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ANHANGUERA EDUCACIONAL - UNIDERP Irvando M. Rezende Filho - Ra: 419774 Márcia Regina Pinto Gonçalves Bizigatto - Ra: 414338 Nilce Helena Barreto Granadier RA: 425758 GERENCIAMENTO ESTRATÉGICO DE CUSTOS Trabalho apresentado à disciplina de Gerenciamento Estratégico de Custos, do curso de Ciências Contábeis, da Faculdade Anhanguera Centro Educacional a Distância, sob a orientação Pedagógica EAD do Prof. Me. Ademir Cavalheiro Leite, Prof.ª Tutora a distância Teresa Cristina Longuini Barbosa Tonon e orientação Pedagógica da Prof.ª.

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ANHANGUERA EDUCACIONAL - UNIDERP

Irvando M. Rezende Filho - Ra: 419774

Márcia Regina Pinto Gonçalves Bizigatto - Ra: 414338

Nilce Helena Barreto Granadier RA: 425758

GERENCIAMENTO ESTRATÉGICO DE CUSTOS

Trabalho apresentado à disciplina de

Gerenciamento Estratégico de Custos, do curso

de Ciências Contábeis, da Faculdade Anhanguera

Centro Educacional a Distância, sob a orientação

Pedagógica EAD do Prof. Me. Ademir

Cavalheiro Leite, Prof.ª Tutora a distância Teresa

Cristina Longuini Barbosa Tonon e orientação

Pedagógica da Prof.ª. Tutora Presencial Maria

Cristina Sebastião.

SANTO ANTONIO DE POSSE - SP

2015

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SumárioINTRODUÇÃO.....................................................................................................................................3

O GERENCIAMENTO ESTRATÉGICO DE CUSTOS........................................................................4

TERMINOLOGIAS.........................................................................................................................4

Dados de uma empresa fictícia a ser analisada.......................................................................................5

A Importância De Um Índice De Preço Próprio Numa Economia Desindexada....................................5

CONCEITOS USADOS EM GESTÃO DE CUSTOS...........................................................................6

Custo..................................................................................................................................................6

Custos Diretos....................................................................................................................................7

Custos Indiretos.................................................................................................................................7

Custos Fixos......................................................................................................................................7

Custos Variáveis................................................................................................................................7

Critério de Rateio...............................................................................................................................7

Despesas Específicas.........................................................................................................................8

Departamentalização.........................................................................................................................8

Proposta Para Fornecimento...........................................................................................................9

Sistemas De Custeio.............................................................................................................................10

Ponto de Equilíbrio........................................................................................................................10

Modelos de Sistemas de Redução de Custos.................................................................................10

Aumento de Produtividade............................................................................................................11

PROPOSTA DE PRODUÇÃO DO NOVO PRODUTO..............................................................12

O IMPACTO DE PRODUÇÃO DA CANETA VERDE.....................................................................14

CICLO DE VIDA DE UM PRODUTO...............................................................................................15

CONSIDERAÇÕES FINAIS...............................................................................................................18

BIBLIOGRAFIA..................................................................................................................................19

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INTRODUÇÃO

Neste trabalho iremos explorar e desenvolver a habilidades de liderança entre equipes

multidisciplinares para a captação de informações e aprimoramentos na construção de

ideias para a formação de uma padronização de produção, o valor de cada setor, o custo

unitário, o ponto de equilíbrio entre outros.

Podemos ver também a implantação de sistemas contábeis e de controle

gerencial, para que cada processo de produção tenha seu valor devidamente destacado

no produto final, ou seja, o valor de cada processo desde sua matéria prima até a sua

estadia na prateleira da loja.

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O GERENCIAMENTO ESTRATÉGICO DE CUSTOS

Em Gerenciamento Estratégico de Custos passamos a analisar mais profundamente o

que são gastos e despesas na fabricação de um produto, sabendo diferenciar

corretamente o que é gasto e o que é despesa nesse processo.

Identificando os gastos e despesas encontraremos a fonte correta e sem falhas na

fabricação de produtos, e o produto que poderá render lucros elevadíssimos e aquele que

compensa ser produzido.

Fazendo um gerenciamento estratégico encontraremos ainda os custos diretos e

indiretos para saber em que área mais consumimos recursos e se realmente esse

resultado é o que esperamos. De toda a forma este estudo nos força a sermos mais

centrados, críticos e atentos, para poder avaliar e gerenciar melhor a situação para poder

decidir a melhor escolha a ser tomada num projeto ou um serviço.

TERMINOLOGIAS

Vejamos algumas terminologias sobre gestão de custos e como é importante saber

diferenciar custos, gastos e despesas:

Custos: são todos os gastos produtivos de bens ou serviços.

Despesas: São todos os gastos que não incidem sobre o produto, mas precisam

dele para existir. Não é fácil distinguir as despesas de custos, dando-lhes a oportunidade

do bom censo para que todos tenham uma distinção justa.

Perdas: São gastos involuntários da produção, ou seja, gastos não programados,

que por falha na contagem, por exemplo, pode haver a perda de fita de produção em

uma fábrica de tecido.

Diferenciação entre custos diretos e indiretos: Nos custos diretos há uma

relação total com os produtos fabricados pela empresa, ou seja, o quanto mais produzir,

maior será sua despesa. Nos custos Indiretos, essa relação existe apenas por meios de

rateios entre os setores.

Gastos fixos: São gastos fixos, independentemente da quantidade produzida.

Gastos variáveis: São gastos que variam de tempos em tempo, de produção em

produção, entre outros fatores que podem alterar esses valores.

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Dados de uma empresa fictícia a ser analisada

Com dados financeiros de uma empresa fictícia de produção de canetas iremos colocar

em prática alguns métodos de custeio a fim de se chegar ao valor real do produto final, e

com este feito poderemos efetuar ajustes na área que for necessária, sendo ela a

produção, logística, tecnologia, e dessa forma obter mais lucros e menos desperdícios

com matérias primas.

DRE - Demonstração do Resultado do Exercício da empresa.

DRE Empresa Fictícia LTDAReceita Operacional Bruta R$ 650.500,00Impostos sobre Vendas (27,5%) R$ 178.887,50(=) Receita Operacional Líquida R$ 471.612,50(-) CMV R$ 411.500,00(=) Lucro Bruto R$ 60.112,50(-) Despesa OperacionalSalário MOD. Montagem e Embalagem. R$ 4.500,00Salário e Comissão vendedores R$ 15.000,00Salário Administrativo e Pró-Labore. R$ 20.000,00(=) Lucro Do Exercício R$ 20.612,50

Custo de Produção das canetas azuis e vermelhas.

A Importância De Um Índice De Preço Próprio Numa Economia Desindexada

O nosso país está passando por uma fase de transição, política e econômica, e isso está

fazendo com que o atual governo brasileiro venha fazer várias mudanças em nosso país,

entre elas a desindexação da economia, que significa dizer que os reajustes de preços

não mais estão vinculados a um índice econômico.

A medida tem causado uma série de protestos por partes de todos os sindicatos, no que

diz respeito ao reajuste de salários e aos aumentos excessivos dos produtos. Existe uma 5

Caneta Azul Caneta VermelhaMatéria Prima

R$ 291.500,00 Matéria Prima

R$ 120.000,00

MOD R$ 2.250,00 MOD R$ 2.250,00

Despesas R$ 35.000,00 Despesas R$ 35.000,00

Total R$ 328.750,00 Total R$ 157.250,00

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serie de índices de preços apurados por entidades competentes como a Fundação

Getúlio Vargas (FGV), o Instituto Brasileiro de Geografia econômica (IBGE) entre

muitos outros. Mas, no entanto, na sua grande maioria destes índices de preços tem seu

universo de pesquisas nos gastos de pessoas físicas, o que nada tem a ver com os gastos

da empresa, fato este que gera muitas distorções. Neste sentido é bastante coerente que

as empresas possuam um índice de preço próprio que será calculado a partir dos reais

aumentos de custos e despesas especificas da empresa. Em um ambiente desindexado a

importância de um índice de preço próprio é ainda maior, já que se fornecerá um

parâmetro justo e coerente para o reajuste de preços e salários. Além disso, existem

outras vantagens em conhecermos o índice de preço próprio como: aprimoramento da

administração de custos e despesas, determinação de preços, limites de compras nas

negociações com fornecedores, avaliação do efeito corrosivo da inflação sobre o capital

de giro, comparação entre alternativas de investimentos da empresa e o seu índice de

preço próprio, que representa seu próprio custo de oportunidade.

O índice de preço próprio é, sem dúvida alguma, um instrumento de gestão gerencial de

grande importância para o empresário, no entanto são pouquíssimas as empresas que

conhecem seu índice interno. Sendo assim, além de ser um instrumento de gestão

gerencial, consiste em um fator adicional que imprime maior competitividade à

empresa.

CONCEITOS USADOS EM GESTÃO DE CUSTOS

Custo

É a soma dos gastos incorridos e necessários para a aquisição, conversão e outros

procedimentos necessários para trazer os estoques à sua condição e localização atuais, e

compreende todos os gastos incorridos na sua aquisição ou produção, de modo a colocá-

los em condições de serem vendidos, transformados, utilizados na elaboração de

produtos ou na prestação de serviços que façam parte do objeto social da entidade, ou

realizados de qualquer outra forma.” Desta forma, custo é o valor gasto com bens e

serviços para a produção de outros bens e serviços. Exemplos: matéria prima, energia

aplicada na produção de bens, salários e encargos do pessoal da produção.

Custos Diretos

Custos diretos são aqueles de fácil identificação e de apropriação direta de cada produto

ou obra a ser custeado, está ligada diretamente com um produto, linha de produto,

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centro de custo ou departamento. São incluídos diretamente no cálculo dos produtos e

não precisa de rateio para ser incluído no produto a ser custeado. São exemplos de

custos diretos: Matérias-primas usadas na fabricação do produto; Mão de obra direta e

Serviços subcontratados e aplicados diretamente nos produtos ou serviços.

Os custos diretos são de identificação imediata com relação ao produto ou serviço. Com

uma pequena medição já conseguimos determinar esses custos. Para a apropriação dos

custos diretos, a empresa teria que manter um sistema a qual se deixa identificado para

qual produto, mão de obra ou serviço foi utilizado os custos.

Custos Indiretos

Os custos indiretos são mais difíceis de identificar, não se pode apropriar diretamente a

um bem. Para se apropriar esses custos precisam-se utilizar alguns critérios de rateio. É

um custo utilizado em diversos tipos de bens, não se consegue identificar ou apropriar a

cada bem, não se pode ser identificado diretamente a um bem. Só podemos encontrá-los

com base em aproximação utilizando o critério de rateio. Exemplos: Salários da

administração; Material de expediente; Despesas com malote.

Custos Fixos

São aqueles que não mudam por causa do volume de produção ou serviço, não estão

ligados a esse fator, exemplos: IPTU; Taxas; Contas de telefone; Mão de obra indireta.

Custos Variáveis

São aqueles que dependem do nível de produção ou serviços, estão ligados diretamente

com esse fator, por exemplos: Matérias-primas; Água; Transporte; Contratação de

serviços.

Critério de Rateio

Chama-se rateio a divisão proporcional feita por uma base que tenha dados conhecidos

em cada uma das funções em que se deseja apurar custos. Essa base deve ser constituída

de dados que guardem estreita correlação com o custo, ou seja, o custo ocorre em

condições semelhantes aos dados da base. Segundo Crepaldi (1998), rateio é o recurso

empregado para distribuição dos custos, ou seja, é o fator pelo qual se dividem os custos

indiretos. Maher,(2001, p.231), explica que o “rateio de custos representa a atribuição

de um custo indireto a um objetivo do custo, segundo uma certa base”; esta é a base de

rateio que será empregada para dividir os itens de custo indireto. Benato (1992, p.76),

acrescenta que tais itens “são distribuídos aos produtos ou serviços de acordo com

critérios pré-estabelecidos”. Essa distribuição é o que se denomina de alocação dos

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custos e para que esta se dê adequadamente, deve-se proceder a estudos que auxiliem na

seleção de um critério coerente à absorção destes custos. Para apropriar os custos

indiretos de um produto, usamos o Critério de Rateio, que é, assim como outros

métodos de alocação existentes, arbitrário, já que sempre existirá certa dose de

subjetividade na apropriação, pois até poderá por vezes ser acompanhado de critérios

consistentes, mas haverá também por outro lado, a simples necessidade de aceitação por

falta de melhores alternativas. A seguir alguns exemplos de Bases de Rateio que servem

de critérios para alocação dos Custos Indiretos de Fabricação:

- Horas Máquina

- Horas de Mão de Obra Direta

- Área Ocupada

- Quantidade de Materiais Diretos

Despesas Específicas

São aqueles que não podem ser exigidas nos municípios, contribuição de custeio para

despesa que não são de sua competência pertencente ao Estado ou a União, a não ser

que haja autorização na LDO e na LOA do município, e convenio prevendo essa

contribuição. Os custos específicos das empresas são aqueles relativos à atividade

produzida, exemplos: materiais diretos, mão de obra direta e custos indiretos de

fabricação. Estão associados aos procedimentos de avaliação de estoques.

Departamentalização

É uma divisão do trabalho por especialização dentro da estrutura organizacional da

empresa. Chama-se Departamentalização o processo organizacional de determinar como

as atividades devem ser agrupadas de acordo com um critério específico de

homogeneidade, das atividades e correspondente recursos (humanos, financeiros,

materiais e equipamentos) em unidades organizacionais. A configuração organizacional

que será usada para agrupar várias atividades nas organizações pode ser decidida de

diversas maneiras básicas.

Formas de Departamentalizar: Função, produto ou serviço, território, cliente, processo,

projeto, matricial, mista.

A Departamentalização é necessária em custos para que haja um adequado controle e

distribuição dos Custos Indiretos, determinando de forma precisa o custo dos produtos e

serviços. Para que estes custos sejam apropriados aos produtos, é necessário que estejam

antes, devidamente alocados nos Departamentos de Produção.

Vejamos os Cálculos do Custo Total da fabricação da canetas azuis e Vermelhas.

Caneta Azul Caneta Vermelha

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De acordo com os resultados obtidos através dos cálculos efetuados, concluímos que

caneta azul foi o produto que apresentou um lucro menor, mais a aceitação no mercado

consumidor foi bem maior. Sendo que a empresa lucra pela quantidade vendida e não

pelo preço de mercado.

Já a caneta vermelha apresentou um lucro maior, mais a aceitação no mercado

consumidor é bem menor em relação à caneta azul, desta forma é preciso venda-la por

um preço maior, para suprir a baixa da quantidade de venda.

Esta diferença está atribuída ao custo unitário de cada produto e também da quantidade

vendida, sendo que o custo unitário da caneta azul é bem inferior ao da caneta vermelha.

A partir dos dados alcançados, nosso grupo constatou que a mais viável e

rentável para a empresa é a caneta azul, pois possui um custo menor de produção, e a

quantidade de venda se dá em grande escala.

Proposta Para Fornecimento

De acordo com os dados da proposta, chegamos a seguinte conclusão:

Valor de Venda R$ 9.750,00

(-) Tributos R$ 2.656,87

(-) Matéria Prima R$ 8.250,00

(-) Comissões R$ 195,00

(-) Mão de Obra R$ 2.250,00

Total (R$ 3.626,25)

Com estes dados podemos efetuar as análises necessárias e chegarmos aos seguintes

resultados obtidos:

Valor de Venda 15.000 x 0,65 = 9.750,00

Tributos 9.750,00 x 27,25% = 2.656,87

Matéria Prima 15.000 x 0,55 = 8.250,00

Comissões 9.750,00 x 2% = 195,00

Mão de Obra 4.500,00 / 2 = 2.250,00

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Matéria Prima R$ 291.500,00

Mão de Obra R$ 3.267,00

Despesas R$ 25.410,00

Total R$ 320.177,00

Matéria Prima R$ 120.000,00

Mão de Obra R$ 1.233,00

Despesas R$ 9.590,00

Total R$ 130.823,00

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A proposta de fornecimento, feita a nossa empresa, é inviável, pois teremos prejuízo na

produção da mesma.

Analisando os cálculos efetuados chegamos à conclusão que não seria viável para a

empresa, pois traria prejuízo e não lucro, principalmente os gastos com a matéria

prima seria alto demais e também seria necessária a contratação de mais mão de obra,

além de que o valor a ser contratado seria menor do que o valor que a empresa

habitualmente vende seus produtos para obter lucros.

Portanto, o pedido não pode ser acatado, pois vendendo 15.000 unidades Ao valor de

R$ 0,65, teremos um prejuízo grande, e nesta atual crise em que passamos não podemos

correr este risco com esta proposta.

Sistemas De Custeio

Um tema abordado a seguir muito criterioso que, se classificado de forma correta, a

empresa fatura mais e melhor. Quando a empresa atinge seu Ponto de Equilíbrio, saberá

que a partir da produção número X, já foi quitado todos os débitos para a produção

deste e a partir daí obterá lucro.

Ponto de Equilíbrio:

Este ponto é obtido quando a receita total é igual a sua despesa total, no momento em

que não há lucro nem prejuízo. Resumindo, o momento em que sua receita apenas cobre

suas despesas, também conhecido como Break-Even Point ou Ponto Crítico.

Modelos de Sistemas de Redução de Custos

Podemos classificar a Redução de Custos em duas categorias, Redução de Custos

Espontânea e Redução de Custos Compulsória. A primeira se trata da tomada de decisão

antes da crise atingir a empresa, ou seja, de certa forma, uma precaução da empresa em

poupar custos para dias difíceis, a outra forma é a Compulsória, esta, por sua vez vem

da necessidade porque a crise já se alastrou no meio da empresa, o grande problema

desta é que as empresas se apoiam nesta e não conseguem planejar o futuro, estão

sempre apagando incêndio. Um exemplo clássico e atual de redução de Custos, é a

Sustentabilidade, ou seja, a Reciclagem, muitas empresas notaram signitivamente a

redução de Custos pelo aproveitamento melhor dos recursos empregados na fabricação

do produto. Descobrem que com a reutilização de vários recursos, por exemplo, a água

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já é uma grande vantagem, entre outros. Modelo ABC, Ponto de Equilíbrio que é

trabalhado com mais frequência apesar de ser um método novo, é muito complexo sua

manutenção e seu entendimento.

Aumento de Produtividade

O maior exemplo que podemos pensar nesse aspecto é a valorização do colaborador,

porque quando se trabalha feliz se produz feliz, o colaborador se entrega a empresa da

forma que a empresa se preocupa com ele. O trabalhador é o bem mais valioso da

empresa, porque quando ele se está satisfeito com sua estadia dentro da mesma, ele fará

o máximo para continuar.

Ponto de Equilíbrio.

PE = (CUSTOS FIXOS + DESPESAS FIXAS) / MARGEM DE CONT. UNIT.AZUL 472.352,94 UNIDADES

CUSTOS FIXOS R$ 401.500,00DESP. FIXA R$ -

MARGEM DE CONT. R$ 0,85VERMELHA 438.000,00 UNIDADES

CUSTOS FIXOS R$ 438.000,00DESP. FIXA R$ -

MARGEM DE CONT. R$ 1,00

Após vários cálculos chegamos à conclusão de que o Ponto de Equilíbrio é bem

simples.

AZUL R$ 0,85  UNIDADESPREÇO DE VENDA R$ 0,85

CUSTOS VARIÁVEIS R$ -DESP. VARIÁVEIS R$ -

VERMELHA R$ 1,00  UNIDADESPREÇO DE VENDA R$ 1,00

CUSTOS VARIÁVEIS R$ -DESP. VARIÁVEIS R$ -

Obtemos os seguintes resultados na Margem de Contribuição.

Ponto de Equilíbrio Econômico

Caneta Custo Fixo Qtde Produzida MC unit PEE

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Azul

R$

401.500,00 730.000 R$ 0,85 472.353

Vermelha R$

438.000,00

730.000 R$ 1,00 438.000

Produção e Venda Caneta AzulCaneta Custo Unit Qtde Prod. Custo Fixo PV Receita LucroAzul 0,55 730.000 401.500,00 0,85 620.500,00 219.000,00

Produção e Venda Caneta VermelhaCaneta Custo Unit Qtde Prod. Custo Fixo PV Receita LucroVermelha 0,60 730.000 438.000,00 1,00 730.000,00 292.000,00

Chegamos à conclusão de que o PE da caneta a esse preço é pequeno, uma excelente

ideia seria procurar materiais mais em conta para que, podendo abaixar o preço termos

uma margem de lucro maior, sem alterar a qualidade do produto.

A alteração nesse aspecto nos permite entrar em uma área onde pode ser questionada a

certeza do bom atendimento e qualidade do produto, ou seja, com essa busca repentina

de materiais mais acessíveis, para sempre reduzir custos, despesas e perdas, para no

final do período contábil poder ver claramente o lucro das canetas, por se tratar de um

produto indispensável na vida dos brasileiros, sejam adultos, crianças, idosos,

professores, advogados, administradores, entre outros.

O produto que mais rende lucros a fábrica é sem dúvidas a caneta azul, pois além de ser

de custo baixo é a mais vendida.

PROPOSTA DE PRODUÇÃO DO NOVO PRODUTO.

Com o crescimento potencial da empresa temos a proposta de se produzir um novo

produto: a Caneta Verde. E para a produção deste produto serão necessários novos

cálculos referente ao material a ser utilizado e assim contabilizar os gastos

proporcionais, custos e despesas na produção, e ainda se fazer uma breve comparação

desses dados com relação as canetas azuis e vermelhas.

Caneta VerdeComponentes Preço01 tubo acrílico R$ 0,20Tampa frontal R$ 0,10Tampa traseira R$ 0,05

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Carga R$ 0,30Embalagem R$ 0,02

Custo Unitário R$ 0,67

Gastos proporcionais de produção das canetas.

CANETA AZUL E CANETA VERMELHA Itens Quantidade % ValorMão de obra de produção 730.000 unid. 0,616440% R$ 4.500,00Gastos administrativos 730.000 unid. 4,794522% R$ 35.000,00

CANETA VERDE Itens Quantidade % ValorMão de obra de produção 100.000 unid. 0,616440% R$ 616,44Gastos administrativos 100.000 unid. 4,794522% R$ 4.794,52

Custos de produção da caneta verde

Custos Produção Preço Custo Total

Matéria prima 100.000 unid. R$ 0,67 unid. R$ 67.000,00Mão de obra 100.000 unid. R$ 616,44Vendas e administração 100.000 unid. R$ 4.794,52Total do Custo da Caneta Verde R$ 72.410,96

Elaborando uma DRE - Demonstrações de Resultado de Exercício observamos os

seguintes valores e resultados sobre valor unitário e preço final de venda, chegando a se

obter por meio de uma tabela comparativa o saldo do lucro líquido:

DRE MENSAL – CANETA VERDE

Receita Bruta (100.000 X R$ 1,00) R$ 100.000,00(-) Impostos sobre (27,5%) R$ 27.500,00Receita Liquida R$ 72.500,00(-) Custo Mercadoria Vendida R$ 67.000,00(-) Mão de Obra R$ 616,44Lucro Bruto R$ 4.883,56(-) Despesas com vendas e administração R$ 4.794,52Resultado do Exercício antes IRPJ e CSLL R$ 89,04

Preço de Venda por Produto

Produto Preço de Venda Preço

Caneta Azul

R$

0,85

R$

450.500,00

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Caneta Vermelha

R$

1,00

R$

200.000,00

Caneta Verde

R$

1,00

R$

100.000,00

Custo Unitário por Produto

Custo Unitário por Produto

Componentes Azul Vermelha Verde

01 Tubo acrílico R$ 0,20 R$ 0,20 R$ 0,20

Tampa frontal R$ 0,10 R$ 0,10 R$ 0,10

Tampa traseira R$ 0,05 R$ 0,05 R$ 0,05

Carga R$ 0,18 R$ 0,23 R$ 0,30

Embalagem R$ 0,02 R$ 0,02 R$ 0,02

Custo Unitário R$ 0,55 R$ 0,60 R$ 0,67

QUADRO COMPARATIVO

DRE Analise de ImpactoReceita Bruta R$ 100.000,00 (-10%) R$ 90.000,00(-) CMV R$ 67.000,00 (+15%) (R$ 77.050,00)Lucro Bruto R$ 33.000,00 R$ 12.950,00Despesas Administrativas eVendas (R$ 20.000,00) (+15%) (R$ 23.000,00)LAIR (R$ 13.000,00) (R$ 10.050,00)(-) IR / CSLL 34% (R$ 4.420,00)LUCRO LIQUIDO R$ 8.580,00

O IMPACTO DE PRODUÇÃO DA CANETA VERDE

Após realizarmos os cálculos, podemos fazer o quadro comparativo da empresa,

podendo assim analisar que quanto maior for à produção, menor será o custo por

unidade. Por isso quanto mais à empresa produzir mais ela conseguirá dissolver seus

gastos. Segundo os resultados obtidos através desta etapa, pelo método de custeio,

concluímos que caneta azul foi o produto que apresentou maior margem de

contribuição, enquanto a caneta vermelha apresentou uma margem de contribuição

menor. Esta diferença está atribuída ao custo unitário de cada produto e também da

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quantidade vendida, uma vez que o custo da caneta azul é inferior ao da caneta

vermelha.

Realizados os cálculos, concluímos o que gera mais lucratividade para a empresa é

trabalhar com a capacidade máxima da empresa, ressaltando que quanto maior for a

produção, menor será o custo por unidade.

Por outro lado no quadro comparativo depois de lançarmos todos os custos da caneta

verde e distribuir para os três tipos de caneta, concluímos a viabilidade financeira na

fabricação da caneta verde, embora a produção tenha aumentado o lucro teve uma

insignificante alteração principalmente porque os custos aumentaram.

Já no que se refere ao Impacto causado na lucratividade da empresa se a matéria prima

de produção sofresse um aumento de 15%, e a redução no preço de venda de 10%, a

empresa teria um prejuízo, portanto neste caso e nesta economia passando por crise, não

é viável para a Empresa Fictícia Ltda. produzir um novo produto que é a caneta verde.

CICLO DE VIDA DE UM PRODUTO

O Ciclo de Vida do Produto é um modelo de como as vendas de um produto e ou de um

serviço se comportam com o passar do tempo, ele é utilizado como base para se tomar

decisões em relação a um produto e ou serviço, por exemplo: devo investir? devo

diminuir o preço?, Devo sai deste mercado?

O Ciclo de Vida do Produto assume que todo produto ou serviço passará por etapas

definidas de seu lançamento até a sua descontinuação.

O mesmo também pode ser entendido como a história completa do produto e ou serviço

através de suas etapas de vendas. Essas etapas são inspiradas no ciclo de vida biológico

e levam os nomes: Introdução, Lançamento, Maturidade e Declínio. É o conceito de

obsolescência planejada, ou seja, os produtos já nascem com data prevista para serem

retiradas do mercado. As etapas do modelo não tem duração determinada, variando de

acordo com o produto e ou serviço.

Conhecendo cada etapa do Ciclo de Vida do Produto, você consegue entender a fase

que seu produto vive e, então, definir qual a melhor estratégia a se seguir. Esta análise

pode ficar ainda mais fácil se você utilizar a MATRIZ BCG, uma ferramenta que esta

altamente relacionada com o modelo de Ciclo de Vida do Produto.

As quatro etapas do Ciclo de Vida do Produto:

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- Introdução: É a etapa inicial da vida do produto ou o período em que o produto é

lançado no mercado, esta fase tem como característica, o baixo volume de produção e

de vendas.

- Crescimento: É a etapa onde o produto ganha uma forma comercial sólida para a

produção em escala. O produto já demonstrou seu valor e que possui demanda, período

de aceitação pelo mercado. Durante esta etapa, muitos competidores começam a

aparecer e as começam a ganhar força, é o momento que se deve investir para se tornar

líder e escalar as vendas mais rápido do que os concorrentes, isto será decisivo na

próxima etapa.

-Maturidade: É a etapa onde o mercado alcança seu tamanho máximo, isto é, o

produto, as vendas e a quantidade de concorrentes se estabilizam. Em geral, a

maturidade é a maior fase em tempo, é um período de baixo crescimento nas vendas, os

níveis de lucro tornam-se estáveis. Em um mercado em maturidade, você deve investir

para diferenciar e conseguir manter o lucro alto, porque os concorrentes começarão uma

guerra de preços.

- Declínio: É a etapa em que as vendas começam a cair. Normalmente esta fase é

marcada por uma mudança no mercado ou na sociedade. Pode ser que um produto

melhor tenha sido lançado, pode ser que o produto não tenha mais utilidade, pode ser

que a moda tenha mudado e muitos outros fatores.

Em um mercado de declínio, você deve garantir que todo o seu estoque seja vendido,

sem perda e com o máximo de lucro possível.

Neste momento a empresa poderá utilizar de dois tipos de estratégias, o tipo de

estratégia product-out e o tipo estratégia market-in, utilizando assim estratégia mista,

que maximiza seus recursos produtivos e de desenvolvimento de novos produtos.

Segue abaixo o gráfico do Ciclo de Vida do Produto e suas etapas.

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Fonte: http://ramonkayo.com/wp-content/uploads/2015/03/ciclo-vida-produto.jpg

Gerenciamento do Custeio do Ciclo de Vida do Produto

Definimos o Ciclo de Vida do Produto, como aquele que abrange o período de pesquisa,

desenvolvimento, fabricação e venda de um determinado produto ou serviço.

O Ciclo de Vida do Produto considera, também os ganhos gerados por essas vendas à

partir da data em que o produto é colocado no mercado e até em que suas vendas são

descontinuadas.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Após a realização deste trabalho, além de aprofundar nossos conhecimentos na área de

Gerenciamento de Custos, notamos uma referência de Custos não abordados em temas

anteriores, definimos melhor cada função e aprendemos a diferenciar Custos de

Despesas, Perdas de Desperdício, em uma Contabilidade com padrão internacional.

Na atual economia em crise, vale ressaltar que o conhecimento dos custos e de uma adequada estratégica de preços é essencial para sobrevivência de qualquer empresa, seja de pequeno porte ou de grande porte. A formação de custos e de preços é de difícil determinação, requerendo alguns procedimentos de certa complexidade. A gerência de custos e dos preços de venda é um dos aspectos mais árduos da administração financeira, pois é necessário compreender o real significado de cada um dos componentes do custo.

É possível demonstrar de forma bem resumida a classificação e os aprendizados de custeios que são empregados como ferramentas de planejamentos e controle de custos nas grandes organizações, buscam, sobretudo, sustentar um modelo padrão de gestão de preços que seja capaz de alinhar o controle de estoque e as estratégias corporativas, uma vez que a vantagem competitiva representa uma busca constante das organizações no sentido de garantir o aumento e o retorno do capital investido.

Na realização desta ATPS, foi proporcionado ao nosso grupo entender a importância do Gerenciamento Estratégico de Custos e como ele pode fornecer dados detalhados sobre os custos que a gestão precisa para controlar as operações atuais e planejar para o futuro e como pode auxiliar nos sistemas de informações contábeis essenciais no desenvolvimento operacional da empresa.

Com o gerenciamento estratégico tivemos o objetivo de desenvolver muitos conhecimentos, deste ramo da contabilidade para saber o que esta ocorrendo na empresa, os pontos que precisam de mudanças, qual o produto que gera mais rentabilidade e mais custo, qual departamento gera mais e a quantidade de produtos que a empresa tem que produzir para obter um ponto de equilíbrio, ou seja nem lucro e nem prejuízo e é através destas analise que o gestor/gerente pode estudar melhores meios da realidade da empresa, diminuindo assim os custos e despesas para poder aumentar os lucros com sistemas de informações contábeis essenciais no desenvolvimento operacional determinando custos e preços dos produtos ou serviços.

Portanto, ao final do processo, são obtidos os demonstrativos financeiros preparados sob condições de argumentos que se espera que aconteçam durante o período na empresa. Custos e preços são assuntos primordiais da administração, ainda que persistam ser ignorados por muitos na sociedade empresarial.

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BIBLIOGRAFIA

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