ATIVIDADES DE RECUPERAÇÃO PARALELA 2º · PDF fileLivro...

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    ATIVIDADES DE RECUPERAO PARALELA 2 Trimestre

    9 Ano

    DISCIPLINA: LITERATURA

    Observaes:

    1- Antes de responder s atividades, releia o material entregue sobre Sugesto de Como Estudar.

    2 - Os exerccios devem ser resolvidos em folha timbrada e entregues na aula da professora no dia

    22/09/11.

    CONTEDO:

    Interpretao de textos;

    Livro Revoluo dos Bichos;

    Livro Era no tempo do rei.

    EXERCICIOS:

    Leia o trecho abaixo, extrado do livro A Revoluo dos Bichos, de George Orwell, para responder s questes 3 e 4 .

    A vida ia dura. O inferno foi to frio quanto o anterior, e a quantidade de alimento, ainda menor. Novamente reduziram-se todas as raes, exceto as dos porcos e dos cachorros. Uma igualdade por demais rgida em matria de raes, explicou Garganta, seria contrria ao esprito do Animalismo. De qualquer maneira, no teve dificuldade de provar aos outros bichos que na realidade eles no sentiam falta de comida, a despeito das aparncias. Naquele momento, de fato, fora necessrio realizar um reajuste de raes (Garganta sempre se referia a reajustes, nunca redues), mas em comparao com o tempo de Jones, a diferena para melhor era enorme.

    1. Novamente reduziram-se todas as raes, exceto as dos porcos e dos cachorros." Explique por que somente esses dois grupos de animais no tiveram sua parcela da rao reduzida.

    2. Contextualize, em algumas linhas, quem o personagem Garganta dentro da histria.

    3. Como o porco Napoleo e a gua Quitria so caracterizados no livro A Revoluo dos Bichos? Descreva as caractersticas desses personagens em um pequeno pargrafo.

    4. Ao fundo do grande celeiro, sobre uma espcie de estrado, estava o Major refestelado em sua cama de palha, sob um lampio que pendia de uma viga. Com doze anos de idade, j bastante corpulento, era ainda um porco de porte majestoso, com um ar sbio e benevolente, a despeito de suas presas jamais terem sido cortadas. Os outros animais chegavam e punham-se a cmodo, cada qual a seu modo. Os primeiros foram os trs cachorros, Ferrabrs, Lulu e Cata-vento, depois os porcos, que se sentaram sobre a palha, em frente ao estrado. As galinhas empoleiraram-se nas janelas, as pombas voaram para os caibros do telhado, as ovelhas e as vacas deitaram-se atrs dos porcos e ali ficaram a ruminar.

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    Os dois cavalos de trao, Sanso e Quitria, chegaram juntos, andando lentamente e pousando no cho os enormes cascos peludos, com grande cuidado para no machucar qualquer animalzinho porventura oculto na palha. Quitria era uma gua volumosa, matronal j chegada meia-idade, cuja silhueta no mais se recompusera aps o nascimento do quarto potrinho. Sanso era um bicho enorme, de quase um metro e noventa de altura, forte como dois cavalos. A mancha branca do focinho dava-lhe um certo ar de estupidez e, realmente, no tinha l uma inteligncia de primeira ordem, embora fosse grandemente respeitado pela retido de carter e pela tremenda capacidade de trabalho. Depois dos cavalos chegaram Maricota, a cabra branca, e Benjamim, o burro. Benjamin era o animal mais idoso da fazenda, e o mais moderado. Raras vezes falava e, normalmente, quando o fazia, era para emitir uma observao cnica - para dizer, por exemplo, que Deus lhe dera uma cauda para espantar as moscas e que, no entanto, seria mais do seu agrado no ter nem a cauda nem as moscas. Era o nico dos animais que nunca ria. Quando lhe perguntavam por que, respondia no ver motivo para riso. No obstante, sem que o admitisse abertamente, tinha certa afeio por Sanso; normalmente passavam os domingos juntos no pequeno potreiro existente atrs do pomar, pastando lado a lado em silncio.

    (ORWELL. G. Revoluo dos Bichos, pg. 8) A partir da leitura do trecho acima, escolha um dos personagens que esto sublinhados e descreva sua trajetria e importncia dentro da histria. Lembre-se, escolha apenas uma das personagens!

    5. Aps os grandes desentendimentos entre Napoleo e Bola-de-Neve, no incio do livro, devido a ideia de construo

    de um moinho, assinale a alternativa incorreta e depois justifique sua resposta:

    a) Os animais nunca tinham sequer ouvido falar nessas coisas (pois a granja era antiquada e sua aparelhagem das

    mais primitivas) e escutaram boquiabertos Bola-de-Neve fazer desfilar como por encanto, ante sua imaginao, as

    figuras dos aparelhos mais espetaculares, mquinas que fariam todo servio em seu lugar, enquanto eles iriam

    aproveitar a folga pastando ou cultivando a mente, por meio da leitura e da conversao.

    b) Em poucas semanas os planos de Bola-de-Neve para o moinho de vento estavam prontos. Os detalhes mecnicos

    foram retirados principalmente de trs livros que haviam pertencido ao Sr. Jones - Mil Coisas teis para Sua Casa,

    Seja o Seu Prprio Pedreiro e Eletricidade para Principiantes. Bola-de-Neve utilizou como estdio um galpo que antes

    abrigara incubadoras e cujo piso era de madeira lisa, prpria para desenhar. L permanecia horas a fio. Com os livros

    abertos sob o peso de uma pedra, e uma barra de giz entre as duas pontas do casco, andava rapidamente para l e

    para c, traando linhas e mais linhas e soltando guinchos de excitao.

    c) A granja estava profundamente dividida com respeito ao moinho de vento. Bola-de-Neve no negava que sua

    construo resultaria em uma empresa difcil. Seria necessrio quebrar pedras e transform-las em paredes; depois,

    construir as ps; haveria necessidade de dnamos e fios (onde seriam encontrados, Bola-de-Neve no dizia). Mas

    afirmava que tudo poderia ser feito dentro de um ano. Depois disso - dizia -, os bichos economizariam tanta energia,

    que seriam necessrios apenas trs dias de trabalho por semana. Napoleo, por outro lado, argumentava que a grande

    necessidade do momento era aumentar a produo de alimentos e que morreriam de fome se perdessem tempo com o

    moinho de vento.

    d) A despeito do estado de choque em que a expulso de Bola-de-Neve os deixara, os bichos ficaram desalentados

    com aquela notcia! Ele morrera atropelado por um caminho que passava na beira da estrada, lugar onde ocorreu a

    briga entre Bola-de-Neve e Napoleo.

    O jovem Leonardo queria s fazer bonito para Izabel, sua amiga de infncia, mas acaba armando a maior confuso.

    Bate o carro do seu pai, que quase tem um ataque. Para pagar o conserto, aceita o trabalho de ler livros para a av de

    Izabel, dona Sofia, que deficiente visual. Na obra que l - Memrias de um sargento de milcias, de Manuel Antnio

    de Almeida - encontra outro Leonardo, to aprontador quanto ele. Aps o contato com a literatura e com dona Sofia,

    Leonardo passa a encarar a vida de outro modo. Logo, aps leituras e comentrios realizados em sala de aula a

    respeito do livro Era no tempo do rei, de Luiz Antnio Aguiar.

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    6. Descreva como dona Sofia lida com sua deficincia visual na histria.

    7. No captulo 6, chamado Reflexes de Izabel so descritas as sensaes e sentimentos que a garota tem por

    nosso protagonista. Logo, descreva como era o relacionamento deles quando ainda eram crianas. Por que a amizade

    se tornou duradoura?

    8. Como podemos descrever a relao entre D Sofia e Leonardo? Por que ela ainda acredita que ele pode se tornar um

    bom garoto?

    9. Justifique com suas palavras o ttulo do livro Era no tempo do rei.

    10. Por que Leonardo pode ser comparado, ao personagem do tambm chamado, Leonardo do romance Memorias de

    um sargento de milcias?