro, quando terminaro processo de apuramentodefinitivo dos resultados e asua publicação no Diário daRepublica é que será possívelmarcar-se a data para acerimónia de posse dos

novos autarcas.CA – No início deste seumandato quais são as prio-ridades do seu executivo?AF – O Centro de Dia. È oúnico objectivo a que mepropus e que ainda nãoconsegui concretizar. Vouenvidar todos os esforçospara que seja uma realidadeno mais breve espaço detempo possível. Ainda sobreeste assunto, penso quepoderíamos abrir mão dasnossas colectividades e, atra-vés de protocolos que agra-dassem a todas as partes,aproveitar as estruturasexistentes, proporcionandoàs pessoas mais idosasuma melhor e mais útil ocu-pação dos seus temposlivres. Claro que isto é apenasuma ideia, cuja concretizaçãonão depende só de nós, Jun-ta de Freguesia, mas terá queter obviamente a concordân-cia, a colaboração e o apoiode várias entidades, como aspróprias colectividades.Também gostaria de promo-ver o início de um movimentopara a construção de umapequena Igreja em Galama-res e penso que também sejustificaria uma outra, naVárzea de Sintra.

Para além disso, não ireidescurar nenhum aspectoque possa interferir com aqualidade de vida dos fre-gueses de S. Martinho. Man-teremos conservado tudo oque já foi feito e tentaremosmelhorar aquilo que aindaseja passível de ser melho-rado. Posso dar um exemplo:ainda existem 8 caminhos deacesso a zonas residenciais,em toda a freguesia, por al-catroar. Pensamos fazê-loagora durante o próximomandato.

CA – Acha que a Câmaradelega nas Juntas de Fre-guesias as competênciasadequadas, ou consideraque essas competênciaspodem ser alargadas, querno seu âmbito, quer na suaextensão?AF – Seria benéfico, prin-cipalmente para as popula-ções, que essas competênci-as fossem reforçadas. A Juntaestá mais perto dos proble-mas, conhece-os bem, estáidentificada com eles e sabecomo podem e devem serresolvidos. Eu, por exemplo,percorro semanalmente aminha freguesia, procurandodetectar alguma anomalia quesurja, como por exemplo, coi-sas tão simples, como lâmpa-das da iluminação pública a-pagadas ou buracos nasestradas. É impensável verqualquer vereador tomar essainiciativa. Não é uma crítica, éapenas a constatação de umarealidade. O vereador não sepode dar ao luxo de perdertempo com essas pequenascoisas. Pequenas, se compa-rarmos com a dimensão dosproblemas que tem pararesolver, mas significativas parao cidadão que sofre com essas“ pequenas” dificuldades. AJunta de Freguesia será muitomais ágil e eficaz na resoluçãodesses problemas. Há, porisso, toda a vantagem numamaior descentralização decompetênciasCA – De há alguns anospara cá, os partidos políticosde maior expressão eleitoral,têm apostado para liderar assuas listas de candidatos aosórgãos autárquicos, figurasconhecidas mas que nãosão sintrenses, que quandochegam pouco ou nada sa-bem de Sintra, e a quem Sin-

tra pouco diz. Vê algumavantagem nesta situação,ou preferia ver a Câmaraentregue aos Sintrenses?AF – Respondo-lhe com todaa sinceridade. Sem qualquerdesprimor para as pessoas,interessadas e competentes,que têm liderado os destinosde Sintra nestes últimosanos, acho que seria maisbenéfico se Sintra fossegovernada pelos sintrenses.Há cá pessoas competentespara o fazer, com a vantagemde conhecerem e amarem asua terra. Quem vem de foradesperdiça por norma ummandato, até se identificarcom a realidade que aqui vemencontrar. Penso que Sintra,ou qualquer outro concelho,não lucra nada com o desper-dício dos três ou quatro anosque um presidente demora,inevitavelmente, para conhe-cer a sua nova “terra”.CA – Quais são as carênciasprincipais que afligem onosso concelho e quais asáreas que considera mere-cerem uma intervençãoimediata do ExecutivoCamarário e do Governo daRepública?AF – Sem dúvida, a saúde, asegurança e as acessibili-dades. Há mais, evidente-mente, mas estas parecemser aquelas que merecem, oumelhor, impõem uma interven-ção rápida. Sintra não tem umhospital, nem centros desaúde condignos e funcio-nais. Sintra é o segundo con-celho do país em populaçãoe quanto à Polícia de Segu-rança Pública está sob ocomando de Cascais. È umarealidade que consideroinadmissível e me incomodamuito, como sintrense. Asacessibilidades são aquilo

que toda a gente sabe e quetodos nós sofremos na pele.Um IC 19 permanentementecongestionado a exasperardiariamente dezenas de mi-lhar de utentes. Deixo aquiuma pergunta: Alguém já sedeu alguma vez ao trabalhode contabilizar as horasdiariamente perdidas no trân-sito? E se multiplicarmosesse número por dez anos?

Estas, são as áreas quegostaria de ver intervenciona-das urgentemente. Se daquia quatro anos Sintra tiver o seuhospital e centros de saúdecómodos e funcionais, o seupróprio comando da PSP,com reforço de efectivos e dematerial, se a GNR tiver o seuquartel com as condiçõesindispensáveis para que estecorpo de segurança possacumprir a sua função comeficácia, se os sintrenses jánão estiverem sujeitos aomartírio do IC 19 e possam aícircular fluidamente, ou então,que possam optar pelos IC 16ou 30…então sim, daqui aquatro anos, Sintra começaa ser um local privilegiado parase viver com qualidade e po-demos acreditar que começaa caminhar com segurançarumo a um futuro melhor.CA – De que forma os fre-gueses podem chegar atési?AF – A minha disponibilidadeé total para atender todas aspessoas que queiram falarcomigo. É verdade. Podemfazê-lo procurando-me nasede da Junta, onde tambémse encontra disponível onúmero do meu telemóvelatravés do qual as pessoasme podem contactar ou porcorreio electrónico, através doendereço: [email protected].

A

Guilherme Duarte e Mafalda Pedro

9Nº 26 ~ Novembro 2005 ~ Ano III

Entrevista ao Presidenteda Junta de Freguesia de Sintra - S. Pedro de Penaferrim

Fernando Cunha

ernando Cunha, na-tural e residente emSintra, candidatou-

se às últimas eleições autár-quicas pela lista do PSD paraa Junta de Freguesia de S.Pedro de Penaferrim e foi ovencedor, embora sem amaioria absoluta.

Comerciante de uma afa-mada e antiga pastelaria nazona histórica de Sintra, é oPresidente da SociedadeUnião 1º de Dezembro há 12anos e já esteve ligado à Di-recção do Hockey Club deSintra. Aos 49 anos, decidiuaceitar este novo desafio, res-pondendo com simpatia, en-tusiasmo e de forma empe-nhada a todas as questõesque o Cruz Alta lhe colocou,revelando as suas preocupa-ções e prioridades a ter emconta, dentro da sua freguesiae a forma como pretende levara bom termo este seu manda-to.CA – Temos a noção queos portugueses votam paraeleger os órgãos autárqui-cos, mas no que se refereàs Juntas de Freguesia, des-conhecem como funcio-nam e quais as competên-cias que têm. Pode esclare-cer-nos como se elege oExecutivo e a mesa da As-sembleia de Freguesia?FC – Um executivo para aJunta é constituído da mes-ma maneira como para aCâmara, ou seja, por percen-tagem. Depois de escrutina-dos os votos, são escolhidosos membros do executivo. Nomeu caso, a percentagem ele-geu cinco membros para aAssembleia. A Assembleia éconstituída por treze mem-bros e tem que ser númeroimpar, para desempatar nocaso de haver votações e a

mesa da Assembleia é presi-dida pelo cabeça de lista dopartido vencedor.CA – Para quando está mar-cada a tomada de posse donovo executivo?FC – A minha tomada deposse ainda não tem datamarcada. Primeiro terá queser o Presidente da Câmaraa tomar posse, prevista parao próximo dia 24. Posterior-mente ele irá marcar o dia detomada de posse dos res-tantes elementos.CA – No início deste seumandato quais são as prio-ridades do seu executivo?FC – Tenho muitos sonhos eprioridades. Uma prioridadeque acho fundamental é oreordenamento da feira de S.Pedro. Vai ser complicado,mas penso que é muito im-portante tentar trazer a antigafeira a S. Pedro. Neste mo-mento, é uma feira que estácompletamente desordenada.Se houver algum acidente ouse for preciso socorrer alguémnão há qualquer hipótese deuma ambulância lá entrar.Outra, é o reordenamento dostransportes e do trânsito, prin-cipalmente na zona da Abru-nheira e dos transportes emgeral para toda a freguesia. Jáexiste, nesta matéria, um es-tudo feito pela Câmara Muni-cipal de Sintra. Daí achar, queestas são as duas maioresprioridades, além de outras.Tenho muito trabalho parafazer.

Na minha freguesia, estoua pensar seriamente abrir pe-quenos postos de atendi-mento, ligados à saúde: emS. Pedro, no Linhó, na Abru-nheira e em Manique. Já ence-tei uma primeira conversaçãocom os Bombeiros de S.Pedro, ou seja, uma espécie

de protocolo, em que os pró-prios bombeiros darão forma-ção básica a outras pessoas(coisas simples: uma in-jecção, medição da tensão ar-terial, primeiros socorros) eque estarão à frente dessesmini-centros de saúde. O i-deal seria existir um centro desaúde com condições ópti-mas e capacidade de respos-ta aos fregueses, mas é utópi-co e irreal pensar nisso, dadasas dificuldades impostaspelas leis.

Já que estou a falar para oCruz Alta e dado tratar-se deum jornal da Paróquia, apro-veito para falar em Santa Eufé-mia, um local lindíssimo queestá completamente abando-nado, sujo e isolado. Já tive ocuidado de lá ir e quero criarum troço pedonal entre SantaEufémia e a Pena e dinamizaresta zona. Visitei a Capela láexistente e quero vê-la res-taurada e reaberta aos sin-trenses, com boas condiçõespara que as pessoas, aoDomingo e não só, possamvisitá-la. Estou a pensar falarcom o nosso Pároco para que,em conjunto, possa ser via-bilizada a hipótese de seremcelebradas Eucaristias comalguma regularidade, a últimadas quais, foi celebrada há 4anos. Era engraçado e muitoimportante que este local es-tivesse arranjado e limpo,beneficiando todos os quequisessem passar um bo-cado agradável, levando osseus farnéis e fazendo brinca-deiras, como era tradicionalacontecer no primeiro dia deMaio. Também há obras a e-fectuar na calçada José Joa-quim Gonçalves, que dá a-cesso à feira e que não temsaneamento básico, noentanto, essa é uma obra da

competência da Câmara. Pa-ra além destas, há muitas ou-tras coisas a fazer e a melho-rar na freguesia e farei tudo oque estiver ao meu alcancepara as concretizar.CA – Acha que a Câmaradelega nas Juntas as com-petências adequadas, ouconsidera que essas com-petências podem ser alar-gadas, quer no seu âmbito,quer na sua extensão?FC – A Junta de Freguesia játem muitas competências:tem, por exemplo, a manu-tenção dos jardins, que é im-portante, a competência dapassagem das licenças doscanídeos, recebe verbas paraapoiar a acção social, culturale desportiva. Apesar de tudo,sou de opinião que podem seralargadas, quer no seu âmbi-to, quer na sua extensão. Dequalquer maneira, ainda nãoestou muito bem dentro doassunto. Sei, contudo, quetem muitas funções.CA – De há alguns anos pa-ra cá, os partidos políticosde maior expressão eleito-ral, têm apostado para lide-rar as suas listas de candi-datos aos órgãos autárqui-cos, figuras conhecidasmas que não são sintrenses,que quando chegam pou-co ou nada sabem de Sin-tra, e a quem Sintra poucodiz. Vê alguma vantagemnesta situação, ou preferiaver a Câmara entregue aosSintrenses?FC – Sou um bocado suspei-to! O Professor FernandoSeara é de Viseu, uma pes-soa que muito admiro, com-petentíssima e foi ele que meconvenceu a vir para estaepopeia, pois na verdade, nãosou político nem percebonada de política e só agora,porque sou sintrense e vivoSintra, é que me estou a in-tegrar neste ambiente. Avantagem da Câmara serentregue aos sintrenses, éuma coisa muito aleatória.Não tem que ser necessaria-mente um sintrense a presidi-la! Acho que esta mistura éagradável, saudável e estouconvencido que dará os seusfrutos.

CA – Quais são as carênciasprincipais que afligem onosso concelho e quais asáreas que considera mere-cerem uma intervençãoimediata do Executivo Ca-marário e do Governo daRepública?FC – Os acessos, sem dú-vida! Puseram o Rossio naRua da Betesga! As pessoasque vivem em Sintra, não nes-ta área protegida mas noutrasdo concelho, passam um in-ferno para chegar a casa,graças ao IC19, onde os car-ros quase não circulam, omesmo acontecendo com oIC16. No entanto temos queir devagar, não esquecendo,porém, que é urgente tomarmedidas para resolver esteassunto. Felizmente que obetão parou! Tinha que vir al-guém que conseguisse fazerparar o betão. Havia muitosinteresses e, na realidade, a-cho que a vinda destas pes-soas para as autarquias, so-bretudo para a presidência decâmara e vereação, que logodesde o início abraçaram o le-ma da “paragem da constru-ção”, foi muito importante e aforma mais fantástica de travaristo. Não me meto no trabalhodos outros e também nãogosto que se metam no meu.Seja como for, cometeram-semuitos erros no passado. Fa-zem-se inúmeros encontrose reuniões, mas há semprealguém a emperrar o futuro deSintra. Temos é que ver o queé melhor para Sintra e fazerum estudo integrado.

Por exemplo, em relaçãoa S. Pedro, já existe um ro-teiro (que pretendo reactivar)com todas as lojas existen-tes, feito por um comercianteque vou chamar para tomarposse. Vou tentar organizarpasseios com vários atracti-vos. Criar um festival gastronó-mico, pois S. Pedro é o sítioonde se come melhor emSintra, assim como a Abru-nheira e o Linhó que são igual-mente localidades com ópti-mos restaurantes. Não co-nheço muito bem a realidadede Manique. Em relação aodesporto, a freguesia de S.Pedro tem cinco colectivi-

dades muito importantes: oGrupo Desp. e Recr. de Ma-nique de Cima, a União Recr.e Cult. da Abrunheira, o GrupoUnião Recr. do Linhó, a Soc.União 1º de Dezembro e aSoc. Filarmónica dos Aliados.Estou muito empenhado emver construído o pavilhão gim-no-desportivo em Manique, jácom projecto aprovado.

Quero criar, já em Dezem-bro próximo, o I Prémio deAtletismo e que terá por baseuma estafeta entre as cincocolectividades. Preocupa-meigualmente a questão dos ido-sos, a acção social, as pes-soas carenciadas, os animaisabandonados, pretendo queexista uma melhor acçãoeducativa. Enfim, todas estasquestões vão ser mais um de-safio, para além de vários quejá tive na minha vida, mas éclaro que só farei tudo isto,depois de tomar posse.CA – De que forma os fregue-ses podem chegar até si?FC – Muito facilmente. Quemme conhece sabe que sou fa-cilmente contactável. Alémdisso, os meus antecessoresna Junta criaram dois espa-ços muito interessantes, quefuncionam como sub-delega-ções da Junta, onde se podetratar de documentação váriae onde existe um espaço maisdireccionado aos jovens, comserviço de internet: um, emVale Flores, outro na Abru-nheira e está prevista a cria-ção de um terceiro no Bar-runchal (para quem não sabe,o Barrunchal é uma pequenaaldeia (tipo ilha - rodeada deCascais por todo o lado), ondevai existir um net center parainformar o freguês e ele dar,igualmente, as suas opiniõese sugestões. Os números detelefone fixos da Junta são:21 910 58 10 e 21 920 78 96.O e-mail é: [email protected].

Não é necessário as pes-soas marcarem um dia espe-cífico para falarem comigo,basta dirigirem-se à Junta erecebo-os imediatamente. Osmeus telemóveis são osseguintes: 93 923 59 05 e91 847 04 28.

Disponham.

F

Isabel Afonso e Maria João Afonso

10 Ano III ~ Novembro 2005 ~ Nº 26

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Novosassinantes

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Pode efectuar o pagamento enviando, porcorreio, cheque juntamente com o cupão da

assinatura ou dirigindo-se ao Cartórioda Igreja de São Miguel.

PoesiaVOGANDOPELAS LETRAS

O melhor da água é o espelhoVerde. A espuma mansa,A pista de sedaQue os olhos alcançam.

Melhor é a dança das rosasDespertas ao sol. E a esperançaDe ser água a correr por dentroDe todos os sonhos.

ParabénsTomás!

O Cruz Alta saúda o nascimen-to do Tomás e deseja à Mafaldae ao Tó Luis, as maiores Felici-dades!

António Monginho

11Nº 26 ~ Novembro 2005 ~ Ano III

Descubra as 5 diferenças entre estes 2 desenhos:Soluções do número anterior:

Ria-se, por favor!

Peixinhos da Retiram-se as pontas e os fios ao feijãoverde e coze-se em água temperadacom sal.Deita-se a farinha numrecipiente e dissolve-se com águasuficiente para obter um polme.Adiciona-se o ovo e a cebola picada, etempera-se com sal e pimenta.

O Cruz Alta tem a alegria de apresentar os assinantesque festejam neste mês mais um aniversário:

A todos, um grande abraço de parabéns!

Em Novembro:

Parabéns a vocês!

Três em um

Receita

Ingredientes:500g de feijão verdePara o polme:100g de farinha1 ovo1 colher de sopa de cebola picada

HortaPassam-se as vagens do feijão duasa duas pelo polme e fritam-se emóleo bem quente, até ficaremdouradas.Escorrem-se sobre papelabsorvente.

Dica

Botões à prova depuxões

Se tem filhos em idadeescolar, então leia comatenção.

Para evitar que os botõesdo vestiário caiam, pincele

as linhas que os prendemcom verniz de unhasincolor.

Coza os botões com fiodental; desta forma, ficam

Manuela Alvelos

resistentes e aptos apuxões, encontrões eoutras tropelias.

“- As boas acçõesocultas são as maisdignas de estima”.

Pensamento

Provérbio- Quem conselhos não

toma, ajudas nãomerece.

Mini-Mercado Baptista & Costa, Lda.

Rua Arco do Teixeira, 11 ~ Vila de Sintra

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Manuela Alvelos

1- José Silva Ribeiro,2- Lúcia Campos,3- Maria Adelaide Almeida, Carlos Guerreiro Rosa,5- Celeste Jesus Gaspar,6- Hugo Ganhão, José Maria Louro,9- Maria Paula Laborde, Carolina Nunes, Anisabel BrancoRoque,11- António Santos Ratão,13- Maria Lurdes Almeida,15- Maria do Carmo Pinto, Paulo Antunes,16- Maria Isabel Quintela,17- Lídia Ferro,19- Rita Quintela,21- Luís Ribeiro de Castro, Maria Luisa Pereira,22- Claudia Rodrigues,25- Eleuterio Alberto Salvador,26- Lourenço Vaz Pinto, Rui Santos Inácio,28- Luís Manuel Soares, Maria do Rosário Henriques,30- Rafael Mota.

Certo Padre recebia umjantar de despedida pelos25 anos de trabalho àfrente de uma paróquia.

Um político da região emembro da comunidade foiconvidado a entregar opresente e proferir umpequeno discurso.

O político atrasou-se.O padre, então, decidiu

proferir umas palavras:- A primeira impressão quetive da paróquia foi com a

primeira confissão que ouvi.Pensei que o bispo me

tinha enviado a um lugarterrível, pois a primeirapessoa que se confessoudisse-me que tinha roubadoum aparelho de TV, quetinha roubado dinheiro aospais, que tinha roubado afirma onde trabalhava, alémde ter aventuras amorosascom a esposa do chefe.

Também em outrasocasiões se dedicava ao

tráfico e à venda de drogas.Fiquei assustadíssimo...

Mas com o passar dotempo, entretanto, fuiconhecendo mais genteque em nada se pareciacom aquele homem...Inclusivé vivi a realidade deuma paróquia cheia degente responsável, comvalores, comprometida comsua fé e assim tenho vividoos 25 anos mais maravi-lhosos do meu sacerdócio.

Exactamente nessemomento chega o políticoe foi-lhe dada a palavra paraentregar o presente dacomunidade, prestando ahomenagem ao padre.

Pediu desculpas peloatraso e começou odiscurso dizendo:- Nunca vou esquecer o diaem que o padre chegou ànossa paróquia... Comopoderia? Tive a honra de sero primeiro a confessar-secom ele...

Moral da história: Nuncachegue atrasado...

sal e pimenta q. b.

12 Ano III ~ Novembro 2005 ~ Nº 26

FFFFFarararararmácia Marmácia Marmácia Marmácia Marmácia Marrazesrazesrazesrazesrazes

Largo Afonso de Albuquerque, nº 24 - Estefânia2710-519 SINTRA

Telef.: 21 923 00 58Fax: 21 910 50 45

Propriedade e Direcção Técnica deDra. Célia Maria Simões Casinhas

João César das Neves

ICNE - Congresso para a Nova Evangelização

D

José Pedro Salemae Grupo BíblicoCalendário Litúrgico em Outubro - Ano A

DIA 6 - DOMINGO XXXIIdo Tempo Comum

Leitura I Sab 6, 12-16«A Sabedoria faz-seencontrar aos que a

procuram»

Salmo 62 (63), 2.3-4.5-6.7-8 (R. 2b)

Refrão: “A minha almatem sede de Vós, meu

Deus”.

Leitura II 1 Tes 4, 13-18«Deus levará com

Jesus os que em Jesustiverem morrido»

Evangelho Mt 25, 1-13«Aí vem o Esposo: ide aoseu encontro»

DIA 13 - DOMINGO XXXIIIdo Tempo Comum

Leitura I Prov 31, 10-13.19-20.30-31«Põe mãos ao trabalho

alegremente»

Salmo 127, 1-2.3.4-5 (R.cf. 1a)

Refrão: “Ditoso o quesegue o caminho do

Senhor”.

Leitura II 1 Tes 5, 1-6«Para que o dia do

Senhor não vossurpreenda como um

ladrão»

Evangelho Mt 25, 14-30«Foste fiel em coisas

pequenas:vem tomar parte na

alegria do teu senhor»

DIA 20 - DOMINGO XXXIVdo Tempo Comum

Leitura I Ez 34,11-12.15-17

«Quanto a vós, meurebanho,hei-de fazer

justiça entre ovelhas eovelhas»

Salmo 22 (23), 1-2a.2b-3.5.6 (R. 1)

Refrão: “O Senhor é meupastor:nada me faltará.”

Leitura II 1 Cor 15, 20-26.28

«Entregará o reino aDeus Pai, para que seja

tudo em todos»

Evangelho Mt 25, 31-46«Sentar-Se-á no seu

trono gloriosoe separará uns dos

outros»

DIA 27 - I DOMINGO do ADVENTO

Intenções do Papapara Novembro

••••• Que os esposos sigam o exemplo desantidade conjugal, vivido por tantos casais, quese santificaram nas condições ordinárias da vida.

• • • • • Que os Pastores das terras de missãoassumam, com solicitude, a tarefa da formaçãopermanente dos sacerdotes.

e 5 a 13 de No-vembro, Lisboaserá inundadapelo Congresso

Internacional da NovaEvangelização. Organizadoem cinco grandes cidadesda nova Europa, a nossaedição traduzirá umparadoxo. Primeiro vairevelar que Portugal, Terrade Santa Maria, éendemicamente cristão.Mas também mostrarácomo a nossa culturadominante ignora averdadeira realidade daIgreja. Hoje a Igreja é vasta,activa, bem visível e,apesar disso, ignorada. Osjornais que sabem tudo, arádio e televisão que tudodominam, falam muito daIgreja e desconhecem emabsoluto o que ela seja.

Os cristãos verdadeiros,de muitos modos e emmuitas condições, vivemuma coisa de que o mundonem suspeita. Essesmostram mesmo a sério oque é a Igreja. Constituem,em si próprios, nas alegriase dores quotidianas, aIgreja viva. Nos obstáculoscomo nas rotinas, noemprego e em casa, sãoIgreja. Os cristãos vivem

uma coisa preciosa, que omundo desconhece.

A paz interior, a alegriaprofunda e transbordantedos verdadeiros fiéis, é issoa Igreja. O conforto con-tínuo da vida entregue, nãoa um ideal elevado, a umatarefa grandiosa, a umcargo de responsabilidade,mas a uma pessoa, JesusCristo, que acompanhacada momento e cadaemoção. Fazer todas ascoisas, das menores àsdecisivas, com os olhospostos no Céu. É isso aIgreja.

A satisfação plena depertencer à mais antiga,vasta e influente instituiçãode todos os tempos, aúnica verdadeiramenteglobal, que mudou e mudaimpérios, transformanações e consola ospobres. O alento ímpar deser companheiro de tantoscolossos de santidade,que povoam todos osséculos e locais com asua humildade e zelo. Oc o n t e n t a m e n t opermanente de participarde um povo que participada eternidade, mesmoantes de ultrapassar amorte. É isto a Igreja.

Apesar de não saberemo que é a Igreja, falamtodos muito de Igreja.Discutem a sucessão doPapa e a falta de vocações,comentam atitudes dospadres e temas teológicos,ralham com a Inquisição eas Cruzadas.

Depois entrevistamalguém que se diz cristãoe pensam confirmar o queafirmam. Mas o que dizemnada tem a ver com a Igreja.É como uma reportagemsobre chocolate que sótrate do papel de embrulho.É como um relato defutebol limitado àsemoções dos intervalos. Écomo julgar Portugal pelaescravatura do séc.XVI ouos massacres na guerracolonial.

Aquilo que ouvimosacerca da Igreja é, naesmagadora maioria dotempo, oratória pomposasobre papel de embrulho eintervalos.

Falta sempre olhar paraa sua única realidade. Nemnotam que, se fosse assim,seria incompreensível aincomparável vastidão, in-crível influência e surpreen-dente perenidade da Igreja.

O pior de tudo é que não

sabem que não sabem. Opior de tudo é que achamque essas questões deintendência, mal-entendi-dos de corredor e excep-ções históricas são mes-mo a única Igreja. E ficamcegos para a maravilhosarealidade do estado degraça, da comunhãofraterna, da vida eclesial.Pior, irritam-se quando sefala dela. Na sua “tolerân-cia”, aceitam todas asdoutrinas, menos esta.

Mas a Igreja não é sópara alguns, não estáfechada sobre si, nãopretende esconder otesouro. Ela é sempreaberta, acessível emqualquer local, missionáriapor vocação.

Todos os povos partici-pam da gloriosa fecundi-dade que jorra da Igreja.Milhões de pobres ehumildes, de todas asclasses, vivem quotidiana-mente a frescura do êxtaseda Igreja. Só é precisoolhar. Só é preciso querer.Veremos isso emNovembro.

Vivemos num tempocientífico, na era dainformação, que não vê amagnificente realidade quetem diante de si. Pior, queesqueceu o que sempresoube.

Este é o dramaarrepiante que penetra opróprio mistério da Igreja.Pode desconhecer-se osol? Pode o ar ser

estranho? “A Luz veio aomundo, e os homenspreferiram as trevas à Luz,porque as suas obras erammás.” (Jo 3, 19)

No entanto, a vida colocaa todos, em cadamomento, aquela questãovital de que a Igreja é aresposta

Mas como sabemosdesde o princípio, só quemtem ouvidos para ouvir éque ouve.

Como podem desconhecer o Sol?

ADADADADADVENTVENTVENTVENTVENTOOOOO

.....ANO BANO BANO BANO BANO B

Leitura II 1 Cor 1, 3-9«Esperamos a

manifestação de NossoSenhor Jesus Cristo»

Evangelho Mc 13, 33-37««Vigiai, porque nãosabeis quando virá o

dono da casa»

Leitura I Is 63, 16b-17.19b; 64, 2b-7

«Oh se rasgásseis oscéus e descêsseis!»

Salmo 79 (80), 2ac e 3b.15-16.18-19 (R. 4)

Refrão: “Senhor, nossoDeus, fazei-nos voltar,mostrai-nos o vosso

rosto e seremos salvos.

13Nº 26 ~ Novembro 2005 ~ Ano III

ara onde irei? Oque é que ”isto”vai dar? Que vou

ser? Que vou fazer? Comovou viver? Que nos irá acon-tecer?

Ninguém, ao longo dasua vida, escapa em algummomento a estas interro-gações. Mas, a verdadeiraquestão coloca-se na se-gunda parte desta afirma-ção de S. Pedro: “...se sóTu tens palavras de vida e-terna”, o qual foi o primeiroPapa da Igreja Católica,proferindo estas palavras aJesus numa altura em quequase todos, como hoje, oabandonavam.

“Para onde iremos, Se-nhor, se só Tu tens palavrasde vida eterna?”

Que tinha a ganhar Si-mão Pedro ao colocar-se

Para onde irei, se só Tu tensPalavras de Vida Eterna?!

ao lado de uma pessoadestinada à morte, um filhode um simples carpinteiro,um usurpador da lei deMoisés para os Judeus,um sonhador para muitos,que nem sequer era um re-volucionário, como preten-diam os Zelotas, enfim, umdaqueles zés-ninguém, quenão passava de uma boapessoa, a quem eram atri-buídas muitas curas docorpo, já para não falar daressurreição de Lázaro,uma história “inventada”para auto convencimentode S. Pedro e alguns maisfiéis pacóvios, que “decidi-ram” levar com muita sorte,diga-se, esse e outros en-ganos até aos nossos di-as? Inverosímil e sem lógi-ca tudo isto, não é? Tam-bém me parece que a expli-

cação tem de ser outra,porque em 2000 anos eramuito mais fácil apanharmentirosos do que umcoxo!

A história verdadeira tem deser outra! Seja como for, ofacto é que, a partir daí e atéaos nossos dias, nada podiaficar na mesma, como de factonão ficou, como o comprovamtantos milhões de fiéis queainda permanecem nainstituição que Ele motivou: aIgreja Católica!

A resposta é extrema-mente simples. Por um la-do, Jesus disse que estariaconnosco (com e na IgrejaCatólica) até ao final dostempos; isto explica a fi-delidade à Igreja Católica,pois ela é depositária dasua doutrina expressa nosEvangelhos!

Como, sem ser por co-bardia moral ou intelectual,é possível, então, esquecerleviana ou conscientemen-te tal afirmação de S. Pe-dro, um homem que negoutrês vezes Jesus e mesmoassim foi o nosso primeiroPapa? Que instituição hu-mana elegeria para “Presi-dente do Conselho deAdministração” um homemque a negasse?

Que fez S. Pedro mudarde ideias? Os usos e cos-tumes do mundo? O dinhei-ro, as mulheres, o poder,as honrarias ou uma vidade fausto (tudo isto), ou umCristo ressuscitado? S.Pedro teve o mesmo tristefinal de Jesus, mas com umpormenor surpreendente:na hora da sua morte, nãose achou digno de morrer

tal como Jesus! Porquê?Porque S. Pedro já sabiaquem na verdade eraJesus - o filho de Deus!

A que troco é concebívelmudar de ideias, voltar ascostas à promessa de vidaeterna, atraiçoar a Palavraque Jesus nos deixou,como tantos governos eorganizações pretendem?A troco de que promessaso faríamos? De riquezas ebem-estar? (Para quem?)Da venda da nossa liber-dade de filhos de Deus? Ea eternidade? Não entraneste balanço de inte-resses?

Tal não é possível e elessabem-no bem, e é por is-so que a intimidação e aperseguição aos católi-cos, no fundo, já come-çou!

Porquê? Porque essa li-berdade não lhes é conve-niente e eles temem-na!

Só Jesus teve e tem pa-lavras de vida eterna, as pa-lavras que constantementea Igreja lembra, porque aosolhos da Fé, o tempo de De-us não se mede em anosou milénios, mas mede-seem vidas, as nossas vidas,que Ele veio resgatar, e foiisso que um pescador demau feitio percebeu: que sóEle tinha palavras de vidaeterna!

Alguém quer arriscar mor-rer duas vezes? Dêem avocês 70 x 7 oportunidades,mas procurem discernir arazão pela qual S. Pedro dis-se o que disse!

PAntónio Appleton

14 de Janeiro de 2006

21:30H - Salão da Igreja de São Miguel

Vamos começar...Vamos começar...

14 Ano III ~ Novembro 2005 ~ Nº 26

Internet

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Rui Antunes

PIRIQUITAR. das Padarias, 12710-603 SINTRATelf.: 21 923 06 26 / Fax: 21 924 23 99

PIRIQUITA doisR. das Padarias, 18

2710-603 SINTRATelf.: 21 923 15 95

ESPECIALIDADES DA FÁBRICA:Queijadas - Travesseiros - Pastéis de Sintra

Nozes Douradas - Pastéis Cruz Alta

Falando de Cinema

Guilherme Duarte

A

“Virgem aos 40 anos”

Realizador: Judd Apatow

Intérpretes: Steve Carel; Catherine Keener, Paul Rudd.

Género: Comédia - Duração: 116 m - M/12 anos

o contrário do que éhabitual, optei estemês por abordar um

filme que, na minha opinião,justifica o destaque só pelasua perspectiva marca-damente negativa. “Virgemaos 40 Anos” é uma películaque chegou a Portugalcredenciada pelo sucesso debilheteira, recentementealcançado durante a suaapresentação nos EstadosUnidos da América. Emregisto de comédia românticae versando um tema algoinsólito e pouco vulgar, capazpor si só de provocar algumahilaridade, este filme foiaguardado com expectativapelos apreciadores destegénero de cinema. Foi porisso, com alguma curiosidadee com a esperança de poderusufruir de duas horas dedivertimento saudável, queresolvi assistir à projecçãodeste filme. Enganei-meredondamente. Por norma,quando as expectativas sãoelevadas, a desilusão, quandoexiste, é sempre muito maior.Foi o que aconteceu uma vezmais.

O filme conta a história deum homem tímido ecompletamente desastrado na

sua relação com as mulheres,chegando aos quarenta anosainda virgem por esse motivo,realidade que ele procuraesconder a todo o custo dosseus colegas de trabalho. Umdia, por mero acaso, estesdescobrem a verdade edecidem unir-se para o ajudarfinalmente a terminar com ojejum. Este tipo de argumento,tratado com elegância e combom gosto, tinha todas ascondições para resultar numfilme divertido, proporcionandoaté a possibilidade de umaabordagem do tema com umpouco mais de profundidadesem, contudo, prejudicar a suavertente humorística. È quemesmo a brincar é possívelfalar-se de coisas sérias, e esteera um assunto que permitiaperfeitamente concretizaressa duplicidade deintenções. Claro que não erafácil, mas a qualidade não seconsegue facilmente; requercompetência e exige muitotrabalho. E trabalho foi algoque parece ter faltado a estefilme.

Ao contrário daquilo quealguns críticos muitas vezessugerem, a comédia não é,de modo algum, um génerocinematográfico menor.

Continuo a acreditar, mesmocorrendo o risco de seracusado de futilidade, que odivertimento é e sempre foium dos objectivos principaisdo cinema. As pessoas,após as canseiras de um diaou de uma semana detrabalho intenso, sentemnecessidade de descontrairum pouco, de relaxar e, sepossível, soltar algumas boasgargalhadas. Não há malnenhum nisso, é até saudávelque aconteça, e o cinema é,talvez, o meio mais acessívele mais eficaz para oconseguir.

Sinceramente não acreditoque os filmes com objectivospanfletários, com argumentospolémicos, histórias arreve-sadas, ou mesmo comevidentes intenções políticas,sociais ou até religiosas,detenham o monopólio daqualidade. Existem filmescom pretensões maissimples e menos elaboradas,mas isso não quer dizer quesejam menos nobres outenham menos mérito.Divertir é uma arte difícil quenão está ao alcance de todaa gente. Divertir cominteligência é uma missãoquase impossível para muitos

dos realizadores que,actualmente, se dedicam afazer este género de cinema.Apenas os cineastastalentosos os conseguemrealizar.

Os filmes pensados etrabalhados com inteligênciae com bom senso resultam,inevitavelmente, emespectáculos de excelentenível qualitativo. O queacontece muitas vezes évermos bons argumentosc o m p l e t a m e n t edesaproveitados pela ligeirezae até pela idiotice com quealguns realizadores ostrabalham, tratando osespectadores como sefossem todos uns atrasadosmentais. È, em parte, o casodeste filme de Judd Apartow.

Sem vontade, ou semtalento, para tratar esteargumento com a elegânciae com o cuidado que o temajustificava, o realizadorsocorre-se frequentemente dopalavrão, a propósito de tudoe a propósito de nada, natentativa de provocar agargalhada. Penso que aorecorrer a este artifício, orealizador está a passar a sipróprio um verdadeiroatestado de incapacidade.

Pessoalmente, não tenhonada contra a utilização dopalavrão no cinema, no teatroou mesmo na literatura,quando utilizadocriteriosamente e no momentocerto. Fora disso, a utilizaçãosistemática de palavrõesapenas serve para disfarçar aaridez das ideias, a falta deimaginação e a incapacidadepara construir um diálogoconsistente, inteligente e bem-humorado. Apartow preferiuoptar pelo caminho mais fácil:a grosseria e a boçalidade. Foipena.

Não estaria, no entanto, aser totalmente justo seafirmasse que este trabalho écompletamente desprovido degraça. Não é verdade. O filme

tem alguns bons momentos,a comédia está lá, faz-nosrir aqui ou além, mas aordinarice do palavreadoacaba sempre por sesobrepor àquilo que de bomele tem para nos oferecer.Que não é muito, diga-se depassagem. No entanto, li eouvi afirmações deespectadores que o acharamhilariante e perdidamenteengraçado. Parece que sedivertiram imenso. Respeitoessas opiniões, mas não asperfilho. Para mim, exijomais.

ste mês, o siterecomendado vaipara todos aqueles

que, por algum motivo, têm dese deslocar algumas ou váriasvezes em viagens.

Apesar de umaapresentação simples e deestar em inglês, basta

escrever o nome da localidadeonde pretendem ir e logoaparece o itinerário maisconveniente.

Trata-se de um site bastanteútil e pode servir para aquelasviagens ou escapes de fim-de-semana que, por vezes,queremos fazer. É mais um

site para adicionar aosfavoritos, pois de certeza queum dia será útil.

15Nº 26 ~ Novembro 2005 ~ Ano III

Ficha Técnica

Jornal Cruz AltaAvª Adriano Júlio Coelho ~ Estefânia ~ 2710-518 SINTRA

.:: [email protected] ::.

Publicação mensal da

Paróquia de Santa Maria e São MiguelParóquia de São Martinho

Paróquia de São Pedro de Penaferrim

António Louro;António Luís Leitão;

Elsa Tristão;Guilherme Duarte;

Direcção:José Pedro Salema;Mafalda Pedro;P. Carlos Jorge;P. Rui Gomes.

Jornalista:Paula Penaforte.

IMC - Moçambique:Elizabeth;

Raquel;Diogo;

Ricardo.

Correspondentes:IMC - Moçambique:Tina Leal;Filipe Leal.China - Macau:Elias Colaço.

António Appleton;António Monginho;

Cristina Rocha;Diácono Manuel Valinho;

Fernando Marques;Grupo Bíblico;Hugo Ferreira;Isabel Afonso;

Colaboração:João César das Neves;Manuela Alvelos;Maria João Afonso;Miguel Forjaz;Paulo Francisquinho;Rui Antunes;Vera Jesus.

António Luís Leitão;Arquivo Cruz Alta/Internet;

Guilherme Duarte;

Fotografia:Mafalda Pedro;Maria João Afonso;Rui Antunes.

António Louro;António Luís Leitão;

Edição gráfica e paginação:José Pedro Salema.

Ana Paula Ramos;Ana Rita Brandão;

Revisão de textos:Isabel Afonso.

Mafalda Pedro.

Área financeira:

Almério Alvelos;Fernando Monteiro;Guilherme Duarte;

Distribuição e assinaturas:João Valbordo;Manuela Alvelos;Pedro Inácio.

Elsa Tristão..:: 965 693 238 // 919 632 829 ::.

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Publicidade:

Jornal Reconquista.:: Zona Industrial - 6000 CASTELO BRANCO ::.

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Tiragem deste número:2000 exemplares

Impressão:

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Livro dos Símbolos Sugestões do Mês

Vera JesusHugo Ferreira

Literatura

Harry Potter e o PríncipeMisterioso de J.K. Rowling

Voldemort está de volta e estaterrível confirmação agita o iníciodo sexto ano na escola de feitiçariade Hogwarts.Harry e Dumbledore começam apensar em reunir forças paracombater o mal e visitam o passadomisterioso de Voldemort, o mundo

misterioso da magia negra, desvendando alguns segredosverdadeiramente espantosos.Neste penúltimo livro da série, Harry terá de apelar a todaa sua coragem e determinação para prosseguir na lutacontra o poderoso senhor das trevas!... Será que vaiconseguir?

Valor Aprox.: 18,00•Editora: Editorial PresençaAno: 2005

Ventos do Oriente em 2006De terras do Oriente sopramventos de sabedoria que,mais do que nunca, inspiramas sociedades modernasocidentais, abrindo caminhoa novas formas de ser e deestar na vida. Encontre-osnas páginas desta bonita

agenda e redescubra-se a cada dia de 2006 nas palavrasde sábios pensadores e filósofos que moldaram opensamento ao longo dos tempos.Valor Aprox.: 12,00•Editora: PergaminhoAno: 2005

Música:

Banho de Espuma de Rita Lee

Uma das mais surpreendentesmulheres da cultura brasileira, RitaLee, é dona de um enorme talento,misturado com uma grande dose deeclectismo, desde o rock paulistaaté bossas e baladas românticas.Esta colectânea mostra as músicasque sempre fizeram parte da nossavida, músicas que tantas vezes

ouvimos e cantámos… É bom recordá-las de novo nesteálbum.

Valor Aprox.: 18.00•Editora: E.M.I.

Vivo de Clã

“Vivo” é um álbum dosmelhores momentos dabanda portuguesa Clã, quefoi feito a partir degravações realizadas emconcertos de 2000 a 2004,recebendo a aclamação

do público e da crítica especializada. Inclui ainda asparticipações especiais de Adolfo Luxúria Canibal, MariaJoão, Manuel Cruz e Arnaldo Antunes.

Valor Aprox.: 21.00•Editora: E.M.I.

Cinema em casaCinema em casaCinema em casaCinema em casaCinema em casa

O Lado Bom da Fúria - um filmede Mike Binder

Sinopse

A vida de Terry, uma mulher demeia-idade com quatro filhasadolescentes, muda radicalmentequando o marido a troca por outramulher. Terry acaba por não resistir

ao vício do álcool e à depressão, até que Danny, uma ex-vedeta do basebol, entra na sua vida... Um exemplo decomo a vida vale sempre a pena. Um filme com KevinCostner e Joan Allen.

Género: Drama/Comédia/RomanceAno: 2005Duração: 118 minutosMaiores de 12 anos

Adivinha Quem! - um filme deKevin Rodney Sullivan

Sinopse

Percy Jones orgulha-se de sabersempre tudo, especialmente oque diz respeito à sua família.Quando a sua filha Teresa decidelevar o seu novo namorado apassar um fim-de-semana em

casa dos pais, Percy desconhece que os dois já decidiramcasar-se e que, para azar, o seu futuro genro acabara deperder um emprego de enorme prestígio. E, para Percy,nenhum homem servirá para a sua filha, especialmentese for branco...

Género: ComédiaAno: 2005Duração: 128 minutos

16 Ano III ~ Novembro 2005 ~ Nº 26

Foto-comentárioGuilherme Duarte

F erreira de Castro foiuma figuraproeminente da

nossa literatura do século XX,tendo sido mesmo o escritorportuguês mais traduzido doseu tempo.

Natural da aldeia deSalgueiros, concelho deOliveira de Azeméis, estenotável homem de letras foium admirador incondicionalde Sintra e um amigo devo-tado das suas gentes. Acomprová-lo, o desejo - quedeixou expresso - de ficar aquisepultado e a doação que, porsugestão dos escritoresFrancisco Costa e AlexandreCabral, fez do seu espólio aopovo de Sintra, encarregandoa Câmara Municipal de ficarcomo sua fiel depositária. Nãopodia haver prova maisevidente do amor que estegrande homem nutria pelanossa terra.

Sintra soube respeitarintegralmente os desejos doescritor, criando o museu como seu nome e sepultando assuas cinzas numa dasencostas da serra, a meio docaminho que liga a Igreja de

Santa Maria ao Castelo dosMouros, num cantinho ondeFerreira de Castro gostava dedescansar um pouco duranteas suas subidas à serra. Paraassinalar esse local, foiesculpido, numa rochagranítica ali existente, umpequeno banco onde foramgravados o seu nome e asdatas de nascimento e de suamorte. Existe ainda umapequena tabuleta, poucoapelativa, com o nome comque aquele recanto foibaptizado: “ Álea Ferreira deCastro”. Só que…

…Só que, o tempo e a suaacção corrosiva, as intempé-ries e a sua força destruidora,têm vindo progressivamente atornar ilegíveis as inscriçõese a danificar seriamente osacessos, havendo mesmotroços que estão praticamenteintransitáveis. Se conside-rarmos que aquele caminhoé percorrido diariamente pormuitas dezenas de pessoasde várias idades, na suamaioria turistas estrangeiros,que escolhem subir, oudescer, a serra por aquelaencosta, temos bastos

motivos para ficarmospreocupados com a imagemque eles possam guardar danossa terra.

Com a autoridade conferidapela minha condição desintrense, e de admirador deFerreira de Castro e da suaobra literária, permito-melançar daqui um apelo àCâmara Municipal de Sintrae/ou à Empresa Municipal”Parques de Sintra – Monteda Lua”:

Iniciem urgentemente arecuperação daquele acessoao Castelo dos Mouros.Emprestem um pouco maisde dignidade ao local onderepousam as cinzas do autord’ A Selva, limpando eembelezando aquele lugar.Revivam as inscrições edisponibilizem informaçãosobre o significado daquelebanco e daquele local. Amemória de Ferreira deCastro justifica esse cuidado.

Ah! Falta um pormenor:Sintra está classificada comoPatrimónio Mundial daHumanidade na categoria dePaisagem Cultural. Ébom nãoesquecer!

Olho.indiscretoPara participar neste passatempo

e habilitar-se a ganhar um fantástico“Leite de beleza”, patrocinado pela“Aroma da Terra”, faça o seguinte:

1. Identifique esta fotografia.2. Envie-nos a sua resposta com

nome completo e telefone decontacto de um dos seguintesmodos:

Passatempo

» Por e-mail: [email protected]» Por correio: Passatempo “Olho.indiscreto” - Jornal Cruz Alta - Avª Adriano Júlio

Coelho, Estefânia, 2710-518 SINTRA» Em mão: no Cartório da Igreja de São Miguel - Sintra

De entre as respostas correctas e recepcionadas até ao dia 11 de Novembro de2005, será sorteado o prémio acima referido no dia 12 de Novembro de 2005,pelas 18:00, no Bar da Igreja de São Miguel - Sintra.

Sábado, 5 Novembro17:00 Recepção às Relíqui-as de St.ª Teresa do MeninoJesus, Padroeira do Con-gresso (Sé Patriarcal)20:30 Boas-vindas aos Con-gressistas (Jerónimos)

Domingo, 6 Novembro11:00 Missa presidida peloCardeal-Patriarca, D. JoséPolicarpo, frente às relíquiasde Stª Teresa do Menino Jesus(Sé Patriarcal)21:00 Sessão de Abertura -Concerto e Discurso Inaugural(Jerónimos)

Segunda, 7 Novembro09:00 Oração da Manhã(Jerónimos)09:30 Testemunhos - Con-gressistas de Viena (Jeró-nimos)10:00 Conferência «O Misté-rio da Vida na cultura contem-porânea», Juan Viñas Salas,Reitor da Universidade de Léri-da e Presidente da Associa-ção Espanhola dos MédicosCatólicos (Jerónimos)11:00 Vozes Migrantes -África (Jerónimos)11:30 Missa presidida peloCardeal Jean-Marie Lustiger,Arcebispo Emérito de Paris(Jerónimos)15:00 Ateliers - Missões naCidade (Centros Comerciais,Baixa, etc.)18:00 Vésperas solenes (SéPatriarcal)20:00 Animação na Cidade- Concertos, Exposições, De-bates, Cinema, Actividadesem Paróquias durante a tardee noite (Rossio, Pç. Figueira)

Terça, 8 Novembro09:00 Oração da Manhã(Jerónimos)09:30 Testemunhos - Con-gressistas de Bruxelas(Jerónimos)10:00 Conferência «A vidacomo relação responsável»,Dr. Ulrich Kny, Director daAssociação “Ajuda à Igrejaque Sofre” para o Brasil(Jerónimos)11:00 Vozes Migrantes -Países de Leste (Jerónimos)11:30 Missa presidida peloCardeal de Budapeste(Jerónimos)15:00 Ateliers - Missões naCidade (Centros Comerciais,Baixa, etc.)18:00 Vésperas solenes (SéPatriarcal)

20:00 Animação na Cidade- Concertos, Exposições,Debates, Cinema, Actividadesem Paróquias durante a tardee noite (Rossio, Praça daFigueira)

Quarta, 9 Novembro07:30 Partida para Fátima(em autocarros)09:30 Acolhimento e boas-vindas (Centro Paulo VI)10:00 Testemunhos (CentroPaulo VI)10:30 Conferência «A sedede espiritualidade», Graziellade Luca, Membro do Conse-lho Geral do Movimento dosFocolares (Centro Paulo VI)12:00 Missa presidida peloCardeal Patriarca D. JoséPolicarpo (Capelinha - San-tuário)15:30 Terço (Santuário)17:30 Regresso a Lisboa20:00 Festa animada pelaRádio Renascença (Rossio)

Quinta, 10 Novembro09:00 Oração da Manhã(Jerónimos)09:30 Testemunhos de Con-gressistas de Paris (Jeró-nimos)10:00 Conferência «Osidosos e a morte – o tabu damorte», Isabel Neto, especia-lista em medicina paliativa -Odivelas (Jerónimos)11:00 Vozes Migrantes -Brasil (Jerónimos)11:30 Missa presidida peloCardeal Godfried Danneels,Arcebispo de Bruxelas(Jerónimos)15:00 Ateliers - Missões naCidade (Centros Comerciais,Baixa, etc.)18:00 Vésperas solenes (SéPatriarcal)20:00 Noite da Misericórdia- ”Cristo é a Salvação” – ActoCultural (Igreja de SãoDomingos)20:00 Festa - Coros e Gru-pos Rádio Renascença -Animação na Cidade (Rossio)21:00 Noite da Misericórdia(Cidade, Sé, Igreja de S.Domingos, Pç. Figueira)21:00 Cristo é a Salvação –espectáculo Diálogos com aCidade, Concertos, Exposi-ções, Debates, Cinema,Actividades nas Paróquias(Igreja S. Domingos)21:00 Festa com Coros eGrupos Rádio Renascença -Concertos, Exposições, De-bates, Cinema, Actividades

em Paróquias durante atarde e noite (Rossio)

Sexta, 11 Novembro09:00 Oração da Manhã(Jerónimos)09:30 Testemunhos de Con-gressistas de Budapeste(Jerónimos)10:00 Conferência «A espe-rança na vida eterna», MichelQuesnel, Teólogo, Reitor daUniversidade Católica deLyon (Jerónimos)11:00 Vozes Migrantes -Timor (Jerónimos)11:30 Missa presidida peloArcebispo de Paris, Mons.André Vingt-Trois (Jerónimos)15:00 Ateliers - Missões naCidade (Centros Comerciais,Baixa, etc.)18:00 Vésperas solenes (SéPatriarcal)20:00 Festa no Rossio -Noite dos Jovens - Concertos,Exposições, Debates, Cine-ma, Actividades em Paró-quias durante a tarde e noite(Rossio)20:00 Espectáculo “Cristoenvia em Missão” (S. Vicentede Fora)

Sábado, 12 Novembro09:00 Oração da Manhã(Jerónimos)09:30 Flash da semana(Jerónimos)10:00 Mesa-Redonda comos Cardeais promotores doCongresso (Jerónimos)11:00 Vozes Migrantes -África (Jerónimos)11:30 Missa presidida peloCardeal Christoph Schon-born, Arcebispo de Viena(Jerónimos)17:00 “Festa da Luz” -Recepção da Imagem deNossa Senhora de Fátima daCapelinha das Aparições(Avenidas Novas), seguida deProcissão das Velas até àPraça dos Restauradores20:00 Consagração daCidade de Lisboa a NossaSenhora de Fátima (Praçados Restauradores)21:00 Vigília de OraçãoMariana (toda a noite) (IgrejaS. Domingos)

Domingo, 13 Novembro11:00 Missa de Encerra-mento do Congresso, presidi-da pelo Cardeal-Patriarca deLisboa. Passagem de “Teste-munho” para Bruxelas(Jerónimos)

Programa5 a 13 Novembro