Ativa ção de Linf ócitos T - ufjf.br§ão-de-T-e-B-1º-2011.pdf2 Tipos de moléculas envolvidas...

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1 Ativa Ativaç ão de Linf ão de Linfó citos T citos T Prof. Gilson C. Macedo Para que ocorra ação efetora das células T há necessidade de ativação deste tipo celular. Ativação (reconhecimento do Ag e citocinas) IL-2 Proliferação Crescimento autócrino: célula T secreta suas próprias citocinas de crescimento; Principal fator de crescimento autócrino: IL-2; Diferenciação em células efetoras Células TCD4 + efetoras: Th1 e Th2 Células TCD8 + efetoras: CTL matar células alvo Diferenciação em células de memória Declínio da resposta Fases da resposta de células T Fases da resposta de células T Principais características da ativação de células T Necessidades: A ativação de Linfócitos T naive depende de reconhecimento antigênico + co-estímulos + citocinas; Local de ativação: Órgãos linfóides periféricos (baço, linfonodos); Consequências da ativação: expansão do pool de linfócitos específicos para o antígeno e diferenciação em células efetoras e de memória; migração para locais de infecção /inflamação onde novamente encontram o antígeno para o qual são específicas. Sinais necess Sinais necess Sinais necess Sinais necessários rios rios rios Reconhecimento do antígeno via APC (“primeiro sinal de ativação”); Presença de moléculas co-estimulatórias (“segundo sinal de ativação”) e; Citocinas produzidas por APC e pelas próprias células T;

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AtivaAtivaçção de Linfão de Linfóócitos Tcitos T

Prof. Gilson C. Macedo

� Para que ocorra ação efetora das células T hánecessidade de ativação deste tipo celular.

� Ativação (reconhecimento do Ag e citocinas)� IL-2

� Proliferação� Crescimento autócrino: célula T secreta suas próprias citocinas

de crescimento;� Principal fator de crescimento autócrino: IL-2;

� Diferenciação em células efetoras� Células TCD4+ efetoras: Th1 e Th2 � Células TCD8+ efetoras: CTL → matar células alvo

� Diferenciação em células de memória

� Declínio da resposta

Fases da resposta de células T Fases da resposta de células T

Principais características da ativação de células T

� Necessidades: A ativação de Linfócitos T naive depende de reconhecimento antigênico + co-estímulos + citocinas;

� Local de ativação: Órgãos linfóides periféricos (baço, linfonodos);

� Consequências da ativação: � expansão do pool de linfócitos específicos para o antígeno e

diferenciação em células efetoras e de memória;

� migração para locais de infecção /inflamação onde novamente encontram o antígeno para o qual são específicas.

Sinais necessSinais necessSinais necessSinais necessááááriosriosriosrios

� Reconhecimento do antígeno via APC (“primeiro sinal de ativação”);

� Presença de moléculas co-estimulatórias(“segundo sinal de ativação”) e;

�Citocinas produzidas por APC e pelas próprias células T;

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Tipos de moléculas envolvidas na ativação

O primeiro

sinal

O Segundo sinal

Segundo sinal

Moléculas co-estimulatórias(interação APC-linfócito T)

� As moléculas expressas em APCs fornecem o segundo sinal de ativação

� Via co-estimulatória melhor caracterizada: CD28 (T) que liga B7-1 (CD80) e B7-2 (CD86) expressas em APCs;

� Ligação de CD40 com CD40L(T) : secreção de IL-12 por APCs (diferenciação de T)

Expressão de moléculas co-estimulatórias: regulada por produtos bacterianos (endotoxinas) e citocinas (IFNγ). Além disso, expressão de

CD40L por T ativados aumenta expressão de moléculas B7

InteraInteraInteraInteraçççção B7/CD28 na ativaão B7/CD28 na ativaão B7/CD28 na ativaão B7/CD28 na ativaçççção de cão de cão de cão de céééélulas Tlulas Tlulas Tlulas T

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CD40/CD40L

B7/CD28 e B7/CD28 e B7/CD28 e B7/CD28 e B7/CTLAB7/CTLAB7/CTLAB7/CTLA----4444

CTLA-4 Outras molOutras molOutras molOutras molééééculas envolvidas na ativaculas envolvidas na ativaculas envolvidas na ativaculas envolvidas na ativaçççção de ão de ão de ão de

ccccéééélulas Tlulas Tlulas Tlulas T

� Moléculas de adesão:

- Integrinas (LFA-1): adesão em APCs, endotélio e matriz extra-celular

- Selectinas: regulam migração

- CD44: responsável pela retenção de linfócitos nos locais de infecção e ligação de células T no endotélio de locais com inflamação e em mucosas

Sinapse imunolSinapse imunolSinapse imunolSinapse imunolóóóógicagicagicagica Sinapse Imunológica

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Como as ligaComo as ligaçções entre ligantes e ões entre ligantes e receptores alteram a creceptores alteram a céélula T?lula T?

Onde ocorre?

APCs e primeiro sinaldiferenças entre T efetora e T naive

Subpopulações dos linfócitos T CD4+

ImmunityImmunityImmunityImmunity 24, 67724, 67724, 67724, 677––––688, 688, 688, 688, JuneJuneJuneJune 2006.2006.2006.2006.Ativação de Linfócitos B

Resposta funcional da célula B

� Sinalização: varia de acordo com a natureza do antígeno

� Antígenos Timo Independente� epítoposidênticos (ligação cruzada)

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Resposta funcional da célula B

� Antígenos Timo Dependente � proteínas ( poucos epítopos por molécula)processamento por APCs e apresentação para células T

Requerem a cooperação do linfócito T para geração da

RI humoral.

R.I. humoral para Ag protéicos

� Requerem o auxílio das Th.1. Expansão clonal

2. Mudança de isotipo

3. Maturação da afinidade

4. Geração de células B de memória

Reconhecimento antigênico e ativação

de célula B

Reconhecimento e ativação de Linfócitos BCross-linking dos receptores � Fosforilação de Iga e Igb (ITAMS) � Sinalização

intracelular � ativação de fatores de transcrição � secreção de citocinas e imunoglobulinas

Segundo sinal de ativação

� Proteínas do sistema complemento

�Ativação do complemento: C3 → C3b → C3d

�CR2 ou CD21

�Complexo CR2-CD19-CD81 (TAPA-1)

Segundo sinal Complexo CR2,

CD19e CD81.

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Resposta funcional induzida no linfócito BAtivação de células B por

células T

Ativação de

células B por

células T

Interação células T – células B

Consequência da ativação

das células B com auxílio

das células T