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ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DOS INDUSTRIAIS DE ALIMENTOS COMPOSTOS PARA ANIMAIS 27 / 2020 Semana: 30/06 a 06/07/2020 PÁG: FLASH INFORMATIVO 1 NOTÍCIAS DE MERCADOS 2 BOLSA DO PORCO 6 BOLSA DO BOVINO 7 PREÇOS MÉDIOS NA PRODUÇÃO DE PRODUTOS PECUÁRIOS 8 PREÇOS DOS CEREAIS NO MERCADO INTERNO 9 COTAÇÕES INTERNACIONAIS DE MATÉRIAS-PRIMAS 10 APED FLASH REPORT RETAIL MAIO 2020 12 LEGISLAÇÃO NACIONAL E COMUNITÁRIA 15 RECORTES DA IMPRENSA 15 MENSAGEM DA FIPA - #industriaalimentarporsi 23 Av. 5 de Outubro, 21-2º Esq. - 1050-047 LISBOA www.iaca.pt [email protected] 213 511 770 No quadro do Regulamento Geral de Proteção de Dados (RGPD), que reconhece e valoriza o direito à privacidade e proteção dos dados pessoais, a IACA conserva os dados pessoais (nome, morada e endereço eletrónico) exclusivamente para envio da Informação Semanal, que nunca serão transmitidos e utilizados para outros fins diferentes daqueles que consentiu. Lembramos que, a qualquer momento, poderá exercer o direito de retirar o consentimento anteriormente concedido, ou pedir a correção, modificação, restrição, anonimização ou eliminação dos seus dados. Estes direitos podem ser exercidos enviando-nos um e-mail para [email protected]

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ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DOS INDUSTRIAIS DE ALIMENTOS COMPOSTOS PARA ANIMAIS

NNºº 2277 // 22002200

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PÁG:

✓ FLASH INFORMATIVO 1

✓ NOTÍCIAS DE MERCADOS 2

✓ BOLSA DO PORCO 6

✓ BOLSA DO BOVINO 7

✓ PREÇOS MÉDIOS NA PRODUÇÃO DE PRODUTOS PECUÁRIOS 8

✓ PREÇOS DOS CEREAIS NO MERCADO INTERNO 9

✓ COTAÇÕES INTERNACIONAIS DE MATÉRIAS-PRIMAS 10

✓ APED – FLASH REPORT RETAIL – MAIO 2020 12

✓ LEGISLAÇÃO NACIONAL E COMUNITÁRIA 15

✓ RECORTES DA IMPRENSA 15

✓ MENSAGEM DA FIPA - #industriaalimentarporsi 23

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IS 27/2020 – Semana de 30/06 a 06/07/2020 Página 1

ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DOS INDUSTRIAIS DE ALIMENTOS COMPOSTOS PARA ANIMAIS

INFORMAÇÃO SEMANAL

FLASH INFORMATIVO

• MATÉRIAS-PRIMAS: Principais conclusões da reunião do Observatório de Mercado de Culturas Arvenses; publicado o balanço da proteína para a campanha 2019/20

• MERCADOS: Perspetivas de mercado de curto prazo da Comissão Europeia (relatório de verão) para os mercados agrícolas (cereais, oleaginosas, proteaginosas e produtos animais)

• UNIÃO EUROPEIA: As prioridades da presidência alemã

• COVID-19: Os alarmismos da Lancet e os pareceres científicos das organizações internacionais de referência

• BOLSA DO PORCO (02/07/20): Tendência de manutenção

• BOLSA DO BOVINO (03/07/20): Manutenção em todas as categorias

• PREÇOS MÉDIOS DE PRODUTOS PECUÁRIOS (semana de 29/06/20 a 05/07/20):

AVES: Tendência de quebra no frango; estabilidade nos ovos e peru BOVINOS: Tendência de estabilidade nos mercados de referência

SUÍNOS: Tendência de ligeira subida nos porcos e manutenção nos leitões OVINOS: Manutenção é nota dominante

• PREÇOS DOS CEREAIS NO MERCADO INTERNO

• COTAÇÕES INTERNACIONAIS DAS PRINCIPAIS MATÉRIAS-PRIMAS

• INFORMAÇÃO APED

• LEGISLAÇÃO: Constituição de um Grupo de Trabalho para o “Bem-Estar Animal”; direitos de importação no setor dos cereais

• RECORTES DE IMPRENSA: Ministra da Agricultura destaca resiliência da Agricultura durante a pandemia e exportações agroalimentares; previsões económicas de verão da Comissão Europeia são mais pessimistas que as anteriores e apontam para “uma recessão ainda mais profunda, com divergências mais acentuadas”; prosseguem os Webinar, com temas muito diversificados e de interesse para o Setor

• #INDUSTRIAALIMENTARPORSI PARA HOMENAGEAR OS PROFISSIONAIS DA INDÚSTRIA ALIMENTAR, HUMANA E ANIMAL

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IS 27/2020 – Semana de 30/06 a 06/07/2020 Página 2

NOTÍCIAS DE MERCADOS

MATÉRIAS-PRIMAS – Principais conclusões da reunião do Observatório do Mercado de Culturas Arvenses

No passado dia 1 de julho, a DG AGRI realizou mais uma reunião do Observatório do Mercado de Culturas Arvenses da União Europeia, com as diferentes organizações representativas, para discutir os mais recentes desenvolvimentos nos mercados dos cereais, oleaginosas e proteaginosas.

Para além das questões de mercado, foram discutidos outros assuntos, designadamente o ponto de situação e evolução da agricultura biológica, a estratégia “Do Prado ao Prato” e o Balanço da Proteína 2019/20.

A previsão global de produção de culturas ainda deve atingir níveis relativamente elevados. Por outro lado, a previsão de produção agrícola da EU é afetada principalmente pela evolução climática (condição de primavera seca).

Na reunião, os serviços da Comissão apontaram para uma melhoria na previsão geral da produção da UE- 27 após as chuvas de maio e junho (aproximadamente de 284 milhões de tons / 320 milhões, incluindo o Reino Unido), ainda abaixo das disponibilidades da campanha anterior, uma vez que não houve tempo para uma recuperação. As maiores reduções nas previsões foram observadas para a colza e trigo mole.

Por outro lado, Pavel Musil (Presidente do Comité “Alimentos Compostos”) confirmou a previsão inicial da FEFAC de uma redução de -3,7 % para a produção de alimentos compostos em 2020. Os representantes da indústria de malte e da moagem também estimaram perdas de mercado semelhantes devido ao encerramento do canal HORECA (- 6% e -4% respetivamente).

A indústria do etanol relatou o regresso aos padrões de produção "normais" e procura de mercado na Europa Ocidental, com a Europa de Leste ainda em fase de recuperação.

Os números de exportação de trigo da UE para o novo ano de comercialização foram revistos em baixa, para 25 milhões de tons, com as importações de milho estimadas em 16,5 milhões de tons. A produção total de colza da UE é estimada num nível dececionante de 15,4 Mio, com requisitos de importação estimados em 5,5 milhões de tons. No entanto, as produções de soja e girassol da UE devem aumentar.

No mercado mundial, quer as previsões globais de colheita, como de procura mostram níveis de acordo com as últimas previsões do IGC.

Entretanto, numa intervenção sobre a agricultura biológica, o representante da organização europeia representativa deste setor (IFOAM) apontou para um rápido progresso na conversão de terras agrícolas da UE para a produção biológica, alegando menor pegada de carbono e maior nível de sustentabilidade em comparação com a produção agrícola convencional.

Finalmente, Michael Scannell, Diretor de Mercados Agrícolas da Comissão da UE, ressaltou as ambições de alto nível da Comissão da UE para promover a agricultura e os sistemas alimentares sustentáveis, observando que a reforma da PAC não permitirá que o setor agrícola possa regressar aos "negócios do costume".

Manifestou, no entanto, particulares preocupações sobre a utilização de produtos de proteção das culturas (fitofármacos).

Mais informações sobre o Observatório de Mercados podem ser encontradas aqui

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IS 27/2020 – Semana de 30/06 a 06/07/2020 Página 3

Publicado Balanço da Proteína da União Europeia 2019/20

No passado dia 1 de julho, a Comissão Europeia publicou o seu último balanço de proteína da UE para 2019/2020 (ver comunicado de imprensa).

Face à campanha de comercialização anterior, a autossuficiência global de proteínas da UE cresceu 1%, para 78%, o que fica a dever-se essencialmente à maior disponibilidade de forragens.

Devido ao surto de COVID-19 e ao impacto na procura de biocombustíveis, com menor disponibilidade geral de bagaços de colza, a autossuficiência de matérias-primas de maior teor proteico (30-50%) caiu 3%, para 26%, o que foi compensado principalmente pelas importações de soja.

A DG AGRI agradeceu a todas as partes interessadas, incluindo a FEFAC, as suas contribuições na atualização do balanço de proteínas da UE do atual ano de comercialização.

De destacar ainda que a DG AGRI incluiu em todas as edições anteriores dos balanços de proteínas uma frase adicional, refletindo as sugestões da FEFAC, COCERAL, FEDIOL e EDA em consultas anteriores: "Existe uma substituição limitada entre proteínas de diferentes categorias, por exemplo, proteínas de cereais e proteínas do bagaço de soja (devido ao seu padrão de aminoácidos, a proteína da soja é usada de forma mais eficiente do que outras proteínas vegetais na nutrição animal)". 

Recordamos que as apresentações aqui referidas foram já enviadas para os Associados da IACA.

MERCADOS – Perspetivas de curto prazo para os cereais, oleaginosas e produtos animais

A Comissão Europeia publicou a 6 de julho as suas perspetivas de curto prazo para os mercados agrícolas, corroborando muitas das informações já referidas na notícia anterior.

No entanto, permanecem muitas incertezas em torno da dimensão do impacto da crise do coronavírus e da recuperação económica.

Certo é que a cadeia de fornecimento de alimentos se tem mostrado resiliente ao longo da crise.

Com as medidas de bloqueio a serem progressivamente levantadas em toda a Europa, em particular no canal HORECA, a procura deve aumentar, embora não se espere um regresso aos níveis de 2019 no curto prazo, devido à redução do poder de compra das famílias.

Como consequência, os preços também devem voltar a subir.

As exportações agroalimentares deverão continuar num nível relativamente satisfatório.

Para 2020/21, a produção de cereais da UE deverá situar-se em 286,3 milhões de toneladas, uma redução de 2,7% em relação a 2019/20, mas ainda 1,7% acima da média dos últimos 5 anos, o que se explica por uma menor área de cereais de inverno, mas também condições secas durante o desenvolvimento da cultura, em particular para o trigo.

As chuvas no final de maio e junho aliviaram a pressão sobre as culturas de verão.

Estima-se que o consumo de cereais da UE diminua 0,6% em 2019/20, principalmente devido à redução da procura, como consequência das medidas de bloqueio.

No entanto, essa procura reduzida não deve ser muito prolongada, com um crescimento previsto para 2020/21.

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IS 27/2020 – Semana de 30/06 a 06/07/2020 Página 4

Relativamente às oleaginosas e culturas proteicas, em 2020/21, a produção de colza deve atingir um nível semelhante ao de 2019/20, com 15,4 milhões de tons.

A produção de girassol poderá situar-se nos 10,4 milhões de toneladas, um aumento de 3,7% em relação a 2019/20.

A produção de soja e culturas proteicas também deve aumentar, alcançando 2,8 milhões de toneladas e 4,5 milhões de toneladas, respetivamente.

É esperado um ligeiro declínio nos volumes de extração em 2020/21, com uma procura estável de bagaços e uma recuperação lenta na utilização de óleos vegetais.

Perspetivas para os Produtos Animais

Em 2020, a recolha de leite da UE poderá situar-se em cerca de 144 milhões de toneladas, 0.7% acima dos níveis de 2019 e mais do que o previsto na perspetiva de curto prazo da primavera.

Esta conjuntura fica a dever-se às boas perspetivas de qualidade dos pastos durante a primavera e o verão e em grande parte disponíveis, e alimentos acessíveis. A Alemanha deve contribuir mais para esse crescimento, seguida de perto pela Itália, Espanha e Holanda.

A crescente procura de queijo no retalho não deve compensar as perdas do canal HORECA, sendo de esperar um consumo ligeiramente menor em 2020. Apesar das exportações, que podem crescer 2%, a queda do consumo interno pode levar a um crescimento da produção menor do que o previsto.

A produção de carne bovina deve cair 1,7% em 2020, como consequência da redução da procura (canal HORECA), bem como a oferta limitada devido a menos efetivos e ao abate precoce de animais com pesos mais baixos devido à menor disponibilidade de alimentos durante a primavera seca.

A produção de aves deve cair 2% em 2020, com o setor a adaptar-se de imediato à menor procura e preços mais baixos (afetando particularmente a carne de aves de capoeira, além de frango - patos, pombos ou codornizes). As incertezas do mercado, inclusive em termos de exportações, também explicam essa redução.

A produção de carne suína deve aumentar ligeiramente em 2020 em 0,5%, apoiada por preços favoráveis, retoma da procura, perspetivas sólidas de exportação principalmente para a China e investimentos recentes no setor.

Finalmente, em 2020, a produção de carne de ovinos e caprinos deve diminuir 1,5% devido à queda na procura e consumo doméstico, especialmente durante as celebrações da Páscoa e do Ramadão, e à escassez de oferta devido a problemas logísticos.

No geral, em termos de consumo de carne, a redução da procura dos consumidores durante o bloqueio, bem como a limitada disponibilidade da UE, não compensada pelas importações, deverão conduzir a uma redução do consumo de carne em 2,5% para 65,4 kg per capita em 2020.

O Relatório completo pode ser consultado aqui

UNIÃO EUROPEIA – Principais prioridades da presidência alemã

A ministra da Agricultura da Alemanha, Julia Kloeckner, destacou o acordo político sobre uma "abordagem geral” para a reforma do PAC em outubro de 2020, como uma prioridade fundamental da sua presidência.

Outro dos destaques tem a ver com a discussão tendo em vista a rotulagem sobre o bem-estar animal.

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IS 27/2020 – Semana de 30/06 a 06/07/2020 Página 5

A Estratégia “Do Prado ao Prato” (“Farm to Fork”, ou F2F) é outra iniciativa relevante, para além do Quadro Financeiro Plurianual e, pela sua importância, a recuperação económica da União Europeia.

Os colegas da nossa congénere alemã (DVT) enviaram um pedido de reunião virtual à Presidência do Conselho da UE alemã para discutir as prioridades de trabalho, designadamente a PAC e o “Farm to Fork” em 4 de setembro, na reunião do Colégio de Diretores-Gerais da FEFAC, não estando prevista qualquer reunião física.

Entretanto, a FEFAC, em parceria com a DVT e a BFA (associação belga), convidaram o recém-nomeado Secretário de Estado da Agricultura, Markus Schick, para o XXIX Congresso, em 25 de setembro, como orador-principal.

O objetivo será o de abordar a perspetiva da Presidência do Conselho da União Europeia sobre a reforma da PAC e o impacto da Comunicação “Farm to Fork” na alimentação animal e no setor pecuário da União Europeia.

O documento completo da Presidência da Alemanha com os objetivos e prioridades para este semestre pode ser lido aqui

COVID-19 – Os alarmismos da Lancet e os pareceres científicos de organizações internacionais

 Nos últimos dias, ganhou uma particular atualidade, um artigo da Lancet, publicado em 18 de junho de 2020.

O texto pretende dar uma visão geral no que diz respeito à suscetibilidade de diferentes espécies animais para hospedarem o SARS-Cov2 e agirem como reservatório.

Deste modo, aquelas espécies poderiam constituir um risco potencial de transmissão para os seres humanos.

As informações disponíveis são, por enquanto, escassas e nem sempre consistentes.

Casos de infeções de várias espécies de mamíferos selvagens, como macacos ou furões, foram relatados e também outros animais de exploração, como martas, e animais de estimação (cães e gatos).

Os resultados de estudos com suínos inoculados não são até agora consistentes; não foi relatado, na prática, qualquer caso.

Por outro lado, o artigo aponta para uma série de espécies (ruminantes, coelhos) que exigiriam maior vigilância.  

Alarmismos à parte, é importante recordar, no entanto, que os atuais pareceres científicos emitidos pela OMS, OIE e ECDC/EFSA sobre os riscos de transmissão para humanos permanecem inalterados.

Para além destes aspetos, continuam os artigos e textos de opinião a ligar a COVID-19, à desflorestação, tentando “denegrir” uma pecuária mais intensiva.

Também aqui importa recordar que a DG SANTE não alterou a sua informação, relevando as normas de biossegurança, que caracterizam as explorações pecuárias na União Europeia.

Por último, na Estratégia “Farm to Fork” está clara a noção, da parte dos decisores políticos, de que não existirão sistemas alimentares sustentáveis sem atividade pecuária, incluindo a aquicultura.

Mas temos de fazer o nosso trabalho….

Fonte: FEFAC / IACA

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IS 27/2020 – Semana de 30/06 a 06/07/2020 Página 6

BOLSA DO PORCO

INFORMAÇÃO SEMANAL

Sessão de 02 de julho de 2020

Manutenção

FIXADA NESTA SESSÃO

(Euros /KG/Carcaça, Classe E, 57% de músculo, entrada Matadouro)

ÚLTIMAS COTAÇÕES REGISTADAS NA U.E

PAÍS DATA EUROS Nas Condições para:

Espanha 02 de julho 1,328 Lérida: Euros peso/vivo

França 02 de julho 1,346 Plérin: em Euros, carcaça, TMP.

Holanda 26 de junho 1,520 Utrechtse: em Euros, com 56% de carne

Dinamarca 02 de julho 1,410 Em Coroas DK, convertido em Euros, carcaça, 57% de carne

Alemanha 01 de julho 1.600 Em Euros, carcaça com 56% de carne

Ver também em: www.bolsadoporco.com

A próxima sessão realizar-se-á no dia 09 de julho de 2020 (quinta-feira), pelas 19 horas A Mesa de Cotações

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IS 27/2020 – Semana de 30/06 a 06/07/2020 Página 7

BOLSA DO BOVINO

INFORMAÇÃO DE MERCADO

SESSÃO Nº 27 de 03 de julho de 2020

TENDÊNCIA: Manutenção em todas as categorias Fez-se manutenção em todas as categorias, por unanimidade.

Cotações registadas esta semana, em Euros/Kg/Carcaça R

Observações: As cotações estabelecidas na mesa referem-se aos animais vendidos, pagos

em função do peso carcaça. A próxima sessão realizar-se-á na quinta-feira, dia 10 de julho de 2020, pelas 12.15h, na sede da Bolsa do Bovino do Montijo. A Mesa de Cotações

Categoria Cotação

Novilhos 3,67

Novilhas 3,67

Vitela 4,70

Vacas 2,00

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IS 27/2020 – Semana de 30/06 a 06/07/2020 Página 8

PREÇOS MÉDIOS NA PRODUÇÃO DE PRODUTOS PECUÁRIOS

BOVINOS - Cotações nos Principais Mercados de Produção

Mercados Semana Anterior em € Semana Corrente em € Variação

Alentejo Litoral (Produção)

Novilho 12 a 24 meses Cruz. Charolês EUR/Kg P. Carcaça 3,45 3,45 0,00%

Entre Douro e Minho (Produção)

Novilho 12 a 24 meses Turina EUR/Kg. P. Carcaça 3,10 3,10 0,00%

Vaca Abate Turina EUR/Kg. P. Carcaça 2,00 2,00 0,00%

Vitelo 3 a 6 meses - Turina EUR/Unidade 250,00 250,00 0,00%

Castelo Branco (Produção)

Novilho 12 a 24 meses Cruz. Charolês EUR/Kg P. Carcaça 3,85 3,85 0,00%

Novilho 12 a 24 meses Turina EUR/Kg. P. Carcaça 3,25 3,25 0,00%

Coimbra (Produção)

Novilho 12 a 24 meses Cruz. Charolês EUR/Kg P. Carcaça 3,70 3,70 0,00%

Novilho 12 a 24 meses Turina EUR/Kg. P. Carcaça 3,20 3,20 0,00%

Vitelo 3 a 6 meses - Turina EUR/Unidade 350,00 350,00 0,00%

Elvas (Produção)

Novilho 12 a 24 meses Cruz. Charolês EUR/Kg P. Carcaça 3,70 3,70 0,00%

Guarda (Produção)

Novilho 12 a 24 meses Cruz. Charolês EUR/Kg P. Carcaça 3,70 3,70 0,00%

Novilho 12 a 24 meses Turina EUR/Kg. P. Carcaça 2,90 2,90 0,00%

Ribatejo (Produção)

Novilho 12 a 24 meses Cruz. Charolês EUR/Kg P. Carcaça 3,60 3,60 0,00%

Novilho 12 a 24 meses Turina EUR/Kg. P. Carcaça 3,00 3,00 0,00%

Vaca Abate Cruz. Charolês EUR/Kg. P. Carcaça 2,10 2,10 0,00%

Vaca Abate Turina EUR/Kg. P. Carcaça 1,80 1,80 0,00%

Vitelo 3 a 6 meses - Turina EUR/Unidade 290,00 290,00 0,00%

Évora (Produção)

Novilho 12 a 24 meses Cruz. Charolês EUR/Kg P. Carcaça 3,67 3,67 0,00%

Vaca Abate Cruz. Charolês EUR/KG. P. Carcaça 2,00 2,00 0,00%

OVINOS - Cotações nos Principais Mercados de Produção

Mercados Semana Anterior em € Semana Corrente em € Variação

Alentejo Litoral (Produção)

Borrego 22 a 28 Kg. Raça não Especificada EUR/KG. P. Vivo 2,75 2,75 0,00%

Alentejo Norte (Produção)

Borrego 22 a 28 Kg. Raça não Especificada EUR/KG. P. Vivo 2,30 2,30 0,00%

Beja (Produção)

Borrego 22 a 28 Kg. Raça não Especificada EUR/KG. P. Vivo 2,60 2,60 0,00%

Castelo Branco (Produção)

Borrego <12 Kg. Raça não Especificada EUR/Kg. P. Vivo 2,50 2,50 0,00%

Coimbra (Produção)

Borrego <12 Kg. Raça não Especificada EUR/Kg. P. Vivo 3,50 3,50 0,00%

Cova da Beira (Produção)

Borrego <12 Kg. Raça não Especificada EUR/Kg. P. Vivo 3,50 3,50 0,00%

Elvas (Produção)

Borrego 22 a 28 Kg. Raça não Especificada EUR/KG. P. Vivo 2,30 2,30 0,00%

Estremoz (Produção)

Borrego 22 a 28 Kg. Raça não Especificada EUR/KG. P. Vivo 2,40 2,40 0,00%

Évora (Produção)

Borrego 22 a 28 Kg. Raça não Especificada EUR/KG. P. Vivo 2,61 2,61 0,00%

Ribatejo (Produção)

Borrego 22 a 28 Kg. Raça não Especificada EUR/KG. P. Vivo 2,00 2,00 0,00%

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IS 27/2020 – Semana de 30/06 a 06/07/2020 Página 9

AVES / OVOS - Cotações nos Principais Mercados de Produção

Mercados Semana Anterior em € Semana Corrente em € Variação

Dão - Lafões (Produção)

Frango Vivo -1,8 Kg. EUR/Kg. P. Vivo sc sc -

Ovo a peso 60-68 g EUR/KG 0,70 0,70 0,00%

Dão - Lafões (Grossista)

Frango 65% - 1,1 a 1,3 Kg. EUR/Kg. P. Carcaça sc sc #VALOR!

Ovo Classificado L (ovotermo) EUR/Dúzia 0,95 0,95 0,00%

Ovo Classificado M (ovotermo) EUR/Dúzia 0,85 0,85 0,00%

Litoral Centro (Grossista)

Frango 65% - 1,1 a 1,3 Kg. EUR/Kg. P. Carcaça sc sc -

Ovo Classificado L (ovotermo) EUR/Dúzia 0,87 0,87 0,00%

Ovo Classificado M (ovotermo) EUR/Dúzia 0,77 0,77 0,00%

Médio Tejo

Ribatejo e Oeste

Frango Vivo -1,8 Kg. EUR/Kg. P. Vivo 0,90 0,85 -5,56%

Ovo a peso 60-68 g EUR/KG 0,70 0,70 0,00%

Ovo Classificado L (ovotermo) EUR/Dúzia (Grossista) 1,00 1,00 0,00%

Ovo Classificado M (ovotermo) EUR/Dúzia (Grossista) 0,90 0,90 0,00%

Perú 80% 5,7 a 9,8 Kg. EUR/KG - P. Carcaça (Grossista) 2,26 2,26 0,00%

SUÍNOS - Cotações nos Principais Mercados de Produção

PORCO Classe E (57%)

Mercados Semana Anterior em € Semana Corrente em € Variação

Alentejo 1,60 1,63 1,87%

Beira Interior 1,63 1,65 1,23%

Beira Litoral 1,73 1,75 1,16%

Entre Douro e Minho 1,79 1,81 1,12%

Ribatejo e Oeste 1,60 1,62 1,25%

COTAÇÃO MÉDIA NACIONAL (*) 1,68 1,70 1,19%

* Cotação com base no volume de abate de cada área de mercado

LEITÕES - Cotações nos Principais Mercados de Produção

Mercados Semana Anterior em € Semana Corrente em € Variação

Leitões até 12 Kg

Alentejo 3,00 3,00 0,00%

Algarve sc sc -

Beira Litoral 2,92 2,92 0,00%

Ribatejo e Oeste 2,50 2,50 0,00%

Leitões de 19 a 25 Kg.

Alentejo 2,30 2,30 0,00%

CEREAIS - PREÇOS DO MERCADO INTERNO Mercados Semana Anterior em € Semana Corrente em € Variação

LISBOA

Trigo Mole Forrageiro 193,00 203,00 5,18%

Cevada Forrageira (Hexástica) 173,00 170,00 -1,73%

Milho Forrageiro 185,00 180,00 -2,70%

Semana Anterior : De 22 a 28/06/2020 Semana Corrente: De 29/06 a 05/07/2020 Fonte: SIMA/GPP

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COTAÇÕES INTERNACIONAIS DE MATÉRIAS-PRIMAS

Fonte: Oil World

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Fonte: Bolletín Mercolleida

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APED – FLASH REPORT RETAIL – maio 2020

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LEGISLAÇÃO NACIONAL E COMUNITÁRIA

Diário da República Série II – Nº 128 – 03 de julho de 2020

Despacho n.º 6897/2020: Determina a realização de um estudo que possibilite o desenvolvimento da Agenda de Inovação para a Agricultura e Sustentabilidade dos Territórios Rurais PDF

Diário da República Série II – Nº 129 – 06 de julho de 2020

Despacho n.º 6928/2020: Determina a constituição de um grupo de trabalho designado «Grupo Trabalho para o Bem-estar Animal», doravante «Grupo de Trabalho» PDF

Jornal Oficial da União Europeia L 209 – 02 de juLho de 2020

Regulamento de Execução (UE) 2020/916 da Comissão de 1 de julho de 2020, Que autoriza a extensão da utilização de xilo-oligossacáridos como novo alimento, ao abrigo do Regulamento (UE) 2015/2283 do Parlamento Europeu e do Conselho, e que altera o Regulamento de Execução (UE) 2017/2470 da Comissão PDF

Decisão de Execução (UE) 2020/919 da Comissão de 30 de junho de 2020, Que altera o anexo da Decisão 2007/453/CE no que diz respeito ao estatuto da Sérvia em matéria de EEB [notificada com o número C(2020) 4236] PDF

Jornal Oficial da União Europeia L 211 – 03 de juLho de 2020

Regulamento de Execução (UE) 2020/959 da Comissão de 2 de julho de 2020, Que fixa os direitos de importação no setor dos cereais aplicáveis a partir de 3 de julho de 2020 PDF

RECORTES DA IMPRENSA

06.julho.2020

“NÃO FALTARAM ALIMENTOS. ALIÁS, HOUVE O INVERSO”. MINISTRA DA AGRICULTURA DIZ QUE SETOR MOSTROU RESILIÊNCIA PERANTE A PANDEMIA

A ministra da Agricultura afirmou hoje, em Coimbra, que o setor mostrou “uma resiliência muito importante” no contexto da pandemia de covid-19.

O setor da agricultura foi-se adaptando ao longos dos anos para, “neste cenário particularmente difícil, ter mostrado uma resiliência muito importante”, realçou Maria do Céu Albuquerque, que falava na cerimónia do 25.º aniversário do Mercado Abastecedor de Coimbra (MAC).

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“Quando olhamos para estes quatro meses, não faltaram alimentos. Aliás, houve o inverso, um excesso de oferta em relação à procura”, motivado pela “mudança de hábitos dos portugueses”, realçou a governante.

De acordo com a ministra da Agricultura, apesar de os bens da economia portuguesa terem, em média, registado uma diminuição de cerca de 40% nas exportações, o complexo agroalimentar “continuou a crescer”, apontando para os dados do Instituto Nacional de Estatística de abril, que notam um aumento de 1,6% nas exportações deste setor em comparação com o período homólogo de 2019.

“Isso dá-nos motivação acrescida”, vincou, considerando que se tem também de continuar a promover a produção nacional.

No decorrer da cerimónia, o administrador executivo do MAC, Nelson Lopes, avançou que aquele mercado abastecedor pretende “modernizar os pavilhões de hortofrutícolas”, bem como construir um novo interposto, “para aumentar a capacidade do centro logístico”.

O presidente da Câmara de Coimbra, Manuel Machado, também presente na cerimónia, destacou que o MAC tem conseguido “adaptar-se” às circunstâncias, acompanhando a sua intenção de ampliação.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 534 mil mortos e infetou mais de 11,47 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 1.620 pessoas das 44.129 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

Fonte: Agroportal

CENTROMARCA 06.julho.2020

"A APROXIMAÇÃO AO MOMENTO PRÉ-COVID VAI DEPENDER MUITO DA CONFIANÇA"

Entrevista a Pedro Pimentel

Pedro Pimentel considera que os bens de grande consumo, em algumas categorias, são os mais resilientes durante as crises. Apesar de tudo, vai haver perdas, mais numas categorias do que noutras. "Muitas vezes é preferível gerir uma rentabilidade menor, mas em que consigamos trabalhar com ela num prazo mais longo do que uma situação em que os altos e baixos são muito frequentes", diz, referindo-se à incerteza que a pandemia está a gerar na economia.

Fonte: Hipersuper Leia a notícia aqui

07.julho.2018

PREVISÕES ECONÓMICAS DO VERÃO DE 2020: UMA RECESSÃO AINDA MAIS PROFUNDA COM DIVERGÊNCIAS MAIS ACENTUADAS

Este ano, a economia da UE sofrerá uma profunda recessão em resultado da pandemia de coronavírus, apesar da resposta estratégica rápida e abrangente, tanto a nível da UE como a nível nacional. Uma vez que o levantamento das medidas de confinamento está a avançar a um ritmo mais lento do que o esperado nas previsões da primavera, o impacto na atividade económica em 2020 será mais significativo do que o previsto.

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De acordo com as previsões económicas do verão de 2020, a economia da área do euro registará uma contração de 8,7 % em 2020 e um crescimento de 6,1 % em 2021. Por sua vez, a economia da UE deverá contrair-se 8,3 % em 2020 e crescer 5,8 % em 2021. A contração em 2020 deverá, portanto, ser significativamente superior aos 7,7 % previstos para a área do euro e aos 7,4 % projetados para a UE no seu conjunto nas previsões da primavera. O crescimento em 2021 será também ligeiramente menos vigoroso do que o projetado na primavera.

De acordo com Valdis Dombrovskis, vice-presidente executivo e comissário responsável pela pasta «Uma Economia ao serviço das Pessoas»: «O impacto económico do confinamento é mais grave do que se previa inicialmente. Continuamos a navegar em águas agitadas e enfrentamos numerosos riscos, incluindo outra grande vaga de infeções. Esta previsão ilustra claramente a necessidade de um acordo sobre o nosso ambicioso pacote de recuperação, NextGenerationUE, para ajudar a economia. Para este ano e o próximo, podemos esperar uma retoma, mas teremos de estar vigilantes quanto ao ritmo diferente da recuperação. Temos de continuar a proteger os trabalhadores e as empresas e a coordenar estreitamente as nossas políticas a nível da UE, a fim de assegurar que saímos desta crise mais fortes e unidos.»

Paolo Gentiloni, comissário europeu responsável pela Economia, declarou: « O coronavírus causou a morte de mais de meio milhão de pessoas em todo o mundo, um número que continua a aumentar diariamente — em algumas partes do mundo a um ritmo alarmante. Estas previsões revelam os efeitos económicos devastadores dessa pandemia. A resposta da política económica em toda a Europa ajudou a amortecer o golpe para os nossos cidadãos, mas continua a ser uma história de divergências crescentes, desigualdade e insegurança. E é por este motivo que é tão importante alcançar rapidamente um acordo sobre o plano de recuperação proposto pela Comissão, a fim de injetar mais confiança e mais recursos financeiros nas nossas economias neste momento crítico.»

Espera-se que a recuperação ganhe dinâmica no segundo semestre de 2020

O impacto da pandemia sobre a atividade económica já foi considerável no primeiro trimestre de 2020, apesar de a maioria dos Estados-Membros só ter começado a introduzir medidas de confinamento em meados de março. Com um período de perturbações e de confinamento muito mais longo no segundo trimestre de 2020, prevê-se que a produção económica se tenha contraído muito mais do que no primeiro trimestre.

No entanto, os dados iniciais relativos a maio e junho sugerem que o pior poderá ter passado. Prevê-se que a recuperação venha a ganhar dinamismo no segundo semestre do ano, embora permanecendo incompleta e desigual entre os Estados-Membros.

O choque para a economia da UE é simétrico na medida em que a pandemia atingiu todos os Estados-Membros. No entanto, tanto a quebra da produção em 2020, como a força da retoma em 2021, deverão diferir acentuadamente. As diferenças entre os Estados-Membros no que respeita à magnitude do impacto da pandemia e ao vigor da recuperação deverão ser mais acentuadas do que o esperado nas previsões da primavera.

Perspetivas sem alteração no tocante à inflação

As perspetivas globais em matéria de inflação pouco mudaram desde as previsões da primavera, embora tenham ocorrido alterações significativas nas forças subjacentes que determinam os preços.

Embora os preços do petróleo e dos produtos alimentares tenham aumentado mais do que o previsto, os efeitos desta subida dos preços deverão ser compensados pelas perspetivas económicas mais desfavoráveis e pelo efeito das reduções do IVA e de outras medidas adotadas em alguns Estados-Membros.

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Atualmente, prevê-se que a inflação na área do euro, medida pelo Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC), seja de 0,3 % em 2020 e de 1,1 % em 2021. No que respeita à UE, a inflação deverá atingir 0,6 % em 2020 e 1,3 % em 2021.

Riscos excecionalmente elevados

Os riscos que pesam sobre as previsões são excecionalmente elevados e sobretudo no sentido negativo.

A escala e a duração da pandemia e das eventuais medidas de confinamento que venham a revelar-se necessárias no futuro continuam a ser essencialmente uma incógnita. As previsões partem do princípio de que prosseguirá o levantamento das medidas de confinamento e não haverá uma «segunda vaga» de infeções. Há riscos consideráveis de o mercado de trabalho poder vir a sofrer mais prejuízos a longo prazo do que o previsto e de as dificuldades de liquidez poderem transformar-se em problemas de solvência para muitas empresas. A estabilidade dos mercados financeiros está ameaçada e existe o perigo de os Estados-Membros não conseguirem coordenar suficientemente as suas respostas estratégicas nacionais. A incapacidade de obter um acordo sobre a futura relação comercial entre o Reino Unido e a UE poderia igualmente traduzir-se numa diminuição do crescimento, em especial para o Reino Unido. De um modo mais geral, as políticas protecionistas e um afastamento excessivo das cadeias de produção mundiais podem também afetar negativamente o comércio e a economia mundial.

Existe igualmente a possibilidade de se assistir a uma evolução mais positiva, como a disponibilidade precoce de uma vacina contra a COVID-19.

A proposta da Comissão para um plano de recuperação, centrado num novo instrumento, NextGenerationUE, não é tida em conta nesta previsão, uma vez que ainda não foi acordada. Um acordo sobre a proposta da Comissão é também considerado um risco de uma evolução mais positiva.

https://ec.europa.eu/commission/presscorner/detail/en/ip_20_940

De um modo mais geral, não se pode excluir uma retoma mais rápida do que o previsto, especialmente se a situação epidemiológica permitir um levantamento mais rápido do que o previsto das restrições remanescentes.

Em relação ao Reino Unido, uma hipótese puramente técnica

Dado que as futuras relações entre a UE e o Reino Unido ainda não são claras, as projeções para 2021 baseiam-se na hipótese puramente técnica de manutenção da situação atual no respeitante às relações comerciais. Esta hipótese é formulada unicamente para efeitos da elaboração das previsões e não reflete qualquer antecipação ou expectativa quanto aos resultados das negociações entre a UE e o Reino Unido sobre o futuro das suas relações.

Contexto

Estas previsões baseiam-se num conjunto de pressupostos técnicos em matéria de taxas de câmbio, taxas de juro e preços dos produtos de base à data de 26 de junho. Relativamente a todos os outros dados utilizados, incluindo os pressupostos relativos às políticas públicas, as previsões têm por base as informações disponíveis até 30 de junho, inclusive. A menos que as políticas sejam anunciadas de forma credível e suficientemente pormenorizadas, as projeções continuarão a assentar no pressuposto de políticas inalteradas.

A Comissão Europeia publica anualmente dois exercícios de previsão exaustivos (primavera e outono) e dois exercícios intercalares (inverno e verão). As previsões intercalares cobrem, para o ano em curso e para o ano seguinte, as taxas de crescimento do PIB e as taxas de inflação anuais e trimestrais para todos os Estados-Membros e para os conjuntos da UE e da área do euro.

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O próximo exercício de previsões económicas da Comissão Europeia será o das previsões económicas do outono de 2020, cuja publicação está prevista para novembro de 2020.

Para mais informações

Previsões económicas do verão de 2020:

Siga o vice-presidente Valdis Dombrovskis no Twitter: @ VDombrovskis Siga o Comissário Paolo Gentiloni no Twitter: @ PaoloGentiloni Siga a DG ECFIN no Twitter: @ ecfin

07.julho.2020

Agricultura, Ambiente & Economia Das Alterações Climáticas à Covid-19

Dia 13 de Julho - 16h00

A CAP promove na próxima 2ª feira o webinar «Agricultura, Ambiente & Economia: Das Alterações Climáticas à Covid-19».

Durante uma hora e meia vamos debater com dois especialistas temas como as interacções entre a agricultura e o ambiente, a inércia da resposta da atmosfera à redução global das emissões, a aprendizagem sobre o que poderemos passar a fazer melhor em prol do clima e até um modelo de recuperação das actividades económicas mais sustentável: Jorge Moreira da Silva, Director para a Cooperação para o Desenvolvimento da OCDE e Júlia Seixas, da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa.

Após as boas vindas de Eduardo Oliveira e Sousa, a moderação estará a cargo de Luís Mira.

Haverá oportunidade de esclarecer questões dos participantes, colocadas por escrito através da plataforma Zoom.

Consulte o programa aqui

Acompanhe o evento em direto. Link para inscrição:

https://us02web.zoom.us/webinar/register/WN_5-gMIxozSre1xKRdWCQszg

Após a inscrição, receberá um e-mail de confirmação com informações sobre como entrar no webinar.

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CONFERÊNCIAS DE ENGENHARIA AGRONÓMICA E ZOOTÉCNICA - online

E SE O FRANGO E OS OVOS FALTASSEM NOS SUPERMERCADOS? – 9 DE JULHO

Para a segunda conferência de Engenharia Agronómica, Alimentar e Zootécnica, o Colégio de Engenharia Agronómica – Norte convida Manuel Chaveiro Soares, Consultor do Grupo Valouro, Diretor da Estação Fruteira do Montejunto – FRUTUS e Empresário Agrícola.

A produção animal levanta muitas questões e problemas antes ignorados e inexistentes que passam agora a fazer parte dos principais temas relacionados à produção dos alimentos de origem animal.

E se o frango e os ovos faltassem nos supermercados? Quais os desafios do sector avícola no actual contexto?

O Colégio de Engenharia Agronómica da Ordem dos Engenheiros da Região Norte (OERN) organiza durante o mês de Julho um ciclo de conferências totalmente dedicado à Engenharia Agronómica, Alimentar e Zootécnica. Estas conferências incidem sobretudo sobre o papel da agricultura e pecuária no contexto actual do país e da União Europeia e também sobre as cadeias de abastecimento.

→ Inscrição ←

Programa

17h30 Abertura

Joaquim Poças Martins – Presidente da Ordem dos Engenheiros – Região Norte

17h40 Enquadramento e Moderação:

Divanildo Outor Monteiro, coordenador do Colégio de Engenharia Agronómica – Norte

17h50 Intervenção

Manuel Chaveiro Soares, Consultor do Grupo Valouro, Diretor da Estação Fruteira do Montejunto – FRUTUS e Empresário Agrícola

18h15 Perguntas do público

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Sobre o convidado:

Manuel Chaveiro Soares licenciou-se em Agronomia pelo Instituto Superior de Agronomia, frequentou o curso de Agronomia Tropical no mesmo Instituto, posteriormente fez duas pós-graduações em química e tecnologia de gorduras alimentares, no Institut des Corps Gras em Paris e no Instituto de la Grasa de Sevilla. Obteve o grau de doutor em 1985 e o título de professor agregado em 1997, pela Universidade Técnica de Lisboa. Nos últimos 42 anos, a sua actividade profissional tem incidido principalmente sobre a Produção Animal, com especial foco na nutrição, na produção avícola e na segurança alimentar.

Durante 5 anos foi responsável pelo Departamento de Nutrição da farmacêutica Roche, em Lisboa. Desde 2002 que vem prestando colaboração ao Grupo Crédito Agrícola, onde tem exercido diversas funções, com relevo para a Presidência do Conselho de Administração da Caixa Agrícola do Cadaval durante três mandatos.

Grande parte dos seus trabalhos científicos encontram-se publicados nas revistas Poultry Science e The Journal of Apllied Poultry Research.

Foi Presidente do Colégio Nacional de Engenharia Agronómica da Ordem dos Engenheiros, onde também promoveu a criação da especialidade de Engenharia Alimentar de que foi primeiro Presidente. Presentemente exerce funções como Consultor do Grupo Valouro, é Director da Estação Fruteira do Montejunto – FRUTUS e Empresário Agrícola.

Fonte: Agroportal

MILHO E ALIMENTOS COMPOSTOS PARA ANIMAIS – 14 DE JULHO

Para a terceira conferência de Engenharia Agronómica, Alimentar e Zootécnica, o Colégio de Engenharia Agronómica – Norte convida Tiago Silva Pinto, ANPROMIS e Jaime Piçarra, IACA.

Para garantir a qualidade e segurança alimentar é necessário ter conhecimento da composição alimentar do produto.

Quais os prós e os contras dos alimentos compostos? Quais as vantagens do milho?

O Colégio de Engenharia Agronómica da Ordem dos Engenheiros da Região Norte (OERN) organiza durante o mês de Julho um ciclo de conferências totalmente dedicado à Engenharia Agronómica, Alimentar e Zootécnica. Estas conferências incidem sobretudo sobre o papel da agricultura e pecuária no contexto actual do país e da União Europeia e também sobre as cadeias de abastecimento.

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→ Inscrição ←

Programa

17h30 Enquadramento e Moderação:

Divanildo Outor Monteiro, coordenador do Colégio de Engenharia Agronómica – Norte

17h50 Intervenção

Tiago Silva Pinto, ANPROMIS

Jaime Piçarra, IACA

18h15 Perguntas do público

Sobre os convidados:

Jaime Piçarra é Engenheiro Agrónomo, Secretário-Geral da IACA e vice-Presidente do Comité “Alimentos Compostos” da FEFAC, a Federação Europeia de Fabricantes de Alimentos Compostos para Animais; coordenador dos assuntos de “Política Agrícola” da FEFAC e seu representante em Grupos de Diálogo Civil da DG AGRI (Comissão Europeia). Coordenador do Grupo de Trabalho da FIPA (Federação das Indústrias Portuguesas Agroalimentares) sobre Política Agrícola e Relações Externas (PARE) e seu representante na FoodDrinkEurope, a Federação Europeia das Indústrias Agroalimentares, no Comité Competitividade.

É ainda Membro do Conselho Consultivo da FMV e do Fundo Alimentar Mais, que funciona junto da DGAV e do Programa PANRUAA, atualmente designado “Uma Só Saúde”, coordenado pela DGAV.

Tiago Silva Pinto é Secretário Geral na ANPROMIS – Associação Nacional dos Produtores de Milho e Sorgo. Licenciado em Produção Animal, pela Escola Superior Agrária de Castelo Branco, integra a associação desde 2004.

Fonte: Agroportal

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#industriaalimentarporsi

Obrigado a todos os profissionais que estão na

linha da frente deste combate e continuam todos os dias a produzir a alimentação humana

e animal A indústria alimentar e das bebidas é feita de pessoas e para as pessoas. Muitos de nós estão a dar o seu contributo para romper as cadeias de transmissão do COVID-19, protegendo a sua saúde e a dos outros, prosseguindo com o seu trabalho no isolamento do lar. Mas, tal como os profissionais de saúde ou as forças de segurança, há todos os dias milhares de pessoas anónimas que continuam a dar tudo nas nossas fábricas para que se continuem a produzir os géneros alimentícios e os alimentos para animais que tanto necessitamos e que estão também elas na linha da frente deste combate. Para levar uma palavra de incentivo a todos esses profissionais a FIPA lança o #industriaalimentarporsi. Cada partilha deste hashtag será uma palavra de incentivo. Obrigado!