Atividades Dissertativas Unifacs 2016

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FÒRUM - LITERATURA A contemporaneidade se apossou da multitarefa, do multisensorial, da multifuncionalidade, tudo ao mesmo tempo agora. Hoje nós podemos conversar com um grupo de pessoas e estar almoçando com os pais, podemos debater sobre um assunto num grupo e postar a foto da festa de ontem ao mesmo tempo. Os adolescentes se alimentam dessa era veloz e dentro da sala de aula o professor não pode desacelerar, pois o adolescente pode se sentir vazio, desmotivado e ao invés de se esforçar para acompanhar o ritmo, ele se distrai nas memórias do que faz sua vida se movimentar de verdade. Ou seja, o professor precisa mostrar que sua aula age no mesmo ritmo que a vida do aluno, precisa mostrar que está acompanhando seu movimento, que está antenado e levar esse conhecimento além dos livros e da lousa. A arte visual, o recurso midiático está ao nosso favor para nos dar suporte dentro desse mundo acelerado que nossos adolescentes estão inseridos. O diálogo que o professor nos apresenta faz referência ao recurso utilizado por dois professores com diferentes concepções de ensino e aprendizagem. A meu ver o aluno desmotivado encontra na sala de aula o professor que usa um planejamento tradicional e sem muita criatividade, o segundo aluno já entrou no ritmo do professor e entendeu que o mesmo caminha na mesma sintonia que seu raciocínio, portanto se vê um aluno interessado, caminhando para mais conhecimento além do ponto inicial feito pelo professor. EXERCICIO DIVERSIDADE LINGUISTICA Quando não se admite que a língua é mutável e sujeita a evoluções ou “involuções” fica mais latente a questão do preconceito linguístico. Preconceito em sua etimologia significa idéia anterior, sem visão crítica, não parece ser o caso do texto acima postado no blog, mas é o caso da maioria da população que reza a gramática normativa como oráculo de todos problemas sejam eles educacionais, sociais ou quaisquer outros.

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FÒRUM - LITERATURA

A contemporaneidade se apossou da multitarefa, do multisensorial, da multifuncionalidade, tudo ao mesmo tempo agora. Hoje nós podemos conversar com um grupo de pessoas e estar almoçando com os pais, podemos debater sobre um assunto num grupo e postar a foto da festa de ontem ao mesmo tempo. Os adolescentes se alimentam dessa era veloz e dentro da sala de aula o professor não pode desacelerar, pois o adolescente pode se sentir vazio, desmotivado e ao invés de se esforçar para acompanhar o ritmo, ele se distrai nas memórias do que faz sua vida se movimentar de verdade.

Ou seja, o professor precisa mostrar que sua aula age no mesmo ritmo que a vida do aluno, precisa mostrar que está acompanhando seu movimento, que está antenado e levar esse conhecimento além dos livros e da lousa. A arte visual, o recurso midiático está ao nosso favor para nos dar suporte dentro desse mundo acelerado que nossos adolescentes estão inseridos.

O diálogo que o professor nos apresenta faz referência ao recurso utilizado por dois professores com diferentes concepções de ensino e aprendizagem. A meu ver o aluno desmotivado encontra na sala de aula o professor que usa um planejamento tradicional e sem muita criatividade, o segundo aluno já entrou no ritmo do professor e entendeu que o mesmo caminha na mesma sintonia que seu raciocínio, portanto se vê um aluno interessado, caminhando para mais conhecimento além do ponto inicial feito pelo professor.

EXERCICIO DIVERSIDADE LINGUISTICA

Quando não se admite que a língua é mutável e sujeita a evoluções ou “involuções” fica mais

latente a questão do preconceito linguístico. Preconceito em sua etimologia significa idéia

anterior, sem visão crítica, não parece ser o caso do texto acima postado no blog, mas é o caso

da maioria da população que reza a gramática normativa como oráculo de todos problemas

sejam eles educacionais, sociais ou quaisquer outros. A definição de língua é algo extremamente

político, visto que ela pode mudar o futuro de nações. No caso do Brasil, país de uma cultura

visivelmente miscigenada, esta língua é sistematicamente mudada, surgindo novos padrões,

novas correções. Destarte estabelecer uma gramática normativa correta num país tão expansivo

em cultura e demografia é deveras importante pelo lado do estabelecimento de uma regra, mas

deveras feroz por outro pois esta regra certamente será burlada.

EXERCICIO LITERATURA III - FÓRUM

O mundo da Literatura sempre me fascinou. Não somente o mundo particular transformado quando nos encontramos dentro dela, mas a sua estrutura, seus contextos históricos, a vida reservada do escritor e o que, de fato, ele pretendia passar com sua obra. Cursar Letras com suas respectivas literaturas me proporcionou a teoria que faltava. O conhecimento acerca de tudo aquilo que já fazia parte de mim. E a disciplina em questão me move a continuar.

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Atualmente dou aulas de Gramática, redação e literatura e é, de fato, visível a minha empolgação no planejamento das aulas de literatura do que nas outras disciplinas.

Pretendo buscar uma Pós graduação que me mostre ainda mais sobre esse universo e que me permita passar essa ideia a todos os meus alunos; que a literatura transforma.

O questionamento para os meus colegas é quais recursos midiáticos eles utilizam para tornar as aulas de Literatura mais interessantes para os alunos? Se existe uma comparação entre obras atuais e clássicas?

DISSERTATIVA LITERATURA

No poema ‘Motivo’, na primeira sequência dos versos, a escritora Cecília Meireles nos apresenta a sensação do estar vivo e a celebração disso, como uma gratidão pela existência. Não ser alegre nem triste e sim, poeta, a coloca na condição imparcial diante do que é feito. Como uma ação mecânica à função.Notamos a presença de certa roupagem do clássico no Modernismo, sobretudo no que se refere às rimas, no caso do poema ser todo composto de rimas alternadas. Dentro da análise particular a qual não nos escapa, visto a inferência de cada um, me trás uma exposição barroca; em primeira pessoa, lotado de individualismo e subjetividade, a transitoriedade da vida, a duvida e a insensibilidade, a metáfora que representa a fugacidade, o contraste, o bem e o mal, a vida e a morte, alegre e triste. Uma agonia e um prazer. Canto e tristeza. Conflito interior. Temendo um pecado, talvez. Da arte se manifestando com o todo e não apenas com a sua particularidade mais sincero e intimista, introspectivo. Ha dúvida em seus versos com uma única certeza; sua poesia eterna.

DISSERTATIVA COMUNICAÇÃO

No Brasil há de se ter como reflexo das atitudes do seu nativo os valores invertidos, que cabem por si desvalorizar-se em miúdos do cotidiano. É como um quebra-cabeça desde a colonização, desde a aculturação. Uma venda e troca da nossa história em parcelas cada vez mais rigorosas dentro de um regime patriarcal obedecido sem questionamentos. A tirinha da Mafalda representa essa realidade de forma lúdica, mas real. Dentro da nossa atual situação política brasileira onde se mantêm valores privados em contraponto aos valores do povo, ter como fator mais importante a cotação do mercado de valores não nos causa tamanho espanto visto a quase extinção do Minc (Ministério da Cultura) dentre outras particularidades sociais que ficarão, cada vez mais, sem vez nesse país de valores apócrifos.

A comunicação tem avançado em dimensões assustadoras e a nossa geração se consagra diante da facilidade em trabalhar, manter contato com familiares e amigos distantes ou até

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mesmo falar com várias pessoas em um grupo apenas no celular, bem como enviar fotos e documentos, adiantando o que demandaria tempo para ser efetivado/administrado.

O que venho questionando e pondo em discussão é a interpretação equivocada que percebemos no outro. Num aplicativo de mensagens instantâneas, perguntas ou respostas variam no tom a depender de quem a recebe e como a recebe. Percebo grande imprecisão e confusão dentro desse tema. Sem contar com a falta de pontuação adequada pelo fato de ser um meio de comunicação informal.

Para mostrar esse conflito na comunicação por meio de aplicativos, anexo uma imagem que faz muito bem essa representação.

Falar de cinema e não pensar em Literatura - ou vice-versa - é quase impossível hoje em dia, pois diversos filmes baseiam-se em obras literárias com o objetivo de materializar o foco em conceito imagético superdimensionado. Mas transpor essa ideia em sala de aula pode nos mostrar algumas dificuldades, principalmente no que diz respeito aos nossos poucos 40/50min de aula. A vantagem é transformar a sala de aula num momento de lazer e entretenimento. Pondo em prática o que nós professores, lutamos em mudar em visão do tradicional método de ensino; aulas dinâmicas e inovadoras.Os filmes podem ser utilizados para que os alunos possam ter uma visão de um fato histórico relevante, ter noção do comportamento, indumentos e atmosfera da época. Utilizar filmes para compor uma aula de Literatura acaba por atiçar o aluno a ler o livro como também pode surtir o efeito contrário; ler o livro e emergir na necessidade de visualizar o que foi idealizado no imaginário durante a leitura.

RELATÓRIO PPP V

Aluna Cláudia Oliveira de SouzaCurso Letras e suas respectivas LiteraturasMatrícula 410141035Disciplina Pesquisa e Prática Pedagógica V

Projeto: Diversidade Cultural em Vila de Abrantes / Praça da Matriz

Objetivos: O principal objetivo das ações neste primeiro momento foi resgatar a cultura de contar e ouvir histórias, recitar poesias, despertar o gosto pela leitura, envolvendo a comunidade interna e externa. O Projeto tende trabalhar e explorar a diversidade cultural existente no Brasil, sintonizando as crianças a outras culturas e a concordância com o novo, favorecendo o desenvolvimento da tolerância à disparidade e reforçando a autoestima e identidade ímpar.

Público atingido: Moradores de Vila de Abrantes, bem como seus estudantes e público externo.

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Parcerias: Programa Social ADRAS – Vila de Abrantes

Atividades realizadas: De modo geral, foram realizadas atividades como palestras - ‘Diversidade Cultural - Conflitos e Vida em sociedade’, com os professores e estagiário de educação da região, incluindo o professor Nilton Marinho, formado em Filosofia e bacharel em Teologia na EST (Faculdades Escola Superior de Teologia) -, apresentações artísticas, exposições de cordel, danças tradicionais, capoeira e teatro, que de maneira assertiva envolveram estudantes, docentes, pais e organizações sociais no debate de temas como o respeito às diferenças, no sentido de superar o preconceito e de problematizá-lo.

É, ainda, uma forma de incentivar que se trabalhe com valores, tolerância as diferenças, regras de convivência, identidade e autoestima. A fim de melhorar o convívio entre as pessoas e torná-las mais pacientes e prestativos com o próximo, sensibilizando, assim, a comunidade sobre a importância de se estimar a pluralidade cultural em todos os momentos do cotidiano.

“Ser livre é conseguir flutuar entre a diversidade e a multiplicidade, sem perder a própria identidade.” Dimos Iksilara.

Referências bibliográficas:

https://www.marilia.unesp.br/Home/Pos-Graduacao/Educacao/Dissertacoes/souza_fd_me_mar.pdf

http://www.unifra.br/eventos/jornadaeducacao2006/2006/pdf/artigos/pedagogia/CONSIDERA%C3%87%C3%95ES%20REFERENTES%20AO%20PROJETO%20POL%C3%8DTICO%20PEDAG%C3%93GICO.pdf

http://www.educacaoliteratura.com/index%20151.htm

http://unesdoc.unesco.org/images/0018/001847/184755por.pdf