AssociaçãoHumanitáriade Bombeiros Voluntários de Melres · É a população da área de...

Associação Humanitária de

BombeirosVoluntários de Melres

JANEIRO 2010 | Nº 7 | ANUAL

28 ANOS DE SERVIÇO À HUMANIDADE

revistamelres07_10:revista melres 2006 07/01/10 10:29 Página1

27 anos de prestação de serv iços às populaçõesAssociação Humanitária deBombeiros Voluntários de Melres

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Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Melres

Requisitos:

> Idade compreendida entre os 18 e os 35 anos;> Escolaridade obrigatória;> Robustez física adequada.

Documentação a apresentar:

> Bilhete de identidade (fotocópia);> Número de contribuinte (fotocópia);

> Números da Segurança Social (fotocópia, se aplicável);> Grupo sanguíneo;> Registo criminal;

> Certificado de Habilitações e/ou Curriculum Vitae;> Carta de condução (fotocópia, se aplicável);> Recibo vencimento (fotocópia, se aplicável);

> Boletim de vacinas (fotocópia);> Atestado médico comprovativo de robustez física adequada

ao desempenho de funções como bombeiro.

Fundada em 24-11-1981 . Instituição de Utilidade Publica . COMANDO

Faça-se Sócio da Associação Humanitária deBombeiros Voluntários de Melres

> Ajude-nos a socorrer o nosso semelhante e usufrua de todas asregalias que lhe podemos oferecer.

> Peça uma “Proposta de Admissão de Sócio” preencha-a com todosos dados e junte 2 fotos (tipo passe).

> Se já é nosso Associado, peça ao seu familiar, amigo ou vizinhopara o ser.

Obrigado…

Emergência - 224 760 236 - 224 760 640 - 969 095 215Secretaria – 224 761 [email protected] . [email protected]

Jovem: Uma Carreira ao teu alcance!Inscreve-te como Voluntário

Podem ainda ser admitidos elementos com idade compreendida entre os 6 e os 17 anos para integrarescolas de infantes e cadetes.

Contactos para mais informações: Telefones: 22 4760640 / 22 4760236 Fax: 22 4760421 E-mail: [email protected]


Associação Humanitária deBombeiros Voluntários de Melres

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27 anos de prestação de serv iços às populações

EDIÇÃO E PROPRIEDADEBombeiros Voluntários de MelresAssociação Humanitária Fundada em:24 de Novembro de 1981

Sector Operacional:CDOS: Porto

Zona Operacional:ZO-01

Número Operacional:1341

SEDERua de Toumil, 64515-598 Melres

TELEFONESServiço de Urgência224 760 236224 760 640969 095 215Serviços Administrativos224 761 191Fax224 760 421

[email protected]

WEBSITEwww.bvmelres.com

DIRECTORRui Alberto Nunes Teixeira, Eng.

COORDENAÇÃODr. Joaquim Soares

COLABORADORESEngº Rui Teixeira, Engª MargaridaMartins Alves, Dr. Joaquim Soares,José Carlos, Comdt Viana, Eng. TeresaNeves

EXECUÇÃO GRÁFICAClaret - Companhia Gráfica do Nortetel.: 227 877 320 - fax: 227 877 329

PERIODICIDADEAnual

DEPÓSITO LEGAL204472/03

EDITORIALBombeiros de Melrescom mais meios de socorro

Em 6 de Setembro de 2009, concretizou-se uma ambiçãoantiga da Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários deMelres: criação no seu Quartel dum Posto de Emergência Médica(PEM) do Instituto Nacional de Emergência Médica, I. P. (INEM).

Alcançou-se, neste dia, com a assinatura dum protocolo decolaboração entre o INEM e a nossa Associação, que passou aparticipante activo no Sistema Integrado de Emergência Médica,na vertente não medicalizada. Simultaneamente, aquele organis-mo entregou uma ambulância, com reserva de propriedade, devi-damente equipada para prestação de serviço de emergência pré-hospitalar.

Uma das razões porque foi criado o PEM baseou-se naconstatação, pelos técnicos responsáveis do INEM, da capacidadee da adequada formação dos elementos do Corpo Activo já exis-tentes necessários para um bom funcionamento dum PEM.

Certamente que a distância do Quartel aos centros desaúde competentes e os múltiplos riscos existentes na área deactuação do nosso Corpo Activo, também foram factores ponde-rados na decisão da Liga de Bombeiros Portugueses, responsávelformal pela proposição ao INEM. Mas também esses mesmos fac-tores foram determinantes para a aprovação por este Instituto dacriação do PEM, assim como para a sua homologação pelo SenhorSecretário de Estado da Saúde.

Mas todos nós sabemos que os circuitos administrativos dedecisão nem sempre são simples e de fácil percurso se não hou-ver a ajuda de quem os conheça. Também os procedimentoslegais aplicáveis nem sempre são prosseguidos, por desconheci-mento. Nesta complexa missão o Comandante Manuel JoaquimViana foi especialmente ajudado pelo melrense Sr. Dr. JorgeCaneca.

A todos que aqui referi, a Direcção teve o ensejo de expri-mir o seu reconhecimento durante a cerimónia pública de assina-tura do referido Protocolo.

É a população da área de actuação dos Bombeiros Volun-tários de Melres que beneficiará, fundamentalmente. Mas tam-bém todos aqueles que atravessam estas terras do Douro nosmais diversos meios de transporte e, eventualmente, pessoas defora da nossa área. É o caso dos moradores em outras localida-des, se tal se justificar, virão a ser socorridos.

A publicação deste sétimo número da nossa revista só foipossível, mais uma vez, graças às empresas amigas anunciantes,às quais expressamos aqui o nosso público agradecimento.Esperamos que tal continue a manter-se no futuro. Nunca emMelres houve qualquer publicação periódica com tanto tempo devida: 7 anos! Ajudem-nos a continuar.

A todos os leitores desejo umas Festas Felizes e um 2010melhor que o 2009

O Presidente da Direcção,Rui Alberto Nunes Teixeira, Eng.



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Assembleia-geral:Presidente: Eng.º Manuel Américo M. Castro SilvaVice-Presidente: Dr. José Gilberto S. Gomes da Silva1ºSecretário: Dr. Manuel Joaquim Correia Soares2ºSecretário: Prof. Manuel dos Santos Lopes

Direcção:Presidente: Eng.º Rui Alberto Nunes TeixeiraVice-Presidente: Eng.º Agostinho Vieira da CruzVice-Presidente: Manuel Joaquim Teixeira VianaSecretário: António Zeferino Pinto Martins AlvesTesoureiro: José Henrique Pinto Martins AlvesVogal: José Manuel Rocha VianaVogal: José Carlos da SilvaSuplente: Francisco Rocha SoaresSuplente: António Carlos Teixeira BatistaSuplente: José Carlos Batista

Conselho Fiscal:Presidente: Dr. Manuel David Gonçalves RochaVice-Presidente: António Moreira RodriguesRelator: Henrique Rocha e SousaSuplente: Delfim Lixa da SilvaSuplente: Almerindo Soares Ferreira

Professor Doutor António Barbosa de MeloDr. José Narciso da Cunha RodriguesDr. Carlos LoureiroMajor Valentim LoureiroDr. Manuel MoreiraEng.º Agostinho Vieira da CruzEng.º Manuel Américo M. Castro SilvaDr. Manuel David Gonçalves da RochaCmdt – Manuel Joaquim Teixeira VianaJosé Henrique Pinto Martins AlvesJoaquim Santos VianaEng.ª Margarida Maria Martins AlvesDr. Juiz Des. António Gama Ferreira RamosD. Ana Rosa Moreira RochaJosé Alfredo Correia CanecaComendador António de Sousa MotaInspector Alberto Rui Freixo Guedes Moura2º Cmdt – José Fernando Castro PereiraLaurindo de Sousa OliveiraCmdt – Américo Ramos Alves Viana

Órgãos Sociais 2009-2011

Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Melres

Sócios Honorários



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Delfim Luís de Sousa

João Rodrigues Moreira

Dr. Manuel Joaquim Correia Soares

Albino Sousa Viana

Sr. Albertino Cruz Ferreira

Paulo Gonçalves de Oliveira

José Gonçalves Vieira

António Zeferino P. Martins Alves

Recauchutagem Duraband, Lda

Henrique Rocha da Silva

Eugénio Augusto Alves Teixeira

Engº Leonel Arcanjo Neves Viana

Celestino Rodrigues Gomes

Manuel Fernando S. Moreira

Amadeu R. Soares Madureira

Agostinho Melo Rocha

Virgílio Joaquim Santos Ferreira

Maria Conceição Viana santos

Manuel Joaquim Moreira Teixeira

David Carvalho Moreira

Manuel de Sousa Rocha

António Ramito M. Andrade

Ramiro Martins Madureira

António Ferreira Macedo

Joaquim de Oliveira

José Joaquim Castro Sousa

Francisca Rosa Pereira Santos

Augusto Soares Ferreira

José Luciano C. Dias Moreira

Manuel Coelho Moreira

António Rocha Borges

José Luís Moreira Gomes

Francisco Rocha Campos

Marino de Sousa Moreira

Manuel Licínio M. Fonseca

Manuel Fernando B. Azevedo

Cristóvão Ferreira Pereira

Ramiro da Rocha Pegas

António Rodrigues Soares

Manuel Agostinho O. Silva

José Mendes R. da Cunha

Albertina Gonçalves Rocha

Elvira Santos

Sócios Efectivos com 25 Anos

Engº Rui Alberto Nunes Teixeira

D.Maria Lucília F. Sousa Magalhães Teixeira

Dra.Teresa Maria Sousa Magalhães Teixeira

Dra. Lídia Maria Sousa Magalhães Teixeira

Sócios Beneméritos

Associação Humanitáriados

Bombeiros Voluntários de Melres

Fundada em 24 de Novembro de 1981

Campanha de angariação de fundo para aquisição deuma viatura com elevador de acesso, para transportede doentes em cadeira de rodas.

Ajude-nos com o seu donativo...Obrigado!

Rua de Toumil, nº 6 - 4515-598 Melres - Gondomar - Tel. 22 476 11 91Emergência - 22 476 06 40 - 22 476 06 36 - Fax 22 746 04 21

Esta viatura pode ser nossa, com o vosso apoio.Ajudando-nos, estará a ajudar-se a si próprio


A Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Melres agradece à Câmara Municipalde Gondomar, e, em especial, ao seu Presidente, Major Valentim Loureiro, todo o empenho e cari-nho que dedicou e, estamos certos, continuará a dedicar, aos Bombeiros Voluntários de Gondomar,e concretamente a esta Associação de Bombeiros Voluntários.

A Câmara Municipal de Gondomar foi e continua a ser um exemplo vivo de co-responsabili-dade das instituições do Estado e das autarquias locais na ajuda à Corporações de BombeirosVoluntários, que tão úteis têm sido ao país e às populações locais. A AHBVM espera que a CâmaraMunicipal de Gondomar a possa contemplar com uma EIP (Equipa de Intervenção Permanente), alar-gando assim, ainda mais, as suas valências.

Ao Exmº Sr. Presidente da Câmara e nova Vereação desejamos as melhoras venturas na rea-lização das políticas que pretendem levar a cabo para bem do concelho de Gondomar.

Câmara Municipal de Gondomar

Aos membros da Junta de Freguesia cessante quer a Associação Humanitária de BombeirosVoluntários de Melres agradecer penhoradamente todo o apoio que nos foi prestado ao longo des-tes últimos anos.

A Junta de Freguesia de Melres sempre cumpriu perante esta Associação os compromissoscom ela assumidos, pelo que deixamos o nosso Muito Obrigado.

Ao novo executivo da Junta de Freguesia de Melres a AHBVM deseja as melhores venturas comvotos de pleno sucesso no engrandecimento dos Bombeiros Voluntários de Melres.

Junta de Freguesia de Melres


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Nova ambulância do Posto de Emergência Médica do INEM – Melres

Agradecimentos



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Cristovão SantosGerente - Telm. 965 805 444

Sede:Avenida da Boavista, 1361 - 6º4100 Porto

Rua 25 de Abril, 299 - 1º Esq. Fracção AG - 4420-356 GONDOMARe-mail: [email protected] - Telem. 913 083 403

Arnaldo Moreira

Escritório:Rua das Minas

4510-331 S. Pedro da Cova - GondomarTel.: 224839135 - Fax: 224640512

CCAM VALE SOUSA E BAIXO TÂMEGA, CRLRIO MAU | TELEFONE 255 677 810 | FAX 255 677 819



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A floresta em Melres ocupa 70,5% da áreada freguesia, desta área 99,5% é consideradaespaço florestal, o qual tem regras de Defesa daFloresta Contra Incêndios (DFCI), regras estasconsagradas no DL 124/2006, de 28 de Junho, comas alterações introduzidas pelo DL 17/2009, de14de Janeiro.

O Plano Municipal de Defesa da FlorestaContra Incêndios (PMDFCI) de Gondomar é o docu-mento que congrega as acções de DFCI previstasno referido DL. Assim neste plano são definidos:• o risco e perigosidade de incêndio florestal;

• as zonas de gestão de combustível de pre-

venção e protecção da floresta e do patrimó-nio edificado (faixas de gestão de combustí-veis);

• a rede viária florestal (estradas municipais ecaminhos florestais);

• as zonas prioritárias de DFCI;• as acções de sensibilização para minimizar o

risco do uso do fogo, entre outras.

Apresentamos abaixo a carta de perigosida-de de risco de incêndio e a carta dos espaços flo-restais e faixas de gestão de combustível (FGC)associadas do PMDFCI de Gondomar para a zonade Melres

As serras de Melres têm sido devastadas nosúltimos 35 anos por grandes incêndios florestais, ociclo destes grandes incêndios é de 10 anos, i.e.,ardeu a totalidade das serras em 1985, 1995 e2005. Isto leva-nos a considerar que a vegetaçãose regenera e apresenta condições de grandequantidade e continuidade de combustível ao fimde 10 anos.

Estes grandes fogos não tiveram origem noespaço florestal de Melres, foram importados, orados conselhos vizinhos, serra da Boneca, Penafiel,e Stª Comba, Paredes, ora da freguesia vizinha deCovelo. Estes fogos tiveram origem em queimasmal apagadas e lançamento de foguetes de cana,ambas as causas são de negligência humana. Estasnegligências associadas a grande quantidade econtinuidade de combustível e a condições clima-téricas propícias ao desenvolvimento de incêndiosflorestais, transformaram as serras de Melres emáreas negras carbonizadas.

Para além da perda imediata da floresta osincêndios deixam a nu o solo, as serras apresen-tam declives acentuados, assim associado aoincêndio florestal a freguesia sofre no invernoseguinte as consequências do deslizamento dacamada superficial do solo, e a mais rica, para aslinhas de água. Provocando o assoreamento dasribeiras, alagamento dos campos e o empobreci-mento dos solos da serra.

Para quebrar este ciclo é necessário promo-ver acções de DFCI, estas acções passam pela exe-cução das faixas de protecção das aldeias e cami-nhos, uma vez que é o homem o causador das igni-ções que provocam os incêndios florestais, masprincipalmente por uma alteração da gestão daspropriedades florestais na serra de forma a queesta fique mais “resistente” ao fogo e por alteraçãodos comportamentos individuais de desculpabiliza-ção aquando do uso do fogo junto a um espaço flo-restal.

Carta de perigosidade de risco de incêndio florestal Carta do espaço florestal e FGC

Espaço Florestal, Gestão florestal e IncêndiosFlorestais na Freguesia de Melres



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Melres é a freguesia com maior área deespaço florestal do conselho, quando comparamosas ocorrências por cada 100 hectares de área flo-restal temos uma taxa média de 3 oc./100 ha.Sendo a freguesia com maior área florestal apre-senta uma média de ocorrências de incêndio muito

baixa, apenas Covelo apresenta uma taxa inferior.No entanto esta baixa frequência de incêndios estáassociada à terceira maior média de área ardida.Assim apesar de existirem poucos incêndios na fre-guesia estes consomem uma área florestal muitoelevada.

Os pontos de prováveis inícios dos incêndiosflorestais têm vindo a ser registados cartografica-mente desde 2007, este ano o Corpo de Bombeirosde Melres deu um enorme contributo tendo regis-tado todas as ocorrências de incêndios florestais dasua área de intervenção.

Este registo permite analisar as zonas deelevado risco e orientar as acções de vigilância esensibilização para estas áreas. Como podemos verno mapa as ignições localizam-se junto aos povoa-dos, estas ignições estão associadas a queimas delixo, limpeza de vegetação com fogo e acto delibe-rado de ignição.

Em 2009 para além das ignições junto aosaglomerados populacionais registamos ignições noespaço florestal da Varziela e ignições ao longo damarginal (EN108) e Av. deStª Barbara, todas estasignições deram origem a incêndios com área supe-rior a 10 hectares.

A povoação de Melres desenvolve uma agri-cultura de subsistência, associada a esta agriculturaestá o uso do fogo. A utilização do fogo de forma sus-tentável para gestão dos restos de exploração agro-florestal pode e deve ser utilizada, desde que o seuuso seja feito de forma consciente do risco que podeadvir da sua má utilização, cumprindo com as regrasde prevenção e nos períodos permitidos por lei.

O número reduzido de ocorrências de incên-dio na freguesia e a localização dessas ocorrênciaspermite-nos afirmar que o uso do fogo associado àagricultura existente não é causa de elevado riscode incêndio.

Assim a utilização do fogo para queima delixos, limpeza de vegetação sem trabalho, quezíliasentre vizinhos e outros actos ilícitos deve terminar. Osnossos filhos e netos merecem usufruir da floresta.

Termino com uma quadra que cresci a versobre a porta da casa de meus avós:

“ Pedi a Deus um conselho/para encontrar aalegria/ Deus mostrou-me a terra e disse/ traba-lha, semeia e cria.”

Teresa Ramos das Neves, Eng.ª FlorestalGabinete Técnico Florestal



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PEÇAS DE ORIGEM RENAULT E OUTRAS MARCASMecânica • Chaparia • Pára-Choques • GrelhasPára-Brisas • Faróis • Radiadores • Escapes • Ailerons

Rua Dr. António José de Almeira, 326 - (Urbanização dos Capuchinhos) S. Cosme - 4420-128 GondomarTelefs.: 22 464 63 24 - 22 464 67 74 - 22 463 08 60 - 22 483 35 33 - Fax: 22 463 29 08 - Telm.: 96 600 86 14

Posto de Socorro Avançado | Voluntário de Melres



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Foi uma comemoração assumidamente dis-creta, digamos, muito familiar, mas nem por issodeixou de ter a dignidade que se impunha.

A Associação Humanitária de BombeirosVoluntários de Melres (AHBVM) assinalou no pas-sado dia 29 de Novembro o seu 28º aniversário.

Do evento constou um desfile e uma sessãosolene nas instalações da AHBVM.

O desfile, garboso, de homens e viaturas aosom da novel fanfarra, e a recepção a autoridadese convidados, decorreram frente ao edifício sete-centista da Junta de Freguesia de Melres.

Na sessão solene presidida pelo Presidente daAssembleia-geral da AHBVM Engº Manuel Américo C.Silva, pelo Presidente da Junta de Freguesia Dr. FilipeCorreia, Cmdt Américo Viana, Sócia Benemérita DrªLídia Magalhães Teixeira, Comendador Dr. António deSousa Mota, Capelão dos Bombeiros Carlos Armindo,Engº Rui Teixeira Presidente da Direcção da AHBVMe Cmdt Manuel Viana.

De destacar as intervenções do Presidenteda Direcção e do novel Presidente da Junta deFreguesia.

O primeiro realçou a falta de apoios às cor-porações de Bombeiros, o que dificulta a eficiênciana hora da (pronta) resposta. Mais defendeu queum desenvolvimento sustentável passa, sem dúvi-da, por ter corpos de bombeiros preparados paraactuar em qualquer situação.

O segundo, numa saudável estreia, realçounão serem os bombeiros um corpo estranho àpopulação mas antes uma emanação dela e só emestreita colaboração com ela e com as entidadesque a representam, o futuro deve ser construído.Apesar das dificuldades económicas do presentegarantiu a continuidade de todo o apoio à AHBVM.

Em tempo de repensar valores, refazer pla-nos e transformar momentos bons em novas ener-gias, fazemos votos que todos os sonhos daAHBVM se possam concretizar!

28º aniversário da AHBVM


Comemorações do


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Tendo como promotor osServiços de Protecção Civil da CâmaraMunicipal de Gondomar, comemorou-se no dia 20 de Setembro, em S.Pedro da Cova, o Dia Municipal doBombeiro.

Num lindo dia de sol, as corpo-rações de Gondomar, Areosa-RioTinto, Valbom, Melres e S. Pedro daCova, apresentaram-se garbosa-mente vestidas, qual delas a maiselegante.

Nunca é demais dizer, que estedia é um dia de festa e de convíviopara estes homens e mulheres que seentregam diariamente a esta nobreocupação ao serviço do próximo.

Presidida pelo Presidente daCâmara M. de Gondomar, cerca das10.00 horas foram iniciadas as activi-dades integrantes do programa, coma deposição de uma coroa de flores noMonumento ao Bombeiro, no Largo doSouto, freguesia de S. Cosme.

Em S. Pedro da Cova, noEstádio do Laranjal, pelas 11.00 Hprosseguiram as cerimónias com aimposição de medalhas e diplomasaos “Soldados da Paz”.

De realçar a distinção atribuídapela Liga dos Bombeiros Portugueses– Crachá de Ouro - ao Presidente daAssembleia-Geral dos BombeirosVoluntários de Valbom, Sr. Laurindode Oliveira, pelos relevantes serviçose dedicação à causa dos Bombeiros.

Ao assinalar-se o Dia Municipaldo Bombeiro o que se pretende, afi-nal, é enfatizar a importância deter-minante que os Bombeiros no conce-lho de Gondomar assumem comoestrutura fundamental no socorro àspopulações, nas variadas situações deemergência.

Estas foram em suma as pala-vras do Major Valentim Loureiro,aquando das intervenções da praxe.

No final das cerimónias houveum almoço-convívio de todas as cor-porações participantes.

Dia Municipaldo Bombeiro



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O primeiro Regulamento do Pessoal, publicado, em Lisboa, no ano de1683, assim determinava entre outras medidas:

Capítulo ICada um dos juízes do crime desta cidade no bairro de sua repartição

mandará fazer uma lista de todos os pedreiros, carpinteiros, calceteiros, ser-radores e trabalhadores que por seus jornais costumam ganhar dinheiro...

Capítulo II e IIICada um dos ofícios nomeasse dois oficiais mais idóneos para servi-

rem de cabos e que houvesse um livro no qual constasse toda a existênciados materiais de combate.

Capítulo IV... para saberem se as pessoas a quem estas ferramentas, baldes, lan-

ternas forem repartidas estão moradoras nos ditos bairros em que foremalistadas…

Capítulo VPara se porem em resguardo os esguichos, escadas e morriões e mais

apetrechos que ao Senado parecer necessário, com diligência e prontidão seacudir aos incêndios, terá o mesmo Senado duas casas...”

A prevenção continuava a ser considerada fundamental, para se evi-tarem maiores catástrofes, tendo apresentado o Senado da Câmara deLisboa, em 1714, a Sua Magestade, D. João V, diversas medidas:

“Haverá três armazéns: um no meio do Bairro Alto; outro no meio doBairro da Alfama e outro no meio do Bairro de intermédio dos dois bairros.Em cada um destes estarão duas bombas, quatro escadas,uma dúzia de bal-des com suas cordas...”

A Companhia do Fogo ou Companhia da BombaA Companhia do Fogo ou Companhia da Bomba, fundada, em 1722, no Porto, era constituída por

100 “homens práticos”, capazes de manobrarem a “Bomba, machados, fouces” tendo publicado D. João V,em 5 de Fevereiro, de 1728, a provisão acima reproduzida e que, em parte, transcrevemos:

“Dom João por graça de Deos, rei de Portugal, e dos Algarves d’aquem, e d’além mar em África,Senhor da Guiné... Faço saber aos que esta minha Provizão virem, que tendo consideração a Me repre-sentarem os Officiaes da Camara da Cidade do Porto, que na dita Cidade havia uma Bomba com que seacudia aos incêndios, remedio mais eficaz a atalhar aquelle damno, e esta estava depositada em casa dehum homem intitulado Cabo, que a tinha prompta sempre, e capaz de servir, e ao primeiro toque do sinomais vizinho ao lugar do fogo, que fazia signal de o haver, acudião à casa do dito cabo oito homens, queerão obrigados a ir buscalla... Privilégio que os isentava dos encargos do concelho, e guerra, por prémiodaquelle grande trabalho a que não só restavam castigo quando faltavão; para o que tomava conta del-les em toda a ocasião o Cabo, e de tudo dava parte na Cãmara... o Tenente Coronel Bento Felix da Veiga,que por não querer conservar a isenção aos ditos homens, largarão todos as ocupações, causa por quenesta parte ficará a dita Cidade em notavel desamparo... me pedião em nome de todo aquelle Povo lhefizesse mercê ordenar, que o Coronel que governa as Armas do Partido da dita Cidade, e seus sucessoresnão obriguem aos ditos homens pelo Militar, e encargos de guerra, para por aquelle trabalho terem estePrivilégio por prémio...”

História dos Bombeirosde Portugal (Continuação do número anterior)

D. Pedro II (1683-1706)


• Governo Civil do Distrito do Porto• Câmara Municipal de Gondomar• ANPC - Autoridade Nacional de Protecção Civil• Liga dos Bombeiros Portugueses• Comando Distrital de Operações de Socorro doPorto

• Instituto Nacional de Emergência Médica• Federação dos Bombeiros do Distrito do Porto• Escola Nacional de Bombeiros• Associação Nacional de Bombeiros Profissionais• Junta de Freguesia de Melres

• Empresa Turbogas - Portogen, SA• Escolas do 1º Ciclo do Ensino Básico de Melres• Comunicação Social• Associações Recreativas e Culturias dasFreguesias de Melres, Medas e Covelo

• Associações Humanitárias de BombeirosVoluntários do Concelho de Gondomar

• A todos os Sócios, Pessoas individuais e colecti-vas, que colaboraram para o engrandecimento daAssociação Humanitária dos BombeirosVoluntários de Melres

• Patrocinadores desta revista

Votos de agradecimento a...


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O termo “Bombeiro”, que está intimamente ligado às bombas, um dosequipamentos mais avançados para a época, e que as Corporações considera-ram da maior utilidade, surgiu, pela primeira vez, em Lisboa, no ano de 1734.Neste mesmo ano foram adquiridas mais quatro bombas, em Inglaterra.

Aos homens dos serviços dos incêndios, por trabalharem com asBombas, passaram a ser designados Bombeiros. Encontramos aqui a origemda denominação de bombeiro, assim como a razão de ser da origem do nome“Companhia da Bomba”.

Existiram outras designações, para as quais ainda não encontrámosexplicação. É o caso da primeira Companhia de Bombeiros de Lisboa, criada,em 17 de Julho de 1834, pela Câmara Municipal, que ficou também conheci-da por Companhia do Caldo e do Nabo.

A partir do ano 1868, foram introduzidas as bombas a vapor, originando aobrigatoriedade dos proprietários instalarem bocas de incêndio nos prédios.

Apareceu também a escada “Fernandes”, percursora da “Magyrus” e foi instituída a classe de Sotas - Bombeirospermanentes, cuja denominação era atribuída aos Capatazes dos antigos aguadeiros.

O movimento Associativo dos Bombeiros começou com a Companhia de Voluntários Bombeiros deLisboa, criada, em 1868, e que depois, em 1880, passou a Associação de Bombeiros Voluntários.

Compilação de Margarida Martins AlvesFonte: www bombeiros.pt. Informação retirada do livro – Bombeiros de Gouveia (1904-2004)(Eng.ª Margarida Martins Alves)

D.João V (1706-1750)

Lugar Sarnada, Cx. Postal 825 - Aguiar de SousaTel. 22 450 91 61 - Fax 22 450 91 69 - Telm. 93 974 97 36

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António LeonelSócio Gerente


Bombeiros Voluntários de MelresRua de Toumil, 64515-598MELRES

Serviço de Urgência224 760 236 / 224 760 640 / 969 095 215

E-mail: [email protected]

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