ATUALIZAÇÃO DO PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO VALE...
Transcript of ATUALIZAÇÃO DO PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO VALE...
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO URBANO DE PÓLOS REGIONAIS – VALE DO JAGUARIBE E VALE DO ACARAÚ ATUALIZAÇÃO DO PLANO DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL
PLANO DE TRABALHO DETALHADO
i
Relatório da Audiência Pública
Vale do Jaguaribe
Outubro de 2016 | PR-02424
ATUALIZAÇÃO DO PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO VALE DO JAGUARIBE
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO URBANO DE PÓLOS REGIONAIS – VALE DO JAGUARIBE E VALE DO ACARAÚ ATUALIZAÇÃO DO PLANO DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL
RELATÓRIO DA AUDIÊNCIA PÚBLICA DO VALE DO JAGUARIBE
ii
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO URBANO DE PÓLOS REGIONAIS – VALE DO JAGUARIBE
E VALE DO ACARAÚ
ATUALIZAÇÃO DO PLANO DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL
ATIVIDADE 6 – REALIZAÇÃO DA AUDIÊNCIA PÚBLICA DO VALE DO JAGUARIBE
Sociedade Portuguesa de Inovação
Oikos Pesquisa Aplicada Ltda.
Outubro de 2016
CONTRATO DE EMPRÉSTIMO Nº 2826/OC-BR
SPI: PR-02424
O presente documento é parte integrante do contrato celebrado entre a Secretaria das Cidades do
Estado do Ceará e a SPI, de prestação de serviços de consultoria para apoio no projeto de
“Atualização dos Planos de Desenvolvimento Regional do Vale do Jaguaribe e do Vale do Acaraú”.
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO URBANO DE PÓLOS REGIONAIS – VALE DO JAGUARIBE E VALE DO ACARAÚ ATUALIZAÇÃO DO PLANO DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL
RELATÓRIO DA AUDIÊNCIA PÚBLICA DO VALE DO JAGUARIBE
iii
Sumário
1. Apresentação ............................................................................................................................................ 1
2. Introdução .................................................................................................................................................. 2
3. Metodologia ............................................................................................................................................... 4
3.1. Objetivo ................................................................................................................................................. 5
3.2. Participantes ......................................................................................................................................... 5
3.3. Infraestrutura ......................................................................................................................................... 6
3.4. Programação da Audiência Pública...................................................................................................... 7
4. Realização da Audiência .......................................................................................................................... 8
4.1. Credenciamento .................................................................................................................................... 8
4.2. Abertura ................................................................................................................................................ 8
4.3. Apresentação do PDR .......................................................................................................................... 9
4.4. Debate do PDR ................................................................................................................................... 10
5. Anexos ..................................................................................................................................................... 28
Anexo 1: Banner, Folder e Convite ............................................................................................................ 28
Anexo 2: Lista de Contatos Realizados durante a Mobilização ................................................................ 31
Anexo 3: Lista de Presença ....................................................................................................................... 39
Anexo 4: Apresentação do Plano de Desenvolvimento Regional ............................................................. 42
Anexo 5: Contribuições dos Participantes da Audiência Pública .............................................................. 66
Anexo 6: Filmagem da Audiência Pública ................................................................................................. 79
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO URBANO DE PÓLOS REGIONAIS – VALE DO JAGUARIBE E VALE DO ACARAÚ ATUALIZAÇÃO DO PLANO DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL
RELATÓRIO DA AUDIÊNCIA PÚBLICA DO VALE DO JAGUARIBE
iv
Lista de Figuras
Figura 1: Infraestrutura de logística, cerimonial e alimentação .................................................................. 6
Figura 2: Infraestrutura de logística, cerimonial e alimentação .................................................................. 7
Figura 3: Composição da mesa de abertura do evento .............................................................................. 9
Figura 4: Apresentação do PDR ...............................................................................................................10
Figura 5: Contribuições dos Participantes ................................................................................................26
Figura 6: Contribuições dos Participantes ................................................................................................27
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO URBANO DE PÓLOS REGIONAIS – VALE DO JAGUARIBE E VALE DO ACARAÚ ATUALIZAÇÃO DO PLANO DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL
RELATÓRIO DA AUDIÊNCIA PÚBLICA DO VALE DO JAGUARIBE
1
1. Apresentação
Em 2015, o Governo do Estado do Ceará, por meio da Secretaria das Cidades do Estado do Ceará,
realizou uma licitação para a "Contratação dos serviços de consultoria, pessoa jurídica, especializada
em desenvolvimento econômico, para atualização do plano de desenvolvimento regional – PDR do
Vale do Jaguaribe e Vale do Acaraú”. A licitação deste projeto insere-se no "Programa de
Desenvolvimento Urbano de Polos Regionais – Vale do Jaguaribe e Vale do Acaraú". Este programa
conta com financiamento do Banco Interamericano de Desenvolvimento – BID.
O projeto de Atualização dos Planos de Desenvolvimento Regional dos Vales do Jaguaribe e Acaraú,
do qual o presente documento é parte integrante, tem como meta o desenvolvimento de estratégias
regionais, por meio da análise das potencialidades e limitações das regiões. Essas estratégias
cobrem diversas dimensões, a saber: econômica, social, científico e tecnológica, infraestrutura,
ambiental, político e institucional. Por outro lado, o projeto pretende potencializar a articulação e a
realização de acordos entre os municípios e os diversos agentes e instituições que intervêm na
região, assim como promover a participação social na construção do Plano. O objetivo é conciliar
diferentes interesses numa perspectiva de benefício mútuo, estimulando a comunicação e a
participação de todas as partes envolvidas.
O presente documento refere-se ao Relatório da Audiência Pública do Vale do Jaguaribe, que
corresponde à Fase 6 e ao Produto 6 deste projeto, conforme os termos de referência presentes na
Solicitação de Propostas Nº 20140005/CEL 04/SCIDADES/CE. Este documento inclui a
apresentação de todos os documentos e registros da realização da Audiência Pública.
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO URBANO DE PÓLOS REGIONAIS – VALE DO JAGUARIBE E VALE DO ACARAÚ ATUALIZAÇÃO DO PLANO DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL
RELATÓRIO DA AUDIÊNCIA PÚBLICA DO VALE DO JAGUARIBE
2
2. Introdução
O Plano de Desenvolvimento Regional é compreendido como um instrumento de política
governamental. Desta forma, deve ser compreendido tanto como um método, mas também como
processo, sendo desenvolvido de forma sistêmica. Desta forma, busca-se um entendimento amplo e
sistêmico das regiões em questão, com base em um diagnóstico inicial da região, da escuta da
sociedade e, por fim e buscando o desenvolvimento de planos, ações, projetos e estratégias para um
horizonte temporal futuro a ser determinado.
Este Instrumento de política do Governo do Estado é voltado para o desenvolvimento das regiões,
através do planejamento dos Vales, que servirá de base para a elaboração dos planos de governo
estadual e municipais, e tem como principais objetivos, a estruturação do espaço regional, permitir o
uso sustentável dos recursos naturais, bem como manter estreita observância às normas e
procedimentos de controle e proteção ambiental; fortalecer a base econômica e a estrutura de
empregos, visando elevar a produtividade para o aumento da competitividade regional, possibilitando
ainda a diversificação econômica e o adensamento populacional; melhorar o nível do atendimento e
a qualidade dos serviços sociais básicos e infra-estrutura de apoio (educação, saúde, saneamento,
habitação, energia, transportes e comunicações); melhorar a infra-estrutura física e nível de
acessibilidade, de modo que a região possa atrair e apoiar atividades econômicas mais
diversificadas; fortalecer a gestão regional, incentivando a formação da capacidade de gestão
financeira, de planejamento e associativa dos governos municipais para administrarem seu
desenvolvimento de forma mais eficaz; melhorar a capacidade profissional da mão-de-obra local e
possibilitar o fortalecimento científico e tecnológico voltado para as necessidades regionais.
A Constituição de 1988 foi marcada por debates em torno das conquistas sociais, dos direitos
fundamentais e inovou ao apresentar avanços no que diz respeito à participação popular. A
democratização dos processos de gestão pública representa um importante mecanismo que tende a
reforçar os processos de melhoria institucional. Quando poder público e sociedade civil pactuam
condições mínimas de funcionamento e de participação na esfera pública, contribuem
significativamente para aproximar o governo dos cidadãos.
As estratégias de participação social utilizadas na construção dos PDRs do Vale de Jaguaribe e do
Vale do Acaraú articulam, de forma concomitante, a Consulta Pública em Ambiente Virtual, que teve
sua data de encerramento em 31 de outubro de 2016, na perspectiva da ampla interação com a
sociedade sobre suas diferentes visões e projetos para o seu território e as Oficinas Participativas
nas cidades focais realizadas em 30 de agosto de 2016 e 01 de setembro de 2016 nos municípios de
Sobral e Russas nos respectivos Vales, descritos no documento P4, no qual são refletidos
coletivamente o diagnóstico do território e as proposições para o seu desenvolvimento, contemplando
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO URBANO DE PÓLOS REGIONAIS – VALE DO JAGUARIBE E VALE DO ACARAÚ ATUALIZAÇÃO DO PLANO DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL
RELATÓRIO DA AUDIÊNCIA PÚBLICA DO VALE DO JAGUARIBE
3
ainda a priorização dos projetos pelos participantes.
Finalmente, foram realizadas as Audiências Públicas, sendo uma em cada Vale, para a validação das
propostas voltadas ao desenvolvimento de ambos os territórios e à consolidação dos projetos
priorizados.
A participação social na construção de um Plano de Desenvolvimento Regional requer a
compreensão dos conceitos que estruturam a ideia de participação, tais como: mobilização,
comunicação social e participação. A participação social na construção de políticas públicas, planos,
programas e projetos voltados ao território ou aos bens comuns representam um importante desafio
para técnicos e gestores públicos e sociais. A efetividade da participação exige quatro importantes
requisitos: i) a representatividade das forças que atuam no referido território; ii) a legitimidade das
representações sociais entre seus coletivos representados; iii) o exercício da representação dos
interesses coletivos ou regionais, transcendendo aos interesses pessoais ou municipais; iv) o uso de
metodologias pedagógicas que possibilitem o planejamento interativo, a valorização da diversidade
de percepções e modelos de desenvolvimento e a diversidade cultural e cognitiva dos participantes.
Na elaboração da metodologia tanto da mobilização quanto das Audiências foram consideradas as
referências que integram a Lei Federal 10.257/01 - que institui o Estatuto da Cidade e sua Resolução
25 do Ministério da Cidade, assim como a Lei Federal 9784/99 - que regula o processo administrativo
no âmbito da Administração Pública Federal. Essas orientações auxiliam na realização dos
processos de participação da sociedade nos planos diretores de desenvolvimento de um
determinado território, seja ele: municipal, regional ou estadual.
As Audiências Públicas correspondem a uma parte fundamental do processo colaborativo na
construção dos referidos Planos de Desenvolvimento Regional estratégico e, portanto, tiveram suas
atividades as atividades relatadas, desde o processo de mobilização à sua execução, dentro do
âmbito deste projeto.
O local e data da Audiência Pública são descritos abaixo:
VALE DO JAGUARIBE Local: Limoeiro do Norte Data: 19/10/2016 Horário: 08:00 – 13:00h
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO URBANO DE PÓLOS REGIONAIS – VALE DO JAGUARIBE E VALE DO ACARAÚ ATUALIZAÇÃO DO PLANO DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL
RELATÓRIO DA AUDIÊNCIA PÚBLICA DO VALE DO JAGUARIBE
4
3. Metodologia
A Audiência Pública é um processo e ferramenta de participação social e publicitação formal de
fundamental importância à validação dos projetos priorizados nos Planos de Desenvolvimento
Regionais.
Os procedimentos para a realização da Audiência Pública seguiram as recomendações da Legislação
(Lei Federal nº 9.784/99 - Estatuto da Cidade; Lei Federal nº 10.257/01 e Resolução nº 25 do
Conselho Nacional das Cidades), visto que a participação da sociedade, na implementação dos
processos de planejamento, gestão e decisão sobre seu território, é uma questão de cumprimento do
mandato legal dessas políticas.
A mobilização da sociedade civil sob a forma de Audiência Pública contou com a participação dos
diversos segmentos da sociedade civil e das instituições públicas dos diversos Poderes, sendo
assegurado a todos o amplo direito de expressão, mediante manifestação oral ou por escrito,
observadas as regras gerais estabelecidas pela coordenação.
A execução da Audiência Pública contemplou as seguintes ações: 1) realização da mobilização e
preparação da sociedade para a Audiência Pública; 2) desenvolvimento da Comunicação Social, e 3)
realização da Audiência Pública.
A Audiência Pública realizada em 19 de outubro de 2016 foi de grande relevância para o
enriquecimento do processo avaliativo e aumento do potencial contributivo do Plano de
Desenvolvimento Regional do Vale do Jaguaribe.
Para a pactuação do rito da Audiência Pública foram realizados encontros de planejamento da equipe
técnica, assim como apresentação da dinâmica da Audiência à Secretaria das Cidades, para a
aprovação. Esta apresentação contemplou o cronograma previsto para as intervenções e participação
de todos os segmentos no evento, bem como as ações de comunicação social e mobilização,
fundamentais à realização da audiência pública.
Para a execução das atividades de mobilização e interação social, antecedentes à audiência pública,
foi construído um mapeamento das unidades interativas, contemplando todas as instituições atuantes
na dinâmica social da região de abrangência do PDR, respeitando-se a caracterização dos
segmentos público, social e privado, em suas especificidades de focos de interesses, missões e
percepções de desenvolvimento da região.
A comunicação social para a divulgação da Audiência Pública zelou pela escuta sensível, pacífica e
inclusiva e pela valorização da diversidade de saberes e percepções, mediando conflitos e
incentivando a visão regional, em detrimento da estritamente municipal, durante a construção dos
PDRs. Foi elaborado material comunicativo informando o tema, data, horário e local do evento,
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO URBANO DE PÓLOS REGIONAIS – VALE DO JAGUARIBE E VALE DO ACARAÚ ATUALIZAÇÃO DO PLANO DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL
RELATÓRIO DA AUDIÊNCIA PÚBLICA DO VALE DO JAGUARIBE
5
motivando a participação como fator fundamental do processo de desenvolvimento regional. Como
materiais de comunicação social foram elaborados folder, cartaz, banner e convite que foram
amplamente divulgados (ver Anexo 1). A Audiência foi também divulgada no Diário Oficial e no site da
Secretaria Estadual das Cidades, assim como nos sites das instituições da Sociedade Civil
Organizada. As atividades de comunicação social, em campo, foram realizadas após a publicação do
Edital do ato convocatório no Diário Oficial.
O local do evento foi definido em conjunto com a Secretaria das Cidades, privilegiando local de fácil
acesso a todos os envolvidos e estrutura adequada para até 100 participantes.
No dia da Audiência, o espaço de realização foi munido de toda a infraestrutura necessária para o
conforto básico dos partícipes, com banheiros, água, lanche e segurança. Na entrada do recinto foi
montada mesa com recepcionistas que colheram as assinaturas em lista de presença dos
participantes.
3.1. Objetivo
O objetivo da Audiência Pública é garantir a transparência e ajudar a ampliar a participação da
sociedade civil no processo decisório, uma vez que além das entidades representativas dos
diversos segmentos governamentais e não‐governamentais, abre espaço para a participação direta
do (a) cidadão (ã).
3.2. Participantes
Foram convidados a participar da audiência pública, 263 atores chave (ver Anexo 2), representantes
dos diferentes segmentos da sociedade civil, de instituições de ensino e pesquisa, e do poder
público – estadual e dos 21 (vinte e um) municípios da Região do Vale do Jaguaribe.
Compareceram ao evento, 46 pessoas, com predominância de representantes do poder público,
como podemos observar no gráfico abaixo.
Os municípios que tiveram representatividade do poder público foram: Limoeiro do Norte, Morada
Nova, Russas, São João do Jaguaribe, Tabuleiro do Norte, Quixeré, Jaguaribara e Jaguaribe, o
equivalente a 38% dos municípios da Região.
48%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
Segmentos
Poder Público: 22 Pessoas
Sociedade Civil: 17 Pessoas
Inst. De Ensino e Pesquisa: 7 Pessoas
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO URBANO DE PÓLOS REGIONAIS – VALE DO JAGUARIBE E VALE DO ACARAÚ ATUALIZAÇÃO DO PLANO DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL
RELATÓRIO DA AUDIÊNCIA PÚBLICA DO VALE DO JAGUARIBE
6
3.3. Infraestrutura
A organização do evento buscou o apoio e envolvimento dos atores locais, tanto os membros das
Prefeituras Municipais, como instituições locais, focando dois resultados: de um lado garantir a
melhor condição para realização do evento e segundo, comprometer as organizações locais com o
processo de elaboração do PDR.
Quanto aos locais, buscando abrigar uma média de 100 participantes, foi solicitado, junto à
Secretaria das Cidades, essa mediação entre municípios, na procura pelo melhor local para
realização da Audiência Pública. Foi então sugerido que a cidade de Limoeiro do Norte sediasse a
Audiência Pública por ser considerada a cidade-polo da região e por permitir um acesso mais
facilitado aos demais municípios e também aos facilitadores. O local selecionado foi o Instituto
Federal do Ceará – IFCE, sito à Rua Estevão Remígio de Freitas, 1145, em Limoeiro do Norte – CE.
Figura 1: Infraestrutura de logística, cerimonial e alimentação
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO URBANO DE PÓLOS REGIONAIS – VALE DO JAGUARIBE E VALE DO ACARAÚ ATUALIZAÇÃO DO PLANO DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL
RELATÓRIO DA AUDIÊNCIA PÚBLICA DO VALE DO JAGUARIBE
7
Figura 2: Inscrições dos Participantes
3.4. Programação da Audiência Pública
A programação da audiência pública incluiu as seguintes etapas:
HORÁRIO ATIVIDADE
8:00 – 9:00 Inscrições dos participantes e Coffee Break
9:00 – 9:15 Solenidade de Abertura
9:15 - 9:30
Manifestação de Especialistas
9:30 - 9:40 Apresentação das regras da Audiência
9:40 – 10:30 Apresentação das propostas de priorizações dos projetos
10:30 – 12:30 Debate e Apresentação de contribuições dos participantes as propostas de priorizações dos projetos
12:30 – 13:00 Encerramento
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO URBANO DE PÓLOS REGIONAIS – VALE DO JAGUARIBE E VALE DO ACARAÚ ATUALIZAÇÃO DO PLANO DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL
RELATÓRIO DA AUDIÊNCIA PÚBLICA DO VALE DO JAGUARIBE
8
4. Realização da Audiência
4.1. Credenciamento Neste momento os participantes foram recepcionados na entrada da sala principal, onde ocorreu o
evento, e foram informados de que deveriam preencher a lista de presença (ver Anexo 3), contendo
as informações básicas para posterior inclusão no banco de dados do projeto e para inserção em
grupos de mobilização (por município, segmentos, etc). Foram também fornecidos aos participantes
um folder do evento e a ficha de contribuições e manifestação a serem feitas durante a realização
da audiência, bem como crachás de identificação com nome e entidade de cada participante.
4.2. Abertura
A abertura foi realizada por Carolina Castelo Branco, mestre de cerimônia da equipe. Na
sequência, foram convidados para compor a mesa, a representante da Secretaria das Cidades do
Estado do Ceará, Senhora Carolina Gondim Rocha e um representante de cada empresa integrante
do consórcio, Susana Figueiredo e Salima Kell. No momento, não estavam presentes
representantes legais do município. Iniciou-se com a Audiência com a palavra Senhora Carolina
Gondim Rocha, que fez a abertura institucional.
Carolina Rocha, Secretaria Estadual das Cidades: “Bom dia a todos. Sou Carolina Rocha, estou
aqui representando a Secretaria das Cidades, em nome do secretário Lucio Gomes e vou fazer a
abertura desse evento só para vocês entenderem que essa revisão do PDR é uma ação dentro de
um programa maior, que é o programa de desenvolvimento de urbano de polos regionais atuando
em duas regiões do estado, o Vale do Acaraú e o Vale do Jaguaribe. Esse programa é fruto de um
empréstimo com o BID. Foi firmando um contrato em setembro de 2013 que vai até setembro de
2018. Esse contrato implica em um empréstimo de US$ 106,6 milhões para ser investido nessas
duas regiões. Investimento esse que 70% do valor são para obras estruturantes e aqui no caso da
região, foi contemplada com o contorno do Limoeiro, além de obras para investir em outros
componentes e no componente II está inserida a revisão dos PDRs. Porque eu falo em revisão?. Foi
elaborado em 2012, essa ação de fazer de planos de desenvolvimento regional em 1999/2000
quando foi feito um estudo de regionalização do estado no âmbito da SDLR - Secretaria de
Desenvolvimento Local e Regional, atualmente Secretaria das Cidades. Foi contratado um estudo
que identificou polos regionais, no estado, ou seja, cidades de porte médio que tem potencial para
se desenvolver de forma que consiga concentrar sua população de origem nas suas cidades, ou
seja, tentando diminuir um pouco esse fluxo migratório que se tinha com maior intensidade na
década passada no interior do estado para Fortaleza e acho que nós tivemos sim um avanço nesse
sentido e para essas duas regiões, no Vale do Jaguaribe, três polos: Limoeiro do Norte, Morada
Nova e Russas e no Vale do Acaraú a única cidade polo é Sobral. E conseguiu-se junto ao BID esse
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO URBANO DE PÓLOS REGIONAIS – VALE DO JAGUARIBE E VALE DO ACARAÚ ATUALIZAÇÃO DO PLANO DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL
RELATÓRIO DA AUDIÊNCIA PÚBLICA DO VALE DO JAGUARIBE
9
empréstimo para investir nessas duas regiões e cá estamos caminhando com esse processo e
avançando na revisão desses planos, que foram feitos há 13 anos atrás? Esse momento que nós
estamos aqui hoje é de apresentação de proposta para a região, já que foi elaborado um
diagnóstico. Inicialmente, foi licitado esse trabalho de revisão e a vencedora foi o consórcio
Spi/Oikos que começaram a desenvolver o trabalho, fizeram o diagnóstico e agora estamos para a
apresentação das propostas. Sejam todos bem-vindos. Eu vou passar a palavra para as
especialistas da empresa para fazer a apresentação do tema propriamente dito e as regras de
contribuição. Muito obrigado”.
Figura 3: Composição da mesa de abertura do evento
4.3. Apresentação do PDR
No primeiro momento, após a descrição da cerimônia de abertura da Oficina, a facilitadora Susana
Figueiredo iniciou uma apresentação sobre o que é o projeto de Atualização do Plano de
Desenvolvimento Regional, qual o objetivo e etapas do mesmo, bem como qual o objetivo e
funcionamento da Audiência Pública, comunicando a metodologia, a estratégia e o plano de ação do
PDR, conforme Anexo 4: Apresentação do PDR.
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO URBANO DE PÓLOS REGIONAIS – VALE DO JAGUARIBE E VALE DO ACARAÚ ATUALIZAÇÃO DO PLANO DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL
RELATÓRIO DA AUDIÊNCIA PÚBLICA DO VALE DO JAGUARIBE
10
Figura 4: Apresentação do PDR
Dando continuidade às apresentações e de acordo com o cronograma previamente definido, foi
inicialmente realizada a apresentação dos principais resultados do Plano de Desenvolvimento
Regional, desde sua etapa inicial até a relação dos projetos elencados para cada uma das
dimensões de análise.
4.4. Debate do PDR
Em seguida da apresentação do PDR, foi aberto espaço para debate aberto, considerando as
seguintes regras:
Tempo de fala de cada participante: máximo 3 (três) minutos;
A sequência das falas respeitará a ordem de registro de intenção de manifestação junto à
coordenação;
As falas serão recebidas em blocos de 5 pessoas;
O participante poderá reformular ou complementar oralmente sua manifestação inicial, para
isso deve registrar nova intenção de manifestação junto à coordenação. Porém, desta vez
por apenas 01 (um) minuto;
No caso de manifestação por escrito, o participante também deve registrar sua
manifestação junto à coordenação – informando: nome, entidade, município que representa
e ítem do PDR que abordará;
A manifestação escrita poderá ser lida em público se devidamente autorizada pelo seu
autor, caso contrário, será recepcionada pela coordenação para o aproveitamento no
trabalho;
O participante que autorizar a leitura da sua manifestação por escrito poderá reformular ou
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO URBANO DE PÓLOS REGIONAIS – VALE DO JAGUARIBE E VALE DO ACARAÚ ATUALIZAÇÃO DO PLANO DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL
RELATÓRIO DA AUDIÊNCIA PÚBLICA DO VALE DO JAGUARIBE
11
complementar sua manifestação inicial também por escrito ou oralmente, fazendo novo
registro da intenção de manifestação. Neste caso só terá um tempo de 01 (um) minuto;
As manifestações serão respondidas diretamente pelos membros presentes do Consórcio
SPI/Oikos e da Secretaria Estadual das Cidades que forem citados ou por designação da
coordenação;
O tempo destinado para as respostas em cada bloco de 05 (cinco) manifestações orais não
deverão ultrapassar 15 (quinze) minutos, mesmo que tenha mais de uma pessoa
respondendo;
Caso todos os questionamentos não sejam possíveis de serem respondidos, serão
encaminhados posteriormente para o endereço eletrônico registrado no formulário.
A mesa foi recomposta com os mesmos integrantes do início da Audiência Pública, e se iniciou a
fase de debates. As principais contribuições da audiência pública foram transcritas abaixo.
André Siqueira, da Prefeitura Municipal de Jaguaribara – “Há cerca de uns dois anos
atrás foi elaborado um estudo pela FIEC/CE- Federação das Indústrias do Estado do Ceará,
cujo objetivo foi identificar setores estratégicos para o Estado do Ceará. Foram realizados 7
(sete) painéis de especialistas, onde foram reunidas pessoas do governo, do setor
produtivo, das universidades, grupos de pesquisas, e esse trabalho resultou na identificação
de setores e áreas que na visão desse grupo tem maior capacidade para impulsionar a
economia do estado. Esse trabalho, pois não sei qual foi a metodologia adotada para sua
elaboração, mas eu acredito que escutar todos os entes torna a informação validada. Senti
falta de algumas ações, de alguns setores, e este trabalho da FIEC está disponível para o
estado como um todo. Ele tem para o estado como um todo. Vejo que o plano contempla o
Vale do Acaraú. Acho que é extremamente relevante ter acesso a esse estudo. Neste
estudo foram selecionadas 12 (doze) rotas estratégicas, e até agora foram elaboradas 7
(sete) ou 8(oito) rotas, onde foram reunidos todos os especialistas dessas áreas nesse
estudo mais apurado. Eu acho que uma aproximação com a FIEC é muito oportuna. Eu
estou vendo no folder que o prazo para fazer contribuição é até amanhã. É pouco tempo
para todo mundo colaborar, é preciso ter um tempo maior, o prazo é curto. Do que eu vi e
que consegui anotar, e que é relevante, eu senti falta sobre o tema água. É fundamental e
acho que tem poucas ações para o setor, vi que tem reuso para o setor industrial, mas não
vi reuso voltado para o setor agropecuário. Não tem nenhuma citação para a piscicultura e
carcinicultura. Nós temos o açude Castanhão, em Jaguaribara. Em função do problema
hídrico, a piscicultura caiu bastante de produção, mas foi o maior produtor do Brasil em
tilápia. É uma cadeia importante. A carcinicultura, da mesma forma, Ceará tem dois polos
de carcinicultura, que também tem em Acaraú e no médio e baixo Jaguaribe. Em
Jaguaruana, Palhano e Jaguaribara também tem. Não entendi o que quer dizer rede
sustentada do setor agroalimentar. Na parte da infraestrutura, só foi mencionada a questão
de rodovias, mas na região o Ceará até pouco tempo só tinha aeroporto em Fortaleza.
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO URBANO DE PÓLOS REGIONAIS – VALE DO JAGUARIBE E VALE DO ACARAÚ ATUALIZAÇÃO DO PLANO DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL
RELATÓRIO DA AUDIÊNCIA PÚBLICA DO VALE DO JAGUARIBE
12
Então, hoje, a região do Cariri, com aeroporto, Aracati com aeroporto, Ibiapaba, com
aeroporto, Sobral, com aeroporto. Então, temos a possibilidade de verificar a possibilidade
na região para o transporte aéreo, Jaguaribara tem uma pista de pouso de porte médio, que
está lá abandonada que pode ser incluída na infraestrutura. Para finalizar a questão da
relação do setor produtivo, eu vi muitos casos citando a academia, o sistema S, mas o setor
produtivo não apareceu. Temos o sistema FIEC e FAEC, que também podem contribuir
para esse trabalho”.
Luiz Mendes, Sistema FAEC: “Eu gostaria de fazer uma observação, visto que temos o
Castanhão, que já tem os projetos de Curumati, Jaguaribe-Apodi, Chapadão de Russas e
Morada Nova, com ênfase na bovinocultura de leite, eu acho importantíssimo a duplicação
da BR-116 até o Castanhão, porque beneficia e atende todos os municípios, do km 54 e
até o km 280. Apenas isso, a BR-116 termina no Rio Grande do Sul, em Jaguarão, na divisa
com o Uruguai”.
Josafá Oliveira, SDA/Codete: “Não consegui ver na apresentação algumas dimensões,
principalmente na área ambiental e econômica, pois não mostra nenhum projeto de uma
área que é muito sensível na região, que é a questão da matriz energética que é utilizada
para grande parte da economia local que é a queima das cerâmicas. É preciso avançar no
estudo onde se possa mudar essa matriz que usa madeira e a nossa caatinga não
consegue mais sustentar, este consumo. É preciso fazer um estudo para mudar essa
matriz. Ela tem um impacto muito grande no meio ambiente e na economia. Não consegui
identificar nos planos, projetos e estudos e não devem ser esquecidos. É importantíssimo
não deixar de lado essas questões. Outra coisa é uma pergunta que achei interessante é se
o plano vai até aos projetos. Como tem pensado a Secretaria das Cidades sobre as ações
para as implementações. Ficamos, só até aí, a gente fica só no mundo dos sonhos. E isso é
muito triste que está na região. O plano vai até aí. Quais são as ações futuras? Quem?
Como? Que metas serão alcançadas? Quem é responsável? O projeto tem que remeter a
alguma meta. Não vi as metas no estudo. Quero parabenizar, mas deixo essas reflexões”.
Carolina Rocha, Secretaria Estadual das Cidades: “Acho que o André colocou
incialmente se o estudo da FIEC foi considerado no plano é com vocês. Eu preciso que
vocês respondam se o estudo da FIEC foi considerado. Acho que a questão da Secretaria é
mais com essa questão do Josafá ”.
Susana Figueiredo, Consórcio SPI/Oikos: “Havia várias questões do André, começar
aqui para o final, a questão da infraestrutura. O aeroporto efetivamente não foi considerado
relevante e não vimos no diagnóstico que fizemos a necessidade para a região. Mas está
previsto o estudo de mobilidade, que será um estudo mais detalhado sobre a questão da
mobilidade dentro da região e as relações da região com outras áreas do Estado. Não só
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO URBANO DE PÓLOS REGIONAIS – VALE DO JAGUARIBE E VALE DO ACARAÚ ATUALIZAÇÃO DO PLANO DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL
RELATÓRIO DA AUDIÊNCIA PÚBLICA DO VALE DO JAGUARIBE
13
pessoas, mas também de cargas, e no âmbito deste estudo proposto, poderá aparecer o
aeroporto. Devo esclarecer que, no nosso trabalho, não houve indicação, até o momento
desta necessidade, incluindo o diagnóstico, oficina e na consulta pública. A consulta pública
está aberta há dois meses, desde o dia 25 de agosto e foram enviados para mais de 200 e-
mails e o prazo era de um mês e por conta de poucos contributos achamos melhor ampliar
para até o dia 20/10. Não será possível prolongar até o fim do trabalho, mas se a Secretaria
permitir que seja estendida para outro prazo. Entendemos que só agora algumas pessoas
tomaram conhecimento, realmente é pouco tempo. Quanto à questão do envolvimento com
o setor produtivo com FIEC, FAEC, é uma boa observação que iremos considerar e alargar
o escopo do projeto S para integrar o setor produtivo. Quanto ao estudo da FIEC,
infelizmente nosso especialista da área econômica, está em viagem. Sei que foram
considerados vários estudos e vamos verificar com o Prof. Eduardo Fontenele se foi
considerado e, se não, vamos verificar a possibilidade de incluir esse estudo”.
Carolina Rocha, Secretaria Estadual das Cidades: “Uma sugestão devido à importância
desses dois setores na região – carcinicultura e piscicultura, mesmo que seja o plano, deve
ser analisada a possibilidade de um detalhamento. O Luis falou da duplicação da BR-116
até o Castanhão. Quanto à duplicação da BR-116, é uma proposta que deve ser
considerada. Mas como elas falaram, são projetos específicos. O plano trata da melhoria da
acessibilidade entre os municípios. Em nenhum momento tem citado quais são essas
rodovias. É que no momento seguinte é que serão espacializados esses projetos. O fato de
constar no plano não significa, não quero criar uma falsa expectativa, por favor, não é pelo
fato de está no plano que tenha recurso, mas se não tiver no plano não terá recurso. Isso
não é uma carteira de projetos. É preciso entender isso. O plano é um Instrumento de
desenvolvimento regional. O que o Josafá citou sobre a questão da cerâmica. Acho que a
consultoria deve considerar. De como está sendo feito a geração de energia disso. Deve-se
buscar uma alternativa. Qual é a proposta inicial do programa? O primeiro produto do
Programa de Desenvolvimento Regional que deveria ter sido feito é este PDR. Porque a
partir dele podemos elencar quais seriam os projetos que os 70% dos recursos do programa
seriam financiados. Infelizmente, só agora conseguimos desenvolver esse plano. Tivemos
dificuldade em iniciar o Plano e sabemos que alguns projetos já estão sendo feitos antes da
conclusão do Plano. Apesar de que a gente sabe o programa já investe em obras para
essas duas regiões, no caso aqui eu citei a Avenida do Contorno e no início do próximo ano
deverá ser licitado o aterro regional, que é uma grande desafio não apenas para a região,
mas para o Estado como um todo. Já é um grande feito para o programa, que é um
investimento da ordem de 30-40 milhões de reais. A gente vai conseguir financiar alguns
projetos, que esse plano elencar, mas não todos . Isso não quer dizer que é um trabalho
perdido. De forma alguma. É um instrumento de planejamento. É como você disse. Até
para conseguir recurso no governo do Estado ou Federal eu preciso de um plano para
mostrar que esse projeto é importante. Eu vou lhe dar um exemplo. Pegue um município aí,
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO URBANO DE PÓLOS REGIONAIS – VALE DO JAGUARIBE E VALE DO ACARAÚ ATUALIZAÇÃO DO PLANO DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL
RELATÓRIO DA AUDIÊNCIA PÚBLICA DO VALE DO JAGUARIBE
14
Morada Nova ou Russas, que chega com um projeto, para ser financiado pela Secretaria
dentro do nosso programa. A primeira coisa que o BID pergunta. Em que plano municipal,
regional ou estadual está inserido esse projeto? O banco não financia um projeto ou uma
obra se não estiver contemplado em algum tipo de planejamento. Ou seja, não posso tirar a
obra da cartola, da minha cabeça, ela tem que ter sido prevista no contexto de um plano
regional ou municipal, fruto de um processo participativo como esse que estamos fazendo
aqui. Por isso, a importância de que conste as contribuições de vocês, desde que
obviamente faça sentido, e até agora tudo que vocês estão colocando aqui eu
particularmente acho que está coerente com a realidade, e que apareçam num projeto
desse. Espero, que tenha ficado claro para vocês, e a gente pode abrir para um próximo
bloco”.
Salima Kell, Consórcio SPI/Oikos: “Nós recebemos aqui duas contribuições do Luis
Mendes, a respeito da duplicação da BR-116, a questão dos aterros sanitários e do
desmatamento e recuperação do rio Jaguaribe, fala da agricultura familiar com kits de
irrigação com micro gotejamento e energia solar. Essas contribuições vão ser incorporadas
e analisadas dentro do plano. E outra, da Luenice, de Jaguaribe, da Secretaria de
planejamento, que ela coloca na dimensão politico institucional, a questão da possibilidade
da inclusão de ações voltadas a criação de apoio ao desenvolvimento financeiro dos
municípios, a nível de arrecadação nos seguintes temas: revisão e reformulação da parte
legal, capacitação e desenvolvimento profissional e criação de programas de educação
fiscal”. A justificativa é fortalecer o setor de arrecadação dos municípios com o objetivo de
maximizar os resultados alcançados e otimizar os recursos disponíveis para atender as
demandas necessárias em beneficio da sociedade. Eu gostaria, já que você se colocou,
apresente de forma rápida, o que você quer dizer com a revisão e reformulação da parte
legal, a questão da capacitação e desenvolvimento profissional e criação de programas de
educação fiscal dentro de sua perspectiva”.
Luenice Felix, Prefeitura Municipal de São João do Jaguaribe: “Eu sou funcionária do
município e trabalho no setor de arrecadação. Na realidade, a gente vê, a dificuldade dos
municípios e um dos tópicos que se coloca é a ausência de recursos, a crise financeira. No
setor de arrecadação, o que está estabelecido pela constituição federal, é uma esfera que
deve ser valorizada, porque a partir dele que o município pode intensificar a receita própria
e atender ao máximo possível suas demandas. Aqui eu coloco três áreas que a gente vê
como importantes para o município. Primeira delas, é a revisão da parte legal. Ou seja, se
seria possível alocar algum recurso no sentido de que a parte legal seja revista, para saber
se a estrutura dos setores está realmente de acordo com suas necessidades. A questão da
capacitação e desenvolvimento profissional é importante e também gostaria de saber dos
recursos disponíveis para que os servidores que desempenham a função busquem
aprimorar. A criação de programas de educação fiscal, é a mais importante, porque não
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO URBANO DE PÓLOS REGIONAIS – VALE DO JAGUARIBE E VALE DO ACARAÚ ATUALIZAÇÃO DO PLANO DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL
RELATÓRIO DA AUDIÊNCIA PÚBLICA DO VALE DO JAGUARIBE
15
basta somente cobrar o tributo, nós precisarmos orientar e convencer a população mostra a
importância do tributo”. O que está sendo feito com os recursos? Essas seriam as três
temáticas que ressaltei como importantes”.
Gilberto Rodrigues, SDE de Russas: “Em 2006, por meio da assembléia legislativa do
estado, consegui uma audiência para discutir a questão do gás natural na região
Jaguaribana. Dr. José Rego, presidente da CEGAS, explicou que o gasoduto do Rio Grande
do Norte que vai até Fortaleza e Aracati faria um city gate e esse gás iria para nossa região
até o Cariri para desenvolver porque temos o polo cerâmico e polo metalomecânico e no
Cariri tem outras vocações. Na época conversei com o Dep. Antônio Balhmann e ele me
dizia que seria muito importante o gás natural, porque a energia utilizada na produção da
cerâmica vermelha é muito fraca. A combustão através de palha de cajueiro é muito fraca
para agregar valor melhor a essa argila que tem aqui na região. Ele fez um estudo em
laboratório dessa argila e comparando com a melhor argila que é de Santa Catarina e
identificou que a argila daqui é bem superior que a de Santa Catarina, que é o centro do
porcelanato do Brasil. A CEGAS colocou tanta dificuldade para colocar aqui porque não
tinha plano de governo. Quanto a questão rodoviária, quando foi feito um estudo para
identificar o potencial mineral na Chapada do Apodi identificou que este modal sai muito
caro e não comporta mais. É preciso esclarecer que estamos em crise, mas se não
tivéssemos em crise, a BR-116 de Quixeré até Fortaleza seria um engarrafamento. Está
previsto duas cimenteiras, e com mais o gesso, a pedra portuguesa, mais o cal, e foi feito
um estudo para implantação de uma ferrovia a partir de Quixeré, passando entre Russas e
Limoeiro do Norte, ficando em Quixadá para se encontrar com a Transnordestina. Isso ia
facilitar demais um modal a mais, e gostaria que olhassem isso aí. Outra coisa, quando foi
feito a inauguração do Pinto Martins, na época o governador Tasso, ele disse que deveria
ter aeroportos alternativos e esse aeroporto é o de Russas. Eu fui na Infraero. Foi feito o
projeto e na época houve o problema do terreno. A burocracia dificultou. Os aeroportos só
são feitos para o turismo e não para o setor produtivo. Quanto à duplicação da BR-116, o
DNIT tem um estudo feito para a duplicação, de Pacajus até o Boqueirão do Cesário. Eles
disseram que o estudo está feito para todo o Jaguaribe. Falta força politica para trazer isso
para cá. E quanto a energia solar nós temos amplas condições para desenvolver essa fonte
energética na região. Foi feito um estudo. O maior potencial no estado do Ceará. Ia ser
implantando o maior projeto de energia solar da América Latina. Um chinês ou um japonês.
Compraram o terreno. Tiraram a licença e um deles morreu e agora estão retomando de
novo. Estou na frente disso. Nós Temos um potencial enorme no Vale do Jaguaribe. Temos
a estação da CHESF de captação de energia, que distribui energia para o Rio Grande do
Norte e toda a região leste do Estado. Já estão se instalando 8 (oito) projetos em Russas.
Falta apenas o governo colocar em leilão porque só deram atenção a energia eólica, que é
mais cara. É importante planejar se não tem planejamento nada vai sair, mas tenho toda
certeza que alguma coisa vai sair”.
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO URBANO DE PÓLOS REGIONAIS – VALE DO JAGUARIBE E VALE DO ACARAÚ ATUALIZAÇÃO DO PLANO DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL
RELATÓRIO DA AUDIÊNCIA PÚBLICA DO VALE DO JAGUARIBE
16
Luciano Lima, Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Morada Nova: “Alguns pontos os
colegas já falaram como a duplicação da BR 116, e o Gilberto foi bem feliz na sua
colocação, mas queria sugerir primeiramente, concordo com o colega, que precisamos de
mais tempo para contribuir, outros colegas que não estão aqui, pessoas ligadas ao esporte
e a cultura ONGs. Gostaria de dizer que não vejo contemplado o projeto de recuperação da
mata ciliar dos rios. A região das águas, atividades extrativas, o calcário, argila, incluir o
granito que tem grande potencial e precisa estar no plano de investimentos. Isso pode gerar
muito emprego e renda. Uma Central do artesanato, mas eu sugeriria que aproveitasse as
áreas já existentes, por conta dos custos desses projetos. Entre Russas e Limoeiro do
Norte, na BR-116, e principalmente nos Cristais, existe uma área do governo abandonada
que poderia ser aproveitada no entrocamento da CE-138 com a BR-116. Um belo projeto
para construir espaço para profissionais liberais, o portal do Vale do Jaguaribe, e a central
do artesanato do vale neste local, com grandes serviços e salas que poderiam ser
aproveitadas. Nós temos em Russas, em Tabuleiro de Russas, são excelentes locais, e
áreas industriais e nas margens do Castanhão, nas áreas do DNOCS com preços
acessíveis que serviriam para feira e eventos. Com relação a CEASA, acho interessante
que seja localizada próxima a BR116. Com relação ao gasoduto, eu vi uma vez na SDE o
projeto vindo da região do Aracati e Mossoró para atender o polo ceramista e as indústrias
de porte de Morada Nova, e Russas com a queima de madeira para substituir para o gás.
Isso tem um gasto absurdo com energia. Ressalto a importância da duplicação da BR-116.
Um Plano de modernização para a bacia leiteira também, com diversas queijeiras. Milhares
de emprego em todos os municípios estão sendo perdidos. A Betânia está estruturando
fazendas no Pará e Maranhão para que produza o leite e traga para cá em detrimento de
nossa região”.
Carlos Romero Aciole, FIEC: “Bom dia pessoal. Só para complementar essa questão do
gás natural, o governo do estado teve uma reunião em setembro em Seul para discutir um
gasoduto do Pecém até Russas para que o gás seja armazenado em containers para ser
distribuído nas cerâmicas e nas empresas. Está previsto em dezembro uma reunião em
Fortaleza para discutir esse projeto e provavelmente o governo do Estado tem a intenção de
que o gasoduto seja implantado em 2017. Estou cobrando ao pessoal do setor para saber
sobre a reunião em Seul e sobre a reunião em Fortaleza e quando estiver com as
informações eu repasso para vocês ”.
Carolina Rocha, Secretaria Estadual das Cidades: “Eu queria falar e de minha parte seria
mais responder a pergunta da representante de Jaguaribe. Dentro do programa tem um
investimento para a questão da gestão fiscal e tributária dos municípios. Infelizmente
tivemos que priorizar para as cidades polo e não temos recursos para todas as cidades.
Estamos fazendo inicialmente para Morada Nova, Limoeiro do Norte e Russas o
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO URBANO DE PÓLOS REGIONAIS – VALE DO JAGUARIBE E VALE DO ACARAÚ ATUALIZAÇÃO DO PLANO DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL
RELATÓRIO DA AUDIÊNCIA PÚBLICA DO VALE DO JAGUARIBE
17
recadastramento tributário através de foto aérea para sabermos a quantidade de imóveis
para atualizar a planta genérica de valores dos municípios. Com a atualização dos códigos
tributários e municipais e a elaboração dessa planta genérica acho que com isso haverá
melhoria da arrecadação. Quanto aos cursos de gestão tributária, acho que podemos
expandir para os demais municípios. Posso levar como sugestão para a Secretaria. Ainda
está em licitação esse projeto. Quanto tiver concluído esse estudo nas 3 (três) cidades-polo,
poderemos realizar uma reunião com os demais para difundir os resultados. Os cursos
tenho certeza que os outros municípios estão contemplados. A educação fiscal será por
meio de capacitações, os servidores dos municípios do vale será capacitados para essa
temática. É a secretaria que promove o curso. Nós fizemos há pouco tempo, de
licenciamento ambiental, para projetos. Então, nós levamos os participantes para Fortaleza
e passaram uma semana no hotel fazendo um curso com advogados da área de legislação
ambiental e o mesmo tipo de ação será feito para outros temas, dentre eles a parte do
código”.
Susana Figueiredo, Consórcio SPI/Oikos: “Antes de responder algumas questões em
concreto, no inicio da apresentação, não ficou claro o objetivo do plano. O objetivo do plano
é ter um plano para a região para os próximos 10 - 20 anos. Não é possível neste momento
saber se tem recursos para fazer tudo que aqui está. E nem todo recurso será todo
disponibilizado através da Secretaria das Cidades, mas também por outras secretarias. A
ideia do plano é estabelecer um conjunto de ações que, pensamos em conjunto, com os
representantes da sociedade local, e que são ações e importantes para a região,
independente de termos ou não financiamento. Claro que uma das coisas a detalhar os
projetos é identificar as principais fontes de financiamento. As fontes de financiamento
mudam ao longo dos anos. E o que pensamos como fonte poderá não ser disponível daqui
há cinco anos e o projeto poderá continuar ser pertinente para a região. Agora tentando
responder algumas questões. Quanto à questão do gás natural, que é sem dúvida
pertinente, não está de forma explícita no plano, mas está no que diz respeito a argila –
cerâmica, e quando pensamos no plano de manejo da atividade extrativa, não pensamos
apenas na extração da argila no solo, pensamos isso de uma forma integrada. Portanto, a
questão da fonte energética é uma questão que deverá estar contemplada no projeto. Mas
compreendo que o gasoduto possa merecer destaque especial, e portanto ter aqui um
projeto especifico para isso.”
Salima Kell, Consórcio SPI/Oikos: “As questões do modo de transporte ferroviário, que
foram colocadas, a sugestão do projeto do portal do vale que é bastante interessante, que
está dentro das atividades para apoiar a atividade artesanal. Eu acho que as demais já
haviam sido colocadas e respondidas. O plano de modernização e tecnologia do leite que,
de certa forma, está contemplada nessa ação maior, que é com relação a agropecuária. Eu
gostaria dizer que na minha penúltima viagem eu comprei queijo aqui e fiquei fascinada pela
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO URBANO DE PÓLOS REGIONAIS – VALE DO JAGUARIBE E VALE DO ACARAÚ ATUALIZAÇÃO DO PLANO DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL
RELATÓRIO DA AUDIÊNCIA PÚBLICA DO VALE DO JAGUARIBE
18
qualidade e sabor a textura é muito bom. O queijo, como também o requeijão e manteiga, e
comentei isso com minhas colegas no café da manhã. Eu acho que isso está contemplado
na área da agropecuária mas é sempre bom reforçar esse item especifico. Chegou a
nossas mãos, da Secretaria de Turismo de Morada Nova, quando se fala em revitalizar o
perímetro irrigado. O primeiro problema a ser resolvido é de captação e o bom
aproveitamento de água. Nesse sentido, pergunto: Como priorizar o uso da água nas
atividades hídricas do valedo Jaguaribe, enquanto a água é transferida para a RMF e o
porto do Pecém. A água do Castanhão, por exemplo, corta as terras do Ceará e os
produtores ribeirinhos, não estão incluídos nas politicas de utilização dessa água para uso
pessoal e profissional. Sem discriminar as outras regiões, não podemos sacrificar o nosso
abastecimento e produção para suprir a necessidade de outras áreas. Construir o portal do
artesanato do vale do Jaguaribe na BR-116, na entrada da Morada Nova. Essas são as
questões”.
Susana Figueiredo, Consórcio SPI/Oikos: “Respondendo a essa questão da água, um
dos projetos definidos neste Plano é a realização de estudos de água para avaliar o
potencial e os usos diferentes da água. Quanto à questão de transferência de água, é uma
questão politica que ultrapassa o foco desse plano e não podemos dar respostas. Podemos
dizer que é previsto um estudo especifico sobre o uso da água na região e no âmbito desse
estudo essa questão da transferência desse ser tratada. Será parte desse estudo”.
Eva da Silva, Prefeitura de Jaguaribe: “Em primeiro de setembro, a pauta d’água foi o
assunto mais discutido. Acho que falamos mais de água que consumimos naquele dia. Até
a equipe, o professor da universidade que estava lá, que era um dos consultores do plano,
colocava isso que é uma preocupação número um nas nossas discussões, nas temáticas
dos grupos e na plenária geral. A questão da privatização da água, o uso correto, essa
questão dentro de uma região do semiárido com projeções do painel continental das
Nações Unidas para os próximos 50 – 100 anos demonstram cada vez mais difícil a
convivência. A gente espera que aconteçam mudanças na região nordeste. Outra
preocupação nossa é sobre a desertificação. Ressalto a importância do queijo e da
legalização do queijo de coalho. A lei estadual do queijo artesanal que está sendo discutido
na câmara. Precisamos levar aos municípios e na oficina de setembro deveria ter mais
municípios com seus secretários e com a equipe técnica que poderia contribuir , mas quem
estava lá contribuiu bastante com o conhecimento que tinha para a gente chegar a isso.
Acho que ainda está aberto para que a gente possa contribuir e levar essa discussão para
os municípios”.
Gina, IFCE de Morada Nova: “Gostaria de registrar o apoio à inclusão da pedra granifera,
no plano de manejo do extrativismo, do apoio ao plano de recuperação da mata ciliar, das
bacias do Jaguaribe e Banabuiú. Gostaria de informar que nos poucos anos que
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO URBANO DE PÓLOS REGIONAIS – VALE DO JAGUARIBE E VALE DO ACARAÚ ATUALIZAÇÃO DO PLANO DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL
RELATÓRIO DA AUDIÊNCIA PÚBLICA DO VALE DO JAGUARIBE
19
participávamos ainda do conselho de desenvolvimento regional e na oportunidade
apoiamos o projeto da criação do portal do Vale do Jaguaribe e da Central do artesanato.
Este projeto existe e está protocolado na Secretaria da Fazenda. Para fazer uma tentativa
de correção ao plano ou a mim. Há mais de 20 anos que trabalho com planejamento. Desde
1996 que trabalho com o plano de criação da ADR – Agência de Desenvolvimento Regional
e em nenhum momento foi discutido. Gostaria que fosse retomada a discussão de saber se
é associação ou agência. Lembro que era agência de desenvolvimento regional, dentro da
lógica trabalhar sobre captação de recursos, empreendedorismo. Há vinte anos também a
gente discute a regionalização da operacionalização dos hospitais e o que está
acontecendo? Os municípios com hospitais regionais estariam responsabilizados com a
atenção secundária e terciária em áreas específicas. Lembro-me que a neonatalidade e
obstetrícia estaria com Morada Nova, Limoeiro do Norte com problemas toráxicos e
abdominais e Russas com ortopedia. Lembro muito bem essas discussões. Estive com o
Secretário de Morada Nova e ressaltei que precisamos resgatar o que já foi discutido. A
gente precisa deixar de reinventar a roda e resgatar esses momentos e aplicar o que a
gente discutiu nesses momentos. A gente está perdendo tempo. Outra coisa atuante que
existe na região é o fórum do turismo que funciona de forma itinerante. A minha
preocupação maior, em relação ao plano, é que eu que trabalhei no plano em 2004, e em
nenhum momento não vi o fortalecimento da cultura e tradição regional, não é só o
artesanato, a cultura sertaneja deve ser atrelada com o turismo. Não adianta se a cultura do
vale não for fortalecida. Nos locais onde a cultura foi fortalecida o turismo desenvolveu.
Cultura tem que ser fortalecida porque é uma riqueza imaterial dos coletivos. E dentro
dessa logica que nós avançamos, porque temos uma lei que garante que metade dos
recursos vai para o interior do estado. O IFCE de Morada Nova tem o curso de engenharia
civil, e o curso de engenharia de agricultura, e todos nossos professores são doutores ou
em formação para o doutorado e fazem pesquisa e estão abertos para incrementar a
ciência e tecnologia no vale do Jaguaribe e podem contar com o IFCE, inclusive para tratar
esses assuntos, inclusive sobre a questão da água”.
Adriano Oliveira, Prefeitura de Quixeré: “Gostaria de informar que o município de Quixeré
é pioneiro na produção de energia eólica no Brasil na agricultura familiar. O munícipio vai
receber uma das maiores usinas de energia solar, que vai produzir em média 210
megawatts de energia. O município foi ou é um dos maiores da fruticultura e nós estamos
aqui reunidos para resolver os problemas de nossa região. O problema da água, um dia
gostaria de saber até quando, Fortaleza vai utilizar nossa água. Não é porque a seca é uma
característica nossa e nós temos que abraçar com ela e não morrer com ela. A solução dos
problemas com o uso da água. Temos a alternativa de utilizar de forma racional, de forma
alternativa para uso mais racional na agricultura e isso compete à parte de pesquisa, ensino
e extensão, e já que estamos trabalhando em nível de Estado, o que gostaria de saber o
que o plano fala do incentivo a pesquisa e a extensão no ensino médio. Eu acho que
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO URBANO DE PÓLOS REGIONAIS – VALE DO JAGUARIBE E VALE DO ACARAÚ ATUALIZAÇÃO DO PLANO DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL
RELATÓRIO DA AUDIÊNCIA PÚBLICA DO VALE DO JAGUARIBE
20
quando este plano for concluído terei 40 anos e espero que este plano não seja caduco, só
eu que seja velho. Apoiar a central de artesanato, isso é de suma importância. É de suma
importância que cultura passe de geração a geração para nossas futuras gerações. O que
estamos passando hoje? É só fora Temer. Precisamos buscar solucionar problemas e não
apenas indica-los. Porque esse plano vai abranger a pesquisa e a extensão no ensino
médio? Existem as escolas de tempo integral, mas não é pesquisa, é formação técnica.
Mais uma vez, gostaria de saber disso”.
Iolanda Freitas, Autarquia Municipal: “Muitas questões já foram colocadas e como um
dos objetivos é de integração e como as questões e projetos específicos são para 20 anos
vamos lá. Construção da ponte sobre o rio Quixeré na passagem entre Limoeiro do Norte e
Tabuleiro, toda a população da região aproximaria bem mais. A requalificação do polo
turístico nas cercanias do rio Quixeré em Limoeiro do Norte. Duplicação da estrada de
Limoeiro, não é da BR-116, mas no triângulo na altura de Tabuleiro do Norte, porque temos
3 escolas de ensino fundamental, temos o instituto federal e um bairro de 8 mil pessoas e
uma estrada que é muito movimentada seria muito importante. A construção do aterro
sanitário de Limoeiro, que está no papel faz é tempo, bem como a criação da CEASA
regional, que já foi abordada, e a construção do aeroporto do Limoeiro do Norte na chapada
do Apodi como aeroporto alternativo e que poderia ser aproveitado para o agronegócio, mas
de outras questões. Quanto ao gasoduto, o rapaz da FIEC falou em trazer o gás lá do
Pecém. Gente, me parece que é mais perto vir do Rio Grande do Norte e faz é tempo que
está no papel. O reflorestamento da mata ciliar do rio Jaguaribe, isto é um problema
seríssimo. Nós tempos o problema da água o reflorestamento seria uma alternativa para se
apropriar do problema e são questões pontuais, mas são necessárias para o
desenvolvimento regional”.
Carolina Rocha, Secretaria Estadual das Cidades: “Agradecer o nível das contribuições
das falas de vocês, e não adianta um auditório lotado, sem contribuições de qualidade,
pessoas que não sabem se colocar, e aqui estou vendo uma plateia altamente qualificada,
que sabe o que está falando, que conhece a região e isso para nós é muito rico. Então, eu
agradeço demais a contribuição de vocês. Eu queria só dar um destaque. Eu sei que
momentos como esse, em que a gente aqui tem o Governo do Estado, a Secretaria das
Cidades, não o governo como um todo. Sei que em momentos como esse, existe a ânsia de
colocar tudo. Não perder o foco que infelizmente é um plano de desenvolvimento regional
que tem um viés territorial e econômico muito forte. Tenho receio que questões bem
específicas da educação, por exemplo, como é que vai ser o incentivo a pesquisa e a
extensão nas escolas do ensino médio, esse plano não vai ter condições de responder isso.
Esse plano não é um plano de educação. Ele tem limitações. Vai dar linhas gerais e alguns
projetos que são importantes para o desenvolvimento regional. Não posso colocar isso
neste nível no plano. Não temos como responder. Não podemos responder todos os
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO URBANO DE PÓLOS REGIONAIS – VALE DO JAGUARIBE E VALE DO ACARAÚ ATUALIZAÇÃO DO PLANO DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL
RELATÓRIO DA AUDIÊNCIA PÚBLICA DO VALE DO JAGUARIBE
21
aspectos, todas as dimensões o desenvolvimento da região. Quanto aos hospitais
regionais, a Secretaria da Saúde, junto ao governador, eles pensam a política de saúde.
Não é um plano como esse que vai dar estas respostas. Acho ótima a discussão e o
momento é importante. Não podemos vender um produto que não vai entregue com essas
respostas. Sou muito franca. Não vamos ter resposta para tudo, infelizmente”.
Adriano Oliveira, Prefeitura de Quixeré: “Posso complementar? Permita-me lembrar, não
estou falando em alocação de recursos e entrei neste tópico porque está no plano e queria
saber o que vai ser feito”.
Carolina Rocha, Secretaria Estadual das Cidades: “O plano não vai dizer o que é isso.
Ensino, pesquisa e extensão no ensino médio tem que ser visto, na Secretaria da
Educação. Como vai ser feito o incentivo? Isto é um plano de governo, não é um PDR da
Secretaria das Cidades. A gente está pensando o crescimento e desenvolvimento, pautado
na listagem de projetos estruturantes materiais e imateriais. O que pode ser um produto
nosso? Talvez ele traga e precisa ser elaborado um plano de educação que prever o
incentivo a pesquisa e extensão. Não vamos ter a resposta de como vai ser esse incentivo,
porque nós temos limitações de tempo e de recursos. Estamos satisfeitos que as
contribuições são repetidas, por exemplo, a CEASA regional é uma demanda que
certamente vai constar e inclusive pode ser feita com recursos do programa. Estamos
vendo alguns terrenos. Estamos vendo com o governador. Quanto à questão do aterro,
estamos imaginando que possamos iniciar em 2017 a licitação. Estou com o projeto pronto
para ser aprovado pelo BID e estamos aguardando a resposta deles e depois iniciamos o
processo licitatório. Infelizmente a burocracia demora mais o que a gente gostaria. O
recurso já está assegurado. A gente faz o aterro, e ETR e depois serão feitas as centrais
municipais de reciclagens, os ecopontos. Eu acho importante uma articulação. A força da
região com os prefeitos para pressionar pela central de artesanato que estaria inserido no
centro multifuncional muito maior. É uma demanda que estamos escutando há bastante
tempo. Esses são alguns projetos considerados prioritários”.
Susana Figueiredo, Consórcio SPI/Oikos: “Eu gostaria de referir que alguns desses
projetos que não estão previstos especificamente, como a duplicação de estradas,
construção de pontes, que estão dentro de um plano de mobilidade, deveremos considera-
los mais especificamente”.
Salima Kell, Consórcio SPI/Oikos: “Gostaria de complementar o caso da questão da
cultura. Na questão da cultura, você perguntou como vai fazer o turismo sem a cultura.
Exatamente neste projeto de desenvolvimento do turismo ele tem várias facetas e uma
delas é a questão cultural e essa região se diferencia de outras regiões do Ceará e de
outras regiões do país. Sem dúvida, o incentivo ao turismo, ele não se dá apenas pela praia
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO URBANO DE PÓLOS REGIONAIS – VALE DO JAGUARIBE E VALE DO ACARAÚ ATUALIZAÇÃO DO PLANO DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL
RELATÓRIO DA AUDIÊNCIA PÚBLICA DO VALE DO JAGUARIBE
22
bonita, pela areia branca e pelo sol eterno, ele também se dá por outras questões e de
outras possibilidades que vocês têm aqui na região, como a possibilidade de aproveitar a
natureza, que é bastante diferenciada, com a caatinga que é preciso conhecer”.
Salima Kell, Consórcio SPI/Oikos: “Todos os documentos que tenho aqui, em torno de 8
(oito) ou 10 (dez), serão considerados e levados por nós e considerados na revisão que a
gente vai fazer do próprio documento do Plano, além daquelas contribuições que vocês
poderão dar de outra forma como através do site”.
Karlos Paiva, da FAJIPA: “Uma das contribuições que eu gostaria de falar é a questão da
água. No seguinte aspecto. Foi colocado o canal de integração e não tem nada, só tem
exploração. A água sai do vale do Jaguaribe e vai para a região metropolitana e nesse
sentido é preciso que indústrias e atividades que tenham muito uso de água sejam
instaladas nos locais que dispõem dessa infraestrutura. Temos várias indústrias de bebidas,
a Coca Cola, as de cerveja, Ambev, Kaiser, Skin, tudo na RMF, e o principal insumo é a
água e porque não foram instaladas aqui? Por que essas indústrias não forma incentivadas
para serem instaladas aqui? A tarifa da cobrança de água bruta é a mesma daqui. Era pra
ser mais cara na RMF para que as indústrias sejam instaladas na região. E aí a agricultura
irrigada, a carcinicultura, a piscicultura, a pecuária, estão tendo restrições, até para
consumo humano porque a prioridade é levar água para a RMF. Quais são as
compensações que o vale tem? Hoje não tem nenhuma. No período de crise você tem
compensações. Muitas empresas estão desempregando porque a água está indo para
Fortaleza. Hoje vai 9,6 m3/s para Fortaleza e somente 5,5 m3/s para o vale e não existe
compensação. Que sentido tem um canal nesse horizonte de integração? Não tem
integração. Outro aspecto importante é o aterro sanitário, visitei usinas que aproveitam o
lixo para gerar gás e gerar energia elétrica e não tem contaminação e que depois volta até
para a atividade agrícola. Já foi estudado em gestões anteriores de construir usinas com
esse intuito na forma de consórcio com 11(onze) municípios. São 3 (três) aspectos
importantes: a questão da água, em momentos de crise e formas de compensação para o
Vale. Outra questão da usina de energia solar, e terceira é importante que incentive a
produção de indústrias deste segmento na região, para a produção de placas,
equipamentos que tenham potencial”.
Iolanda Freitas, Autarquia Municipal: “Gostaria de acrescentar a questão do aterro
sanitário. Nós sabemos que o projeto do aterro sanitário que está programado está
totalmente ultrapassado. É uma questão que tem de ser revista. Não tem mais sentido a
gente fazer um aterro nos moldes de ponto de transbordo que os munícipios têm muitas
dificuldades e tem tecnologia muito melhor do que essa aí e deve ser revista pelo governo
do Estado”.
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO URBANO DE PÓLOS REGIONAIS – VALE DO JAGUARIBE E VALE DO ACARAÚ ATUALIZAÇÃO DO PLANO DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL
RELATÓRIO DA AUDIÊNCIA PÚBLICA DO VALE DO JAGUARIBE
23
Esau Ribeiro, da SDA/CODETE: “Na primeira reunião, infelizmente não pude comparecer.
Eu acho muito oportuno esse momento e aproveito a oportunidade para convidar, pois na
próxima semana estaremos aqui em Limoeiro do Norte, em 27/10, na sede do sindicato,
dando continuidade a requalificação do plano territorial e de desenvolvimento sustentável e
solidário. Fizemos questão de retirar o rural até para abranger mais áreas. Aí pergunto:
quem está aqui presente que faz parte do colegiado territorial? Ninguém. Então, Dona
Iolanda foi muito feliz ao falar de integração. O que nos falta é isso. Integração entre as
políticas do governo, entre secretarias e entre a sociedade civil. O colegiado territorial nada
mais, nada menos, é formado pela sociedade civil e o poder público. Para quem não está
sabendo, sinta-se convidado, é nesse momento que estaremos apresentando o documento
básico e nesse momento há espaço para sugestões. Vai começar às 8 horas e quem quiser
mais informações o nosso companheiro Benício, da EMATERCE, de Limoeiro, está
capitaneando isso. Esse convite foi enviado para várias instituições e secretarias do
governo. Obrigado e bom dia”.
Rosélia de Freitas, Professora de Limoeiro do Norte: “Gostaria de fazer uma reflexão e
uma pergunta: Como se desenvolve uma região ou um município sem integração? Quando
a gente pede para você algum projeto sobre a educação é preciso uma integração com a
Secretaria da Educação, até mesmo na educação é preciso de infraestrutura. Eu acho que
vocês do governo precisam pensar nisso, de que outras secretarias deveriam estar aqui. A
questão da água tem que ser tratada em casa, na escola. É preciso otimizar os recursos. A
gente tem que integrar as ações do governo. Por exemplo, a minha própria área, a
educação, ela não sabe o que está sendo discutido aqui”.
Sergio Lima, Prefeitura de Quixeré: “Uma das minhas preocupações e dúvidas é o que
será feito com a agricultura familiar, hoje está literalmente morrendo e isso pode ocasionar
um caos no mercado. Outra dúvida é sobre a gestão dos recursos hídricos. O aquífero
Jandaíra da Chapada do Apodi praticamente está extinto e o agronegócio acabou com a
agricultura familiar. O agronegócio não produz para a gente, produz para fora. A minha
dúvida é se esse plano trabalha a questão dos recursos hídricos e da agricultura familiar.
Faço parte de associações e vejo na fala dos pequenos agricultores uma angústia. A gestão
dos recursos hídricos não contribui para o desenvolvimento da agricultura familiar. A gestão
regional dos recursos hídricos não é democrática. Hoje tem o agronegócio funcionando,
mas para o agronegócio funcionar o pequeno produtor deixou de produzir, pois quando
rebaixa o aquífero Jandaíra os pequenos agricultores não tem acesso a essa água. O que
vai ser feito com o agricultor familiar e aí se tocou no assunto da CEASA regional e acho
que isso poderia fazer uma ponte para unir o fortalecimento da agricultura familiar com essa
CEASA regional e é de suma importância o fomento a economia solidaria. Obrigado”.
Carolina Rocha, Secretaria Estadual das Cidades: “Como vocês bem falaram, são bem
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO URBANO DE PÓLOS REGIONAIS – VALE DO JAGUARIBE E VALE DO ACARAÚ ATUALIZAÇÃO DO PLANO DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL
RELATÓRIO DA AUDIÊNCIA PÚBLICA DO VALE DO JAGUARIBE
24
mais colocações ou contribuições do que dúvidas. O que ficou bem claro aqui para a gente,
é que a questão da água tem que ter um peso porque a seca prejudica todos os setores.
Comprometo-me a levar essa questão ao secretário, pois este tema foi debatido aqui e é
recorrente em várias esferas de discussão e apontar também a necessidade de integração
dentro do próprio Estado. Gostaria que entendesse um pouco quem está do lado de cá. Por
que não se faz tudo, não integra tudo. Porém, o tempo e o recurso que nos foi dado impede
que façamos tudo. Agradeço mais uma vez as contribuições de vocês. Elas foram muito
valiosas. A Salima vai sistematizar aqui todas essas contribuições feitas por escrito. Vamos
estender um pouco prazo, para receber as contribuições on line via consulta pública.
Comprometo-me de levar tudo isso ao secretário essas questões, como a questão do Canal
da Integração, que leva água daqui. Essa é uma questão que incomoda os moradores da
região e essa questão tem que ser muito destacada, inclusive no próprio plano. Peço
desculpas pelas eventuais falhas que não foram apresentadas e agradeço a participação de
todos”.
Salima Kell, Consórcio SPI/Oikos: “Gostaria de acrescentar, diante da fala do Adriano.
Nesse processo de mobilização da população das regiões e mobilização das entidades, nós
nos preocupamos em chamar todos os conselhos, comitês de bacias, Concidades, todos os
organismos e prefeituras desta região ou de órgãos que atuam nesta região. Foram feitos
inúmeros telefonemas, e-mails, inúmeras divulgações, a Secretaria das Cidades fez a
divulgação por rádio, ligação pessoal, o governo enviou convites específicos para cada
prefeitura. A gente entende as limitações das pessoas em poder vir até aqui, mas uma das
questões que fica claro, por conta dos inúmeros anos que se tem de projetos pendentes, é
que existe um desgaste nesse tipo de trabalho, mas é muito importante que vocês que
estão aqui, coloquem isso a seus pares, no sentido de virem e participarem. Outra questão
que fica claro é das diferentes territorialidades que existem na região, a região tem 4
(quatro) territórios diferentes, e que precisa de alguma forma criar uma “cola” para que
vocês possam ter um processo exitoso nos projetos e planos para a região. Exitoso no
sentido de que sejam efetivamente implantados e que efetivamente tragam esse
crescimento e desenvolvimento que esse projeto tem no seu nome. Isso é uma coisa que é
muito importante. Fazer a integração entre as sub-regiões e isso a gente vai inclusive
colocar no nosso trabalho como uma proposta, no sentido de encontrar caminhos a
percorrer para que torne isto uma realidade e para ter efetividade. Isso era o que eu queria
dizer, da dificuldade que tivemos na mobilização e do papel importante que cada um tem no
sentido de mobilizar seu entorno, pois se cada um cada vocês, mobiliza 2 (duas) ou 3 (três)
para prestar atenção nisso, faz a diferença. Então, nós não temos aqui uma série de
municípios representados que fazem parte da região, que tem algumas similaridades com
os problemas que foram apresentados aqui e outros certamente que tem outros problemas
e que não estiveram aqui conversando. Eu chamo a vocês a responsabilidade sobre esse
papel de multiplicação da importância da participação, mesmo que muitas vezes muito difícil
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO URBANO DE PÓLOS REGIONAIS – VALE DO JAGUARIBE E VALE DO ACARAÚ ATUALIZAÇÃO DO PLANO DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL
RELATÓRIO DA AUDIÊNCIA PÚBLICA DO VALE DO JAGUARIBE
25
e sem por vezes um resultado prático, imediato, ou até de longo prazo, mas sem isso a
gente não consegue construir um trabalho coletivo”.
Gina, do IFCE, do Limoeiro do Norte: “Uma rápida contribuição. Eu entendo
completamente a angústia de não estarem todos os municípios presentes, nem todas as
secretarias, mas eu entendo que este é um instrumental organizado por uma determinada
secretaria, exatamente para permear uma transversalidade das ações. O que a gente pode
fazer aqui e colocar essa demanda a representante da Secretaria das Cidades para que
haja um momento com as outras secretarias do estado para que as ações deste plano
sejam apresentadas. O que precisamos fazer é deixar claro que o vale aqui reunido pede
que o governo do Estado junte todas as secretarias para um balizamento de todas as ações
do plano”.
Carolina Rocha, Secretaria Estadual das Cidades: “Obrigado Gina. Eu vou levar isso ao
secretário, mas é importante. Mais uma vez, eu vou repetir. Gostaria de ressaltar que todas
as secretarias foram convidadas para participar desse momento e que eu quero levar ao
secretário Lucio é que a gente tem a presença da SDA. Infelizmente, a baixa participação
das outras secretarias e que por isso o público aqui presente solicita um novo momento
com todas as secretarias integradas para que essas questões sejam repassadas”.
Josafa Oliveira, SDA/CODETE: Bom dia. Queria fazer uma pequena reflexão quanto à
questão da integração de políticas públicas do Estado. Sob nossa coordenação, a gente
tenta fazer esse trabalho, mas a questão é cultural. A cultura do individualismo ainda
permanece ainda nos meios das secretarias. No Estado havia uma divisão maluca de
recortes e planejamento e nos últimos 4 (quatro) e 5 (cinco) anos que estamos trabalhando
os territórios, havia uma reinvindicação que as unidades de planejamento do estado fossem
os territórios rurais, que já tinha sido constituído, no caso os as unidades de planejamento
que são 14 (quatorze) territórios. No ano passado foi criada uma lei na assembleia
legislativa do estado que estabeleceu o recorte de planejamento em 14(quatorze) territórios.
Esses territórios são oficialmente constituídos e o recorte de orçamento é dentro desses 14
(quatorze). A ideia e o projeto futuro do planejamento devem ser para esses territórios. Por
que isso é necessário? Por conta da identidade, porque os problemas são mais
condensados ao invés de se tratar uma área muito grande. Isso vai impactar no problema
de resoluções. Estamos reatualizando os planos de desenvolvimento dos territórios. Houve
um avanço pelo governo do Estado de se fazer esse plano, que é de manter a estratégia de
desenvolvimento territorial no estado. O Brasil inteiro fez isso e agora com o novo governo
não sabemos se vai continuar. O Estado decidiu manter essa politica, bem como o estado
da Bahia, com as dificuldades inerentes ao trabalho. É importantíssima a participação de
todos vocês não somente para esse plano, mas para o nosso plano. Nós temos um eixo
importante que é a gestão e nosso interesse é fazer uma agenda onde o estado mostre
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO URBANO DE PÓLOS REGIONAIS – VALE DO JAGUARIBE E VALE DO ACARAÚ ATUALIZAÇÃO DO PLANO DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL
RELATÓRIO DA AUDIÊNCIA PÚBLICA DO VALE DO JAGUARIBE
26
toda sua matriz de desenvolvimento, não só da SDA, mas de todas as ações do governo do
estado. Agradeço a oportunidade e peço desculpas pelo tempo que tomei”.
Após realizadas todas as considerações pelos participantes a reunião foi encerrada. As
contribuições feitas por escrito estão incorporadas a este documento no Anexo 5. A Audiência
Pública foi inteiramente filmada e faz parte deste documento, contituindo-se no Anexo 6.
Os resultados das Audiências realizadas serão incorporadas na próxima etapa dos trabalhos,
que corresponde a Elaboração de Estratégias de Implementação dos Planos de
Desenvolvimento Regional, incluindo:
Figura 5: Contribuições dos Participantes
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO URBANO DE PÓLOS REGIONAIS – VALE DO JAGUARIBE E VALE DO ACARAÚ ATUALIZAÇÃO DO PLANO DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL
RELATÓRIO DA AUDIÊNCIA PÚBLICA DO VALE DO JAGUARIBE
27
Figura 6: Contribuições dos Participantes
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO URBANO DE PÓLOS REGIONAIS – VALE DO JAGUARIBE E VALE DO ACARAÚ ATUALIZAÇÃO DO PLANO DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL
RELATÓRIO DA AUDIÊNCIA PÚBLICA DO VALE DO JAGUARIBE
28
5. Anexos
Anexo 1: Banner, Folder e Convite
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO URBANO DE PÓLOS REGIONAIS – VALE DO JAGUARIBE E VALE DO ACARAÚ ATUALIZAÇÃO DO PLANO DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL
RELATÓRIO DA AUDIÊNCIA PÚBLICA DO VALE DO JAGUARIBE
29
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO URBANO DE PÓLOS REGIONAIS – VALE DO JAGUARIBE E VALE DO ACARAÚ ATUALIZAÇÃO DO PLANO DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL
RELATÓRIO DA AUDIÊNCIA PÚBLICA DO VALE DO JAGUARIBE
30
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO URBANO DE PÓLOS REGIONAIS – VALE DO JAGUARIBE E VALE DO ACARAÚ ATUALIZAÇÃO DO PLANO DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL
RELATÓRIO DA AUDIÊNCIA PÚBLICA DO VALE DO JAGUARIBE
31
Anexo 2: Lista de Contatos Realizados durante a Mobilização
Município Contatos Realizados
Nome Cargo/Instituição
Alto Santo
José Iran da Silva Paulino Prefeito Atual
Carlos Henrique Rodrigues Secretário de Educação
Delegacia - 16º Região Delegacia Civil
Aracati
Francisco Ivan Silvério da Costa
Prefeito Atual
José Lionaldo Brito Chefe de Gabinete
Francisco Rafhael Santos Secretário de Finanças
Luis Carlos Barreto Secretário Adjunto de Finanças
José Magela da Silva Secretário de Des. Econ. Agrário e Pesca
Otávio Rodrigues Lima Secretário de Infraestrutura e Urbanismo
Eneas Porto Viana Secretário de Meio Ambiente
Jozildes Vieira Secretário de Educação
Marluce Secret. Adjunto de Educação
Manuel do Nascimento Secretário de Esporte e Lazer
Silvano Ferreira de Sena Secretária de Saúde
Marcos Alberto de Oliveira Secretário de Turismo e Cultura
Guarda Municipal Guarda Municipal
Delegacia Regional - 10º Região
Delegacia Civil
Ererê Manoel Martins alves Prefeito Atual
Diego Caboh Secretário de Governo
Fortim
Adriana Pinheiro Barbosa Prefeita Atual
Marcos Cavalcante de Souza
Chefe de Ganinete
Odivan Facó Assessor Tributário
Ivonete Monteiro dos Santos Fiscal de Obras
Antonio Ferreira de Oliveira Coordenador do Bolsa Família
Maria Luiza Oliveira Secretária de Educação, Juventude, Desporto e Lazer
Everardo Assessor Secretaria de Educação
Daniele Garcia Secretária de Saúde
Taynara Lima Assessora Secretaria de Saúde
Israel Aguiar Araújo Secretário de Meio Ambiente
Arnon Cavalcante Secretário de Agricultura
Ibicuitinga Arnaldo Lima Secretário de Educação
Icapuí
Jerônimo Felipe Reis de Souza
Prefeito Atual
Célia Teixeira Secretária de Assistência Social
Delegacia - 10ª Região Delegacia Civil
Iracema
José Juarez Diógenes Tavares
Prefeito Atual
Maria Evanir Nogueira Secretaria de Educação
Delmácia de Melo Secretária de Saúde
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO URBANO DE PÓLOS REGIONAIS – VALE DO JAGUARIBE E VALE DO ACARAÚ ATUALIZAÇÃO DO PLANO DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL
RELATÓRIO DA AUDIÊNCIA PÚBLICA DO VALE DO JAGUARIBE
32
Aurileide Eduardo de Moura Secretára de Trabalho e Assistência Social
Solon Magalhães Secretário de Obras
Julio César de Azevedo Secretário de Administração
Sandrileuza Martins Secretária de Educação
Delegacia - 16º Região Delegacia Civil
Itaiçaba
José Orlando de Holanda Prefeito Atual
Antonia Magnólia Rogéria Assessora
José Enemarco Silva Advogado
Paulo Gadelha de Oliveira Secretário de Infraestrutura
Juliana Alves Secretária de Assistência Social, Trabalho, Juventude e Empreendedorismo
Maria José Tecnica de Gestão
Edailson Galdino Secretário de Educação, Cultura, Desporto, Ciência e Tecnologia
Francisca Meire Gomes Secretária de Saúde
Jaguaretama
Ila Maria Pinheiro Nogueira Saraiva
Prefeita Atual
Ana Pontes Secretária de governo
Walber Rafael Carneiro Secretário de Ação Social e Cidadania
Bárbara Rodrigues Secretária de Cultura e Turismo
Francisco Luiz Barreto (Barreto)
Secretário de Educação
Maria Iran Pinheiro Secretária de Esporte e Juventude
Luiz Bezerra de Queiroz Secretário de Saúde
Delegacia Municipal Delegacia Civil
Jaguaribara Francisca Mariane Alves Secretária de Assistência Social
Maria das Candeias Dantas Secretária de Saúde
Jaguaribe
José Abner Nogueira Diógenes Pinheiro
Prefeito Atual
Valnei Secretário de Administração
Jaqueline Secretária de Gabinete
José Diógenes - Dedé Secretário das Cidades Municipal
Maria Zuleide Secretária de Saúde
Karlos Welby Neri Paiva Assessor
Delegacia Regional - 16º Região
Delegacia Civil
Associação de Karatê de Jaguaribe
Assoc. Esportiva
Jaguaruana
Ana Teresa Barbosa de Carvalho
Prefeita Atual
Ana Maria Valente Chefe de Gabinete
Rodrigo José Chacon Assessor
Leonardo Bezerra Secretário de Administração e Finanças
Alexandre Rodger Ferreira Secretário de Infraestrutura
Francisco José Valente Secretário de Agricultura
Gleidson Monteira Secretário de Cultura e Turismo
Kerginaldo Francisco Secretário de Desporto e Juventude
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO URBANO DE PÓLOS REGIONAIS – VALE DO JAGUARIBE E VALE DO ACARAÚ ATUALIZAÇÃO DO PLANO DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL
RELATÓRIO DA AUDIÊNCIA PÚBLICA DO VALE DO JAGUARIBE
33
Francisco Evanildo Pereira Secretário de Educação
Claudirene Barbosa Secretária de Saúde
Delegacia - 11ª Região Delegacia Civil
Limoeiro do Norte
Paulo Carlos Silva Duarte Prefeito Atual
Charles de Lima Lourenço Procurador Geral
Rute Gomes Secretária de Assistência Social
Belarmino Franklin Secretário de Educação
Marcos Antônio Lage Secretário de Esporte
José Matias Secretário de Ciência e Tecnologia
Delegacia - 11ª Região Delegacia Civil
Morada Nova
Clóter Ponciano Lima Secretário de Governo
Mário Cleto Lima Secretário de Planejamento e Finanças
Luiz Carlos da Silva Secretário de Defesa Municipal
Érlon Teixeira Secretário de Infraestrutura e Meio Ambiente
Gilnei Alvez Secretário de Cultura e Turismo
Wagner Lima de Andrade Secretário de Esporte e Juventude
Tereza Cristina Mota Secretária de Saúde
Elevony Kennedy Andrade Autarquia Municipal de Trânsito
Washington Braga Instituto da Previdência Municipal
Caio Castro Serviço Autônomo de Água e Esgoto
Delegacia - 11ª Região Delegacia Civil
Palhano
Francisco Nilson Freitas Prefeito Atual
Regis Braga Brasil
Jeilson Sousa de Santiago Ouvidor Geral do SUS
Carlos Santiago Sec. De Infraestrutura
Helena Francisca Fonseca Sec. De Administração
Elenilton Barros Sec. De Cultura e Esportes
Ana Maria de Lima Sec. De Educação
Helena Rodrigues Felix Sec. De Saúde
Francisca Adalgine Sec. De Trabalho e Des. Social
Pereiro Marília Silva Responsável pela Prefeitura
Francisco Leudivan Alves Secretário de Cultura e Turismo
Potirema Francisco Adelmo Nogueira Queiroz de Aquino
Prefeito Atual
Quixeré
Francisco Raimundo Santiago Bessa
Prefeito Atual
Carlos Alberto Ferreira Chefe de Gabinete
Raimundo Nonato Brito Sec. De Administração
Leyne Raquel Sec. De Captação de Recursos
Joaquim José de Lima Sec. De Des. Urbano, Meio Amb. E Obras
Antonio Joaquim Gonçalves Sec. De Finanças
José Georgenes Secretário de Cultura, Esporte e Juventude
João Urânio Nogueira Secretário de Saúde
José Roberto Ribeiro Secretpario de Educação
Maria Edvânia Secretária de Trabalho e Desenvolvimento Social
Russas Raimundo Weber de Araújo Prefeito Atual
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO URBANO DE PÓLOS REGIONAIS – VALE DO JAGUARIBE E VALE DO ACARAÚ ATUALIZAÇÃO DO PLANO DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL
RELATÓRIO DA AUDIÊNCIA PÚBLICA DO VALE DO JAGUARIBE
34
Aprígio Ferreira Assessor
Edvan Reis Assessor do Prefeito
Elisângela Maria Rodrigues Pinheiro
Sec. De Assistência
Nilrenor Coordenador de Projetos
Gilberto Rodrigues Secretário de Des. Econômico
Vanda Anselmo Secretário de Assistência Social
Delegacia Regional Delegacia Civil
São João do Jaguaribe
Ducelia Rodrigues Freire Sec.assist.Social
Francisco Acácio Chaves Prefeito Atual
Maria da Conceição Chaves Chefe de Gabinete
Benedito Gomes de Sousa Assessor
Francisco Janvier Chaves Sec. De Agricultura
Cirilo Barreira Secretário de Cultura, Desporto e Empreendedorismo
José Roberlândio Alves Secretário de Educação
Delegacia - 11ª Região Delegacia Civil
Tabuleiro do Norte
José Marcondes Moreira Prefeito Atual
Fernando Maia Procuradoria
Sandra Bessa Procuradoria
José Jerônimo de Oliveira Controladoria
Antônio Moreira de Almeida Sec. De Administração
Francisco Edvan Gurgel da Costa
Sec. De Desenvolvimento Econômico
Ariosmar Barros Maia Sec. De Des. Rural e Reforma Agrária
Carlos Roger Lima Freire Sec. De Desenvolvivmento Urbano
Nara Zilani Maia Sec. De Finanças
Francisca Gadelha Gondim Sec. De Saúde
Aléssio Costa Lima Sec. De Educação
Ivonilde Maria Calista Moureira
Sec. De Educação
Raimundo Moreira de Almeida
Sec. De Esporte e Juventude
Elisabete de Freitas Maia Sec. De Ação Social
Raimundo Claudino Amaral Sec. De Cultura
Osaías Maia de Castro Imprensa
Delegacia - 11ª Região Delegacia Civil
Representantes do Fórum Regional
Nome Cargo/Instituições
Universidades e Institutos
Francisco José Sampaio Faculdade do Vale do Jaguaribe
Maryland Bessa Pereira Maia
Faculdade do Vale do Jaguaribe
José Deroci Aguiar e Silva Faculdade do Vale do Jaguaribe
Maira Nobre de Castro IFCE Campus Aracati
Francisco Sildemberny Souza dos Santos
IFCE- Limoeiro do Norte
José Façanha Gadelha IFCE- Limoeiro do Norte
Robson Assunção UNOPAR – Universidade Norte do
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO URBANO DE PÓLOS REGIONAIS – VALE DO JAGUARIBE E VALE DO ACARAÚ ATUALIZAÇÃO DO PLANO DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL
RELATÓRIO DA AUDIÊNCIA PÚBLICA DO VALE DO JAGUARIBE
35
Cavalcante Paraná;
Prof João Rameres Régis Professor
Andréa Almeida Cavalcante Vice Reitora
Ney Alex Faci Faculdade da Cidade de Iracema
Virgílio Augusto Sales Araripe
Reitor
Alexandre Paiva Damasceno
Chefe de Gabinete
Roxane Lara Farias Fonseca
Secretária do Gabinete
Jordanna Botelho Secretária dos Conselhos
Lidiane Freitas da Costa Coordenadora de Documentos e
Arquivos
Josiele Brilhante Silva Coordenadora de Diárias e
Passagens
Heloísa Helena Rangel Guimarães
Secretária-executiva
Gutenberg Albuquerque Filho
Assessor de Relações Internacionais
Waltherlan Gadelha de Brito
Técnico em Assuntos Educacionais
Antonio Alencar
Chefe do Departamento de Comunicação Social
Rebeca Casemiro Coordenadora de Relações
Públicas e Eventos
Luís Carlos de Freitas Coordenador de Jornalismo e
Imprensa
Reuber Saraiva de Santiago
Pró-Reitor de Ensino
Izamaro de Araújo UFC Campus Jaguaribe
Prof. Dr. Lindberg Lima Gonçalves
UFC Campus Russas
Profa. Dra. Aliny Abreu de Sousa Monteiro
UFC Campus Russas
Prof. Dr. Anderson M. Chaves Cunha
UFC Campus Russas
Associações
Karlos Welby Neri Paiva Federação das Associações do Perímetro Irrigado do Jaguaribe Apodi
José Marcondes Moreira (Prefeito de Tabuleiro do Norte)
APRECE - Vale do Jaguaribe
CDL Marcus Antonio Chagas Maia Júnior
CDL Morada Nova
Juvenal Odail Rabelo CDL Alto Santo
Ematerce
José Marcones Nobre de Oliveira
Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Ceará - Ematerce
Rosangela Martins de Oliveira
Território Vale do Jaguaribe
Abdias Monteiro Filho Aracati
Jpsé Adail Paulino de Brito
Francisco de Assis Bezerra Câmara Especializada de Agronomia
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO URBANO DE PÓLOS REGIONAIS – VALE DO JAGUARIBE E VALE DO ACARAÚ ATUALIZAÇÃO DO PLANO DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL
RELATÓRIO DA AUDIÊNCIA PÚBLICA DO VALE DO JAGUARIBE
36
Leite e Pesca - CEAP - Vale do Jaguaribe
Prefeituras
Francisco Holanda Guedes - Prefeito Municipal de Jaguaribara
Jaguaruana
Roberto Colares de Holanda Júnior - Secretário Municipal de Infraestrutura
Jaguaruana
Rogério de Queiros Diógenes - Secretário Municipal de Desenvolvimento Econômico
Jaguaribe
Ariosvaldo Saldanha Saraiva Jaguaretama
Carlos Roger Lima Freire - Secretário de Desenvolvimento Urbano
Tabuleiro do Norte
Antoniete da Silva Santos Icapui
EDVANDO DE ASSIS LINS MAIA - SECRETARIO MUNICIPAL DE AGRICULTURA, RECURSOS HÍDRICOS E MEIO AMBIENTE
Ibicuitinga
ERLON TEIXEIRA MENDONÇA - SECRETÁRIO DA INFRAESTRUTURA
Ibicuitinga
CLÓTER PONCIANO LIMA- SEC. DE GONVERNO
Morada Nova
ANA MARIA GUIMARÃES DA COSTA - Secretaria de Planejamento e Administração
Aracati
ANTONIA PATRICIA DE SOUSA LIMA
Pereiro
SEBRAE Wandrey Pires SEBRAE - Limoeiro
Ana Carla Luna SEBRAE - Aracati
Banco do Nordeste
Alan Maia Banco do Nordeste
Edmundo Soares Neto Banco do Nordeste
Francisco Henrique Dias Banco do Nordeste
Lucia Maria Ferreira Lima Banco do Nordeste
Secretaria Estadual de
Desenvolvimento Econômico
Alexandre Adolfo Alves Neto Secretaria de Desen. Econômico
Secretaria Estadual de
Cultura
Maria do Socorro Araújo Câmara
Secretaria de Turismo
Conselho de Arquitetura e Urbanismo do
Ceará
Odilon Almeida Filho CAU – Vale do Jaguaribe
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO URBANO DE PÓLOS REGIONAIS – VALE DO JAGUARIBE E VALE DO ACARAÚ ATUALIZAÇÃO DO PLANO DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL
RELATÓRIO DA AUDIÊNCIA PÚBLICA DO VALE DO JAGUARIBE
37
REPRESENTANTES DO CONCIDADES
PODER PÚBLICO FEDERAL
Josivan Rocha Josino Caixa Econômica Federal
Marcelo Rodrigues da Silva Caixa Econômica Federal
Jorge Luiz Oliveira de Queiroz
Superintendência do Patrimônio da União no Ceará
Ângela Maria Pinto Pereira
Superintendência do Patrimônio da União no Ceará
PODER PÚBLICO ESTADUAL
Lúcio Ferreira Gomes Presidente
Francisco Quintino Vieira Neto Vice-Presidente
Cyro Régis Castelo Vieira Conselheiro Titular
Maria Amélia Souza Menezes Conselheira Suplente
Sandra de Souza Conselheira Titular
Arnaldo Araújo Lima Conselheiro Suplente
Arialdo de Mello Pinho Conselheiro Titular
Osterne Feitosa Ferro Neto Conselheiro Suplente
José Lino Fonteles da Silveira Conselheiro Titular
Vinícius Noronha da Costa Conselheiro Suplente
Sérgio de Araújo Lima Aguiar Conselheiro Titular
Marcos Robério Ribeiro Monteiro Conselheiro Suplente
PODER PÚBLICO MUNICIPAL
Mário Fracalossi Junior Conselheiro Titular
Olinda Maria Marques dos Santos Conselheiro Suplente
Irisletiery Lima de Sousa Fernandes Conselheiro Titular
Helderiza Maria Diniz Queiroz Conselheiro Suplente
João Augusto Goes Mota Conselheiro Titular
Luís Nilson Moreira Freitas Conselheiro Suplente
REPRESENTANTES DOS MOVIMENTOS SOCIAIS E POPULARES
Antônia Luzanira Lima Conselheiro Titular
Ana Virgínia Ferreira Carmo Conselheiro Titular
Leonardo Pinheiro Conselheiro Suplente
José Aírton Etelvino Silva Conselheiro Titular
Natanael Alves Mota Conselheiro Titular
Maria Gorete Fernandes Conselheiro Suplente
Ana Valéria Oliveira de Moraes Conselheira Suplente
Cícero Ricardo Pereira Pinho Conselheiro Titular
José Ivan de Oliveira Conselheiro Suplente
José da Silva Sousa Conselheiro Titular
Francisco Erivaldo Gomes de Oliveira Conselheiro Suplente
José da Silva Sousa Conselheiro Titular
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO URBANO DE PÓLOS REGIONAIS – VALE DO JAGUARIBE E VALE DO ACARAÚ ATUALIZAÇÃO DO PLANO DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL
RELATÓRIO DA AUDIÊNCIA PÚBLICA DO VALE DO JAGUARIBE
38
Francisco Erivaldo Gomes de Oliveira Conselheiro Suplente
REPRESENTANTES DE ENTIDADES DE TRABALHADORES
Luiz Carlos Ribeiro de Lima Conselheiro Titular
Eugênia Maria Alves de Sousa Conselheira Suplente
Rafael Fernandes Ferreira Conselheiro Titular
Adaias de Souza Bezerra Conselheiro Suplente
REPRESENTANTES DE ENTIDADES EMPRESARIAIS
Antônio Sérgio Porto Sampaio Conselheiro Titular
Clausens Roberto de Almeida Duarte Conselheiro Suplente
Djalma Magalhães Carneiro Conselheiro Titular
Antônio Moura Câmara Conselheiro Suplente
REPRESENTANTES DA ENTIDADES PROFISSIONAIS, ACADÊMICAS E DE PESQUISA
Romeu Duarte Júnior Conselheiro Titular
João Vítor Oliveira de Alencar Conselheiro Suplente
Firmiana Santos Fonseca Siebra Conselheira Titular
Odilo Almeida Filho Conselheiro Suplente
Cláudio Nogueira da Silva Conselheiro Suplente
REPRESENTANTES DE ORGANIZAÇÕES NÃO GOVERNAMENTAIS
Teresa Hilda Bezerra de Souza Costa Conselheira Titular
Francisco Jacinto Araújo da Silva Conselheiro Suplente
Pedro Nascimento Magalhães Conselheiro Titular
Anatalice da Silva Cavalcante Conselheira Suplente
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO URBANO DE PÓLOS REGIONAIS – VALE DO JAGUARIBE E VALE DO ACARAÚ ATUALIZAÇÃO DO PLANO DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL
RELATÓRIO DA AUDIÊNCIA PÚBLICA DO VALE DO JAGUARIBE
39
Anexo 3: Lista de Presença
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO URBANO DE PÓLOS REGIONAIS – VALE DO JAGUARIBE E VALE DO ACARAÚ ATUALIZAÇÃO DO PLANO DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL
RELATÓRIO DA AUDIÊNCIA PÚBLICA DO VALE DO JAGUARIBE
40
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO URBANO DE PÓLOS REGIONAIS – VALE DO JAGUARIBE E VALE DO ACARAÚ ATUALIZAÇÃO DO PLANO DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL
RELATÓRIO DA AUDIÊNCIA PÚBLICA DO VALE DO JAGUARIBE
41
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO URBANO DE PÓLOS REGIONAIS – VALE DO JAGUARIBE E VALE DO ACARAÚ ATUALIZAÇÃO DO PLANO DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL
RELATÓRIO DA AUDIÊNCIA PÚBLICA DO VALE DO JAGUARIBE
42
Anexo 4: Apresentação do Plano de Desenvolvimento Regional
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO URBANO DE PÓLOS REGIONAIS – VALE DO JAGUARIBE E VALE DO ACARAÚ ATUALIZAÇÃO DO PLANO DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL
RELATÓRIO DA AUDIÊNCIA PÚBLICA DO VALE DO JAGUARIBE
43
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO URBANO DE PÓLOS REGIONAIS – VALE DO JAGUARIBE E VALE DO ACARAÚ ATUALIZAÇÃO DO PLANO DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL
RELATÓRIO DA AUDIÊNCIA PÚBLICA DO VALE DO JAGUARIBE
44
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO URBANO DE PÓLOS REGIONAIS – VALE DO JAGUARIBE E VALE DO ACARAÚ ATUALIZAÇÃO DO PLANO DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL
RELATÓRIO DA AUDIÊNCIA PÚBLICA DO VALE DO JAGUARIBE
45
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO URBANO DE PÓLOS REGIONAIS – VALE DO JAGUARIBE E VALE DO ACARAÚ ATUALIZAÇÃO DO PLANO DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL
RELATÓRIO DA AUDIÊNCIA PÚBLICA DO VALE DO JAGUARIBE
46
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO URBANO DE PÓLOS REGIONAIS – VALE DO JAGUARIBE E VALE DO ACARAÚ ATUALIZAÇÃO DO PLANO DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL
RELATÓRIO DA AUDIÊNCIA PÚBLICA DO VALE DO JAGUARIBE
47
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO URBANO DE PÓLOS REGIONAIS – VALE DO JAGUARIBE E VALE DO ACARAÚ ATUALIZAÇÃO DO PLANO DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL
RELATÓRIO DA AUDIÊNCIA PÚBLICA DO VALE DO JAGUARIBE
48
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO URBANO DE PÓLOS REGIONAIS – VALE DO JAGUARIBE E VALE DO ACARAÚ ATUALIZAÇÃO DO PLANO DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL
RELATÓRIO DA AUDIÊNCIA PÚBLICA DO VALE DO JAGUARIBE
49
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO URBANO DE PÓLOS REGIONAIS – VALE DO JAGUARIBE E VALE DO ACARAÚ ATUALIZAÇÃO DO PLANO DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL
RELATÓRIO DA AUDIÊNCIA PÚBLICA DO VALE DO JAGUARIBE
50
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO URBANO DE PÓLOS REGIONAIS – VALE DO JAGUARIBE E VALE DO ACARAÚ ATUALIZAÇÃO DO PLANO DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL
RELATÓRIO DA AUDIÊNCIA PÚBLICA DO VALE DO JAGUARIBE
51
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO URBANO DE PÓLOS REGIONAIS – VALE DO JAGUARIBE E VALE DO ACARAÚ ATUALIZAÇÃO DO PLANO DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL
RELATÓRIO DA AUDIÊNCIA PÚBLICA DO VALE DO JAGUARIBE
52
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO URBANO DE PÓLOS REGIONAIS – VALE DO JAGUARIBE E VALE DO ACARAÚ ATUALIZAÇÃO DO PLANO DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL
RELATÓRIO DA AUDIÊNCIA PÚBLICA DO VALE DO JAGUARIBE
53
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO URBANO DE PÓLOS REGIONAIS – VALE DO JAGUARIBE E VALE DO ACARAÚ ATUALIZAÇÃO DO PLANO DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL
RELATÓRIO DA AUDIÊNCIA PÚBLICA DO VALE DO JAGUARIBE
54
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO URBANO DE PÓLOS REGIONAIS – VALE DO JAGUARIBE E VALE DO ACARAÚ ATUALIZAÇÃO DO PLANO DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL
RELATÓRIO DA AUDIÊNCIA PÚBLICA DO VALE DO JAGUARIBE
55
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO URBANO DE PÓLOS REGIONAIS – VALE DO JAGUARIBE E VALE DO ACARAÚ ATUALIZAÇÃO DO PLANO DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL
RELATÓRIO DA AUDIÊNCIA PÚBLICA DO VALE DO JAGUARIBE
56
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO URBANO DE PÓLOS REGIONAIS – VALE DO JAGUARIBE E VALE DO ACARAÚ ATUALIZAÇÃO DO PLANO DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL
RELATÓRIO DA AUDIÊNCIA PÚBLICA DO VALE DO JAGUARIBE
57
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO URBANO DE PÓLOS REGIONAIS – VALE DO JAGUARIBE E VALE DO ACARAÚ ATUALIZAÇÃO DO PLANO DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL
RELATÓRIO DA AUDIÊNCIA PÚBLICA DO VALE DO JAGUARIBE
58
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO URBANO DE PÓLOS REGIONAIS – VALE DO JAGUARIBE E VALE DO ACARAÚ ATUALIZAÇÃO DO PLANO DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL
RELATÓRIO DA AUDIÊNCIA PÚBLICA DO VALE DO JAGUARIBE
59
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO URBANO DE PÓLOS REGIONAIS – VALE DO JAGUARIBE E VALE DO ACARAÚ ATUALIZAÇÃO DO PLANO DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL
RELATÓRIO DA AUDIÊNCIA PÚBLICA DO VALE DO JAGUARIBE
60
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO URBANO DE PÓLOS REGIONAIS – VALE DO JAGUARIBE E VALE DO ACARAÚ ATUALIZAÇÃO DO PLANO DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL
RELATÓRIO DA AUDIÊNCIA PÚBLICA DO VALE DO JAGUARIBE
61
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO URBANO DE PÓLOS REGIONAIS – VALE DO JAGUARIBE E VALE DO ACARAÚ ATUALIZAÇÃO DO PLANO DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL
RELATÓRIO DA AUDIÊNCIA PÚBLICA DO VALE DO JAGUARIBE
62
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO URBANO DE PÓLOS REGIONAIS – VALE DO JAGUARIBE E VALE DO ACARAÚ ATUALIZAÇÃO DO PLANO DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL
RELATÓRIO DA AUDIÊNCIA PÚBLICA DO VALE DO JAGUARIBE
63
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO URBANO DE PÓLOS REGIONAIS – VALE DO JAGUARIBE E VALE DO ACARAÚ ATUALIZAÇÃO DO PLANO DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL
RELATÓRIO DA AUDIÊNCIA PÚBLICA DO VALE DO JAGUARIBE
64
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO URBANO DE PÓLOS REGIONAIS – VALE DO JAGUARIBE E VALE DO ACARAÚ ATUALIZAÇÃO DO PLANO DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL
RELATÓRIO DA AUDIÊNCIA PÚBLICA DO VALE DO JAGUARIBE
65
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO URBANO DE PÓLOS REGIONAIS – VALE DO JAGUARIBE E VALE DO ACARAÚ ATUALIZAÇÃO DO PLANO DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL
RELATÓRIO DA AUDIÊNCIA PÚBLICA DO VALE DO JAGUARIBE
66
Anexo 5: Contribuições dos Participantes da Audiência Pública
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO URBANO DE PÓLOS REGIONAIS – VALE DO JAGUARIBE E VALE DO ACARAÚ ATUALIZAÇÃO DO PLANO DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL
RELATÓRIO DA AUDIÊNCIA PÚBLICA DO VALE DO JAGUARIBE
67
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO URBANO DE PÓLOS REGIONAIS – VALE DO JAGUARIBE E VALE DO ACARAÚ ATUALIZAÇÃO DO PLANO DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL
RELATÓRIO DA AUDIÊNCIA PÚBLICA DO VALE DO JAGUARIBE
68
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO URBANO DE PÓLOS REGIONAIS – VALE DO JAGUARIBE E VALE DO ACARAÚ ATUALIZAÇÃO DO PLANO DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL
RELATÓRIO DA AUDIÊNCIA PÚBLICA DO VALE DO JAGUARIBE
69
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO URBANO DE PÓLOS REGIONAIS – VALE DO JAGUARIBE E VALE DO ACARAÚ ATUALIZAÇÃO DO PLANO DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL
RELATÓRIO DA AUDIÊNCIA PÚBLICA DO VALE DO JAGUARIBE
70
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO URBANO DE PÓLOS REGIONAIS – VALE DO JAGUARIBE E VALE DO ACARAÚ ATUALIZAÇÃO DO PLANO DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL
RELATÓRIO DA AUDIÊNCIA PÚBLICA DO VALE DO JAGUARIBE
71
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO URBANO DE PÓLOS REGIONAIS – VALE DO JAGUARIBE E VALE DO ACARAÚ ATUALIZAÇÃO DO PLANO DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL
RELATÓRIO DA AUDIÊNCIA PÚBLICA DO VALE DO JAGUARIBE
72
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO URBANO DE PÓLOS REGIONAIS – VALE DO JAGUARIBE E VALE DO ACARAÚ ATUALIZAÇÃO DO PLANO DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL
RELATÓRIO DA AUDIÊNCIA PÚBLICA DO VALE DO JAGUARIBE
73
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO URBANO DE PÓLOS REGIONAIS – VALE DO JAGUARIBE E VALE DO ACARAÚ ATUALIZAÇÃO DO PLANO DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL
RELATÓRIO DA AUDIÊNCIA PÚBLICA DO VALE DO JAGUARIBE
74
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO URBANO DE PÓLOS REGIONAIS – VALE DO JAGUARIBE E VALE DO ACARAÚ ATUALIZAÇÃO DO PLANO DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL
RELATÓRIO DA AUDIÊNCIA PÚBLICA DO VALE DO JAGUARIBE
75
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO URBANO DE PÓLOS REGIONAIS – VALE DO JAGUARIBE E VALE DO ACARAÚ ATUALIZAÇÃO DO PLANO DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL
RELATÓRIO DA AUDIÊNCIA PÚBLICA DO VALE DO JAGUARIBE
76
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO URBANO DE PÓLOS REGIONAIS – VALE DO JAGUARIBE E VALE DO ACARAÚ ATUALIZAÇÃO DO PLANO DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL
RELATÓRIO DA AUDIÊNCIA PÚBLICA DO VALE DO JAGUARIBE
77
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO URBANO DE PÓLOS REGIONAIS – VALE DO JAGUARIBE E VALE DO ACARAÚ ATUALIZAÇÃO DO PLANO DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL
RELATÓRIO DA AUDIÊNCIA PÚBLICA DO VALE DO JAGUARIBE
78