Atps indicadores sociais

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Polo Sobradinho/DF Serviço Social Projeto de Pesquisa. Cristiane Nunes Damasceno RA- 8137746047 Jaci Silva de Carvalho Amarante RA- 409079 Maria Luiza da Rocha Ramos RA- 8142755136 Sandra Pereira da Silva RA- 412969 Sylvia Helena Soares da Cruz RA- 8329772238 Viviane Barbosa de Carvalho RA- 409122 Os Indicadores Sociais, na Formulação de Políticas Públicas. Tutorª: Prof.ª Maria Clotilde Bastos. Sobradinho/DF Setembro2015 24 de Setembro, de 2015.

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ATPS INDICADORES SOCIAIS ANHANGUERA UNIDERP.

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Page 1: Atps indicadores sociais

Polo Sobradinho/DF

Serviço Social – Projeto de Pesquisa.

Cristiane Nunes Damasceno RA- 8137746047

Jaci Silva de Carvalho Amarante RA- 409079

Maria Luiza da Rocha Ramos RA- 8142755136

Sandra Pereira da Silva RA- 412969

Sylvia Helena Soares da Cruz RA- 8329772238

Viviane Barbosa de Carvalho RA- 409122

Os Indicadores Sociais, na Formulação de Políticas Públicas.

Tutorª: Prof.ª Maria Clotilde Bastos.

Sobradinho/DF Setembro2015

24 de Setembro, de 2015.

Page 2: Atps indicadores sociais

SUMÀRIO

Assunto: Nº Página:

1. Introdução, definição de políticas públicas ------------------------------------- 1

1.1. Quadro Síntese – Definições de Políticas Públicas -------------------------- 2

1.2. Principais características, e Estudo de Caso ---------------------------------- 3

1.3. A importância das Políticas Publicas ------------------------------------------ 4

2. A importância dos Indicadores Sociais ------------------------------------------ 5

2.1. Quadro Síntese dos Indicadores Sociais -------------------------------------- 6

2.2. Relação entre Indicadores Sociais e Políticas Públicas ------------------------- 7

3.1. Apresentação do Indicador Social: EDUCAÇÃO ------------------------------- 8

3.2. A Educação Brasileira ---------------------------------------------------------- 9

3.2. A Educação Brasileira ---------------------------------------------------------- 10

4. A Formulação de uma Política Pública ---------------------------------------- 11

4.1. Política Publica: Promoção da Igualdade ao Acesso a Educação --------11

4.1. Política Publica: Promoção da Igualdade ao Acesso a Educação --------12

4.2 – A Atuação do profissional do Serviço Social ----------------------------- 13

Referências Bibliográficas -----------------------------------------------------------14

Referências Bibliográficas -----------------------------------------------------------15

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Introdução:

O desafio apresentado nos relata a importância da utilização dos indicadores sociais através de

dados colhidos mostrando como parâmetro as políticas públicas na qual nos mostra a

importância dos indicadores sociais na formulação de políticas públicas. Tem como propósito

a utilização dos indicadores sociais obtidos junto ao Instituto Brasileiro Geográfico e

Estatística (IBGE) Na proposição de alternativas de intervenção social.

1 - Definição de políticas públicas:

Autor: Rua, Maria das Graças;

“São a totalidade de ações, metas e planos que os governos nacionais, ou municipais traçam

para alcançar o bem-estar da sociedade e o interesse público. A formulação de políticas

públicas constitui-se no estágio em que os governos democráticos traduzem seus propósitos e

plataformas eleitorais em programas e ações que produzirão resultados ou mudanças no

mundo atual. As políticas públicas visam responder as demandas dos setores mais

marginalizados da sociedade, considerados mais vulneráveis. Essas demandas são

interpretadas por aqueles que estão no poder político do nosso país. Mas influenciada por uma

agenda que se cria na sociedade civil através da pressão e mobilização social”.

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1.1 - Apresentação do Quadro Síntese com Principais Definições de Políticas Públicas:

Quadro Síntese - Definições de Políticas Públicas.

Autor: Definição:

Simon (1957)

Introduziu o conceito de racionalidade limitada dos decisores

públicos, sugerindo que tal limitação seria reduzida pelo

conhecimento nacional.

Easton (1965)

Definiu política pública como sistema que envolve formulação,

resultado e ambiente.

Thomas Dye definiu em (1976)

política pública como aquilo que o governo escolher fazer ou

não fazer, e tal ação faz a diferença.

Azevedo (2003, p. 38)

Definiu “política pública é tudo que um governo faz ou deixa de

fazer, com todos impactos de suas ações e de suas omissões”.

Teixeira (2002)

As políticas públicas traduzem, no seu processo de elaboração e

implantação e, sobretudo, em seus resultados, envolvendo a

distribuição e redistribuição de poder. São direitos assegurados

pela constituição Federal de 1988.

Willians Jenkins produziu

(1978)

É uma definição mais complexa e menos isolada à decisão

governamental, mas ainda assim traduzindo-a como uma

conjunção de decisões tomadas por atores em relação a metas e

recursos para se atingir uma determinada situação.

Parsons (1995)

É um processo de produção de bens e serviços do Estado

proporcionando o bem-estar à população de uma nação. “Neste

processo envolvem vários campos de conhecimento, formando

assim, uma área interdisciplinar, tendo a presença política em

todos os lugares”.

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Principais características:

Ter níveis de desigualdade cada vez menores é um desafio que a administração deve

enfrentar. Entretanto quando formuladas visando a sua verdadeira finalidade, as políticas

públicas são capazes de modificar realidades, pelo que propõem devem salvar vidas de

crianças que morreriam antes de completar seu primeiro ano de vida por desnutrição e outras

doenças, por apresentarem soluções eficazes para este problema social. E também melhorar o

sistema de atendimento nos hospitais da rede pública com processos de triagem de pacientes

mais pontuais e com profissionais bem preparados, para redução das filas de espera,

proporcionando alívio para pessoas que são vitimas dos seus sofrimentos.

Oferecer uma educação que será a solução para as questões enfrentadas na nossa sociedade

atual. Muitas pessoas dependem unicamente do Estado, existem vários exemplos de políticas

públicas no Brasil que deram certo, como bolsa família, o Sistema Único de Saúde (SUS),

dentre outras, que precisam de algumas correções, mas de modo geral foram muito boas.

As políticas públicas tem objetivo de ampliar e efetivar direitos e cidadania, respondem a

problemas concretos, devem atender necessidades sociais, respondem as demandas, tem

objetivos específicos, regulam os conflitos entre diversos atores sociais, utiliza-se de

instrumentos próprio da democracia participativa, promovem o desenvolvimento, alteram a

situação existente.

1.2 - Estudo de caso:

O estudo de caso escolhido foi as políticas públicas na educação. Este é o tema principal que

permeia este relatório. Que não tem a pretensão de ser completo devido à amplitude que o

tema proposto possui, mas vem a ser uma reflexão na busca de discutir como o Estado e a

sociedade tem se posicionado em relação às políticas educacionais. Observamos que na

educação necessitamos de uma teoria que sirva de respaldo a articulação de novas regras de

funcionamento da escola brasileira, a criação de leis que abram espaços a autonomia e gestão

democrática, capacitação pedagógica e outras medidas de ordem técnica que são importantes

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e necessárias, mas ainda insuficientes diante da árdua tarefa de reestruturação da educação

pública brasileira.

É necessário que aconteça um debate entre os órgãos responsáveis pela educação no país, e os

professores, pais dos alunos, funcionários das escolas e diretores da rede de ensino público, a

fim de que por meio destes encontros sejam discutidos, assuntos que fazem parte do dia a dia,

destes profissionais que se dedicam a educação, tais como: Tarefas e funções, redefinição de

espaço e tempo, conversar sobre objetivos e metas para cada bimestre, ou semestre letivo,

dentre outros temas que somente virão à tona quando as pessoas tiverem a oportunidade de se

reunir com propósitos comuns e benéficos para o sistema educacional. Para transformar a

escola atual num ambiente de aprendizagem digno do nome, é necessário pensar de forma

drástica e radical, o que entendemos por educação, que conceito se dá a este tema. E propor

respostas inovadoras a questões como: “Por quê? Para que? E como educar”.

1.3 - A Importância das politicas publicas:

As políticas públicas devem ser consideradas como um assunto de grande relevância para o

nosso conhecimento, principalmente para os acadêmicos do curso de Serviço de social, o tema

é muito importante para formação dos futuros Assistentes Sociais, devemos considerar que os

desafios das políticas públicas, são contínuos para efetivação das garantias de direitos.

É uma articulação política, envolvendo desde o inicio dos projetos para programas sociais até

o levantamento de recursos e a organização administrativa, de todos os níveis de governo,

contando com legislativo para garantir os direitos da sociedade. As observações aqui

identificadas possuem o propósito de repensar o conceito de políticas públicas, e na formação

de cidadão crítico exigindo valer seus direitos. As políticas públicas só existem com a

intervenção do Estado, e as propostas são elaboradas de acordo com os interesses dos partidos

políticos, sua origem está ligada ao capitalismo e a reprodução de força de trabalho.

Observamos durante essa pesquisa que política pública é considerada todo tipo de ação que

tem efeito social, desenvolvida direta e indiretamente, com a participação dos setores públicos

e privados, visando assegurar determinado direito de cidadania, de forma difusa ou para

determinado segmento social, cultural, étnico ou econômico. As políticas públicas são muito

importantes porque são direitos assegurados constitucionalmente ou que se afirmam graças ao

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reconhecimento por parte da sociedade ou pelos órgãos públicos, objetivam atender as áreas

carentes e a população nos diversos segmentos sociais, respeitando seus direitos tendo em

vista criar alternativas socioeconômicas e culturais, entende-se que as políticas públicas o seu

objetivo é atender as áreas carentes e sua população.

2 - A importância dos Indicadores sociais:

Partindo do conhecimento de que um indicador social, conceitualmente trata-se de uma

medida em geral quantitativa, que gera diversas informações capazes de substituir conceitos

sociais abstratos que ligados a programas sociais que beneficiem a população, irão oferecer

subsídio para criação de políticas publicas, voltadas a resolução de problemas sociais nas mais

diversas áreas, como: Educacionais, relacionadas à Saúde e Segurança publica, dentre outras.

Os indicadores sociais transmitem informações importantes acerca da realidade social, e de

transformações sociais que esteja ocorrendo, pelas quais se justificaram reformulações de

politicas publicas. Para pesquisa acadêmica os indicadores sociais, são elos entre o

conhecimento teórico do Serviço social, e a evidencia empírica dos fenômenos sociais

conhecidos, ou seja, é uma forma de compreender e aplicar a teoria, na atividade exercida ao

longo da carreira profissional, mediante indicadores reais da sociedade que se vive. As

estatísticas públicas, dados coletados nos Censos, estimativas amostrais e registros

administrativos, constituem-se na matéria prima propriamente dita para construção de

Indicadores sociais, o qual possuem valores informacionais mais completos, devido seu valor

contextual.

O processo de agregação de valor informacional para formação do indicador social ocorre da

seguinte sequencia: Eventos da realidade social são coletados tornando-se dados brutos

levantados, ou estatísticas públicas, as quais passam por análise e processamento de dados

para somente então fornecer embasamento legítimo para criação de um indicador social, que

sua vez subsidiará a criação de uma politica publica, de alcance da totalidade da população ou

a grupos sociais específicos dependendo do interesse substantivo inicialmente idealizado.

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2.1 – Quadro Síntese sobre os Indicadores Sociais no Brasil:

Quadro-Síntese dos Principais Indicadores Sociais do

Brasil.

Tipo de

Indicador:

O que indica: Principais

Características:

Definição:

IDH índice de

Desenvolvimento

Humano.

O modo de como vivem as

pessoas de uma população,

com maior detalhe da realidade

humana.

Elaborado anualmente pelo

PNUD (Programa das Nações

unidas para Desenvolvimento)

é mensurado por três pilares

(Saúde, Educação e Renda).

Mede o avanço da

qualidade de vida de uma

população, considerando

não apenas os aspectos

econômicos, mas também

sociais culturais e

educacionais.

Índice de GINI Indica o grau de concentração

de renda, mediante distribuição

da mesma.

Índice varia de 0 a 1, sendo

que zero representa melhor

distribuição da renda, e mais

próximo de 1, desigualdade da

distribuição da renda.

Aponta a diferença entre os

rendimentos dos mais

pobres e dos mais ricos,

numa proporção de 20% de

cada parte social.

Indicadores Ethos de

Responsabilidade

Social

Têm como foco avaliar o

quanto a sustentabilidade e a

responsabilidade social têm

sido incorporadas nos

negócios, auxiliando a

definição de estratégias,

políticas e processos.

Uso de questionário que

permite o autodiagnostico da

gestão da empresa e um

sistema de preenchimento on-

line que possibilita a obtenção

de relatórios, possibilitando o

planejamento e a gestão de

metas para o avanço da gestão

na temática da

Responsabilidade Social

Empresarial.

É uma ferramenta de

gestão que visa apoiar as

empresas na incorporação

da sustentabilidade e da

responsabilidade social

empresarial (RSE) em suas

estratégias de negócio, de

modo que esse venha a ser

sustentável e responsável.

Indicadores básicos

para saúde no Brasil

Um conjunto de indicadores se

destina a produzir evidência

sobre a situação sanitária e

suas tendências, como base

empírica para identificar

grupos humanos com maiores

necessidades de saúde,

estratificar o risco

epidemiológico e identificar

áreas críticas.

Os indicadores de saúde foram

desenvolvidos para facilitar a

quantificação e a avaliação das

informações produzidas com

tal finalidade, visa refletir a

situação sanitária de uma

população, e serve para

vigilância das condições de

saúde.

São medidas-síntese que

contêm informação

relevante sobre

determinados atributos e

dimensões do estado de

saúde, bem como do

desempenho do sistema de

saúde. Vistos em conjunto,

devem refletir a situação

sanitária de uma população

e servir para a vigilância

das condições de saúde.

Indicadores de

Educação no Brasil

Constituem uma proposta de

avaliação cujo conceito de

qualidade na educação destaca

as condições concretas do

atendimento educacional, os

processos de realização do

trabalho nas unidades

educacionais e a relação entre

esses e os resultados

educacionais que se almeja.

Abrangem Sete dimensões:

Ambiente educativo; prática

pedagógica e avaliação; ensino

e aprendizagem da leitura e da

escrita; gestão escolar

democrática; formação e

condições de trabalho dos

profissionais da escola;

ambiente físico escolar; acesso

e permanência dos alunos na

escola.

São medidas, normalmente

estatísticas, que resumem as

características educacionais

de uma sociedade, como,

por exemplo, a escolaridade

média da população, na

qual estão embutidas as

demais taxas de rendimento

escolar.

Page 9: Atps indicadores sociais

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2.2 – Relação entre Indicadores Sociais e Políticas Públicas.

A partir da identificação de uma desigualdade social, faz-se necessária mediante esta demanda

a atuação de agentes que venham a combater as causas deste desequilíbrio social.

Os estudos de dados estatísticos, econômicos ou demográficos auferidos por pesquisas de

campo referente a determinado aspecto, levarão aos esclarecimentos necessários para

formulação de indicadores sociais, que se considera a partir de uma perspectiva programática,

como um instrumento operacional para monitoramento da realidade social, cuja finalidade

deve ser de formulação e reformulação de políticas públicas. Entendemos que somente por

meio de indicadores bem fundamentados, é que se pode efetivamente identificar a necessidade

de atuação do Estado por meio de políticas publicas eficazes.

Apesar de que grande parcela da sociedade brasileira encontra-se desacreditada em relação às

ações que o Governo do país vem tomando na tentativa de reparar danos causados por

diversos erros, nas mais variadas áreas desde o aspecto econômico como sendo o principal,

até desencadear crises sociais, pela desigualdade de renda, falhas na distribuição de terras,

paralização de programas habitacionais, etc... Percebemos por meio do referido trabalho

acadêmico que nas ultimas décadas tem sido crescente o uso dos Indicadores Sociais na

formulação, e até reformulação de politicas publicas, o que gradativamente tem-se mostrado

resultados positivos dentro das esferas municipais, estaduais e federais. Isto é reflexo de que

os usuários dos indicadores sociais no planejamento público são instados a tomarem uma

postura cada vez mais critica e reflexiva sobre as demandas sociais, e praticas que devem ser

adotadas, visando o crescimento do País, o qual necessita que ocorra de forma igualitária,

econômica, cultural e socialmente, que são pelo menos três pilares fundamentais para o

desenvolvimento de uma sociedade.

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3.1 – Apresentação do Indicador Social: EDUCAÇÃO.

É de conhecimento público que o sistema brasileiro de ensino regular, compreende a

educação básica, formada pela educação infantil, ensino fundamental e médio e pelo ensino

superior, para o qual é de competência do governo federal atuar nesta modalidade de ensino, e

prestar assistências técnica e financeira às esferas estadual e municipal. Aos estados e ao

Distrito Federal, cabem às responsabilidades da oferta dos ensinos fundamental e médio, e,

aos municípios, a oferta do ensino fundamental e a educação infantil.

O indicador destacado para analise neste relatório acadêmico se deu após muita reflexão

acerca a importância que o assunto tem para a sociedade, entendemos que apesar de muitos

esforços de diversas organizações que buscam o bem social, nas mais variadas esferas da

sociedade, não se pode contar que os resultados ora alcançados seja efetivamente

permanentes, o objetivo não é de pormenorizar nenhum esforça que seja feito em função de

uma causa social, ou movimento que lute pela igualdade social no país, mas sim de evidenciar

que quando a educação é posta em lugar de destaque na vida de um ser humano, certamente

sua trajetória de vida é transformada, tornando-o apto a fazer escolhas com sabedoria, e

entendimento, ir em busca de seus ideais e sonhos, a despeito do tempo que possa levar para

vivencia-los, o fato é que irá conseguir.

Todo e qualquer bem que os recursos financeiros possam comprar, são certamente vulneráveis

a algum dano, ou até mesmo de perda de valor acumulado, desvalorizações por mais

imensurável que seja o seu preço, porém existe algo que se colocado à disposição de alguém,

que queira adquirir e guardar para si, jamais poderá ser-lhe tirado, ou desvalorizado, ou até

mesmo ignorado, chegamos então ao cerne desta breve apresentação do nosso Indicador

Social, estamos falando de: Educação, que gera o Conhecimento.

A principal resposta aos clamores por transformações sociais, este contida no conceito da

palavra Educação, o qual se pode citar como o processo de sociabilização dos indivíduos, que

ao receberem educação assimilam e adquirem o conhecimento necessário para vivencia em

sociedade, como ser social em sua plenitude.

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3.2 – A Educação brasileira:

É de fato verdade afirmar que nas ultimas décadas o nosso país alcançou resultados

significativos com relação à inclusão ao acesso a escola, principalmente na educação infantil,

no ano de 2009 a Pesquisa Nacional por amostra de Domicílio – (PNAD) Mostra que na faixa

etária das crianças de até cinco anos de idade, a taxa de escolaridade atingiu 38,1% ou seja,

quase 40% das crianças com menos de seis anos de idade se encontravam matriculadas numa

unidade de ensino, enquanto em 1999, essa proporção era de apenas 23,3%. É importante

observar também que nas áreas rurais, onde a oferta de estabelecimentos e ensino para este

segmento populacional é mais reduzida, o crescimento foi também bastante significativo,

passando de 15,2% para 28,4% (Tabela 2.5). Em relação às demais faixas etárias, constatamos

que de 6 a 14 anos, é possível dizer que, desde meados da década de 1990, praticamente todas

as crianças brasileiras já estavam frequentando escola. Porém em relação ao segmento etário

posterior, constituído por adolescentes de 15 a 17 anos. A proporção é menos favorável para

essa faixa etária, pois, em 2009, a taxa alcançou 85,2% daquele contingente. É importante

mencionar que foi somente a partir de 2007 que o segmento populacional das crianças de 6

anos foi incorporado à faixa de ensino obrigatória, que até então compreendia dos 7 aos 14

anos de idade. Ressalte-se que a escolarização dos adolescentes de 15 a 17 anos de idade no

nível médio não está universalizada. Houve uma melhora em relação a 1999, mas ainda cerca

de metade deles estava no nível adequado, em 2009, para sua faixa etária.

Mesmo dentro de um cenário estatístico aparentemente favorável, cujos valores percentuais

estão mostrando que ao longo de dez anos a sociedade brasileira passou a ter mais acesso as

unidades de ensino inclusive em núcleos rurais, dentro do ensino infantil, em contrapartida

citamos um dado que nos chama atenção: A taxa de escolarização Líquida; a qual indica a

proporção da população em determinada faixa etária que se encontra frequentando escola no

nível adequado à sua idade. A taxa de escolarização líquida, analisada pelos quintos do

rendimento mensal familiar per capita, revela fortes desigualdades entre os mais pobres e os

mais ricos: no primeiro quinto (os 20% mais pobres), somente 32,0% dos adolescentes de 15

a 17 anos de idade estavam no ensino médio, enquanto no último quinto (20% mais ricos),

essa oportunidade atingia quase 78% deste grupo, revelando que a renda familiar exerce

grande influência na adequação idade/série frequentada. Há ainda outro fator para esta

diferença tão acentuada de idades dos adolescentes que estão cursando o nível médio, é o fato

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10

que a maioria das crianças brasileiras que ingressam na rede de ensino publico sem antes ter

cursado o pré- escolar, o que acarreta, no início do processo, um atraso em média de dois

anos. Em 2009, o brasileiro de 15 anos ou mais de idade tinha, em média, 7,5 anos de estudo,

ou seja, não conseguiu concluir o ciclo fundamental obrigatório, direito adquirido

constitucionalmente.

Já a mensuração da escolaridade da população jovem de 18 a 24 anos de idade com 11 anos

de estudo é considerada essencial para avaliar a eficácia do sistema educacional de um país,

bem como a capacidade de uma sociedade para combater a pobreza e melhorar a coesão

social, segundo avaliação da Comissão das Comunidades Europeias (Statistical Offi ce of the

European Communities - EUROSTAT). No caso do Brasil, a proporção de jovens que

possuem essa escolaridade ainda era extremamente baixa, apenas 37,9%, de acordo com os

dados da PNAD 2009. As desigualdades regionais também são marcantes: na Região Sudeste,

a proporção era de 44,0%, e na Região Nordeste, 31,8%. Para complementar a análise da

situação de escolarização das pessoas de 18 a 24 anos de idade que têm 11 anos de estudo,

procurou-se verificar se este grupo se mantinha frequentando escola. Os resultados mostraram

que somente 5,4% daqueles que haviam obtido este nível de escolaridade permaneciam na

escola em 2009. Cerca de 15,1% dos jovens desta faixa etária apresentavam 11 anos ou mais

de estudo, dentre os quais 10,7% continuavam os estudos, ressaltamos ainda que a maioria

dos estudantes desta faixa etária ainda frequentavam um nível de ensino abaixo o

recomendado para seu grupo de idade.

Entretanto, dos anos de 1999 a 2009, identificamos que houve um aumento na frequência dos

cursos de níveis superiores, comprovadamente, maiores níveis de escolaridade garantem

melhores oportunidades de inserção com mão de obra qualificada no mercado de trabalho, e

consequentemente melhorias para país, com crescimento de diversas áreas como geração de

empregos formais cuja exigência técnica seja peculiar, o que traz maiores incentivos para que

os jovens se dediquem ao aprendizado, e aos estudos galgando assim os mais altos postos de

emprego que o país possa oferecer, seja na esfera privada ou até mesmo na prestação de

serviços públicos.

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4 – A Formulação de uma Política Pública:

O que nos propusemos acerca da formulação de uma política publica foi de apresentar uma

tratativa que venha de encontro à desigualdade no acesso da Educação no Brasil, e ainda

buscamos que por meio deste estudo possamos despertar um senso de inconformismo na

sociedade, transformando a realidade sócio educacional em que se encontra, aflorando a

disponibilidade de abertura para novas discussões que desafiam aqueles que entraram numa

zona de conforto a saírem desta posição e irem em busca de um sistema educacional mais

sério, justo e principalmente acessível, para todo e qualquer brasileiro independente de sua

cor, raça ou sexo, com linhas pedagógicas lineares para todas as classes sociais, oxalá que

cheguemos a este nivelamento educacional, não havendo distinções entre o ensino privado e o

público no Brasil.

4.1 – Política Publica: Promoção da Igualdade ao Acesso a Educação brasileira.

Mediante acesso aos dados da Pesquisa Nacional por amostra de Domicílio – (PNAD)

percebemos com clareza que ao longo da última década período de tempo do levantamento de

dados da pesquisa, isto é a partir de 1999, pode-se afirmar que o cenário educacional

melhorou, sim de fato não poderia ser diferente, pois diversas politicas foram sendo

implementadas trazendo consigo transformações substanciais nos dados obtidos nesta ultima

coleta, comparados com as anteriores.

Apesar de efetivamente serem bons não são suficientes para levarem o País a uma situação

confortável com altos índices de crescimento do rendimento dos alunos em todas as faixas

etárias, portanto confiante em relação ao futuro de nossas crianças e adolescentes na

perspectiva educacional, que ora citamos é o principal fundamento para construção de uma

estória de vida que seja promissora para cada cidadão consequentemente para os que estão a

sua volta, família e mercado de trabalho.

Os métodos de ensino utilizados na rede pública brasileira, não estão se mostrando eficazes

quanto ao resultado que deveriam trazer em contrapartida os alunos matriculados em escolas

privadas, adquirem um senso de responsabilidade, e aprendizado muito superior aos demais,

das escolas públicas, pois os métodos são extremamente rígidos quanto a sua aplicação,

acompanhamento e cobrança ao aluno, ao longo dos anos os estudantes adquirem um vasto

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conhecimento que os levam aos primeiros lugares dos vestibulares das Universidades

federais, nos programas educacionais do MEC, enfim sua trajetória escolar não passa pelas

turbulências que os que se submetem ao regime de ensino publico, como por exemplo: Greves

dos servidores da educação sejam professores ou profissionais de apoio pedagógico, atrasos

no calendário letivo, devido às greves, mas também devido a festividades de final de ano, e

inicio de ano, a falta de especializações de muitos professores, a contratação de profissionais

temporários, que na maioria dos casos não possuem capacidade para efetivamente levar o

conhecimento aos alunos, e faz apenas para cumprir horas de trabalho não se preocupando

com o resultado, enfim... São tantos, mas não é nosso intuito aqui discorrer sobre os

problemas da rede publica de ensino, mas sim de propor uma Politica que venha proporcionar

mecanismos para resolução deste aspecto do cenário educacional.

Acreditamos que a resolução deste problema de desigualdade deverá passar em primeiro lugar

pelo campo da conscientização dos envolvidos direta ou indiretamente com o ensino, pois

acreditamos que a motivação até aqui de todas as reinvindicações acabam sendo no viés

financeiro, o que não é considerado totalmente errado, mas assim que despertarmos para

buscar melhorias para a máquina educacional, o tempo irá passar o resultado metodológico do

ensino não será transformado.

Sendo a política publica acessórios que se tornam instrumentos para mudança da realidade

sócio educativa, propomos que sejam efetivados contratos para parcerias com o terceiro setor,

que é a iniciativa privada, a qual poderá atuar em reformas doações de materiais para

montagens de laboratórios, quadras poliesportivas, repasse de materiais de limpeza, escritório

etc... Visando uma transformação social, que certamente retornará para o bem da sociedade

com a formação de seres humanos melhores e bem preparados. Também é uma forma eficaz

de levar desenvolvimento para as nossas escolas a proposta de parceria com as famílias dos

alunos, esta integração é fundamental para bom andamento da vida escolar fora dos limites

físicos da sala de aula, os familiares poderão acompanhar e até auxiliar os professores no

processo de ensino, desta forma o conteúdo poderá aplicado, acompanhado e por fim cobrado

com mais eficácia tanto no ambiente escolar quanto no familiar. Para finalizar nossa proposta,

há uma possibilidade de promoção também com relação ao ensino técnico, com a abertura de

frentes de voluntariado junto à população, por meio de profissionais que se disponibilizariam

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para ensinar os alunos especialmente os de ensino médio cuja faixa etária vai de 15 a 17 anos,

para o despertamento deste setor que vem crescendo no Brasil que é ensino técnico.

Acreditamos que a igualdade da disponibilização do conhecimento, pode se tornar real em

nossa sociedade, a partir do momento que a consciência de cada brasileiro se despertar em

relação à valorização do próximo como gostaria de ser valorizado, principalmente no campo

do ensino, teremos uma realidade muito melhor no dia a dia de nossas escolas.

4.2 – A Atuação do profissional do Serviço Social.

A partir do exposto, com uma proposta de politica publica que faz com que haja um equilíbrio

na entrega do conhecimento para os estudantes no Brasil, que frequentam a rede publica de

ensino, resultado do envolvimento de várias áreas da sociedade, entendemos que os

Assistentes Sociais também dentro deste contexto educacional deverão ser capazes de

contribuir para viabilizar a participação da população usuária nas decisões institucionais e

estabelecer estratégias para democratizar as informações e o acesso da população aos

programas disponíveis no espaço institucional como um dos mecanismos indispensáveis à

inserção e a participação dos usuários nas políticas públicas educacionais, atuando como

intermediadores entre a população e aqueles que serão os maiores beneficiados desta

iniciativa social, os alunos, e demais envolvidos com o sistema educacional brasileiro.

Referências Bibliográficas:

Referências Bibliográficas. RUA, Maria das Graças. Análise de Políticas Públicas: conceitos básicos.

2012. Disponível Acesso em: 20 maio 2013.

Page 16: Atps indicadores sociais

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2012 BACELAR, Tânia. As políticas públicas no Brasil: heranças, tendências e desafios. 2012.

Disponível em: <https://docs.google.com/open?id=0B615vhmWOCFb2FEdVZ5LW5RdFk>. Acesso

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Disponível em: http://www.infoescola.com/educacao/analfabetismo/ cesso em 20 de setembro de

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Associados, 1997.

http://desafios.ipea.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=2048:catid=28&Itemid

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