Atps Engenharia de Métodos

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Etapa 1 : Aula Tema: Fundamentos da Engenharia de Métodos / Resolução de Problemas Passo 1: Pesquisar, em sites e livros da área de Engenharia de Métodos, sobre a evolução dos estudos ao longo do tempo, obtendo informações sobre: Histórico Origem e segmentos aplicados inicialmente Principais nomes relacionados Surgimento e evolução no Brasil Técnicas e ferramentas associadas A Engenharia de Métodos, também conhecida como estudo de tempos e movimentos surgiu, basicamente, do trabalho de 3 pessoas: - Frederick H. Taylor – Estudo de Tempos - Frank e Lillian Gilbreth – Estudo de Movimentos Taylor Iniciou os estudos relativos ao trabalho em 1881 (Midvale Steel Company) Formação em engenharia mecânica Considerado o pai da administração científica e da engenharia de produção É uma das figuras mais controversas da história da industrialização Contribuições: aço rápido, estudo da usinagem de metais, estudo de tempos, utilização de um método científico para a organização do trabalho, descanso no trabalho Estudo clássico: investigações sobre o uso da pá Casal Gilbreth Início dos estudos: 1885 Ela era psicóloga e ele engenheiro Usaram a formação complementar para compreender o fator humano, bem como materiais, ferramentas e equipamentos

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ATPS Engenharia de Metodos

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Etapa 1 : Aula Tema: Fundamentos da Engenharia de Métodos / Resolução de Problemas

Passo 1: Pesquisar, em sites e livros da área de Engenharia de Métodos, sobre a evolução dos estudos ao longo do tempo, obtendo informações sobre:

Histórico Origem e segmentos aplicados inicialmente Principais nomes relacionados Surgimento e evolução no Brasil Técnicas e ferramentas associadas

A Engenharia de Métodos, também conhecida como estudo de tempos e movimentos surgiu, basicamente, do trabalho de 3 pessoas:

- Frederick H. Taylor – Estudo de Tempos

- Frank e Lillian Gilbreth – Estudo de Movimentos

Taylor

Iniciou os estudos relativos ao trabalho em 1881 (Midvale Steel Company)

Formação em engenharia mecânica

Considerado o pai da administração científica e da engenharia de produção

É uma das figuras mais controversas da história da industrialização

Contribuições: aço rápido, estudo da usinagem de metais, estudo de tempos, utilização de um método científico para a organização do trabalho, descanso no trabalho

Estudo clássico: investigações sobre o uso da pá

Casal Gilbreth

Início dos estudos: 1885

Ela era psicóloga e ele engenheiro

Usaram a formação complementar para compreender o fator humano, bem como materiais, ferramentas e equipamentos

Estudo clássico: assentamento de tijolos

Contribuições: estudo de movimentos e micromovimentos, ciclográfico, cronociclográfico, gráfico de fluxo do processo, estudos sobre monotonia, fadiga e transferência de habilidade entre os profissionais

Histórico da Engenharia de Métodos

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Durante muito tempo houveram discussões relativas ao que era mais importante: estudo de tempos ou de movimentos

Atualmente, percebe-se que não há distinção, porém complementaridade. O que se recomenda é a realização do estudo de movimentos antes do estudo de tempos

Movimentos racionalizados levam a um melhor resultado em tempo

É importante, ainda, entender que a aplicação do estudo de tempos e de movimentos de maneira rígida, pode ser contraproducente

Devem ser, portanto, utilizadas as melhores idéias de Taylor e dos Gilbreth

A consolidação e disseminação destes trabalhos foi realizada pela ASME (American Society of Mechanical Engineers)

Definição de Engenharia de Métodos

Apesar do desenvolvimento ocorrido à mesma época, os estudos de movimentos e de tempos passaram a ser utilizados conjuntamente a partir de 1930

Tal conjunto passou a ser denominado Engenharia de métodos

Sua definição comporta 4 fases distintas

É o estudo sistemático dos sistemas de trabalho com os seguintes objetivos:

- 1. Desenvolver o sistema e o método preferido (custo) = ESTUDO DOS MOVIMENTOS

- 2. Padronizar esse sistema e método

- 3. Determinar o tempo gasto por uma pessoa treinada, qualificada, para executar esse padrão = ESTUDO DE TEMPOS

- 4. Orientar o treinamento do trabalhador no método

Estudo de Movimentos (Método)

O objetivo: projeto de um sistema de produção ou de uma seqüência de operações e procedimentos

Devem ser considerados, assim, o sistema e seus elementos

Deve ser utilizado um método sistemático (científico ou de engenharia): metodologia de resolução de problemas

O método desenvolvido deve ser o mais próximo do ideal, não sendo buscada somente a melhoria do método atual

Estudo de Tempos (Medida)

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O objetivo: determinar o número-padrão de minutos que uma pessoa qualificada, treinada e experiente para executar uma tarefa específica trabalhando normalmente

Métodos mais comuns: cronometragem, tempos elementares, tempos sintéticos e amostragem do trabalho

Utilização: planejamento e programação, controle dos custos de mão-de-obra, entre outras.

Principais utilizações da Engenharia de Métodos

A engenharia de métodos foi criada para a melhoria do trabalho manual

Exemplos de setores industriais:

Possibilidades de aplicação são diversas

Mesmo havendo mecanização ou automatização, a engenharia de métodos é útil para o projeto racionalizado

Exemplo: Torno revólver

Sintetizando,

A engenharia de métodos é o surgimento da engenharia de produção (tempos e movimentos)

O trabalho de Taylor e dos Gilbreth ainda são referência da área

Seu campo de aplicação é vasto, ainda hoje

Tempos e movimentos é o fundamento para demais áreas da engenharia de produção (PCP, layout, balanceamento, qualidade, automação e mecanização, entre outras)

A engenharia de métodos estuda e analisa o trabalho de forma sistemática com o objetivo de desenvolver métodos práticos e eficientes visando a padronização das

AUTOMOBILÍSTICA

CALÇADISTA

TÊXTIL

CONSTRUÇÃO CIVIL

AERONÁUTICA MANUTENÇÃO

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operações. Dentre o instrumental utilizado pela engenharia de métodos, o projeto de métodos se destina a encontrar o melhor método para execução de tarefas, a partir do registro e análise sistemática dos métodos existentes e previstos para execução de determinado trabalho, busca idealizar e aplicar métodos mais cômodos que conduzam a uma maior produtividade.

Passo 2: Assistir aos vídeos indicados a seguir, o que será o ponto inicial para o desenvolvimento desta ATPS

Passo 3: Discutir entre os componentes do grupo, com base nos vídeos do passo anterior, sobre a operação principal de paletização das caixas, e as secundárias, de transporte e armazenagemdos paletes, observando:

1. Os problemas na operação.2. Analisar esses problemas.3. Propor soluções possíveis.4. Avaliar as alternativas.5. Recomendar ações.

Nota para a Equipe

O local tem espaço disponível para execução da operação, devendo-se focar somente naoperação de paletização das caixas.

O final de uma linha de embalagem é o começo da viagem de um produto através de canais de distribuição complexos com meios de transporte diversificados. Essa viagem traz perigos e pode causar custos e consequências desfavoráveis para uma empresa e seus clientes, o que pode ser evitado.

Processos e tecnologias de embalagem final principalmente a paletização e a embalagem de paletes são de extrema importância para a segurança de um produto no ponto mais alto do seu valor agregado, para o fornecimento e utilização pelo cliente, assim como para o aumento da rentabilidade da linha de embalagem. Cargas mal paletizadas podem, por exemplo, aumentar o tempo e os custos de transporte. Da mesma forma, uma embalagem não ideal do palete leva a cargas instáveis, que podem tombar facilmente e ser danificadas ou ter seu conteúdo derramado. Os custos podem reduzir os lucros e ao mesmo tempo a perda da reputação traz para uma empresa consequências drásticas quanto à sua participação no mercado.

O processo de paletização de cargas pode trazer problemas e algumas desvantagens, tais como: custo da paletização, equipamentos necessários (palete e equipamentos de movimentação), espaços vazios não utilizados dentro da carga unitizada, falta de padronização dos veículos de transporte.

No Brasil, a experiência de empresas que adotaram sistemas de paletização mostra que as vantagens relacionadas à sua aplicação superam as desvantagens, sendo a utilização do palete nas operações de transporte, armazenagem e movimentação de carga cada vez mais intensa e, ao que tudo indica, de caráter irreversível. Várias empresas tais como Nestlé, Gessy Lever, COFESA e Martins aderiram à paletização, e garantem que houve um ganho significativo em agilidade e racionalização do trabalho.

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O final de uma linha de embalagem é o começo da viagem de um produto através de canais de distribuição complexos com meios de transporte diversificados. Essa viagem traz perigos e pode causar custos e consequências desfavoráveis para uma empresa e seus clientes, o que pode ser evitado. Processos e tecnologias de embalagem final principalmente a paletização e a embalagem de paletes são de extrema importância para a segurança de um produto no ponto mais alto do seu valor agregado, para o fornecimento e utilização pelo cliente, assim como para o aumento da rentabilidade da linha de embalagem. Cargas mal paletizadas podem, por exemplo,aumentar o tempo e os custos de transporte. Da mesma forma, uma embalagem não ideal do palete leva a cargas instáveis, que podem tombar facilmente e ser danificadas ou ter seu conteúdo derramado. Os custos podem reduzir os lucros e ao mesmo tempo a perda da reputação traz para uma empresa consequências drásticas quanto à sua participação no mercado. O processo de paletização de cargas pode trazer problemas e algumas desvantagens, tais como: custo da paletização, equipamentos necessários (palete e equipamentos de movimentação), espaços vazios não utilizados dentro da carga unitizada, falta de padronização dos veículos de transporte. No Brasil, a experiência de empresas que adotaram sistemas de paletização mostra que as vantagens relacionadas à sua aplicação superam as desvantagens, sendo a utilização do palete nas operações de transporte, armazenagem e movimentação de carga cada vez mais intensa e, ao que tudo indica, de caráter irreversível. Várias empresas tais como Nestlé, Gessy Lever, COFESA e Martins aderiram à paletização, e garantem que houve um ganho significativo em agilidade e racionalização do trabalho. Podemos propor como soluções de melhorias a criar um modelo padrão para carga geral, o chamado palete padrão brasileiro (PBR). A padronização do PBR apresenta vantagens, tanto no plano operacional quanto estratégico.

1. ETAPA 2

1.1. PASSO 1

Elaborar um fluxograma detalhado do processo para a operação de paletização das caixas dentro do setor de embalagem.

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1.2. PASSO 2

Estudar os movimentos do operador, a partir de uma simulação, para a paletização das caixas no setor de embalagem.

• O problemas impactam muito a eficiência de uma operação logística, especialmente quando verificamos os custos, distribuição e armazenagem;

• Logística - é um processo abrangente que integra o fluxo de materiais e informações, desde a fase de projeto e planejamento de um produto, recebimento de matérias-primas e componentes, produção, armazenagem, distribuição e transporte, de forma atender às necessidades do cliente;

• Sequência de entradas e saídas: o tempo normalmente é um fator agravante para as condições de preservação, portanto devem ser tomadas as precauções necessárias para que os produtos fiquem o menor tempo estocado;

• O que podemos depreender a partir do exposto é que para uma adequada logística de distribuição de produtos é necessário respeitar todas as atividades, desde entender as restrições e condições para desenvolver a embalagem para atender todas as funções, armazenar e transportar corretamente;

• Como a embalagem de transporte é diretamente ligada aos resultados dos negócios, é essencial que a empresa saiba o que é importante na paletização e embalagem de paletes;

• Verificar se tem espaço disponível para execução da operação, devendo-se focar somente na operação da paletização das caixas.

1.3. PASSO 3

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Escrever o método de trabalho, com os resultados obtidos nos passos da etapa anterior e os passos desta etapa, para a paletização das caixas.

Umas das alternativas mais procuradas em novos projetos de melhorias são os PDCA, foram apresentadas novas melhorias no setor de embalagens durante um curto e médio prazo com a eficiência da operação:

- Redução de Homem/hora.

- Menores custos de manutenção do inventário bem como melhor controle do mesmo.

- Rapidez na estocagem e movimentação das cargas.

- Racionamentos dos espaços de armazenagem , o melhor aproveito vertical da área de estocagem .

- Diminuição das operações de movimentação.

- Redução de acidentes pessoais .

- Diminuição de danos ao produtos.

- Melhor aproveitamento dos equipamentos em movimentação.

- Uniformização do local de estocagem.

1.4. PASSO 4

Elaborar um relatório parcial com os passos desenvolvidos nesta etapa e que será parte integrante do relatório final desta ATPS.

Processos e tecnologias de embalagem final - principalmente a paletização e a embalagem de paletes - são de extrema importância para a segurança de um produto no ponto mais alto do seu valor agregado, para o fornecimento e utilização pelo cliente, assim como para o aumento da rentabilidade da linha de embalagem. Cargas mal paletizadas podem, por exemplo, aumentar o tempo e os custos de transporte. Da mesma forma, uma embalagem não ideal do palete leva a cargas instáveis, que podem tombar facilmente e ser danificadas ou ter seu conteúdo derramado. Os custos podem reduzir os lucros e ao mesmo tempo a perda da reputação traz para uma empresa consequências drástica quanto à sua participação no mercado.