7/23/2019 Atividade 2 Texto Trocas Rodrigo

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Universidade Federal de UberlândiaFaculdade de Educação – FACED

Especialização em Cultura e História dos Povos nd!"enas

Disciplina# Fundamentos da Especificidade dos Povos Indígenas

Pro$%# Dr. Rodrigo Barbosa Ribeiro

&utora# Stela Miguel

Aluno# Jean arlos Ramos Ribeiro

!tividade " # Resumo

$% &er o te'to () princípio da reciprocidade* do livro as estruturas antropol+gicas do parentesco, de

laude &-viStrauss /pp. 0"$12%3

"% Fa4er um resumo das principais ideias discutidas, em especial sobre como as cosmologias

ameríndias n5o separam de antem5o os demais seres do cosmo do universo ontol+gico 6umano.

) te'to tra4 de início, uma discuss5o sobre a import7ncia das trocas para o povo primitivo.

!s trocas n5o eram apenas consideradas um car8ter econ9mico, mas antes disso, era algo social,

religioso e tamb-m poderia ser algo visto como :urídico e moral. Dentro desse pensamento, o autor 

apresenta institui;<es, a dos índios do !lasca /Potlatc6% e da regi5o de =ancouver. >as cerim9nias

dos Potlatc6, podese notar tr?s fun;<es@ restituir presentes anteriormente recebidos, reivindicar um

grupo social ou familiar um título ou mesmo superar em munific?ncia um rival. ! troca de bens Aue

acontece nessas cerimonias, n5o - considerada necessariamente uma vantagem econ9mica, mas sim

um modo privilegiado de transmiss5o de bens, se:am eles divinos ou colocados no patamar das

a;<es de cada um. Pensando assim, n5o e'iste benefício material verdadeiro. omo o autor mesmo

coloca, o lucro esperado n5o - nem direto e nem inerente s coisas trocadas, como s5o o lucro de

din6eiro ou valor de consumo. &evando para o mundo em Aue vivemos base de trocas

financeiras por produto, o autor tamb-m fa4 uma refle'5o sobre as trocas (do lado de c8*, onde

coloca a necessidade do din6eiro pelo produto, o Aue, na maioria das ve4es, nem sempre tra4 a

verdadeirariAue4a.

! import7ncia da troca, tem uma liga;5o com o transcender espiritual, ou se:a, a troca, assim

como a reciprocidade - algo Aue n5o - comprado mas sim conAuistado, entre a;<es e entre povos

Aue buscam mel6orar como pessoa dentro de suas institui;<es. Para o povo primitivo, e'istem dois

meios de classificar os povos estran6os a eles@ (bom* ou (mau*. Cm povo - bom Auando notase,

sem discutir, a 6ospitalidade. E um determinado grupo pode ser considerado mal Auando se espera

dele ou se promete o sofrimento. Sofrimento esse ligado ao ato de Auerer mais do Aue tem.

)utra forma primitiva de troca, segundo o te'to, pode ser considerada o dom. Mas

desapareceu, e'ceto em algumas sobreviv?ncias como os convites, as festas e os presentes Aueforam colocados em relevo. J8 em nossa sociedade a propor;5o dos bens Aue s5o transferidos

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segundo essa modalidade arcaica, representa uma porcentagem peAuena em rela;5o aos ob:etos de

com-rcio e neg+cios.

Se pensarmos na cosmologia ameríndia e sua evolu;5o, podemos ver como essa ocorre

dentro de uma organi4a;5o Aue respeita uma ordem social, ou se:a, os valores Aue foram

organi4ados dentro de uma institui;5o s5o mantidos entre as pessoas assim como o respeito entre

interesses. EnAuanto a troca - considerada, dentro da sociedade primitiva, algo com papel essencial,

 porAue engloba ao mesmo tempo ob:etos materiais e valores sociais3 no Aue di4 respeito

mercadoria, esse papel cai, dei'ando para as mul6eres a import7ncia, :8 Aue as mesmas s5o

consideradas com alto valor social.

Pensando assim, vemos Aue para o povo primitivo as trocas tem significado diferente do Aue

 para o povo Aue vive no mundo atual, onde as tecnologias e interesses pessoais Aue sobressaem aos

interesses coletivos. !s trocas acontecem como em AualAuer sociedade ou cultura. ) Aue podemosver - uma diferen;a entre valores e coisas a serem trocadas al-m de uma ordem, ou se:a, uma

esp-cie de 6ierarAuia entre essas coisas. ) valor social - algo Aue - priori4ado, porAue :ustamente -

nesse momento Aue percebemos Aue 68 a presen;a da participa;5o do coletivo.