ATA DA TRICENTÉSIMA DÉCIMA SÉTIMA REUNIÃO DA … · 2014-11-13 · Naquela ocasião, muito do...
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ATA DA TRICENTÉSIMA DÉCIMA SÉTIMA REUNIÃO DA COMISSÃO CENTRAL DE PÓS-1
GRADUAÇÃO (CCPG). Aos oito dias do mês de outubro do ano de dois mil e catorze, às nove 2
horas, na Sala de Reuniões do Conselho Universitário - CONSU, na Cidade Universitária “Zeferino 3
Vaz”, Distrito de Barão Geraldo, em Campinas, reuniu-se a Comissão Central de Pós-Graduação 4
(CCPG), sob a Presidência da Professora Doutora RACHEL MENEGUELLO e com o 5
comparecimento dos seguintes Membros: Aurélio Ribeiro Leite de Oliveira (IMECC), Cínthia 6
Pereira Machado Tabchoury (FOP), Claudia Regina Cavaglieri (FEF), Eduardo Granado Monteiro 7
da Silva (IFGW), Elias Basile Tambourgi (FEQ), José Maria Campos dos Santos (FEM), José 8
Roberto Guimarães (FEC), Luis Antonio Rodrigues (Representante Discente Titular/FEM), Luiz 9
Henrique Antunes Rodrigues (FEAGRI), Mara Regina Martins Jacomeli (FE), Maria Beatriz 10
Machado Bonacelli (IG), Maria Viviane do Amaral Veras (IEL), Mário Roberto Maróstica Junior 11
(FEA), Paulo Lício de Geus (IC), Paulo Sérgio Fracalanza (IE), Pedro Luis Dias Peres (FEEC e 12
Vice-Presidente da CCPG), Roberta Cunha Matheus Rodrigues (FENF), Rosana Teresa Onocko 13
Campos (FCM), Sandra Maria Carmello-Guerreiro (IB) e Vitor Rafael Coluci (FT). Esteve presente 14
à Sessão: Profa. Dra. Alessandra Cremasco, substituindo o Coordenador da CPG/FCA (Prof. Dr. 15
Marcos Henrique Degani), Prof. Dr. Maurícius Martins Farina, substituindo o Coordenador da 16
CPG/IA (Prof. Dr. Marcius César Soares Freire) e Prof. Dr. Pedro Paulo Corbi, substituindo o 17
Coordenador da CPG/IQ (Prof. Dr. Cláudio Francisco Tormena). Não justificaram ausência à 18
Sessão: Profa. Dra. Eliane Moura da Silva (CPG/IFCH) e as representações discentes: Sr. 19
Umberto Morelli (Titular – FCM), Sra. Renata Guelfi Rossini (Titular – FE), Sr. Dirceu Santos Silva 20
(Titular – FEF) e Sra. Thalita Cristina Souza Cruz (Titular – IEL). Estiveram presentes os 21
convidados: Profa. Dra. Ana Maria Frattini Fileti (Assessora da PRPG), Profa. Dra. Altair A. Del Bel 22
Cury (Assessora da PRPG), Sr. Antonio Faggiani (Diretor Acadêmico - DAC), Sra. Cristina 23
Ferreira de Souza (ATD/Secretária da CCPG), Sra. Myriam Cristina Freitas Lorenzetti 24
(Responsável pela Seção Financeira da PRPG), Sra. Carmen Garcia da Silva Diniz (Apoio 25
Técnico da Secretária da CCPG/RH-PRPG), Sra. Maria Inez Theodoro (Apoio Técnico da 26
Secretária da CCPG/RH-PRPG) e Sra. Silvana Milanin Mendes (Apoio Técnico da ATD da 27
PRPG). Também estiveram presentes, como convidados especiais: Prof. Dr. Luis Augusto 28
Barbosa Cortez (Vice-Reitor/VRERI), Sra. Marilisa de Melo Freire Rossilho (Área de 29
Comunicação/VRERI), Sra. Eliane Aparecida de Mello Zem (ATU/VRERI) e a Profa. Dra. Eleonora 30
Cavalcante Albano (Docente IEL/Assessora da PRPG/VRERI). Havendo número legal, a Sra. 31
Presidente deu início à Tricentésima Décima Sétima Reunião Ordinária da Comissão Central de 32
Pós-Graduação (CCPG) apresentando as substituições e dando as boas vindas à nova 33
Coordenadora da CPG/FE, Profa. Dra. Mara Regina Martins Jacomeli e também ao novo 34
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Coordenador da FEA, Prof. Dr. Mário Roberto Maróstica Júnior. Em seguida, a Sra. Presidente 1
submeteu à apreciação do plenário a Ata da Tricentésima Décima Sétima (317ª) Reunião 2
Ordinária da Comissão Central de Pós-Graduação (CCPG), realizada em 10/09//2014. A Profa. 3
Dra. Cláudia Regina Cavaglieri e o Prof. Dr. José Roberto Guimarães solicitaram algumas 4
correções na redação da Ata, e ficaram de encaminhá-las, por e-mail, para efetivação. Não 5
havendo outras observações, a Ata, foi aprovada, com uma (1) abstenção. EXPEDIENTE: 1) 6
Apresentação do Prof. Dr. Luis Augusto Barbosa Cortez – Vice-Reitoria Executiva de 7
Relações Internacionais (VRERI) – Tema: “INTERNACIONALIZAÇÃO DA UNIVERSIDADE” – 8
Entrando nos assuntos do Expediente, a Sra. Presidente, primeiramente, agradeceu a presença 9
do Prof. Luis Augusto Barbosa Cortez, Vice-Reitor da VRERI, e informou ao Plenário que ele 10
solicitou um tempo na reunião da CCPG para fazer uma apresentação sobre vários Projetos da 11
Universidade voltados para a Internacionalização. Disse que achava que aquela seria uma 12
excelente oportunidade para esclarecer aos Coordenadores dos Programas sobre as atividades 13
que estavam sendo desenvolvidas e realizadas sobre o tema. Em seguida, a Sra. Presidente 14
passou a palavra ao Prof. Dr. Luis Augusto Barbosa Cortez para que ele iniciasse a sua 15
exposição. O Prof. Dr. Luis Augusto Barbosa Cortez agradeceu pelo tempo e disponibilidade 16
para explanar sobre a Internacionalização na Universidade. Disse que discutiria algumas questões 17
de forma bem objetiva. Comentou que era a segunda vez que ele ocupava a função de 18
Coordenador das Relações Internacionais da Universidade, sendo que a primeira tinha sido no 19
período de 2002 a 2009. Naquela ocasião, muito do que se fazia sobre a questão Internacional, 20
originava-se com os docentes e não de uma forma Institucional. Com o advento da criação do 21
Programa “Ciência sem Fronteiras”, ocorrido em 2009, houve um impacto muito grande na 22
internacionalização, sobretudo na Graduação, com o aumento significativo no intercâmbio de 23
alunos. Entretanto, os impactos na Pós-Graduação ainda eram pequenos, ou tão pequenos 24
quanto desconhecidos, ou se desconhecidos porque pequenos. Disse que, desde que assumiu a 25
Coordenação da VRERI no ano passado, foram feitos muitos questionamentos para tentar 26
responder a diversas perguntas, como por exemplo, o porquê Internacionalizar e como fazê-lo, 27
tanto na Graduação, como na Pós-Graduação, na Pesquisa e na Extensão. Disse que naquela 28
reunião seriam transmitidos alguns pontos para reflexões sobre esse tema e que também 29
esperava dessa reunião que os coordenadores de pós-graduação ajudassem a VRERI a traçar o 30
rumo que a Internacionalização da pós-graduação quisesse tomar, pois não havia uma receita 31
pronta a ser seguida. O objetivo seria coletar informações de cada coordenador e saber quais os 32
planos que cada Unidade almejava nesta área. Prof. Dr. Luis Augusto Barbosa Cortez projetou 33
alguns slides para demonstrar as informações e levantamentos de dados feitos sobre a 34
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Internacionalização. Enfatizou que a criação da VRERI (Vice-Reitoria Executiva de Relações 1
Internacionais) era uma manifestação do grau de importância que a atual Administração pretendia 2
dar ao assunto. Disse que achava muito importante o diálogo com cada unidade e que ela deveria 3
ter uma estratégia, que atendesse as suas necessidades. As Coordenações de Pós-Graduação 4
seriam as interlocutoras da VRERI na unidade, mas a discussão teria que ocorrer no âmbito da 5
Faculdade ou Instituto. Esclareceu que se houvesse interesse e os Coordenadores dos 6
Programas de Pós-Graduação achassem importante, a VRERI iria até a Unidade. Disse que a 7
VRERI tem encaminhado a Profa. Laura Sterian Ward, que é a responsável pelo Programa de 8
“Ciência Sem Fronteiras” (Graduação), para realizar visitas e dialogar com os Coordenadores da 9
Graduação. Informou que a Profa. Eleonora Cavalcante Albano (IEL) é a Interlocutora junto à Pós-10
Graduação e à área Internacional, e que ela tem ajudado nesse sentido, mas que precisaria haver 11
uma ação direta com as Unidades para serem levantadas discussões e informações sobre quais 12
Universidades parceiras mais lhes interessariam. Informou que existia um edital específico da 13
VRERI, que possibilitava o envio de algumas missões que poderiam ser compostas por 14
professores e Coordenadores da Pós-Graduação que desejassem conhecer algumas 15
Universidades que poderiam ser prováveis parceiras. Mostrou ao plenário um quadro referente às 16
questões das notas da Avaliação da CAPES e disse que todos os cursos com notas seis e sete, 17
provavelmente, seriam aqueles com maior internacionalização. Com relação ao objetivo da 18
Internacionalização na Graduação, comentou que existe uma correlação grande na procura, 19
através do vestibular, por cursos que têm maior internacionalização e por cursos que oferecem 20
duplo diploma. Esses cursos tendem a atrair mais candidatos na Graduação e apresentavam 21
menor número de evasão. Disse que a procura na Pós-Graduação não se dava, necessariamente, 22
por esses fatores, porque se a pesquisa já é muito internacionalizada nas unidades, 23
provavelmente, a procura também é alta. Acreditava que na UNICAMP, os cursos de pós-24
graduação, não deveriam ter problema de evasão, principalmente nos com notas seis e sete. 25
Apresentou, também, os números de alunos estrangeiros regularmente matriculados na 26
Graduação e Pós-Graduação. Comentou que, ao observar a origem desses alunos, verificava-se 27
que havia grande concentração dos Países como Peru e Colômbia, porém, havia uma má 28
distribuição. Pretendia-se ter uma melhor distribuição, pois quando se falava em reciprocidade, ela 29
não precisava ser biunívoca ou equilibrada, podendo ser desigual. O que não poderia ocorrer era, 30
por exemplo, ter 600 alunos brasileiros indo para o Canadá, ou para os EUA, e nenhum vindo de 31
lá para o Brasil. Afirmou que isso não ficava bem para a UNICAMP, portanto, seria necessário 32
verificar formas de se resolver essa questão. Disse que via como obstáculo a questão dos cursos 33
oferecidos em língua inglesa. Para ele, a melhor forma de internacionalização seria como a que 34
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era feita na Alemanha e no Japão, que eram países de língua não inglesa, que ofereciam cursos 1
em inglês. Disse que a VRERI criou um site chamado UNICAMP “in English”, com objetivo de 2
inserir as ações da Universidade em Inglês. Informou que, referente à internacionalização, outro 3
problema muito sério dizia respeito ao impacto do Programa “Ciência Sem Fronteiras” na 4
Graduação e na Pós-Graduação, pois, por falta de informações, não era possível verificá-los. As 5
informações existiam, mas estavam em poder de cada Unidade. Não estava disponível para a 6
VRERI. Disse que muitos dos dados que seriam apresentados não condiziam com a realidade, 7
pois faltavam informações. Disse que, segundo os números levantados, havia áreas que não 8
estavam tendo nenhuma ação voltada à internacionalização. Era objetivo da Universidade, tanto 9
para a graduação quanto para a pós-graduação, estimular programa “sanduíche”, acordos de 10
cotutela e apoiar a inserção de disciplinas oferecidas em inglês. Esses objetivos deveriam ser 11
refletidos pelas Coordenações e Congregações das Unidades, à luz de seus interesses. Para 12
tanto, elas deveriam elaborar um projeto para que a VRERI pudesse apoiar e trabalhar 13
conjuntamente na questão da internacionalização. Informou que a VRERI implantou o edital sobre 14
cooperação mundial. Esse Edital apoiava a ida de docentes ao o exterior para a realização de 15
trabalhos voltados para a pós-graduação. Disse que achava um absurdo o Programa Ciência Sem 16
Fronteiras não contemplar a área de humanas. Adicionalmente, informou que também havia o 17
programa de mobilidade funcionário que consistia em enviar funcionários para o exterior por um 18
curto período de tempo (30 dias). Também havia o programa FAEPEX Internacional, que 19
possibilitava a vinda de alunos de mestrado e doutorado para estagiar em laboratórios da 20
UNICAMP. Informou que, recentemente, a UNICAMP tinha assinado um acordo de cooperação 21
com a China, denominado “Confúcio”. Finalizando a sua apresentação, o Prof. Dr. Luis Augusto 22
Barbosa agradeceu a oportunidade e informou que as informações sobre a apresentação 23
estariam disponíveis ao plenário e enfatizou que a internacionalização era um processo que 24
requer muito diálogo com cada unidade. Disse também que a internacionalização da UNICAMP 25
não era um assunto da Reitoria, que tem um papel importante de catálise, mas que ela deveria ser 26
construída a partir das Unidades. Encerrada a exposição, a Sra. Presidente agradeceu ao Prof. 27
Cortez e disse que achou muito útil as informações por ele transmitidas. Em seguida, abriu a 28
palavra ao plenário para questionamentos e exposição de dúvidas. A Profa. Dra. Cláudia Regina 29
Cavaglieri pediu a palavra e comentou que tem tentado fazer a aproximação com a VRERI em 30
consequência desse último edital de cooperação mundial. Informou que já teve duas visitas 31
técnicas aprovadas. Uma delas para China, e outra para Portugal, que seria realizada no final 32
daquele mês. Disse que tinha interesse em algumas Universidades do mundo e que já tinha 33
recebido duas delegações da China: uma da Universidade de Beijing e outra do Instituto Ethos 34
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Esportes da China. Este último era detentor de nada menos que cento e trinta e oito medalhas de 1
ouros olímpicos. Para essa aproximação com as universidades, o grande problema enfrentado era 2
a língua, pois os chineses não falam inglês. Da delegação composta por cinco professores, 3
apenas um falava inglês. Comentou que, além da limitação da língua, ela achava que o que 4
também dificulta bastante era o problema da desinformação, pois a maior parte dos professores 5
não tinha conhecimento de grande parte dos editais, portanto, seria preciso estreitar a relação de 6
informações. Para ela, outra questão a ser levantada era os entraves da burocracia brasileira, 7
principalmente os da pós-graduação, que acabava limitando algumas ações. Exemplificando, 8
comentou que no ano anterior houve a desistência de uma cotutela por conta da burocracia e de 9
falta de entendimento dos termos aditivos. Agora era sabido que havia uma ação de facilitação 10
desse processo, que era extremamente benvinda. Salientou que este seria o caminho para se 11
obter êxito e não ficar apenas nas questões individuais. Abordou também o problema enfrentado 12
na obtenção de bolsas para os alunos. Disse que não era só a área de humanas que enfrentava 13
dificuldades. Por mais que tivessem “mega” eventos passando nesse período, a Educação Física 14
também não era uma área prioritária no Brasil. Só conseguiam algum apoio se o projeto fosse 15
relacionado, principalmente, com esporte de alto rendimento. Algumas vezes, conseguiam bolsa 16
para o aluno, caso seu projeto estivesse voltado para o exercício físico na área da saúde, mas se 17
ele estivesse voltado para outra vertente, não conseguiriam. A possibilidade de aumentar o 18
número de bolsas para os alunos, principalmente para “bolsa sanduíche”, seria, em sua opinião, 19
muito interessante. Comentou que a FAPESP tem apoiado algumas ações para a área de 20
Educação Física, mas que ainda eram muito tímidas. Informou que, quando esteve com o Prof. 21
Dr. Carlos Henrique de Brito Cruz (Diretor Científico /FAPESP), solicitou-lhe um maior apoio para 22
a área de Educação Física, uma vez que o esporte, que possui várias dimensões, necessitava ser 23
ampliado. A Profa. Mara Regina Martins Jacomeli pediu a palavra e cumprimentando a todos, 24
informou que estava iniciando suas atividades na Coordenação da Pós-Graduação da Faculdade 25
de Educação (FE). Disse que, para ela, em termos de internacionalização, a Pós-Graduação em 26
Educação da UNICAMP era a mais importante da América Latina. Desde a criação do curso, tinha 27
sido estabelecida uma parceria com os Países da América Latina que não havia se dissolvido, e 28
que também havia ações com a França, que também era um espaço de debate muito importante 29
na área de Educação. Historicamente, a Faculdade de Educação tinha construído essa relação 30
com as Universidades Francesas e Espanholas. Comentou que essa questão da especificidade 31
do programa era fundamental para que se pudesse trabalhar a questão de internacionalização. 32
Disse que tinha uma característica de ser o Brasil, o país que acabava congregando e trazendo 33
pesquisadores e alunos da América Latina. Pensando nesse nicho, o Brasil, no espaço da 34
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América Latina, ocupava um papel fundamental na frente das políticas, fossem elas políticas 1
econômicas, ou políticas educacionais. No caso da Educação, acabavam sendo implementadores 2
de políticas na América Latina, a partir dos contatos mantidos com a Faculdade de Educação e 3
com a sua pós-graduação. Salientou que era necessário encontrar outras formas também de 4
melhorar o intercâmbio com a Europa e com outros Países. Comentou que a causa dos índices 5
apontarem menor aparência das áreas de Humanas, em especial, o caso da Educação, seria pela 6
ausência de informação. Comentou que estava há poucos dias na coordenação, mas já tinha 7
verificado que havia, por exemplo, muitos acordos de cotutelas, bolsas “sanduíches” que não 8
estavam registrados. Disse que a ação deveria estar voltada para o trabalho com os técnicos da 9
pós-graduação, de forma a definir como e onde deveriam ser inseridas corretamente essas 10
informações, ou seja, deveria ser feito um trabalho com aqueles que efetivamente faziam esse 11
trabalho e não apenas só a partir do Coordenador da Pós-Graduação. Disse que outra questão 12
fundamental a ser mencionada seria que ao se falar em internacionalização, isto implicaria em 13
financiamento e investimento. A Reitoria teria que ter essa clareza, pois se ela quisesse que a 14
UNICAMP estivesse à frente deste processo, ela teria que investir, não só nas áreas pesadas, 15
onde o retorno era rápido, mas também nas áreas que, tradicionalmente, eram deixadas de lado, 16
como as áreas de Humanas e de Esporte. Enfatizou também, que achava que a língua era uma 17
“pedra de toque” no processo de internalização, pois existia um constrangimento. A maioria dos 18
docentes da área de humanas não falavam inglês. Salientou que seria necessário preparar os 19
docentes e não só oferecer cursos para alunos, pois se o objetivo fosse a internacionalização 20
haveria necessidade de prepará-los. Também seria necessário preparar os técnicos para atender 21
os alunos e docentes estrangeiros. Comentou que o Brasil, hoje, fazia parte do “BRICS”, e que, ao 22
mesmo tempo em que se era oferecido o curso de inglês, haveria a necessidade de oferecer 23
também o curso de português, porque, hoje em dia, havia uma tendência de investimento no 24
Brasil por outras áreas, como as Empresas Indianas, na área de Farmácia e outras. Essas 25
empresas impunham aos seus trabalhadores a língua inglesa, mas também não se davam ao 26
cuidado de aprender o português. Na Alemanha, as Universidades Alemãs estavam colocando 27
que a língua oficial será o alemão e as pessoas teriam que aprendê-la. Disse que, caso se 28
quisesse sair dessa situação de marginalidade, do ponto de vista político, econômico, social e 29
produção de pesquisas, haveria necessidade de valorizar os nossos espaços, porque só assim 30
seria possível se fazer um contraponto e refletir. O Prof. Dr. Paulo Sérgio Fracalanza pediu a 31
palavra e agradeceu a apresentação do Prof. Dr. Luis A. B. Cortez e disse que o seu Instituto tem 32
muita vontade de ampliar o grau de internacionalização. Disse que em seu Instituto existia um 33
mestrado em inglês (Mestrado da GLU), pelo qual era recebido, todo ano, um conjunto de 10 34
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alunos, sendo que um conjunto de disciplinas era lecionado em inglês. Ao mesmo tempo, eles 1
começaram a receber um número imenso de comissões de professores estrangeiros que 2
procuram a UNICAMP/Instituto de Economia para conversar sobre parcerias e convênios, além 3
daqueles que já tinham relações mais antigas. Disse que naquele mês, realizariam quatro 4
reuniões com um conjunto de comissões que estavam a caminho da UNICAMP. Além disso, 5
também havia pesquisadores com interesse em vir para a UNICAMP. Adicionalmente informou 6
que foi aberto um edital para seleção de alunos estrangeiros. Comentou que estas atividades, 7
além dos convênios, acordos, cotutelas, estavam gerando um trabalho descomunal e consumindo 8
grande parte da energia dos Coordenadores de Pós-Graduação. Achava que essa atividade de 9
internacionalização era essencial. Afirmou que a UNICAMP tem se tornado um foco de atração e 10
também de envio de estudantes e professores para o mundo. Disse que sua preocupação, dentro 11
do Instituto, era o número muito pequeno de pessoas que poderiam se dedicar a estas atividades 12
e que estivessem preocupadas com o aspecto da burocracia. Questionou se não haveria a 13
necessidade de se começar a pensar, como em outras Universidades Estrangeiras, em possuir 14
um grupo de funcionários que soubessem falar inglês e um professor, ou seja, uma equipe 15
responsável pelo programa de internacionalização dentro da Unidade. Informou que o seu 16
Instituto possuía uma pequena equipe composta por três professores extremamente produtivos, 17
muito reconhecidos internacionalmente, que faziam viagens pelo mundo, realizando visitas nas 18
Universidades e realizando contatos. Disse que, de alguma forma, esse trabalho deveria ser 19
reconhecido pela Universidade e o professor responsável por essa atividade deveria receber 20
algum tipo de incentivo para se dedicar a ela “full time”. Achava que esta ação impulsionaria 21
muito mais a internacionalização que atualmente vinha sendo feita de uma forma caseira. O Prof. 22
Dr. Luis A. B. Cortez disse ao Prof. Paulo Sérgio Fracalanza que concordava com sua análise. 23
Achava que o que se estava tentando fazer era deixar que essa atividade deixasse de ser feita de 24
forma caseira para se tornar institucional. Comentou que na área das Engenharias estavam 25
pensando em fazer uma espécie de Câmara das Engenharias, que teria um coordenador. As 26
atividades seriam realizadas em bloco, pois os problemas em engenharia eram semelhantes, 27
principalmente, no que se dizia respeito aos alunos de Graduação. Disse que achava difícil criar 28
uma unidade de internacionalização em cada Faculdade ou Instituto, por questões de custo. Disse 29
que seria preciso começar de alguma forma, como, por exemplo, apresentando projetos, ideias e 30
demostrando interesse. Para isso, seria necessário contar com mais tempo do coordenador de 31
graduação e pós-graduação para essas atividades, porque no final da história, eles que ficariam 32
angustiados quando fossem preencher o relatório da CAPES e não tivessem informações 33
suficientes, e ele e o curso que iriam sofrer as consequências de uma má avaliação. Achava que 34
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a VRERI e as Unidades precisavam de mais diálogos para traçar uma estratégia por área. Disse 1
que era difícil trazer uma proposta para a Universidade como um todo. Enfatizou que aquela 2
apresentação tinha como objetivo realizar uma sondagem e promover o diálogo individual com 3
cada Unidade de Ensino para verificar a melhor forma que a VRERI poderia ajudar e definir uma 4
estratégia que pudesse refletir positivamente no futuro. Comentou que, quanto aos recursos, os 5
editais divulgados pela VRERI no início do ano, foram de dois milhões de reais, além do recurso 6
investido pela UNICAMP, no valor de meio milhão de reais, e do investimento do SANTANDER no 7
valor de meio milhão de reais, totalizando três milhões de reais. Comentou que achava que no 8
momento não havia clima, em termos de orçamento, para aumentar muito essa verba de 9
internacionalização, mas havia clima para melhorar a sua utilização, ou seja, tratava-se de uma 10
quantia razoável, necessitando-se de estratégias para melhor utilizá-la. A Profa. Sandra Maria 11
Carmello-Guerreiro pediu a palavra e comentou que a internacionalização sempre foi uma 12
preocupação de seu Instituto e que foi esta a primeira questão colocada à Profa. Dra. Ítala Maria 13
Loffredo D’Otaviano, quando ela assumiu, como Pró-Reitora de Pós-Graduação (PRPG). Disse 14
que apoiava as ideias da Profa. Dra. Cláudia Regina Cavaglieri (FEF) e da Profa. Dra. Mara 15
Regina Martins Jacomeli (FE). Achava que a internacionalização iniciou-se na Universidade, como 16
se parecesse ter dado um grande salto à frente, sem olhar a própria casa. Achava que, as ações 17
que estavam sendo efetuadas eram realizadas de forma caseira. Comentou que se deveria 18
observar mais o que estava sendo feito, pois no Instituto de Biologia eles tiveram uma experiência 19
péssima com um acordo de cotutela firmado com a Austrália. O aluno veio para a UNICAMP, 20
permaneceu pelo período de um ano e o acordo de cotutela só foi assinado depois que aluno 21
tinha ido embora. O Reitor da Universidade da Austrália não entendia, porque ele assinava em 15 22
dias a documentação do acordo que era encaminhada pela UNICAMP (IB), em seguida havia um 23
retorno dessa documentação solicitando novamente a sua assinatura. Com relação ao aluno, 24
disse que ele tinha ficado extremamente frustrado. Afirmou que aquela experiência tinha sido 25
muito ruim. Disse que a Universidade deveria, principalmente, apoiar os docentes, porque a 26
grande maioria deles não falava inglês. Disse que esse processo de internacionalização deveria 27
ser iniciado pela base, caso contrário não chegaria a lugar algum. Em sua opinião, primeiramente, 28
deveria ser questionado qual seria o foco de atração. Comentou que, no Instituto de Biologia, já 29
existia uma Câmara de internacionalização, composta por um professor responsável e uma 30
secretária bilíngue. Entretanto, faltavam profissionais qualificados para atender a essa demanda. 31
Comentou que não havia apoio institucional, pois mesmo a câmara estando no organograma do 32
IB, não tinha sido aprovado pela PRPG o recurso para que o professor responsável percebesse 33
uma GR para desempenhar a função de Coordenador. Concordava que ficava muito caro para 34
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cada unidade ter a sua própria câmara. Reafirmou que o processo de internacionalização teria 1
que ser iniciado pela base para que ele deixasse de ser feito de maneira caseira e passasse a ser 2
feito de maneira profissional. A Sra. Presidente comentou que, achava que de fato a UNICAMP, 3
em algum momento, tinha perdido o bonde da especialização do corpo de funcionários e que 4
demoraria muito para ela dar conta dessa demanda. Disse que havia problemas de bases e 5
estruturais que precisavam ser sanados. Alertou o Prof. Dr. Luis A. B. Cortez sobre a necessidade 6
de se fazer uma reunião, em breve, com a finalidade de traçar um plano básico, para além do que 7
a Profa. Dra. Eleonora C. Albano já estava fazendo, nessa ponte com a PRPG. Em sua opinião, 8
também deveria haver outro plano básico dentro da Reitoria, para dar suporte para o oferecimento 9
de cursos de inglês. Salientou que não seria o caso de estruturar um programa com professores 10
de fora da Universidade, mas que seria necessário em se pensar na relação com os professores 11
do Centro de Estudos de Línguas (CEL) e verificar o que poderia ser feito nesse campo. Com 12
relação à Língua Mandarim, disse que tratar com a China poderia ser um universo fantástico, mas 13
a questão do idioma seria problemática. Comentou que na última reunião do CONSU tinha sido 14
aprovada a cooperação entre a Universidade e o Instituto Confúcio, que já tinha todo o 15
investimento para ensino do Mandarim na UNICAMP, bancado pelo governo Chinês. A Sra. 16
Presidente disse que via um grande investimento da VRERI no universo da língua inglesa ou 17
anglo-saxã . Entretanto, o mesmo não acontecia com a língua espanhola. Disse que na área de 18
Ciências Humanas, eram recebidos muitos alunos da América Latina e não era fácil para esses 19
alunos dominar língua portuguesa. Havia, portanto, a necessidade de se pensar, em um suporte 20
de língua espanhola para eles. A Profa. Eleonora C. Albano pediu a palavra e informou que era 21
docente do Instituto de Estudos da Linguagem (IEL) e Assessora da VRERI/PRPG. Apresentou 22
detalhes sobre a missão que ela participou, no período de 20 de setembro a 1º de outubro, 23
percorrendo quatro países do Reino Unido e visitando várias Universidades. Disse que eles foram 24
recebidos na sede do British Council, por entidades que investem em Educação e em 25
Universidades. Esclareceu que participaram também dessa missão, três Universidades Paulistas 26
e oito Universidades Federais. Essas Universidades foram as que mais enviaram alunos através 27
do Programa Ciência Sem Fronteiras e outros programas ao Reino Unido. As Universidades que 28
participaram daquela missão foram selecionadas pelo British Council, que pagou grande parte das 29
despesas, hospedagem e transporte no interior do Reino Unido. Esse fato demonstrava uma 30
vontade política de investimento. A UNICAMP só pagou a sua passagem e alimentação. Disse 31
que sempre foram recebidos por entidades que estavam muito interessadas no Brasil, sendo que 32
a Escócia e a “University Skateland”, declararam o Brasil como prioridade nos seus planos de 33
colaboração internacional. Disse que os objetivos das missões eram bem semelhantes aos 34
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apresentados pelo Prof. Dr. Luis A. B. Cortez. Eles iam além da mobilidade estudantil e do 1
estabelecimento de alguma cooperação que fosse realmente bilateral e mais reciproca, sobretudo 2
com maior relevância acadêmica. Disse que os Países de Gales, Escócia e Irlanda do Norte, 3
foram as que mais se interessaram em visitar a UNICAMP. Informou que havia muitos 4
financiamentos abertos ou por abrir, e que os Coordenadores poderiam verificar melhor essas 5
informações, na documentação que ela enviaria a eles por e-mail. Em seguida, o Prof. Dr. Luis 6
Augusto Barbosa Cortez fez algumas considerações finais sobre sua exposição. Recomendou 7
que as Unidades estabelecessem metas e estratégias sobre a internacionalização. Comentou que 8
a VRERI iria divulgar matérias para o jornal da UNICAMP sobre as Unidades que já tinham ações 9
estruturadas sobre internacionalização. Disse que com essa divulgação, as Unidades vendo o que 10
as outras estavam fazendo, poderiam construir algo coletivamente. Disse novamente que a 11
VRERI estaria à disposição em colaborar. Informou que as Assessoras da PRPG, a Profa. Dra. 12
Altair A. Del Bel Cury e Profa. Dra. Ana Maria Frattini Fileti iriam para uma missão na Universidade 13
do Equador, pois o governo equatoriano tinha demonstrado interesse de enviar alunos de pós-14
graduação para estudar na UNICAMP. Informou que, caso houvesse interesse de ampliar para 15
outros destinos e outras áreas, a VRERI estava à disposição. A Sra. Presidente agradeceu ao 16
professor Cortês e antes de dar sequência aos assuntos do expediente, deu uma notícia 17
lamentável ao plenário sobre o falecimento do Prof. Dr. Vitor Baranauskas, docente da FEEC, e 18
achou importante deixar registrado os votos de lamento à família do referido professor. 2) 19
Apresentação do Certificado do Comitê de Ética no uso de Animais, no agendamento da 20
defesa de dissertação/tese – A Sra. Presidente informou que está em desenvolvimento três 21
Comissões de Sindicância sobre esse assunto. Alertou sobre a necessidade da apresentação do 22
Certificado do Comitê de Ética no Uso de Animais e do Comitê de Ética em Pesquisas no 23
momento do agendamento das defesas (dissertações/teses). Esclareceu que no caso de projetos 24
que não envolvam seres humanos ou uso de animais a Unidade deverá anexar declaração 25
atestando esse fato. 3) Indicação de Coordenadores de Programas de Pós-Graduação – A 26
Sra. Presidente solicitou aos coordenadores que ficassem atentos e agilizassem o 27
encaminhamento das indicações dos nomes dos novos substitutos nas Coordenações de 28
Programas, observando-se o período de expiração dos mandatos. 4) Resultado da seleção dos 29
candidatos para preenchimento das vagas oferecidas pela UNICAMP, no âmbito do 30
PAEC/OEA/CGUB - 2014 – A Sra. Presidente informou, para conhecimento do plenário, que 31
tinha sido distribuída uma pequena Ata a todos os presentes, da reunião realizada pela comissão 32
composta pela Profa. Dra. Rachel Meneguello – Pró-Reitora de Pós-Graduação, pela Profa. Dra. 33
Ana Maria Frattini Fileti – Assessora da PRPG e pela Profa. Dra. Cláudia Regina Cavaglieri – 34
11
Coordenadora da Pós-Graduação da FEF, para a classificação dos alunos, previamente 1
selecionados pelos programas, para recebimento da bolsa do convênio com o Grupo Coimbra. 2
Disse que já tinha sido efetuada a classificação e que o resultado seria encaminhado ao 3
PAEC/OEA/GCUB até dia 10/10/2014. Encerrados os assuntos do expediente, a Sra. Presidente 4
abriu a palavra ao plenário para exposição de dúvidas ou solicitações de informações. O Prof. Dr. 5
Elias Basile Tambourgi pediu a palavra para falar sobre a Plataforma Sucupira. Disse que sua 6
Unidade já tinha iniciado a inserção dos dados de 2014 e que foi detectado um pequeno problema 7
em seus dados. Comentou que não sabia qual base de dados a CAPES estava utilizando para 8
puxar os dados para 2014. Achava que seria uma mistura dos dados de 2012 e 2013. Disse que 9
recebeu oito novos orientadores sem conhecê-los em sua consolidação. Alertou o plenário para 10
que tomassem cuidado ao iniciarem suas inserções. A Sra. Presidente disse ser válido o alerta e 11
informou que no dia 09/10/2014 iria participar da reunião do Fórum dos Pró-Reitores de Pós-12
Graduação e Pesquisa, da Região Sudeste, em São Paulo. O Prof. Dr. Lívio Amaral, Diretor de 13
Avaliação – DAV/CAPES, também participaria dessa reunião e iria abordar alguns assuntos 14
relacionados à Política Científica e Política da Pós-Graduação. Informou que, em uma das 15
sessões, seriam inseridas observações referentes à Plataforma Sucupira. A Profa. Dra. Rosana 16
Teresa Onocko Campos solicitou que a Sra. Presidente levasse ao Diretor de Avaliação da 17
CAPES, em nome da Universidade, um certo sentimento de repúdio aos maus tratos e à falta de 18
respeito praticado pela DAV a que eles foram submetidos. A Sra. Presidente disse que levaria 19
esse repúdio, mas que o faria com alguma ponderação. O Prof. Dr. Mario Roberto Maróstica 20
Júnior solicitou a Sra. Presidente que explicasse novamente sobre a seleção dos alunos e sobre 21
as Bolsas do GCUB. A Sra. Presidente explicou que se tratava do Grupo Coimbra de 22
Universidades Brasileiras. Disse que, nesse conjunto de Universidades, a UNICAMP concedeu no 23
ano 2013 três bolsas, sendo duas de mestrado e uma de doutorado, e para o ano de 2014, tinham 24
sido concedidas mais duas bolsas de mestrado e uma de doutorado, para os alunos estrangeiros 25
que se candidatassem aos programas da Universidade, que haviam manifestado interesse em 26
recebê-los. Informou que, neste ano, foram recebidas mais de 420 inscrições de candidatos de 27
vários países (Peru, Colômbia e outros). Esclareceu que foi solicitado aos programas, os quais 28
tinham se prontificado a receber esses possíveis alunos, que realizassem as seleções 29
preliminares dos candidatados aos seus respectivos cursos. Foi solicitado que fossem 30
selecionados e indicados à PRPG um candidato ao mestrado e dois candidatos ao Doutorado. A 31
Comissão recebeu essas indicações e realizou a classificação desses candidatos. Essa 32
Classificação foi necessária, porque embora esses alunos tenham escolhido a UNICAMP, eles 33
poderiam desistir e escolher outras Universidades, o que era permitido. Esclareceu que na Ata, 34
12
que fora previamente distribuída, constava a classificação definida pela Comissão da PRPG 1
desses alunos. A Profa. Eleonora Cavalcante Albano se manifestou informando que haveria 2
uma reunião sobre o Grupo Coimbra de Universidades e ela iria representar a Pró-Reitora de Pós-3
Graduação. Solicitou ao plenário, que caso tivessem alguma questão sobre o Grupo Coimbra 4
deveriam encaminhá-la aos seus cuidados. Informou, também, que o regulamento do Grupo 5
Coimbra exigia que o aluno tivesse aula de Português. Comentou que no ano anterior, ela e a 6
Profa. Dra. Ítala Maria Loffredo D’Ottaviano, enfrentaram esse problema, pois as turmas de 7
português para estrangeiros já estavam fechadas no CEL (Centro de Estudos de Línguas) e 8
houve a recusa por parte deles em abrir vagas para esses alunos. A negociação foi difícil, mas ao 9
final deu certo. Solicitou encarecidamente que sejam encaminhados brevemente os nomes dos 10
alunos selecionados, para serem negociadas as vagas com o CEL. Enfatizou que os alunos 11
tinham que iniciar suas aulas de português desde o início do curso, porque mais tarde seria muito 12
mais difícil. A Sra. Presidente complementou dizendo que, uma das características do próprio 13
formulário de inscrição do aluno era o questionamento de qual era a habilidade dele em 14
português, e ela tinha verificado que a maioria dos candidatos diziam que não possuíam nenhuma 15
habilidade. Havia inúmeros alunos que vinham para o Brasil em missão de estudos e 16
expressavam que não entendiam a língua portuguesa. A Profa. Dra. Eleonora C. Albano disse 17
que a Pós-Graduação não era prioridade do CEL, e para ela eram destinadas somente as vagas 18
não utilizadas. Mas que, desta vez, havia argumento, por isso seria feita a solicitação de vagas o 19
quanto antes. A Sra. Presidente disse que, a partir daquela discussão, pretendia conversar com o 20
Prof. Dr. Luis A. B. Cortez sobre a estrutura necessária para a pós-graduação. Não havendo 21
outras informações no expediente, a Sra. Presidente entrou na Ordem do Dia, solicitando 22
destaques e informou que a mesa destacava o item 3. O Prof. Dr. Luiz Henrique Antunes 23
Rodrigues, Coordenador da CPG/FEAGRI destacou o item 1. a). Não havendo outros destaques, 24
submeteu à aprovação os demais itens da Pauta Ordinária, os quais foram aprovados por 25
unanimidade. PAUTA ORDINÁRIA – ORDEM DO DIA: Item 1. REVALIDAÇÃO DE 26
DIPLOMAS ESTRANGEIROS: b) PROC. Nº 01P-17588/2012 – FE – ANA MARIA RIBEIRO – 27
“Doctora” – Universidad de Jaén (Espanha). Parecer favorável a Revalidação com o título de 28
“Doutora em Educação, na Área de Ensino e Práticas Culturais” da FE/UNICAMP (Deliberação 29
CCPG nº 270/2014); c) PROC. Nº 01P-29573/2013 – FE – JOSÉ EMÍDIO DE ARAÚJO NETO – 30
“Mestre” – Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias (Portugal). Parecer favorável 31
a Revalidação com o título de “Mestre em Educação, na Área de Políticas, Administração e 32
Sistemas Educacionais” da FE/UNICAMP (Deliberação CCPG nº 256/2014); d) PROC. Nº 01P-33
13
03718/2014 – FE – TIAGO SALGE ARAÚJO – “Mestre em Ciências da Educação” – 1
Universidade do Porto (Portugal). Parecer favorável a Revalidação com o título de “Mestre em 2
Educação, na Área de Educação, Conhecimento, Linguagem e Arte” da FE/UNICAMP 3
(Deliberação CCPG nº 271/2014); e) PROC. Nº 29P-08523/2014 – FEEC – ROBERTO 4
LACERDA DE ORIO – “Doktor der Technischen Wissenschaften” – Technische Universität Wien 5
(Áustria). Parecer favorável a Revalidação com o título de “Doutor em Engenharia Elétrica, na 6
Área de Eletrônica, Microeletrônica e Optoeletrônica” da FEEC/UNICAMP (Deliberação CCPG nº 7
273/2014); f) PROC. Nº 01P-05892/2014 – FEEC – CRISTIANO PREMEBIDA – “Doutoramento 8
em Engenharia Electrotécnica, na Especialidade de Instrumentação e Controlo” – Universidade de 9
Coimbra (Portugal). Parecer favorável a Revalidação com o título de “Doutor em Engenharia 10
Elétrica, na Área de Automação” da FEEC/UNICAMP (Deliberação CCPG nº 272/2014); g) 11
PROC. Nº 01P-06783/2014 – FEEC – MARCELO SERRANO ZANETTI – “Doktor der 12
Wissenschaften” – Eidgenössische Technische Hochschule Zürich (Suíça). Parecer favorável a 13
Revalidação com o título de “Doutor em Engenharia Elétrica, na Área de Engenharia de 14
Computação” da FEEC/UNICAMP (Deliberação CCPG nº 259/2014); h) PROC. Nº 01P-15
08939/2014 – FEEC – LUCIANO HEITOR GALLEGOS MARIN – “Docteur” – Université Rennes 1 16
(França). Parecer favorável a Revalidação com o título de “Doutor em Engenharia Elétrica, na 17
Área de Telecomunicações e Telemática” da FEEC/UNICAMP (Deliberação CCPG nº 257/2014); 18
i) PROC. Nº 01P-05895/2014 – FEEC – JOSÉ AUGUSTO SOARES PRADO – “Doutoramento em 19
Engenharia Electrotécnica e de Computadores – Ramo de Especialização em Automação e 20
Robótica” – Universidade de Coimbra (Portugal). Parecer favorável a Revalidação com o título 21
de “Doutor em Engenharia Elétrica, na Área de Engenharia de Computação” da FEEC/UNICAMP 22
(Deliberação CCPG nº 274/2014); j) PROC. Nº 01P-06573/2014 – FEEC – ANDREA 23
CHIUCHIARELLI – “Perfezionamento in Tecnologie Innovative - Telecomunicazioni” – Scuola 24
Superiore Sant’Anna (Itália). Parecer favorável a Revalidação com o título de “Doutor em 25
Engenharia Elétrica, na Área de Telecomunicações e Telemática” da FEEC/UNICAMP 26
(Deliberação CCPG nº 258/2014); k) PROC. Nº 01P-07878/2014 – IE – FILIPE POSSA 27
FERREIRA – “Máster” – Université Paris 13 – Sorbonne Paris Cité (França). Parecer favorável 28
a Revalidação com o título de “Mestre em Ciências Econômicas” do IE/UNICAMP (Deliberação 29
CCPG nº 275/2014). Item 2. CREDENCIAMENTOS E DESCREDENCIAMENTOS DE 30
DOCENTES: HOMOLOGAÇÃO: a) PROC. Nº 01P-29054/2012 (FCA) – CREDENCIAMENTOS: 31
DOCENTES DA UNICAMP - Professores Participantes e Professor Visitante. DOCENTE SEM 32
14
VÍNCULO – Professor Visitante - Deliberações da Congregação da FCA nºs. 173, 174 e 209/2014 1
(Deliberação CCPG nº 250/2014); b) PROC. Nº 01P-29021/2012 - 2.1 (FCM) – 2
CREDENCIAMENTOS: DOCENTES DA UNICAMP - Professores Plenos, Professores 3
Participantes e Professores Visitantes. DOCENTES SEM VÍNCULO – Professores Participantes e 4
Professores Visitantes. PROFISSIONAIS DA CARREIRA PAEPE: Professores Plenos. 5
DESCREDENCIAMENTOS: DOCENTES DA UNICAMP – Professores Plenos, Professores 6
Participantes e Professores Visitantes. DOCENTES SEM VÍNCULO – Professores Participantes e 7
Professores Visitantes. PROFISSIONAL DA CARREIRA PAEPE: Professor Participante - 8
Deliberações da Congregação da FCM nºs. 419 e 420/2014 (Deliberação CCPG nº 264/2014); 9
PROC. Nº 01P-00175/2013 – 2.1 (FCM – RESIDÊNCIA MÉDICA) – CREDENCIAMENTOS: 10
PROFISSIONAIS DA CARREIRA PAEPE: Professores Participantes – Deliberação da 11
Congregação da FCM nº 421/2014 (Deliberação CCPG nº 251/2014); c) PROC. Nº 01P-12
29043/2012 - 2.1 (FE) – CREDENCIAMENTOS: DOCENTES DA UNICAMP - Professores Plenos 13
e Professor Participante. DOCENTES SEM VÍNCULO – Professor Pleno, Professor Participante e 14
Professor Visitante - Deliberações da Congregação da FE nºs. 213, 214, 215, 216 e 217/2014; e 15
aprovação “ad referendum” (Deliberação CCPG nº 246/2014); d) PROC. Nº 01P-29049/2012 16
(FEAGRI) – CREDENCIAMENTOS: DOCENTE DA UNICAMP - Professor Visitante. DOCENTES 17
SEM VÍNCULO - Professores Visitantes – Deliberações da Congregação da FEAGRI nºs. 109, 18
110 e 121/2014 (Deliberação CCPG nº 247/2014); e) PROC. Nº 01P-29050/2012 (FEEC) – 19
CREDENCIAMENTO: DOCENTE SEM VÍNCULO - Professor Pleno – Resolução da Congregação 20
da FEEC nº 155/2014 (Deliberação CCPG nº 267/2014); f) PROC. Nº 01P-29028/2012 - 2.1 21
(FEC) – CREDENCIAMENTO: DOCENTE DA UNICAMP - Professor Participante. 22
DESCREDENCIAMENTOS: DOCENTES DA UNICAMP - Professores Participantes – 23
Deliberações da Congregação da FEC nºs. 174 a 176/2014 (Deliberação CCPG nº 263/2014); g) 24
PROC. Nº 01P-29022/2012 - 2.1 (FEM) – CREDENCIAMENTOS: DOCENTES DA UNICAMP – 25
Professores Plenos e Professor Visitante. DOCENTES SEM VÍNCULO - Professores Visitantes. 26
DESCREDENCIAMENTOS: – DOCENTES DA UNICAMP – Professor Pleno e Professores 27
Visitantes. DOCENTES SEM VÍNCULO – Professores Visitantes – Resoluções da Congregação 28
da FEM nºs. 142, 143, 144, 145/2014 (Deliberação CCPG nº 248/2014); h) PROC. Nº 01P-29
29040/2012 (IA) – CREDENCIAMENTO: DOCENTE SEM VÍNCULO - Professor Participante – 30
“ad referendum” da Congregação do IA de 25/09/2014 (Deliberação CCPG nº 268/2014); i) 31
PROC. Nº 01P-29053/2012 (IC) – CREDENCIAMENTO: DOCENTE SEM VÍNCULO - Professor 32
Visitante – Deliberação da Congregação do IC nº 126/2014 (Deliberação CCPG nº 266/2014); j) 33
PROC. Nº 01P-29047/2012 (IE) – CREDENCIAMENTOS: DOCENTES DA UNICAMP - 34
15
Professores Participantes. DOCENTES SEM VÍNCULO - Professores Visitantes – Deliberações 1
da Congregação do IE nºs. 58, 59, 60, 95a, 95b, 95c, 126, 127, 129 e 130/2014 (Deliberação 2
CCPG nº 269/2014); k) PROC. Nº 01P-29045/2012 (IG) – CREDENCIAMENTOS: DOCENTES 3
DA UNICAMP - Professor Participante e Professor Visitante. DOCENTES SEM VÍNCULO - 4
Professores Plenos e Professores Visitantes. DESCREDENCIAMENTO: DOCENTE DA 5
UNICAMP – Professor Participante – Deliberações da Congregação do IG nºs. 114, 148, 149, 6
151, 164 e 170/2014 (Deliberação CCPG nº 249/2014); l) PROC. Nº 01P-29038/2012 (IMECC) – 7
CREDENCIAMENTOS: DOCENTE DA UNICAMP - Professor Pleno. DOCENTES SEM VÍNCULO 8
- Professores Participantes e Professores Visitantes. DESCREDENCIAMENTOS: DOCENTES DA 9
UNICAMP – Professores Participantes. DOCENTES SEM VÍNCULO – Professores Participantes 10
– Deliberações da Congregação do IMECC nºs. 156, 164 e 165/2014 e aprovação “ad 11
referendum” (Deliberação CCPG nº 254/2014); m) PROC. Nº 01P-29039/2012 (IQ) – 12
CREDENCIAMENTO: DOCENTE SEM VÍNCULO - Professor Participante – “ad referendum” da 13
Congregação do IQ de 10/09/2014 (Homologação da aprovação “ad referendum” da 14
CCPG de 16/09/2014) (Deliberação CCPG nº 277/2014); CREDENCIAMENTOS: DOCENTES 15
DA UNICAMP – Professores Plenos. DOCENTE SEM VÍNCULO – Professor Participante. 16
DESCREDENCIAMENTOS: DOCENTE DA UNICAMP – Professor Pleno. DOCENTE SEM 17
VÍNCULO – Professor Participante – Resoluções da Congregação do IQ nºs. 099/2014;e 154 a 18
157/2014 (Deliberação CCPG nº 265/2014). Item 4. PROGRAMA DA ATIVIDADE E 19
CATÁLOGO DOS CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO 2014 – PROC. Nº 01P-29043/2012 - 2.1 20
(FE) – A CPG/FE solicita alteração no período de oferecimento da disciplina de caráter eventual: 21
FE196 – Turma B - De: 01 a 05/09/2014; Para: 08 a 12/09/2014 (Homologação da 22
aprovação “ad referendum” de 25/09/2014) (Deliberação CCPG nº 278/2014). Item 5. 23
ALTERAÇÃO DO CALENDÁRIO ESCOLAR DOS CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO DA 24
UNICAMP (2014) – PROC. Nº 01P-20184/2008 – UNICAMP (Homologação “ad 25
referendum” da CCPG de 13/08/2014) (Deliberação CCPG nº 255/2014). Item 6. 26
PROPOSTA DE CALENDÁRIO ESCOLAR DOS CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO (2015) – 27
PROC. Nº 01P-20184/2008 – UNICAMP (Deliberação CCPG nº 279/2014). Item 7. 28
CALENDÁRIO DE REUNIÕES DA COMISSÃO CENTRAL DE PÓS-GRADUAÇÃO (CCPG) 29
PARA O ANO DE 2015 (Deliberação CCPG nº 260/2014). Item 8. PROPOSTA DE CRIAÇÃO 30
DE NOVA ÁREA DE CONCENTRAÇÃO “PESQUISA CLÍNICA”, NO PROGRAMA DE PÓS-31
GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS MÉDICAS (MESTRADO E DOUTORADO) DA FACULDADE DE 32
CIÊNCIAS MÉDICAS – PROC. Nº 02P-22738/1998 (FCM) – Parecer favorável exarado pela 33
16
Profa. Dra. Altair A. Del Bel Cury - Assessora da PRPG (Deliberação CCPG nº 261/2014). Item 9. 1
PROJETO DE DOUTORADO INTERINSTITUCIONAL (DINTER) ENTRE A UNICAMP (FEM) E A 2
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO (UEMA), DA FACULDADE DE ENGENHARIA 3
MECÂNICA – PROC. Nº 03P-06506/2012 – FCM (Deliberação CCPG nº280/2014). Item 10. 4
ACORDOS DE COTUTELA: a) ACORDO DE COTUTELA DE TESE ENTRE A UNICAMP 5
(IFCH) E A RICE UNIVERSITY, TEXAS (USA) – PROC. Nº 09P-20597/2014 (IFCH) - RACHAEL 6
LINDSAY PASIEROWSKA – Parecer favorável exarado pela Profa. Dra. Altair A. Del Bel Cury – 7
Assessora da PRPG (Deliberação CCPG nº 262/2014); b) ACORDO DE COTUTELA DE TESE 8
ENTRE A UNICAMP (IFCH) E A UNIVERSITÉ PARIS 1 PANTHÉON-SORBONNE (FRANÇA) – 9
PROC. Nº 09P-03431/2014 (IFCH) – JESSICA BLANC – Parecer favorável exarado pelo Prof. Dr. 10
Antônio Carlos Rodrigues de Amorim – Coordenador da CPG/FE (Deliberação CCPG nº 11
253/2014). DESTAQUE DO PLENÁRIO: Item 1. REVALIDAÇÃO DE DIPLOMAS 12
ESTRANGEIROS: a) PROC. Nº 01P-32771/2013 – FE – MARIA JOSÉ PEREIRA DE 13
OLIVEIRA – “Máster en Ciencias de la Educación” – Universidad Politécnica y Artística 14
(Paraguay). Parecer desfavorável a Revalidação com o título de “Mestra em Educação, na 15
Área de Políticas, Administração e Sistemas Educacionais” da FE/UNICAMP – A Sra. Presidente 16
explicou que se tratava de um parecer desfavorável de Revalidação de Diploma Estrangeiro. O 17
Prof. Dr. Luiz Henrique Antunes Rodrigues destacou esse item, porque na versão que estava com 18
ele faltava o documento referente ao assunto. A Sra. Presidente esclareceu que a PRPG 19
detectou um dia antes da Reunião o engano, retirou a pauta do site e disponibilizou a versão 20
correta, a qual foi disponibilizada nos laptops da Secretaria Geral. Provavelmente, o professor 21
tinha salvado em seu laptop particular a versão anterior. Em seguida, a Profa. Mara Regina 22
Martins Jacomeli solicitou esclarecimentos sobre esse assunto porque dizia respeito a sua 23
Unidade. A Sra. Presidente explicou que, quando um diploma estrangeiro vinha para a PRPG, 24
com a finalidade de ser reconhecido ou revalidado, o processo era encaminhado à Unidade, neste 25
caso, para a CPG/FE, para que ela definisse uma Comissão de Especialista, que emitiria um 26
parecer, favorável ou desfavorável à revalidação. Esse parecer era aprovado pela Congregação. 27
Após, o processo retornava para a PRPG para homologação do parecer dos especialistas pela 28
CCPG. Não havendo outras observações, a Sra. Presidente submeteu o item 1 à aprovação do 29
plenário, o qual foi aprovado, com uma (1) abstenção (Deliberação CCPG nº 255/2014). 30
DESTAQUE DA MESA: Item 3. RECONSIDERAÇÃO DA APRECIAÇÃO DO RECURSO 31
CONTRA O DESCREDENCIAMENTO, JUNTO AO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM 32
ENGENHARIA CIVIL, DA FACULDADE DE ENGENHARIA CIVIL, ARQUITETURA E 33
17
URBANISMO - PROC. Nº 01P-29028/2012 - 2.1 (FEC) – PROF. DR. VINÍCIUS FERNANDO 1
ARCARO – A Sra. Presidente fez uma pequena introdução para poder colocar o assunto em 2
discussão. Disse que a PRPG recebeu o Prof. Dr. Vinícius Fernando Arcaro (Docente do 3
Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo – 4
FEC/UNICAMP) em 03/09/2014. Na ocasião, ele expôs seus argumentos para apresentar um 5
pedido de recurso contra a última decisão da CCPG. A PRPG acolheu seu pedido e decidiu trazer 6
à CCPG para uma nova avaliação. Foi solicitado ao professor Vinicius que encaminhasse e 7
protocolasse na PRPG todo o conjunto de documentos que considerava necessário para a 8
avaliação de seu recurso. A PRPG solicitou ao Prof. Dr. Paulo Sérgio Fracalanza, Coordenador da 9
CPG/IE, que emitisse um parecer sobre o recurso. Em seguida, a Sra. Presidente passou a 10
palavra ao Prof. Dr. Paulo Sérgio Fracalanza e solicitou que ele fizesse uma breve consideração 11
sobre o parecer emitido. O Prof. Dr. Paulo Sérgio Fracalanza disse que teve acesso a toda 12
documentação, mas tinha levado um tempo pra entender as idas e vindas do pedido. Comentou 13
que, praticamente, fazia um ano que o plenário estava discutindo aquele assunto. Esclareceu que, 14
para a emissão do seu parecer, tinha se baseado no parecer anterior exarado pelo Prof. Dr. 15
Antônio José de Almeida Meirelles, Coordenador da CPG/FEA, que sugeria que o Prof. Dr. 16
Vinícius F. Arcaro fosse credenciado como professor participante, já que sua produção condizia 17
com os requisitos que haviam sido estabelecidos pelo programa. Lembrava-se que o Coordenador 18
da Pós-Graduação da Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo, Prof. Dr. José 19
Roberto Guimarães, havia dito, em reunião anterior, que não se oporia com a reentrada do Prof. 20
Vinícius como professor participante do programa, porque efetivamente a sua produção atenderia 21
aos requisitos que haviam sido estabelecidos. Entretanto, em sua opinião, esse pedido deveria ser 22
feito formalmente à CPG da Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo pelo próprio 23
interessado. Disse que teve dificuldade em acompanhar a documentação apresentada, porque o 24
instrumento mais usualmente utilizado, para esse tipo de avaliação, era o Currículo Lattes, e o 25
professor Vinícius não tinha nenhuma informação inserida em seu currículo. Enfatizou que 26
gostaria de ter tido a oportunidade de ter acesso aos artigos por ele publicados, mas, devido à 27
falta de informação isto não tinha sido possível. Disse que em seu parecer recomendava o 28
credenciamento do Prof. Dr. Vinícius F. Arcaro, como professor participante do programa de pós-29
graduação em Engenharia Civil, mas nele acrescentava duas sugestões. A primeira era que é a 30
Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo tornasse público os eventuais critérios 31
que fossem estabelecidos. Achava que a CPG/Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e 32
Urbanismo, deveria conversar com o Prof. Dr. Vinícius e com ele decidir novas disciplinas a serem 33
por ele ministradas, e eventualmente novas orientações, de modo que ele pudesse ascender, em 34
18
algum momento, à condição de professor pleno. Esclareceu que sugeriu essa ação em seu 1
parecer porque, caso contrário, o plenário se veria novamente envolvido na discussão do caso do 2
Prof. Dr. Vinícius F. Arcaro. Disse que o Prof. Dr. Vinícius deveria ser alertado da necessidade de 3
constituir a forma pública de apresentação de suas credenciais acadêmicas e de suas 4
publicações, caso contrário, ficaria muito difícil, inclusive para a própria Unidade, analisar as suas 5
solicitações. Comentou que, para elaborar seu parecer, reuniu um conjunto de discussões 6
ocorridas na última Reunião da CCPG e as incorporou na forma de parecer. A Sra. Presidente 7
enfatizou que em seu recurso o Prof. Vinicius solicitava o reconhecimento do seu credenciamento 8
no Programa de Pós-Graduação na Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo, na 9
condição de professor pleno. A Profa. Dra. Cláudia Regina Cavaglieri manifestou-se dizendo 10
que na sua Unidade, da mesma forma que na FEC, havia também normas de credenciamento e 11
descredenciamento que eram baseadas nos critérios estabelecidos pelas áreas com a finalidade 12
de atingir o conceito cinco, seis e sete na avaliação da CAPES. Disse que, na sua opinião, tinha 13
certeza que a Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo, devia ter se baseado nos 14
seus critérios, de acordo com as normas para, exatamente, melhorar o conceito do seu programa, 15
que era quatro. Informou que era exigência da própria CAPES, a informação das normas de 16
credenciamento e descredenciamento. Na própria UNICAMP, essas mesmas normas passavam 17
pela CPG, Congregação e CCPG, ou seja, passavam por todas as instâncias colegiadas. 18
Comentou que essa discussão estava sendo baseada em um momento de credenciamento e 19
descredenciamento feito em dezembro de 2013. Já fazia um ano que esse assunto estava sendo 20
discutido. No meio desse processo, o professor Vinicius foi incorporando informações, publicações 21
ao seu pleito. Disse que foi sugerido o descredenciamento do professor, pois não havia 22
informação alguma sobre a sua produção. Comentou que o Coordenador não tinha como 23
adivinhar sua produção. Se o docente não informava, eles não tinham condições de saber se 24
houve publicação, se houve projetos com financiamento, etc. Disse que era um problema sério a 25
falta de informações nos Currículos Lattes, porque havia um número significante de professores 26
que não os têm. Afirmou que sua posição era contrária ao pedido do Prof. Vinicius e sustentava o 27
decidido na última reunião da CCPG, ou seja, o seu descredenciamento que foi baseado no que 28
foi realizado na Unidade em dezembro de 2013. Salientou que ele tem o direito, segundo as 29
normas, de solicitar seu credenciamento a qualquer momento. Comentou que, recentemente, 30
houve um caso semelhante em sua Unidade. Um professor teve seu credenciamento alterado de 31
pleno para participante. Assim que ele atendeu às normas, fez uma nova solicitação e teve seu 32
credenciamento alterado de participante para pleno. Disse que, como estava previsto na norma 33
da Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo, o professor Vinicius poderia fazer a 34
19
solicitação de seu credenciamento como pleno, pois seria muito mais simples do que entrar com 1
recuso contra algo ocorrido em dezembro de 2013. O Prof. Dr. José Maria Campos dos Santos 2
pediu a palavra e disse que faria um comentário geral, que não era direcionado especificamente 3
ao caso do Prof. Dr. Vinícius, mas sim no sentido de alertar sobre a necessidade de se prestar 4
mais atenção, pois no momento em que era criada uma legislação para um programa de pós-5
graduação, pela qual se poderia descredenciar um professor por ele estar improdutivo, deveria 6
observar a implicação desse fato. Comentou que para a CADI, se a Unidade tivesse um professor 7
na pós-graduação que não atuasse, que não realizasse pesquisa, poderia, implicitamente, 8
significar que dele poderia ser retirado o seu RDIDP. A Sra. Presidente fez um aparte dizendo 9
que o Ensino, Pesquisa e Extensão eram para além da pós-graduação. Disse que não ministrando 10
nenhuma aula, em nenhum momento dos três anos ou cinco anos eventuais que o relatório exigia, 11
isto causaria um problema, mas não seria o descredenciamento que provocaria essa situação, 12
pelas regras atuais. O Prof. Dr. José Maria Campos dos Santos disse que sua observação não 13
era estritamente da lei, mas sim de sua interpretação. A Profa. Dra. Mara Regina Martins 14
Jacomeli pediu a palavra e informou que, embora estivesse recentemente assumindo a 15
coordenação da Faculdade de Educação, havia alguns posicionamentos ou anseios em relação à 16
pós-graduação que já preexistiam, porque de longa data ela já estava atuando neste âmbito. 17
Achava que se deveria tomar muito cuidado com a ideia de inclusão e exclusão dos 18
pesquisadores na pós-graduação, a partir das especificidades. Disse que havia novos 19
pesquisadores que estavam chegando à Universidade que se inseriam na lógica produtivista 20
imposta pela CAPES. Entretanto, também havia outros pesquisadores que faziam parte de uma 21
geração mais antiga, em especial nas áreas de Humanas, que possuíam outra lógica e que, às 22
vezes, eram resistentes a essas inovações. Comentou que gostaria que fosse pensado sobre a 23
questão do “homem” e o que estava sendo feito para que essa geração passada, que tinha 24
resistência ao “Currículo Lattes” e ao produtivismo imposto pela CAPES, tivesse subsídio nas 25
Unidades para começarem a ser inseridos nessa lógica de produção. Afirmou que em sua 26
Unidade havia docentes que nem sabiam acessar a internet. Entretanto, sabia que as normas 27
deviam ser seguidas e que as avaliações, de fato, ocorriam. Comentou que se sentia 28
desconfortável neste contexto e que, na sua opinião, deveriam ser levadas em consideração quais 29
as ações deveriam ser tomadas, no âmbito da Unidade, para recuperar e colocar esse “homem” 30
dentro dessa lógica produtivista. A Profa. Dra. Rosana Teresa Onocko Campos pediu a palavra 31
e concordou que deveria ser dada atenção à questão levantada pela Profa. Mara, que ela seria 32
fonte para um bom debate, mas que, em sua opinião, não lhe parecia ser aplicado 33
especificamente ao caso do Prof. Vinicius. Disse que não concordava com o recurso por ele 34
20
impetrado, pois tinha a sensação de uma violência do Prof. Vinicius para com aquele fórum. Ao 1
começar a rediscutir e desqualificar as comissões de pós-graduação das Faculdades e Institutos 2
isto acabaria com a diversidade de critérios. Disse que estava de acordo com o parecer do Prof. 3
Paulo, que tinha sido muito cuidadoso ao elaborá-lo, mas era necessário finalizar aquele caso. A 4
Sra. Presidente concorda que essa discussão já tinha demandado muito tempo, mas explicou à 5
Profa. Rosana que a CCPG era um fórum de recurso, e, assim sendo, o professor tinha o direito 6
de recolocar o seu problema. Disse que aquele assunto tinha voltado à discussão devido à 7
compreensão que a PRPG, naquele momento, teve de que deveria trazê-lo novamente à CCPG. 8
Afirmou que aquela discussão seria definitiva, entretanto, caso o Prof. Vinícius solicitasse um novo 9
credenciamento e fosse recusado, ele teria direito de novamente entrar com recurso junto à 10
CCPG, mas com os dados contabilizados de 2014. O Prof. José Roberto Guimarães pediu a 11
palavra e disse que se o Prof. Dr. Vinícius entrasse com um novo pedido de credenciamento como 12
pleno, pela sua produção atual, ele, provavelmente, seria aceito, pois ele atenderia aos critérios 13
das novas regras de credenciamento que tinham sido aprovadas em setembro de 2014. 14
Entretanto, sabia que o Prof. Vinicius recusava-se a dar entrada em um novo pedido de 15
credenciamento. Comentou que havia outro professor em sua Unidade, na mesma situação do 16
Prof. Vinicius, que tinha feito um novo pedido de credenciamento e ele já tinha sido credenciado 17
como pleno. Informou que os novos critérios eram bem claros e, no que se referia à publicação de 18
artigos os critérios, eram muito baixos em relação às outras Engenharias Civis do Brasil, e até 19
mesmo, em relação às outras engenharias da UNICAMP. Disse que concordava com a colocação 20
feita, sobre que se deveria pensar no professor como “ser humano”, mas que havia necessidade 21
de se pensar também no aluno, que receberia o Currículo Lattes de um professor de um programa 22
com nota quatro, três e que isto refletiria no futuro de sua carreira profissional. Concluindo, disse 23
que o professor Vinicius teria condições, se ele entrasse com o pedido de ser credenciado como 24
professor pleno. Achava também que deveria ser acatada a decisão anteriormente tomada pela 25
da CCPG. A Sra. Presidente perguntou ao Prof. José Roberto se quando ele sugeria a 26
manutenção da decisão anterior da CCPG e, levando em conta o próprio parecer do Prof. Paulo, 27
se isto significaria recusar inclusive a sugestão de credenciamento do Prof. Vinicius como 28
professor participante e a manutenção da decisão de seu descredenciamento. O Prof. Dr. José 29
Roberto Guimarães disse que a CPG entendia, e também era a sua posição, que o professor 30
deveria fazer o seu pedido de credenciamento na Unidade, com seu representante de área na 31
comissão e submetê-lo à avaliação da CPG. O Prof. Dr. José Maria Campos dos Santos 32
levantou o questionamento sobre o motivo pelo qual o Prof. Vinicius, reiteradamente, estava 33
solicitando recurso sobre uma decisão da CCPG. Disse que todos os pareceres que ele verificou 34
21
não esclareciam esses motivos. Comentou que o professor deveria ter uma razão muito forte, 1
exposta em seu documento de recurso, para que ele fosse reconduzido, inclusive, já era sabido 2
que o Prof. Vinicius tinha entrado com uma ação na justiça. O Prof. Dr. Paulo Sérgio Fracalanza, 3
pediu palavra e disse que, mediante o andamento das discussões, faria algumas reconsiderações 4
sobre seu entendimento sobre o caso. Disse que não havia entendido que o professor Vinicius já 5
reunia condições para ser credenciado como professor pleno. No entanto, ele sugeria em seu 6
parecer que a CPG da Unidade encaminhasse ao professor um esclarecimento, a respeito do 7
desejo eventual dele de se tornar professor permanente e como ele poderia ascender a essa 8
condição, caso assim desejasse. A Sra. Presidente confirmou que o professor Vinicius desejava 9
ser credenciado como professor pleno. O Prof. Paulo Sérgio Fracalanza comentou que 10
anteriormente estava entendendo que havia uma resistência da Unidade em torná-lo pleno. Com 11
os esclarecimentos do Coordenador da Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo, 12
ele passou a entender que haveria a possibilidade, face ao que ele já tinha produzido, de torná-lo 13
professor pleno. Para ele, tratava-se de uma divergência essencial que poderia ser traduzida da 14
seguinte forma: o referido professor entrou com recurso naquela “Câmara Alta”. Ele se recusava 15
terminantemente, e continuaria se recusando, a entrar com recurso no interior de sua Unidade. A 16
Unidade tinha dificuldade em restabelecer o vínculo do professor com a pós-graduação, se ele 17
não entrasse com o pedido na Unidade. Disse que o que a CCPG teria de arbitrar era o pedido 18
para que aquela Câmara Alta pudesse, na verdade, fazer a vez de um pedido para a Unidade. 19
Argumentou que o pedido do professor Vinícius sendo feito à CCPG, os conselheiros poderiam 20
indicar que a Unidade aceitasse o seu credenciamento como pleno, sem que ele tivesse que 21
passar por um pedido interno na Unidade. A Sra. Presidente comentou que era evidente que 22
havia constrangimentos entre a Unidade e o professor. O que levava o Prof. Vinicius a entrar com 23
recurso, várias vezes, na CCPG era a dificuldade do relacionamento entre ele e a sua Unidade. 24
Nos documentos do recurso, o professor não tinha mencionado essa dificuldade de 25
relacionamento, mas todo o contexto a demonstrava. Comentou que o Prof. Dr. Paulo Sérgio 26
apresentou um problema sério, porque se a CCPG decidisse por seu credenciamento, à revelia da 27
Unidade, seria uma ação de intervenção, que, no seu entendimento, não caberia à CCPG. Eles 28
não poderiam intervir no processo de credenciamento e na definição de regras estabelecidas pela 29
CPG. Comentou que a CCPG não poderia ser soberana a uma decisão acadêmica que pertencia 30
à própria CPG da Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo. A Profa. Dra. Cláudia 31
Regina Cavaglieri manifestou-se dizendo que o que estava sendo analisado era o 32
descredenciamento do referido professor ocorrido em dezembro de 2013 e não o seu pedido de 33
credenciamento em 2014, para o qual houve mudança nas normas de credenciamento. O 34
22
descredenciamento tinha sido baseado na norma vigente em dezembro de 2013. Perguntou ao 1
Coordenador da Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo no que eles se 2
baseavam para afirmar que o Prof. Vinicius teria condições de ser credenciado, em 2014, como 3
pleno, pois ele continuava não tendo suas informações inseridas no Lattes e no SIPEX. O Prof. 4
Dr. José Roberto Guimarães respondeu que as informações foram recebidas por e-mail. A Sra. 5
Presidente perguntou ao coordenador da Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e 6
Urbanismo, sobre o que tinha mudado nas novas normas para 2014. O Prof. José Roberto 7
Guimarães explicou que não era mais necessário publicação em eventos e para os novos 8
credenciamentos não era necessário que o professor ministrasse disciplinas. Somente era 9
necessária a publicação de artigos científicos, e o referido professor atendia a esse quesito. A 10
Profa. Regina Cavaglieri disse que teria grande dificuldade em aprovar, contrariamente ao 11
decidido pela Unidade. Achava que a orientação deveria ser no sentido que o Prof. Vinicius 12
solicitasse o seu credenciamento para a Unidade e que ela deveria tentar acabar com essa 13
incompatibilidade com professor. O Prof. Dr. Paulo Lício de Geus manifestou-se dizendo que, 14
para ele, era inadmissível que o Prof. Vinicius não atualizasse o seu Currículo Lattes, pois esta 15
era uma obrigação de todos docentes. Disse que ele, como todos os docentes, deveria seguir as 16
normas. Achava que não deveriam continuar aquela discussão, pois não se poderia intervir na 17
Unidade, estando a Unidade correta. Afirmou que, no seu entendimento, aquele assunto já estava 18
encerrado. O Prof. José Maria Campos dos Santos pediu a palavra e disse que não havia em 19
lugar nenhum na UNICAMP definido que o docente era obrigado a ter Currículo Lattes e atualizá-20
lo. Só havia essa determinação para o SIPEX. Disse que, em sua opinião, não se poderia falar do 21
Lattes, pois a avaliação era feita pelo SIPEX. . O Prof. Dr. Luiz Henrique Antunes Rodrigues 22
comentou que também se sentia extremamente incomodado e sua posição era que aquele 23
assunto não deveria ter voltado à CCPG. Prof. Dr. Paulo Sérgio Fracalanza esclareceu ao 24
Coordenador da Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo, que as informações do 25
Prof. Vinicius não estavam no Currículo Lattes e nem no SIPEX, portanto o que estava sendo 26
avaliado naquele plenário eram os artigos publicados até 2013. Esses artigos existiam e eram 27
públicos e estavam na internet. A questão era que o professor se recusava a preencher o 28
Currículo Lattes e o SIPEX, mas isso não queria dizer que ele não tivesse produzido, pois as 29
informações eram públicas e estavam na internet. Como a CPG em 2014 tinha abrandado as 30
exigências, se ele viesse a protocolar a entrada do pedido de credenciamento no programa, ele 31
não seria mais credenciado como professor participante, mas sim como professor pleno. A 32
Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo, tinha entendido, em algum momento, 33
que as normas anteriores de progressão de participante para o pleno, impediam ou 34
23
obstaculizavam a possibilidade de um professor participante passar para pleno, já que o 1
participante não teria possibilidade de orientação e nem de docência. O problema era que o 2
professor se recusava a entrar com pedido na Unidade, e por esse motivo, ele estava procurando 3
uma Câmara Alta. Disse que, na sua opinião, aquele assunto teria que ser resolvido internamente 4
na Unidade. A Unidade, em sua Congregação, deveria estabelecer uma forma de mediar este 5
problema, criando uma solução. Disse que não adiantava a CCPG dizer que não credenciaria o 6
professor, pois ele poderia ser credenciado, segundo os novos critérios estabelecidos, e segundo 7
informação e posição do próprio coordenador da Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e 8
Urbanismo. Comentou que a Congregação da Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e 9
Urbanismo, não tinha instituído em sua regulamentação qualquer exigência com respeito a tornar 10
públicas as informações na forma do Currículo Lattes. A questão seria como resolver aquele 11
conflito. Um professor que se recusava a entrar com o pedido de credenciamento na Unidade, 12
sendo que ela aceitaria credenciá-lo se ele apresentasse o pedido. Em sua opinião, caso esse 13
problema se agravasse e chegasse ao CONSU este fato iria causar um grande desgaste à 14
imagem da CCPG, por ela não ter conseguido resolvê-lo. Sugeriu que fosse encaminhado um 15
pedido para que a Congregação da Unidade estabelecesse uma forma de solucioná-lo. O Prof. 16
Dr. Mário Roberto Maróstica manifestou-se expondo sua opinião. Para ele, existiam 17
procedimentos para se credenciar um docente na UNICAMP, que partia do programa e chegava à 18
CCPG. Disse que seria necessário se pensar sobre esse procedimento. Também deveria ser 19
considerada a competência de quem deveria ou não credenciar, pois quem credenciava o docente 20
era o programa. Comentou que se fosse deliberado divergentemente sobre isso, receava que 21
esse fato pudesse abrir precedente sobre essa questão. Disse que a harmonização entre o 22
docente e o programa, fosse algo que deveria ser refletido. O Prof. Dr. José Roberto Guimarães 23
pediu a palavra e disse que também era importante destacar que o professor tinha entrado na 24
justiça comum, mas que a decisão do juiz tinha sido que o caso deveria ser resolvido junto à 25
UNICAMP. Esclareceu que no caso específico do Prof. Vinicius o seu descredenciamento não 26
ocorreu somente por causa dos artigos, mas também pela questão das aulas no período, das 27
publicações em anais e congressos, e de outros dados. Com relação aos artigos, a partir de 2014, 28
a CPG colocou somente a exigência de publicação de artigos e ele teria plenas condições de ser 29
credenciado como pleno. Esclareceu que em dezembro de 2012, foram aplicadas as regras, e o 30
Prof. Vinicius foi reclassificado de pleno para participante. Em dezembro de 2013, na primeira 31
quinzena, foram aplicadas as regras vigentes e ele foi descredenciado, por não ter atendido aos 32
requisitos. A Sra. Presidente pede um esclarecimento perguntando se o Prof. Vinicius não tinha 33
atendido as normas por estar, naquele período, no exterior. O Prof. Dr. José Roberto 34
24
Guimarães disse que no segundo semestre de dezembro de 2013 ele não estava presente, mas 1
pelo que leu, ele não tinha apresentado os artigos dos últimos anos. A Sra. Presidente 2
esclareceu que fazia esse comentário, porque aquele era um dos argumentos do Prof. Vinicius. 3
Ele também argumentava que a Universidade queria se internacionalizar, mas não reconhecia que 4
ele tinha feito muitas atividades nesse sentido. O Prof. Dr. José Roberto Guimarães disse que 5
em 2011, no primeiro semestre, o Prof. Vinicius estava na UNICAMP. Disse que ele foi 6
descredenciado em 2013, com base nos dados dos anos de 2013, 2012 e 2011, e, baseados em 7
2010, 2011 e 2012 ele foi passado de pleno para participante. O Discente, Sr. Luis Antonio 8
Rodrigues perguntou se, à luz da Universidade, o referido professor teria que apresentar os seus 9
artigos no SIPEX, ou no Lattes ou se era responsabilidade Unidade procurar por essas 10
informações. A Sra. Presidente disse que, à luz da Universidade, um professor teria que 11
preencher e apresentar um relatório de atividades. O que a Universidade pedia legalmente aos 12
docentes eram os relatórios trienais ou quinquenais. Disse que o relatório do Prof. Vinicius tinha 13
sido aprovado. Entretanto, esclareceu que o relatório não era apenas voltado para a Pós-14
Graduação, mas sim a um conjunto de atividades realizadas na Graduação, na Pesquisa e 15
Extensão. O problema maior naquele caso, não dizia respeito à relação do professor com a 16
UNICAMP, mas a sua relação com a pós-graduação da Faculdade de Engenharia Civil, 17
Arquitetura e Urbanismo. Esgotadas as discussões sobre o caso, a Sra. Presidente colocou em 18
votação o Parecer exarado pelo Prof. Paulo Sérgio Fracalanza, esclarecendo que deveriam 19
manifestar-se aqueles que fossem desfavoráveis a ele. Com três abstenções, o Plenário votou 20
desfavoravelmente ao Parecer. Levando-se em conta todas as discussões realizadas, acatando 21
as sugestões e outras considerações feitas pelos presentes, a Sra. Presidente propôs a redação 22
da seguinte Deliberação da CCPG: “A COMISSÃO CENTRAL DE PÓS-GRADUAÇÃO DA 23
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS, em sua sessão realizada em 08/10/2014, após 24
discussão com relação ao recurso encaminhado pelo Prof. Dr. Vinicius Fernando Arcaro, votou 25
desfavoravelmente ao parecer apresentado pelo Prof. Dr. Paulo Sérgio Fracalanza, Coordenador 26
da CPG/IE. Contudo, dadas as normas vigentes na CPG da Faculdade de Engenharia Civil, 27
Arquitetura e Urbanismo para credenciamento de professores, a CCPG entende que a CPG da 28
Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo deve envidar esforços para a definição 29
deste processo e solicita ao Prof. Dr. Vinicius que encaminhe pedido de credenciamento. 30
Encaminhe-se à CPG da Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo, para 31
providências” (Deliberação da CCPG nº 276/2014). Colocado em votação, o Plenário aprovou, 32
com duas abstenções, o texto da Deliberação e o seu encaminhamento. Nada mais havendo 33
a tratar, a Sra. Presidente, declarou encerrada a Sessão. Campinas, 08 de outubro de 2014. 34