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Curso: Letras Habilitação Português/Inglês
Disciplina: LITERATURA INGLESA II 7º SEMESTRE
PROFª Ma. Glauce Soares Casimiro
Nome: ELIANE CHUCARRO RA: 381819
Email:[email protected]
Nome: ROSEMARI CORONEL RA: 371200
Email: [email protected]
Nome: MARLI L. SALGUEIRO RA: 393092
Email: [email protected]
BELA VISTA – MS
2012
INTRODUÇÃO
LITERATURA NORTE-AMERICANA
A Literatura Norte-Americana começa no período colonial, quando contou
com a forte influência dos índios americanos. Em suas histórias indígenas tinha como
característica marcante a reverência à natureza, que era vista como a mãe espiritual e
física.
A primeira colônia foi instalada em 1585, depois de muitas tentativas, mas
não durou muito. A segunda em 1605, que resistiu mais, descrevia em sua literatura
uma América que era rica em fartura e oportunidades.
No século 17, piratas, aventureiros e exploradores abriram caminho para
uma segunda onda de colonizadores permanentes, que levou esposas, filhos,
implementos agrícolas e ferramentas artesanais. As primeiras produções literárias da
época da exploração consistiam de diários, cartas, diários de viagem, registros de bordo
e relatórios dirigidos aos financiadores dos exploradores. Como a Inglaterra acabou
tomando posse das colônias da América do Norte, a literatura colonial mais conhecida e
antologizada era inglesa. Na história do mundo, provavelmente, não houve outros
colonizadores tão intelectualizados quanto os puritanos, a maioria dos quais de origem
inglesa ou holandesa. O estilo puritano apresentava grande variedade que vão desde
poesia metafísica aos diários domésticos, passando pela história religiosa com fortes
toques de pedantismo. No século 18 o dogmatismo religioso diminuiu gradualmente,
apesar dos grandes esforços esporádicos dos puritanos para impedir a onda de
tolerância.
LITERATURA PERÍODO PRÉ-COLONIAL E COLONIAL NA NOVA
INGLATERRA
Na época pré-colonial, na Inglaterra era proibido expressar a fé em Deus, os
puritanos ou religiosos como eram chamados na época, saíram em busca de novas terras
para formação de uma colônia chamada Nova Inglaterra, onde pudessem ter a liberdade
de professar sua fé. Os que desobedeciam a rainha eram punidos cruelmente.
A literatura americana teve inicio com os índios da região, através das
transcrições que os puritanos faziam das culturas indígenas, que eram contadas através
de contos, lendas e canções.
A formação da Literatura Americana iniciou em 1607, após a colonização
dos Estados Unidos. Esse período foi marcado pelo fato dos colonizadores serem
pessoas estudadas que buscavam a liberdade para professar sua fé.
O Período Colonial acontece no séc. XVII, por aventureiros e exploradores,
onde as primeiras produções literárias da época surgiram.
Após o fim do período surge a literatura do período Revolucionário, onde a
literatura era contada por meio de diários e relatórios, foi o período em que foi
proclamada a independência dos Estados Unidos. Foi a primeira colônia a ser
emancipada e libertada das colônias poderosas que cobravam impostos absurdos de tudo
que produziam.
Após um ano da emancipação dos Estados Unidos é elaborada a
constituição que separava os poderes pelo primeiro presidente George Washington.
Neste período dos grandes autores literários se destacaram James Fenimore
Cooper e Washington Irving (1783-1859) biografo ensaísta e historiador, destaca a
declaração da independência na revolução. Publicou cinco volumes da biografia de
Washington meses antes de sua morte, ficou internacionalmente conhecido pelas suas
obras críticas que usa pseudônimo. James Fenimore Cooper foi o primeiro foi o
primeiro e maior romancista desbravador americano.
LITERATURA DO PERÍODO ROMANTICO NORTE AMERICANO: 1820-
1860/ SURGIMENTO DO REALISMO: 1860-1914
Depois da guerra civil no séc. XIX surgiram novos escritores, da Literatura
Realista, que retratam a realidade social, como:
Nathaniel Hawthorne: Nasceu na cidade de Salem/ Massachustts, de família
extremamente puritana, foi bisneto de um dos maiores juízes que condenavam as
bruxas. Depois que seu pai faleceu, passou a morar com a família de sua mãe, na qual
seguiam rigorosamente a Bíblia. Desde jovem se interessou pela Literatura, considerado
gênio por causa das obras que criou em 1942. Mesmo sendo de família religiosa,
Nathaniel não tinha o puritanismo como tema principal, para ele os malfeitos que seu
bisavô fez no passado se tornaram peso para sua família, por isso desenvolveu doutrinas
transcendentalistas. A principal ideia que passa na doutrina auto dependente e de que
ninguém viva com a sombra do passado, pois qualquer um pode viver
independentemente. A doutrina da compensação é que toda ação tem uma reação, ou
seja, se fazer o bem recebera o bem. Seus principais temas foram a alienação, iniciação,
o problema da culpa, orgulho, a Nova Inglaterra puritana, pano de fundo italiano,
alegoria, entre outros. Até hoje Hawthorne é mundialmente conhecido pelas suas obras
e criações que retratam a realidade da época, conflitos da sociedade e do ser humano.
Emily Dickinson: foi uma poetiza que aos 30 anos de idade se fecho dentro
da casa de seus pais e não conversava com ninguém fora da família, vestia-se de branco
quando tinha visita em casa. Passou sua vida escrevendo cartas que tinham como
principais temas o amor, vida, morte, natureza, tempo e eternidade. Uma de suas obras
que chocou os leitores foi “I’m nobody”, a obra faz crítica à falsidade da sociedade.
Edgar Allan Poe: nasceu em Boston em 1809, perdeu seus pais quando
criança. Conhecido como “escritor maldito”, por inserir um espírito mórbido em suas
obras.
Walt Whitman: escreveu poucas obras, que convertia o texto e o corpo em
paisagens, também abordava assuntos evolucionários e revolucionários.
O MODERNISMO NA POESIA, NA PROSA E NO TEATRO (1914-1945)
No século XIX os Estados Unidos começa a entrar no mercado da
industrialização, esperaram quase o fim da Guerra Mundial para entrar na luta, com um
exercito forte e bem armado, e finalizaram vitoriosos, não sendo diferente na Segunda
Guerra Mundial. Os grandes autores americanos vivenciaram esse período traumático,
mas foi no séc. XX que a Literatura Americana assume sua identidade. Sua principal
característica é a diversidade, tendo três principais tendências: o realismo, que começou
com autores Hawells e James; o naturalismo que decorreu do realismo que aplicou
métodos físicos e sociais e a literatura psicológica considerada como uma reação do
naturalismo que destaca os sentimentos morais e o conflito do certo e o errado.
O modernismo na poesia na poesia foi marcado por duas tendências
contraditórias: o naturalismo do verso e a poesia experimental essa tendência foi
influenciada pelos poetas britânicos Gerard Manley Hopkins e willian Butler Yeats.
A produção literária americana teve um grande destaque nessa época, pois já
estavam em grande transformação. Grandes autores surgiram muitos deles trabalharam
na guerra como jornalistas, relatavam o que estava acontecendo e em suas obras
continuava a busca pela liberdade.
Os poetas que se destacaram nessa época foram: Ezra Pond, que promoveu
o imagismo; T. S. Eliot, juntamente com Pond, foi um dos poetas mais respeitados de
seu tempo; Robert Frost, o maior poeta do naturalismo do verso; Eugene O’Neill,
trabalhou a decadência humana e a critica à falsidade da sociedade. A maioria desses
autores abordavam o mesmo tema, para entender a literatura com assuntos sociais.
O teatro não era reconhecido na literatura até o século XX, pois era
considerado mediucre.
CONCLUSÃO
Relevando a importância da analise de uma obra literária deu um
determinado momento histórico, o educador deve organizar as aulas de Literatura
Inglesa de forma coerente e crítica, mantendo os alunos motivados no processo de
aprendizado. Também é importante incentivar os alunos a buscar outras fontes de
informação, para enriquecer as aulas, utilizando obras cinematográficas, documentários,
entre outros.
REFERENCIA
A Declaração de Independência dos Estados Unidos da América. Disponível em: <
http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/estadosunidos/ declaracao-da-
independencia.php> Acesso em 07 de abril de 1913.
AZEVEDO, Antonio Carlos do Amaral. Dicionário de Conceitos Históricos. 3ª ed.
revisada e ampliada. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1999.
FONSECA, Carlos da. Deus está do nosso lado: excepcionalismo e religião nos
EUA.Contexto int. [online]. 2007, vol.29, n.1 [citado 2013-04-09], pp. 149-185.
Disponível em: <http://www.scielo.br>. Acesso em: 17 março de 2013.
BESSA, Maria C. Panorama da Literatura Norte-Americana. São Paulo: Alexa
Cultural, 2008.
http://www.embaixada-americana.org.br/HTML/literatureinbrief/chapter01.htm
http://www.embaixada-americana.org.br/HTML/literatureinbrief/chapter02.htm
http://www.flickr.com