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Associação Nacional de Tecnologia do Ambiente Construído GRUPO DE TRABALHO EM DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL I ENCONTRO NACIONAL SOBRE EDIFICAÇÕES E COMUNIDADES SUSTENTÁVEIS Canela, as, 18 a 21 de novembro de 1997 PRINCÍPIOS BIOCLIMÁTICOS CONSOLIDADOS NUM MODELO DE ARQUITETURA EM BELÉM (PA) pror. MSc. Ana Kláudia dc Almeida Viana Perdigão Departamento de Arquitetura e Urbanismo - UFPA Tv. Padre Eutíquio, 2530, CEPo 66033-010, Belém- PA fone: (091)2227227; E-mail: [email protected] RESUMO A proposta de uma arquitetura comprometida com os condicionantes culturais, sociais e ambientais locais tem sido a prática do Arquitcto Milton Monte, desde a década de 70, a partir do contato com uma habitação da comunidade indigena Waiãpi. Um modelo de arquitetura é concebido como expressão da cultura Amazônica em concordância ao atendimento de principios bioclimáticos já estabelecidos para regiõcs quente-úmidas. A regionalização do beiral, execução, materiais disponiveis, viabilidade térnuca, tendo em vista a sua crescente popularização, também são abordados. ABSTRACT The proposition of an architecture lhat allends lhe cultural, social and local environmental variables has been lhe aim of the Architcct Milton Monte since lhe 70's, starting from a contact wilh the indigenous community of Waiãpi. An architectural model has becn conceived as an expression of lhe Anmzon culture in resonance wilh lhe necds defined by the bioclimatic principIes established for the hotlhunud regions. The regionalization of lhe "overhang broken", ilS building process and utilized materials, consideration of lhennal viability, and ilS crescem popularization are discussed. PALA VRAS-CHA VE Arquitetura tropical; arquitetura bioclimática; arquitetura vernácula INTRODUÇÃO A preocupação com a adequada c1inlatização do ambiente construido tem levado pesquisadores a buscar diretrizes projetuais para que de maneira passiva o arquiteto conceba os espaços visando atender às exigências hunlanas de conforto tértnico. Suprir o déficit habitacional pós-guerra com boas condiçõcs de habitabilidade, a crise mundial do petrólco na década de 70 e, especificamente no Brasil, a busca de estmtégias para a diminuição do consumo de energia elétrica, são alguns aspectos que têm despertado o interesse quanto ao condicionamento tértnico natural de ambientes. Para o Arquiteto Milton Monte, o desenvolvimento de recursos projetuais para a gemção de bem~star está vinculado também ao resgate da linguagem vemácula regional de moradia, traduzindo, índobitavelmente, urna nova relação homem~paço doméstico no trópico úmido amazônico. Este pensamento foi validado por Castro Filho (1984) ao delinear o nível de adequação da arquitetura erudita na região através da análise de diversos projetos executados. Ressalta a busca do repertório vernáculo como referência para as soluções adotadas por alguns arquitetos. Exemplares vernáculos, entre outros, são registrados por Guidoni (1987) e Izard & Guyot (1983). 197

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Associação Nacional de Tecnologia do Ambiente ConstruídoGRUPO DE TRABALHO EM DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

I ENCONTRO NACIONAL SOBRE EDIFICAÇÕES ECOMUNIDADES SUSTENTÁVEISCanela, as, 18 a 21 de novembro de 1997

PRINCÍPIOS BIOCLIMÁTICOS CONSOLIDADOS NUM MODELO DE ARQUITETURAEM BELÉM (PA)

pror. MSc. Ana Kláudia dc Almeida Viana PerdigãoDepartamento de Arquitetura e Urbanismo - UFPA

Tv. Padre Eutíquio, 2530, CEPo 66033-010, Belém- PAfone: (091)2227227; E-mail: [email protected]

RESUMO

A proposta de uma arquitetura comprometida com os condicionantes culturais, sociais e ambientaislocais tem sido a prática do Arquitcto Milton Monte, desde a década de 70, a partir do contato com umahabitação da comunidade indigena Waiãpi. Um modelo de arquitetura é concebido como expressão dacultura Amazônica em concordância ao atendimento de principios bioclimáticos já estabelecidos pararegiõcs quente-úmidas. A regionalização do beiral, execução, materiais disponiveis, viabilidade térnuca,tendo em vista a sua crescente popularização, também são abordados.

ABSTRACT

The proposition of an architecture lhat allends lhe cultural, social and local environmental variables hasbeen lhe aim of the Architcct Milton Monte since lhe 70's, starting from a contact wilh the indigenouscommunity of Waiãpi. An architectural model has becn conceived as an expression of lhe Anmzonculture in resonance wilh lhe necds defined by the bioclimatic principIes established for the hotlhunudregions. The regionalization of lhe "overhang broken", ilS building process and utilized materials,consideration of lhennal viability, and ilS crescem popularization are discussed.

PALA VRAS-CHA VE

Arquitetura tropical; arquitetura bioclimática; arquitetura vernácula

INTRODUÇÃO

A preocupação com a adequada c1inlatização do ambiente construido tem levado pesquisadores a buscar diretrizesprojetuais para que de maneira passiva o arquiteto conceba os espaços visando atender às exigências hunlanas deconforto tértnico.

Suprir o déficit habitacional pós-guerra com boas condiçõcs de habitabilidade, a crise mundial do petrólco na década de70 e, especificamente no Brasil, a busca de estmtégias para a diminuição do consumo de energia elétrica, são algunsaspectos que têm despertado o interesse quanto ao condicionamento tértnico natural de ambientes.

Para o Arquiteto Milton Monte, o desenvolvimento de recursos projetuais para a gemção de bem~star está vinculadotambém ao resgate da linguagem vemácula regional de moradia, traduzindo, índobitavelmente, urna nova relaçãohomem~paço doméstico no trópico úmido amazônico.

Este pensamento foi validado por Castro Filho (1984) ao delinear o nível de adequação da arquitetura erudita na regiãoatravés da análise de diversos projetos executados. Ressalta a busca do repertório vernáculo como referência para assoluções adotadas por alguns arquitetos. Exemplares vernáculos, entre outros, são registrados por Guidoni (1987) eIzard & Guyot (1983).

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Por outro lado, no contexto bioclimático' a questão tecnológica vem sendo salientada em estudos recentes. Diz respeitoá resposta tennica do ambiente construido em função das propriedades termofisicas da envoltória da edificação. Dessamaneira, faz-se necessário abordar um modelo de arquitetura que contempla todos os princípios indicados pelobioclimatismo para regiões quente-úmidas, nos seus aspectos sócio-culturais e ambientais.

FONTE INSPIRADORA: A MORADA INDÍGENA

Çl modelo de arquitetura desenvolvido por Monte tem como filosofia o espaço interno protegido por um grande chapeu.E a partir dessa analogia que ele concebe suas coberturas "quebradas" dada a complexidade de execução de formascurvas com as telhas de barro como o índio faz com a palha.

Uma prática seguida a partir do contato com uma habitação indígena, a comunidade Waiãpi, quando seus projetospassaram a adotar outros valores dentre os quais o resgate das soluções adotadas pelas comunidades indigenas e apreocupação com as condições climáticas regionais, conforme relato do próprio arquiteto:

" Aos fins de 1976, tivemos a oportunídade de ver os detalhes de uma habítação indígena, construída aqui emBelem, nos jardins do Comando Aereo Regional. Essa edificação foi construida por índios do norte do Brasil,trazidos aqui para tal fim. Alem da perfeição e do sistema construtivo adotado, chamou-nos atenção a relaçãoentre os beirais da cobertura e o todo da edificação. Da cobertura toda em palha, tinha o seu beiral uma distânciade aproximadamente 1.20 a 1.30 do solo. Não havia entradas delineadas, pois os beirais ficavam suspensos emtoda a periferia da habitação. Sendo o teto solto e cobeno com palha, sentimos O conforto dentro daquela, poiso espaço interno ficava todo ventilado em todas as direções. Como as atividades no ínterior são quase sempre aonivel do chão, os usuários dessa habitação têm sempre condições para um bom conforto tennico. O beiral baixoprotege das chuvas, a iluminação para o tipo de trabalho que executam e suficiente e a ventilação francacompleta o elenco de condições para habitar bem, face às condições climáticas regionais".

A habitação índigena descrita por Monte pode ser observada na figura 2.1(0) e plantas e cortes da mesma, figo 2.1(b).Com base na cobertura arredondada, Monte produz coberturas nas mais diversas propostas forntais a exemplo da figura2.2(0) "Onda Amarela", 2.2( b) Dr. Braga Dias e 2.1 (c) Dr. Kalume.

(o)

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Fígura 2.1:( o) Habitação indigena da comunidade Waiãpi. (b) Plantas e cortes.Fonte: Gallois, 1983

UM MODELO PARA A AMAZÔNIA: A RESIDÊNCIA "ONDA AMARELA"

A aplicação correta dos criterios de conforto tennico e dos principíos de desenho apropriados às diferentes regiõesclimáticas poderá levar a uma morfologia urbana e modelos de edificações que certamente irão diferir das práticasexistentes, dando assim, um verdadeiro significado à arquitetura tropical brasileira, relata Villas Boas (1985), apresentan-

'Segundo Romero (1995,p.180) a dimensão bioclimática na arquitetura diz respeito a uma" forma lógica que reconhecea persistência do existente, culturalmente adequada ao lugar e aos materiais locais e que utiliza a própria concepçãoarquitetônica como mediadora entre o homem e o meio"

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Figura 2.2: Propostas fonnais de cobertura em residências projetadas pelo Arq. Monte (a) "Onda lunarela",( b) Dr.Braga Dias e (c) Dr. Kalume.

do algumas indicaçães sobre a produção de espaços em climas quente-úmidos. Aborda as caracteristicas do clima,seleção do sitio e principios de desenho e, ainda, o desempenho de elementos construtivos.

Principios bioclimáticos e diretrizes de projeto para atendê-los têm sido exaustivamente citados na literatura correlata.A Residência "Onda Amarela" expressa a ampliação de um repertório arquitetônico baseado nesses principios jáconhecidos. E mais, revela a linguagem vemácula como uma rica fonte de inspiração para a consolidação de modelos queatendam ás aspirações dos usuários, não só com relação ás exigências térmicas mas também às sócio-culturais, o que jáabordava Rapoport (1972), como fator decisivo nas soluções espaciais frente a um determinado quadro climàtico.

Esta propriedade do Arquiteto !vlonte foi construída em 1966/67 e reformada em 1983/84. As soluçães projetuaisconcebidas são apresentadas no quadro 2.1 no qual se encontra a análise da habitação Waiãpi, citada por GaIlois (1983) ea Residência "Onda Amarela", baseada na abordagem de Villas-Boas (1985).

A POPüLARIZAÇÃO DO MODELO E REPERCUSSÕES TECNOLÓGICAS DECORRENTES

Dentro áo modelo concebido por !vlonte, o beirai, conhecido como "Quebra-SoV Quebra-Chuva", é um componentesignificativo do ponto de ,ista bioclirnático, cultural e construtivo que vem, nos últimos cinco anos, passando por umprocesso crescente de popularização. Outras informações sobre tal componente são encontradas em Monte (1992), Raiol(1992), Raiol (1993) e Perdigão (1994).

A experiência com a regionalização do beiral responde satisfatoriamente ao equacionamento da incidência da radiaçãosolar direta e difusa nas orientaçães criticas, principalmente oeste, e também, da proteção contra o alto indicepluviométrico freqüente na Região Amazônica, além do que, apresenta uma analogia ,isual e cultural com o modeloindigena expressando a criação de uma linguagem arquitetõnica peculiar. Segundo Olgyay(1973) "a localização, latitudee orientação induzem conjuntamente à fonnulação de uma proteção efetiva ás edificaçães (... ) que pode expressar ocaráter espaci~acrescentando novos elementos para o vocabulário arquitetônico com uma real consciência regional.

Perdigão & Manos (1995) relatam um estudo experimental em seis modelos físicos em escala real, os quais apresentambeirais idênticos somente diferenciados pelos materiais empregados: telha de barro, telha de madeira (cavaco), concretoarmado, argamassa annada e fibrocirnento. Mostram que as maiores diferenças do ponto de vista da resposta térmica dobeirai quebra-soVquebra-chuva estão sob condiçães de exposição mais expressivamente caraCleristicas de sol e áe céuparcialmente nublado (abril a novembro). .

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. FOTOS' DA RESIDÊNCIA

:....

Elevado,para: evitar o, contatocom o solo úÍnido

Melhoria da v<:ntilaçãonatural

Resgata soluções do homem'da região

Alico ventilado

Á~~âofrontal conjugado:",,(estar': separado por umaponade.4' folhas constante-meittiabena', " ' ,'Material, de 'demolição:,(telhafrancesa)

Espaço" de, convivência e demaior permanência é o avaran~dado.

Quebrado, conhecido comoquebra-soVquebra-chuva.

Combate à insolação, às chu-vas e contrôleda iluminação.natural.

LodlJizado ",nas orientações'mais criticaS':">,'Vãos de janelas' e portas são.vedadoscoinesquadrias' mó-

o veis, inclusive com. bandeirasvaZadas.-:'

'As'iiliemirasfixas são decor~rentes cle'tijoiosinveitidos, Y,vez, uso de peçàs, de madeiraesPaçadas"

,Espaço coberto na freri',te da casa '

Em todo perímetro da'éasa

Curvo

Conseqüência do pro-longamento da cobertu-ra •inclinação acentuadadirrÍensão condicionadatainbém à disponibili-'dade de material'

Técnica de trançadotraÍJsferida de geraçãopara geração

,Os' ambíentes internos:não apresentam diviSó-'rias - ...

Material acesSÍvel

:Q~do não bà ;;'ate-'rial:, suficiente para', osbeir3is longos, a veda-ção'éfeitit cOmtalaS de'paxiúba e as abertárâss';"restringem aos vãos'd,tacesso àeasa "

Suspenso do, solo por,motivos de segurança eacentuar a sensação defrio (ventos)

'A maioria das ativida,des se dá fora da casa.No interior> refeição edescanso

Aberturas

Nível dopiso

Beiral

Cobertura

Apropria-ção do es-paço pelosusuários

Quadro 2.1: Soluções das casas Waiãpi e "Onda Amarela" que atendem a requisitos abordados porViUas-Boas(1985).

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Perdigão (1994) avalia que os beirais de telha de barro e cavaco foram àqueles que apresentaram melhor respostatérmica, entretanto, por não haver ventilação cruzada nos protótipos e pelos periodos de calmaria, muito freqüentes emBelém, o beiral de telha de barro é o que apresenta melhor desempenho. Sob condições de chuva (céu totalmentenublado e com os maiores indices pluviométricos mensais do ano), meses de dezembro a março, os beirais nãoapresentam entre si diferenças ténnicas significativas.

CONCLUSÃO

A busca de modelos que atendam às exigências humanas de confono térmico é um constante investimento na melhoriadas condições de habitabilidade principalmente em se tratando do espaço habitacional em paises de terceiro mundo. Ocondicionamento ténnico natural, ponanto, vem sendo a saida para a redução do consumo de energia elétrica grandepane atribuido à refiigeração do ar e iluminação artificial.

O modelo concebido por Monte além de apresentar propostas passivas no que diz respeito ao confono ambiental, investeno comprometimento com a expressão da cultura regional. As propostas arquitetônicas refletem um modo de viver tipicodas zonas equatoriais úmidas brasileiras. Espaços abenos, arejados, com a livre circulação do ar. " Uma casa querespira", diz o Arquiteto. Uma casa que sombreia e protege da chuva, como um "grande chapéu protetor".

Do ponto de vista térmico, foi possível perceber que as propriedades termofisicas dos materiais por si SÓ não definem aresposta do beiral, pois tal resposta està sujeita às variações sazonais e diárias de tempo e, também, ao projeto em funçãodos principios bioclimàticos exigidos. Ou seja, da proteção contra a radiação solar e chuva sem o comprometimento dacirculação do ar. O que há de se observar é o desempenho do componente conjugado com outros mecanismos demelhoria das condições internas.

Cabe ressaltar que o estudo de viabilidade ténnica do beiral quebra-soVquebra-chuva seria um dos critérios para o uso dedeterminados materiais de construção na Amazônia, sendo a sua aceitabilidade um fator significativo, principalmente emse tratando de habitações de interesse social. No processo de popularização pelo qual vem passando o beiral nos últimosanos em Belém, é visível a reprodução do m~elo do beiral de Monte com telha de barro e cavaco.

Atualmente este modelo jà encontra adeptos no meio profissional ligados à construção civil. E também jà é empregadoem diversos usos como escolas, postos policiais, hotéis, instituições públicas, clubes, etc. Se o modelo funciona? A suapopularização tem sido um grande indicio de resposta ....

REFERÊNCIAS

1. CASTRO Fll..HO, J. Estudo sobre exemplos de arquitetura tropical erudita e suas adequações à AmazôniaBrasileira no último decênio. São Carlos, 1984. (Dissenação de Mestrado - EESClUSP).

2. GAllOIS, D. A Casa Waiãpi. In: NOVAES, S. C.(coord.). Habitações /ndigenas. São Paulo: EDUSP, 1983.

3. GUIDONI, E. Primitive architecture. Trad. Roben Erich Wol£ New York: ElectalRizzoli, 1987.

4. IZARD, 1.& GUYOT, A Arquitectura Biaclimática. Trad. Mana Tusquets Triàs de Bes. Barcelona: Gustavo Gilli,1983.

5. MONTE, Milton. Beirais quebrados e barracões afastam chuva e mormaço. Jornal Projeto, São Paulo, n.154, 1992.

6. OLGY AY, V. Design with climate: biaclimatic approach to architectural regionalism. Princeton: PrincetonUniversíty, 1973.

7. PERDIGÃO, Ana K1àudia de A V & MATTOS, Anhur Arquitetura na Amazônia: resposta térmica dn beiralquebra-so/lquebra-<:huvaao clima quente-úmido de Belém do Pará. In: ENCONTRO DE CONFORTO NOAMBIENTE CONSTRUÍDO, Gramado, RS, julho, /995.

8. PERDIGÃO, Ana K1àudia de A V. Beiral Quebra-So/lOuebra-Chuva: um estudo da resposta térmica noambiente construído em zonas equatoriais úmidas. São Carlos, 1994. (Dissenação de Mestrado - EESClUSP).p.22-40.

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9. RAPOPPORT, Amos Viviendaycultura. Trad. Conchita Diez de Espada. Barcelona: Gustavo Gilli, 1972.

10. ROMERO, Marta Adriana B. Arquitetura bioclimática dos espaços públicos. In: ENCONTRO DE CONFORTONO AMBIENTE CONSTRUÍDO, Gramado, RS, julho, 1995.

11. VlLLAS-BOAS, M. Significado da arquitetura nos trópicos. um enfoque bioclimático. In: I SEMINÁRIONACIONAL DE ARQUITETIJRA NOS TRÓPICOS. Recife: Editora Massangana, 1985. P. 35-57.

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