ATPS PLANEJAMENTO

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CURSO: BACHARELADO EM SERVIÇO SOCIAL DISCIPLINA: PLANEJAMENTO E GESTÃO EM SERVIÇO SOCIAL TUTOR EAD : MS. ELAINE CRISTINA VAZ VAEZ GOMES ACADÊMICAS ALINE OLIVEIRA DA CRUZ – RA 440398 ESTER GONÇALVES DA SILVA – RA 431653 FABIANA ESPINDOLA RODRIGUES – RA 429013 TASSIA CRUZ DO NASCIMENTO – RA 420298 PORTO SEGURO 2015

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  • CURSO: BACHARELADO EM SERVIO SOCIAL

    DISCIPLINA: PLANEJAMENTO E GESTO EM SERVIO SOCIAL

    TUTOR EAD : MS. ELAINE CRISTINA VAZ VAEZ GOMES

    ACADMICASALINE OLIVEIRA DA CRUZ RA 440398ESTER GONALVES DA SILVA RA 431653FABIANA ESPINDOLA RODRIGUES RA 429013TASSIA CRUZ DO NASCIMENTO RA 420298

    PORTO SEGURO2015

  • PASSOS DE UM PLANEJAMENTOELABORAR O PLANO Ver a situao global que estamos atualmente (de um mundo, de Amrica Latina, de Brasil)Decidir o tipo de ideal que norteia a aoSociedadePessoa humanaEducao, escolaVerificar a distncia entre a realidade existente e a desejada (diagnstico)Propor: Aes, atitudes e normas orgnicas para diminuir a distnciaEXECUTARAgir em conformidade com o que foi propostoAvaliar e revisar:Cada um dos momentosCada uma das aes, atitudes e normasCada um dos documentos derivados

    O planejamento algo vital para o do trabalho do profissional de Servio Social. Pode ser considerada uma ferramenta fundamental para que o assistente social consiga concretizar suas ideias atravs de aes planejadas e estruturadas. O planejamento deve ser encarado como um processo contnuo.

  • ROTEIRO GERAL DO FAZERPREPARAOO objetivo desta etapa provocar a anlise dos pontos bsicos de um processo cientfico participativo, fazendo com que cresa a motivao para o planejamento e assim possibilitar mais eficincia nas etapas seguintes.A etapa de preparao extremamente importante para que o grupo ou a instituio que est comeando um processo e mais globalizado e mais participativo de planejamento.ELABORAO DO PLANO GLOBAL DE MDIO PRAZOPASSOSI Elaborao de um Marco Referencial a parte do plano em que uma instituio ou grupo se compreende como integrante de uma realidade mais ampla, se reconhecendo como portadores de uma proposta sociopoltica, identificando-se como realizadores de um processo tcnico especfico de seu campo de ao, com ideias a fazer parte na consecuo de sua proposta sociopoltica. necessrio que todos os envolvidos tenham noo do que seja um marco referencial e compreenda os aspectos em que se apresenta.II Elaborao de um diagnsticoPara elaborao de um diagnstico necessrio que o grupo ou a instituio saiba claramente o que seja um diagnstico.Faz-se necessrio que o grupo ou instituio sempre tenha em mente que o diagnstico no uma descrio da realidade, mas um juzo, resultante da comparao da realidade presente com o ideal desejado, sempre baseado no marco referencial.III Elaborao de uma programaoEsta Etapa exige da parte da coordenao a preciso e o rigor tcnicos. Os conceitos que so utilizados tm muitas conotaes, dificultando o trabalho, exigindo assim total clareza.Cabe destacar que a programao uma deduo do diagnstico, exigindo opo e inteligncia dos envolvidos, no podendo transformar-se em uma tarefa meramente mecnica.IV Reviso Geral prudente que o conjunto de textos que compem o plano global de mdio prazo passe por uma reviso geral, para que sejam feitos os devidos acertos necessrios no projeto a fim de que o objetivo final seja satisfatrio.Para que essa reviso tenha xito, faz-se necessrio estruturar uma comisso especfica para isso, ou seja, revisar o projeto apontando seus pontos mais vulnerveis.. Alm de servir para aprimorar alguns pontos, este procedimento serve para uma apropriao do plano pelos participantes, lembrando sempre que preciso ter a devida cautela em todo processo, sem perder o foco principal.

  • OBSERVAES INICIAIS PARA SE ELABORAR UM ROTEIROUma equipe precisa seguir um roteiro, preferencialmente que este seja elaborado pela mesma equipe, para que seus integrantes tenham um suporte para suas aes individuais, indicando os passos a serem tomados. Entretanto, deve-se tomas as devidas precaues para no ficar aprisionado ao roteiro, agindo to mecanicamente a ponto de no saber agir diante de circunstncias adversas.Os integrantes da equipe precisam ter a noo que participam de um projeto maior, um todo, e que sua tarefa, por mais chata e estril que possa parecer, essencial para o sucesso do projeto.A coordenao precisa estar atenta s circunstncias para, sempre que necessrio for, fazer as devidas substituies tcnicas e instrumentais, mesmo quando isso indicar a prpria modificao da cultura da equipe.A coordenao da equipe deve estar atenta aos resultados obtidos com a utilizao do roteiro, para, se necessrio, fazer as devidas correes

  • MARCO REFERENCIAL

    O marco referencial de suma importncia quando se imagina criar situaes ou tentar situar um indivduo no contexto social, o texto apresenta questionamentos abertos que oportunizem declaraes diferentes, levando em considerao o mundo em que o indivduo vive, seu contexto social e onde se d a sua insero. Aos nos depararmos com a busca de um ideal, vemos que a educao libertadora deve ter os ps firmados na realidade, transformando o indivduo a partir do meio em que ele est inserido, adaptando a prtica do que possvel realizar sem desconsiderar as dificuldades. de suma importncia que o grupo elabore questes, demonstrando clareza nos objetivos, para que se obtenha um entendimento prtico, claro e de fcil compreenso.Podemos construir um instrumento que atenda todos os lados sociais mas no significa que seja fcil, mas quando nos propomos viver em uma comunidade com diversos interesse convergentes, devemos tambm aprender a ceder para que o objetivo de todos sejam alcanados.

    QUESTES PARA INICIAR UM MARCO REFERENCIAL

    Elaborar um marco referencial de suma importncia para a preparao de um plano global. As questes precisam ser elaboradas visando esclarecer qual o foco principal do grupo, facilitando o trabalho e direcionando seus participantes.Para isso, so utilizadas questes, tanto em salas de aula como na assessoria a grupos de planejamento, onde formulam um conjunto de perguntas que fazem um paralelo com o marco situacional, marco doutrinal e o marco operativo. Ao formular as perguntas, pode-se observar o que os participantes do grupo possuem como conhecimento em relao ao que est sendo elaborado.O marco referencial indica a direo que a instituio escolheu, mostrando a sua identidade, qual viso que se tem do mundo, valores, objetivos, etc. Consequentemente mostra a sua opo e fundamentao.No marco referencial os participantes do grupo so encorajados a expressar o sentido do trabalho pedaggico e as respectivas perspectivas para a caminhada rumo sua concretizao.A maior funo do marco referencial a de tencionar a realidade no sentido da sua superao e transformao, fornecer parmetros, critrios para a realizao do diagnstico.

  • O contexto social do idoso no Brasil

    O envelhecimento um processo biolgico natural na vida de todo ser humano. Essa fase caracterizada por mudanas fsicas, psicolgicas e sociais. De acordo com a Organizao Mundial de Sade OMS, nos pases desenvolvidos considerado idoso o indivduo que tenha 65 anos de idade ou mais, enquanto que nos pases subdesenvolvidos essa etapa se d a partir dos 60 anos. De acordo com as estatsticas estima-se que no Brasil que nos prximos 20 anos a populao de idosos poder alcanar e at mesmo ultrapassar a cifra dos 30 milhes de pessoas, o que representar aproximadamente 13% da populao. Esses dados e suas consequncias fazem com que o envelhecimento da populao seja encarada como uma questo social de suma importncia na atualidade.De um modo geral, em razo do contexto social em que o idoso est inserido ele apresenta poucas perspectivas em relao ao futuro, principalmente relacionada, dificuldade em lidar com os avanos tecnolgicos. Assim, a velhice caracterizada, pelo encerramento do ciclo produtivo e como vivemos em uma sociedade capitalista, o lugar reservado ao idoso um lugar margem da sociedade, pois uma vez que os idosos j no so mais produtivos, muitas vezes so encarados como um peso a ser carregado pelos demais. Ou seja, j que no produz mais riquezas para a sociedade, os idosos perdem o seu valor.. A chegada da velhice considerada uma fase de transio, pois o indivduo idoso vai perdendo gradativamente a posio de comando e deciso que estava acostumado a exercer na famlia. As relaes entre pais e filhos modificam-se. A seguir as pessoas idosas tornam-se cada vez mais dependentes e uma reverso de papis estabelece-se. O ambiente familiar de suma importncia para que o idoso tenha uma velhice sadia possa passar por essa fase da vida de maneira agradvel, sentindo-se respeitados, tendo suas opinies levadas em considerao. Infelizmente, hoje presenciamos muitas famlias em desarmonia, onde existe muita falta de respeito, nesse ambiente inspito o idoso torna-se isolado socialmente e com medo de cometer erros e ser punido.Fora do mbito familiar, o convvio em sociedade tambm muito relevante para qualidade de vida do idoso pois permite a troca de carinho, experincias, ideias, sentimentos, conhecimentos, dvidas, alm de uma troca permanente de afeto. O idoso precisa estar engajado em atividades que o faam sentir-se til, sempre envolvido em atividades ou ocupaes que lhe proporcionem prazer e felicidade. O assistente social precisa estar atento a esta realidade para propor uma melhora na qualidade de vida dessas pessoas, para que possam atravessar essa ltima etapa da vida com dignidade e respeito, sem sentir um peso para a sociedade, pelo contrrio, sentindo-se til e feliz, no mbito familiar e na sociedade.

  • DIAGNSTICO um juzo sobre a realidade (prtica)Elementos para se elaborar umdiagnsticoO diagnstico deve ser um juzo de valores e da realidadeEste juzo deve ser exercido sobre uma prtica especfica da instituio ou grupo.

    O juzo deve ter como base o marco referencial que ser utilizado como critrio de anlise..Realidade desejadaRealidade existenteINSTRUMENTOSMODELOSTcnicasPROCESSOS VARIADOSSempre tendo em vistaFERRAMENTAS UTILIZADAS

  • A PROGRAMAOA programao dentro de um plano uma proposta de ao para satisfazer as necessidades apresentadas pelo diagnstico, diminuindo a distncia entre a realidade da instituio planejada e o que estabelece o marco operativo.No momento de elaborar a programao de suma importncia pensar nas necessidades que so exeqveis no tempo de durao do plano. Deste modo, surgem duas categorias para incluir na programao: a do necessrio e a do exeqvel. Ao programar saberemos o que ser feito dentre o que necessrio, levando em conta o que exeqvel com os recursos de que se dispe e qual ser o seu tempo de durao dentro do plano.Dentro da programao para satisfazer as necessidades existem quatro dimenses, sendo elas: 1) a das aes concretas a realizar (realizando cursos sobre a realidade);2) a das orientaes para todas as aes (valorizao confiana mtua e reflexo constante da realidade;3) A das determinaes gerais (apresentao de todos os planos);4) das atividades permanentes (realizao das tcnicas).

  • PLANO SETORIAL DE CURTO PRAZO

    OBJETIVO DE CURTO PRAZO,OBJETIVO DE MDIO PRAZOPARA QUEMCOM QUEMCOMOONDEQUANDOCOM O QUResponsveisPromover o reconhecimento por parte da sociedade de que o envelhecimento um processo natural e um direito do cidadoArticular com famlia e a comunidade a efetividade dos direitos da pessoa idosa.O IDOSOFamlia, organizaes no governamentais, Estado e comunidade em geralPromover campanhas de sensibilizao de familiares, cuidadores e a comunidade em geral, visando o reconhecimento do idoso como um cidado detentor de direitos;Promover o envelhecimento ativo;Oferecer programas sociais voltados para o idoso;Promover um a velhice sadia, atravs da mudana de hbitos;Reinsero do idoso na sociedade como um cidadoPromover a acessibilidade;FamliaInstituiesComunidadePraas2 SEMESTRE DE 2015Recursos humanosRecursos materiais:NotebookDatashowEquipamentos de SomBannersSlidesPanfletosTurma do 5 Semestre do Curso de Servio SocialDeterminaes geraisTodos os envolvidos, familiares, comunidade e profissionais devero desenvolver aes conjuntas para efetivar os direitos e garantias da pessoa idosaAtividades permanentesDivulgao dos direitos , garantias e deveres do idos6EstratgiasDivulgao na mdia do Estatuto do Idoso e da Caderneta de Sade da Pessoa Idosa;Promoo de eventos scio-culturais para os idosos, visando a integrao social deles.

  • REFERNCIASGANDIN, Danilo. A prtica do Planejamento participativo na educao e em outras instituies, grupos e movimentos dos campos culturais, social, poltico, religioso e governamental. 16ed. Petrpoles, R.J. Vozes, 2009

    Faro, Ana Cristina Mancussi e. A situao social do idoso no Brasil: uma breve considerao. Disponvel em: < http://www.scielo.br/pdf/ape/v18n4/a11v18n4.pdf>. Acesso em: 05 abr. 2015.