ATPS de Ciências Sociais-wa
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INTRODUÇÃO
Apresenta-se nesta Atividade Prática Supervisionada (ATPS), a aprendizagem e os
procedimentos desenvolvidos através de pesquisas para a elaboração de um bom desempenho
intelectual para o curso acadêmico. No desenvolvimento desta ATPS, busca-se direcionar o
estudo das Ciências Sociais e sua representação na sociedade.
Abordando também o seu objetivo, quais os seus usuários e suas necessidades,
registrando as suas características. Portanto, através de uma comparação dos princípios
sociais, observam-se as suas diferencias e características.
Desse modo, buscam-se métodos para uma boa avaliação do conteúdo pesquisado,
estimulando a elaboração e a capacidade do aluno a analisar a importância dessa área para
todos os segmentos de uma organização.
Contudo, espera-se que este desafio seja uma reflexão da importância da sociedade no
dia a dia de cada um, todos precisam direto ou indiretamente de informações estruturadas de
forma organizada para um melhor entendimento.
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DESENVOLVIMENTO
Etapa 1
CULTURA
Um dos processos mais importantes que ocorre com o ser humano é a continua aquisição de
novas maneiras de agir, pensar, se comportar, são hábitos e costumes que vão se consolidando
ao longo do tempo e que se interiorizam de tal modo no indivíduo que ele considera tais
comportamentos “naturais” que sempre estiveram com ele desde que nasceu e assim será com
seus filhos e netos.
Pode-se definir cultura como um elemento objetivo da interação social, que pode ser
submetido a investigação crítica.
Cultura é a totalidade das construções humanas. Apesar da complexidade e força da cultura na
significação da realidade para os homens, ela se constitui como uma estrutura precária, pois
suas bases já nascem predestinadas á mudança.
O homem é um mundo em construção, pois na medida em que se constrói como sujeito,
constrói também a própria realidade. Nesse processo de construção de si, cria
conseqüentemente todo o arcabouço de significados da cultura.
INDIVÍDUO E A SOCIEDADE
A sociedade é uma produção humana e o homem é uma produção social. A sociedade é
entendida como um processo dialético de exteriorização, objetivação e interiorização. A
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socialização primária é a primeira socialização que o indivíduo toma posse de “eu” e de um
“mundo” objetivo, ou seja, é integrado a uma dada realidade. O indivíduo adquire
conhecimento do papel dos outros e neste processo entende o seu papel, em uma suma,
aprende sua personalidade através de uma atitude reflexa.
Segundo Berger e Lukmann, o social pré-existe ao individual, mais do que isso, o social é que
permita a individualização. O indivíduo não nasce como membro de uma sociedade, mais
nasce com a predisposição para a sociabilidade e torna-se membro da sociedade.
Em fim, Berger e Luckmann acreditam que a sociedade e a ordem social são exclusivamente
produtos da atividade humana e que as normas e regras sociais são um homem, ao invés de
processo natural.
Podemos afirmar com relativa segurança que a vida em grupo é que transforma o animal
homem em um ser humano. Sem contato com o grupo social, o homem dificilmente podedesenvolver as características que chamamos humanas.
Etapa 2
A classe operária vai ao paraíso
O filme “A classe operária vai ao paraíso”, retrata a realidade operária na década de 70, um
período de transformações na Itália, país onde se passa o filme e em todo o mundo. Retrata a
história pessoal e social de um operário, que perde um dedo em um acidente de trabalho e
acaba se envolvendo com movimentos contrários a exploração capitalista.
O Filme caracteriza-se como o retrato da difícil situação em que vivem os trabalhadores fabris
e apresenta as manifestações da questão social que, são representadas pela exploração e
alienação da classe dominada pela classe dominante.
A nossa reflexão sobre o filme é que o mesmo mostra a divisão técnica e a divisão social. Na
divisão social cada individuo pertence a uma divisão onde realiza um tipo de tarefa. A divisão
técnica do trabalho diminui a habilitação do trabalhador, não há mais a qualificação, mais sim
a especialização, onde ao trabalhador não é dado o direito de saber o que fabrica e para que
sirva.
As metas de produtividade mostram o conflito criado a partir da perda do acesso á
propriedade produtiva e independente dos meios de subsistência e a tendência do trabalhador
a se submeter a um mercado de trabalho onde havia a imposição de um aumento da
produtividade sem que tenha sido acompanhado do acréscimo salarial.
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A oposição e conflito contra esse sistema de produção proporcionou a formação de grupos
como os estudantes e os sindicatos.
O grande desafio da administração então era domar, ou seja, controlar o recurso humano que
diferentemente da máquina, trazia costumes, hábitos e tradições.
Podemos concluir que partindo de um conflito buscaram-se soluções e a negociação trouxe
melhorias nas condições de trabalho dos operários.
De acordo com Peter Bondanella, Elio Petri só acreditava na possibilidade da classe operária
alcançar o Paraíso caso conseguisse destruir o muro (o capitalismo industrial) que os separa
do seu sonho de um trabalho não-alienado.
Elio Petri (1929-1982) foi um dos expoentes do chamado cinema político italiano. Um cinema
que procurou capturar as contradições da sociedade italiana, especialmente após 1968. Essefoi o contexto italiano onde nasceu A Classe Operária Vai ao Paraíso.
Etapa 3
Situações cotidianas de desigualdade social
Os vídeos dos documentários “Bumbando e Ilha das Flores”, mostra a mais pura realidade da
sobrevivência social que acontece em nosso país e outros lugares do mundo aí fora.
Mostra a desigualdade social que sempre existiu e que se nós continuarmos assim nesse
mecanismo continuará existindo.
A miséria é o protagonista dos vídeos documentários, cenários que mostra a desigualdade
social e que o fato de termos um telencéfalo altamente desenvolvido e polegar opositor, não
nos torna menos vítimas do sistema capitalista e da má distribuição de rendas, o que acaba
gerando fome.
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A desigualdade social se apresenta como uma condição social onde as relações sociais estão
caracterizadas pelo acesso diferenciado aos bens culturais produzidos pela coletividade; uns
são possuidores e outros carentes; uns são doadores e outros receptores; uns valem mais que
os outros. Os direitos não estão adequadamente e nem igualmente distribuídos. De acordo
com as estatísticas da desigualdade (Atlas da Exclusão Social no Brasil), a renda dos 10%
mais ricos corresponde a 45% do PIB nacional. Nesse cálculo dados sobre o patrimônio chega
a 75,4% da riqueza total brasileira na mão de 10% da população, a renda é tão concentrada
que o centésimo mais rico da população possui uma renda superior á soma de todos osrendimentos da metade mais pobre. Esta é a realidade social.
Quanto ás explicações para a desigualdade social têm vários elementos explicativos: conhecer
gente que dá acesso ás coisas, ter dinheiro, ter estudo, lugar onde mora, raça, falta de
oportunidades, sorte, falta de amor e fraternidade, aparência e emprego. Explica-se a
desigualdade pela própria desigualdade.
Acreditamos que falta organização, falta acesso á riqueza, atribuímos às questões sociais mais
abrangentes á elite e ao poder público.
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Etapa 4
Pajerama (vídeo que mostra situações de exploração do meio ambiente).
O vídeo é muito bom para representar, relembrar e analisar a posição do índio diante de tanta
modernização e evolução nos processos de desenvolvimento científico e social.
O diretor se baseou nas formas da cidade de São Paulo para criar o ambiente do curta e contar
a história de um jovem índio que vê a floresta se transformar em uma selva de pedra.
Jovem índio na floresta, caçando um pequeno animal depara-se com elementos urbanos da
vida contemporânea, mostra de forma perturbadora o aculturamento indígena pelo avanço dacivilização branca.
Pajerama aplica-se a questão indígena no Brasil. Pois mostra uma reflexão sobre a
urbanização do mundo, que está destruindo florestas para construir shoppings, metrôs e outros
luxos em que viciamos.
O moderno deve existir, contudo as tradições que já existiam devem ser respeitadas da mesma
forma.
A idéia do filme partiu da observação da cidade de São Paulo e de como ela se sobrepõe ao
terreno natural e ás antecedente histórica. O Pacaembu, nome que vem do tupi e significa “rio
onde se caça a paca”, hoje não tem pacas e nem rios. Sobr ou o nome.
A reflexão do filme pode parecer um lamento pela natureza perdida, é na verdade sobre a
cidade, seu processo feroz de urbanização que sobrepõe pessoas, natureza e história.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
As Ciências Sociais têm como objeto de estudo as interações humanas. São divididas emcampos especializados, tais como: sociologia, psicologia, economia, ciência política,
administração, antropologia e assim vai. Apresentam subdivisões mais especializadas como a
sociologia rural, a sociologia da religião, a sociologia do conhecimento e outras.
A Sociologia, portanto é uma divisão das Ciências Sociais, é estudo sistemático dos grupos e
sociedades criados pelos seres humanos, este por outro lado afetam as vidas das pessoas.
Todas as Ciências Sociais se preocupam com o comportamento humano, mais cada uma
aborda um aspecto diferente do comportamento.
Faço o resumo deste importante e significativo trabalho que nos sirva de orientação
acadêmica e principalmente para a nossa formação pessoal, social e cultural, com estas poucas
palavras digitadas, mais que abrange todo o conteúdo deste desafio:
“Os diversos aspectos culturais e sociais, ao longo da história e em diferentes espaços
geográficos, são influenciados por uma ordem política, no entanto, uma situação inversa pode
ocorrer, ou seja, essa ordem pode ser modificada devido ás manifestações sociais e culturais.
Por isso, afirma-se que uma sociedade que não investe em cultura e outras necessidades
sociais não adquirem possibilidades de se desenvolver, já que seus membros não recebem as
condições necessárias para conquistar sua cidadania e assim, mudar os rumos de sua evolução
política e histórica”.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Livros
BERGER, PETER L.; LUCKMANN, T. A construção Social da realidade: tratado de
sociologia do conhecimento, 19. Ed. Petrópolis: Vozes, 2000.
BERGER, PETER L. Perspectivas Sociológicas: Uma visão humanista. 2.ed. Petrópolis:Vozes,1973.
Sociologia Geral – Reinaldo Dias, PLT Anhanguera, editora Alínea.
Eletrônica
Porta Curtas. Disponível em: www.portacurtas.org.br/filmes. Acesso em: 06 de Novembro
2012