ATUALIZAÇÃO EM CONTROLE DE PRAGAS DA CANA-DE...

67
ATUALIZAÇÃO EM CONTROLE DE PRAGAS DA CANA-DE-AÇÚCAR Broca do colmo e cigarrinha das raízes Prof. Dr. Newton Macedo Eng. Agrônomo Entomologista [email protected]

Transcript of ATUALIZAÇÃO EM CONTROLE DE PRAGAS DA CANA-DE...

Page 1: ATUALIZAÇÃO EM CONTROLE DE PRAGAS DA CANA-DE …stab.org.br/palestras_pragas_2018/stab_newton_macedo_pragas_2018.pdf · (2a.Quinz.)FEV/MAR/ABR. CANA DE FINAL DE SAFRA (tardias);

ATUALIZAÇÃO EM CONTROLE DE PRAGAS DA

CANA-DE-AÇÚCAR

Broca do colmo e cigarrinha das raízes

Prof. Dr. Newton Macedo

Eng. Agrônomo – Entomologista

[email protected]

Page 2: ATUALIZAÇÃO EM CONTROLE DE PRAGAS DA CANA-DE …stab.org.br/palestras_pragas_2018/stab_newton_macedo_pragas_2018.pdf · (2a.Quinz.)FEV/MAR/ABR. CANA DE FINAL DE SAFRA (tardias);

O que impacta?

Fatores que impactam a Produtividade

Page 3: ATUALIZAÇÃO EM CONTROLE DE PRAGAS DA CANA-DE …stab.org.br/palestras_pragas_2018/stab_newton_macedo_pragas_2018.pdf · (2a.Quinz.)FEV/MAR/ABR. CANA DE FINAL DE SAFRA (tardias);

AÇÃO DE DIFERENTES FATORES NA

PRODUTIVIDADE DA CANA-DE-AÇÚCAR

FATORES DETERMINANTEST. :Variedades; mudas c/qualidade; stand; espaçamento

E-C.: solo (ambientes A,B,C,D,E) e clima (pluviosidade; temperatura e luminosidade).

FATORES INDUTORESAdubação (calcário; gesso; N-P-K; micronutrientes);

irrigação; maturadores; viveiros/mudas; rotação-cultura.

FATORES REDUTORESPragas (+ nematóides); mato competição;

doenças; perdas na colheita; isoporização.

MACEDO 2015

Page 4: ATUALIZAÇÃO EM CONTROLE DE PRAGAS DA CANA-DE …stab.org.br/palestras_pragas_2018/stab_newton_macedo_pragas_2018.pdf · (2a.Quinz.)FEV/MAR/ABR. CANA DE FINAL DE SAFRA (tardias);

IMPORTÂNCIA DE CONTROLAR

OS FATORES REDUTORES DA

PRODUTIVIDADE

SIMULAÇÃO

Produtividade prevista em 1ha = 90 t

Adubação custa 6,0 t/ha e aumenta 10%.

Controle de uma praga custa 2,0 t/ha e evita a perda de 10% da produtividade.

Qual a melhor opção: investir na adubação ou no controle da praga ?

Page 5: ATUALIZAÇÃO EM CONTROLE DE PRAGAS DA CANA-DE …stab.org.br/palestras_pragas_2018/stab_newton_macedo_pragas_2018.pdf · (2a.Quinz.)FEV/MAR/ABR. CANA DE FINAL DE SAFRA (tardias);

ALTERNATIVAS

1. Não aduba e não controla a praga:

90,0 t – 9,0 t = 81,0 t

2. Aduba e não controla a praga:

90,0 + 9,0(ad) – 9,9(prg) = 89,1 – 6,0 = 83,1t

3. Não aduba e controla a praga:

90,0 t – 2,0 t (ctr) = 88,0 t

4. Aduba e controla a praga;

90 + 9 = 99,0 – 6,0 (ad) – 2,0 (ctr) = 91,0 t

5. Reduzir no adubo ou em outro F.I.P. o custo equivalente do controle da praga.

Page 6: ATUALIZAÇÃO EM CONTROLE DE PRAGAS DA CANA-DE …stab.org.br/palestras_pragas_2018/stab_newton_macedo_pragas_2018.pdf · (2a.Quinz.)FEV/MAR/ABR. CANA DE FINAL DE SAFRA (tardias);

EXPERIMENTO INSETICIDAS – CIGARRINHA DAS RAÍZES

Page 7: ATUALIZAÇÃO EM CONTROLE DE PRAGAS DA CANA-DE …stab.org.br/palestras_pragas_2018/stab_newton_macedo_pragas_2018.pdf · (2a.Quinz.)FEV/MAR/ABR. CANA DE FINAL DE SAFRA (tardias);

Broca da Cana-de-Açúcar

Sintomas

Perdas▪ Para cada 1% de infestação, perdas de 1,14% na produtividade, 0,42% na

produção de açúcar e 0,21% a 0,25% na produção de etanol

▪ Morte da gema apical (coração morto), quebra da cana, enraizamento aéreo,

germinação de gemas laterais, encurtamento dos entrenós, podridões de colmos

Danos causados pela broca

Page 8: ATUALIZAÇÃO EM CONTROLE DE PRAGAS DA CANA-DE …stab.org.br/palestras_pragas_2018/stab_newton_macedo_pragas_2018.pdf · (2a.Quinz.)FEV/MAR/ABR. CANA DE FINAL DE SAFRA (tardias);

Relação entre fenômenos climáticos

extremos e ataques de pragas na

cana-de-açúcar

Sempre, após ocorrerem fenômenos climáticos

extremos como: seca prolongada; excesso

de chuvas; temperaturas elevadas ou

baixas prolongadas, alguns insetos pragas

(spp. “r” estrategistas) ocupam os nichos

ecológicos mais rapidamente que seus

inimigos naturais(predadores; parasitóides).

As populações de predadores e parasitóides

crescem a reboque dos hospedeiros.

Page 9: ATUALIZAÇÃO EM CONTROLE DE PRAGAS DA CANA-DE …stab.org.br/palestras_pragas_2018/stab_newton_macedo_pragas_2018.pdf · (2a.Quinz.)FEV/MAR/ABR. CANA DE FINAL DE SAFRA (tardias);

Estrategistas “r” e estrategistas “K”(R.MacArthur & E.Osborn Wilson)

Spp.”r” estrategistas > exploram nichos ecológicos

vazios e produzem elevado número de

descentes, em cada ciclo reprodutivo; têm

período de vida adulta curto; sobrevivem pela

prole numerosa (ex. broca; cigarrinha das raízes;

pulgões);

Spp.”K”estrategistas > investem na sobrevivência,

tendem a preparar a prole para competição por

alimento, vida longa na fase de larva e/ou adulto

(ex. Sphenophorus; Migdolus; formigas;cupins).

Page 10: ATUALIZAÇÃO EM CONTROLE DE PRAGAS DA CANA-DE …stab.org.br/palestras_pragas_2018/stab_newton_macedo_pragas_2018.pdf · (2a.Quinz.)FEV/MAR/ABR. CANA DE FINAL DE SAFRA (tardias);

Exemplos de pragas estrategistas

“r”e “K” em cana-de-açúcar

“r” > broca; cigarrinha da folha e da raiz e pulgões

“K” > Migdolus; Sphenophorus; formigas e cupins.

Fonte: Macedo (InsectShow 2014)

Page 11: ATUALIZAÇÃO EM CONTROLE DE PRAGAS DA CANA-DE …stab.org.br/palestras_pragas_2018/stab_newton_macedo_pragas_2018.pdf · (2a.Quinz.)FEV/MAR/ABR. CANA DE FINAL DE SAFRA (tardias);

Média1264

Page 12: ATUALIZAÇÃO EM CONTROLE DE PRAGAS DA CANA-DE …stab.org.br/palestras_pragas_2018/stab_newton_macedo_pragas_2018.pdf · (2a.Quinz.)FEV/MAR/ABR. CANA DE FINAL DE SAFRA (tardias);
Page 13: ATUALIZAÇÃO EM CONTROLE DE PRAGAS DA CANA-DE …stab.org.br/palestras_pragas_2018/stab_newton_macedo_pragas_2018.pdf · (2a.Quinz.)FEV/MAR/ABR. CANA DE FINAL DE SAFRA (tardias);

EFEITO CLIMÁTICO NAS INFESTAÇÕES DE BROCA

DADOS MÉDIOS DE USINA NA REGIÃO DE RIBEIRÃO PRETO

Intensidade de Infestação média = 2,9 % /ano

I.I. média em 2015 após os extremos climáticos de

2014/15 = 4,4 %

2,9.............. 100%

4,4......................x

X = 52 % de aumento

Page 14: ATUALIZAÇÃO EM CONTROLE DE PRAGAS DA CANA-DE …stab.org.br/palestras_pragas_2018/stab_newton_macedo_pragas_2018.pdf · (2a.Quinz.)FEV/MAR/ABR. CANA DE FINAL DE SAFRA (tardias);

Broca da cana

(Diatraea saccharalis)

Page 15: ATUALIZAÇÃO EM CONTROLE DE PRAGAS DA CANA-DE …stab.org.br/palestras_pragas_2018/stab_newton_macedo_pragas_2018.pdf · (2a.Quinz.)FEV/MAR/ABR. CANA DE FINAL DE SAFRA (tardias);

Adulto Ovos

Lagarta

Dano

Page 16: ATUALIZAÇÃO EM CONTROLE DE PRAGAS DA CANA-DE …stab.org.br/palestras_pragas_2018/stab_newton_macedo_pragas_2018.pdf · (2a.Quinz.)FEV/MAR/ABR. CANA DE FINAL DE SAFRA (tardias);

pela broca-da-cana

Perda de peso pela abertura de galeriasno entrenó

Morte da gema apical da planta (coração morto)

Encurtamento de entrenó

Quebra da cana

Enraizamento aéreo

Germinação das gemas laterais

Page 17: ATUALIZAÇÃO EM CONTROLE DE PRAGAS DA CANA-DE …stab.org.br/palestras_pragas_2018/stab_newton_macedo_pragas_2018.pdf · (2a.Quinz.)FEV/MAR/ABR. CANA DE FINAL DE SAFRA (tardias);

pela broca-da-cana

Inversão de sacarose

Causados por fungos (Fusarium subglutinans e/ou

Colletotrichum falcatum), que invadem o entrenó pelo

orifício feito pela broca na cana, causando:

Escurecimento de açúcares

Infecções nas dornas de fermentação

Podridão

Page 18: ATUALIZAÇÃO EM CONTROLE DE PRAGAS DA CANA-DE …stab.org.br/palestras_pragas_2018/stab_newton_macedo_pragas_2018.pdf · (2a.Quinz.)FEV/MAR/ABR. CANA DE FINAL DE SAFRA (tardias);

Métodos de Controle da broca

1. Biológico

1.1 Controle biológico natural

1.2 Parasitóides (Cotesia flavipes)

1.3 Fatores abióticos (clima)

2. QuímicoFisiols.: Certero 480SC; Nomolt 150; Gallaxy 100CE ;

Mimic 240SC.

Diamidas: Belt 480SC; Altacor 350WG

Page 19: ATUALIZAÇÃO EM CONTROLE DE PRAGAS DA CANA-DE …stab.org.br/palestras_pragas_2018/stab_newton_macedo_pragas_2018.pdf · (2a.Quinz.)FEV/MAR/ABR. CANA DE FINAL DE SAFRA (tardias);

Importância da Seletividade dos inseticidas para o controle natural

da Broca (D. saccharalis)

Fonte: Teran et al. 1980

Page 20: ATUALIZAÇÃO EM CONTROLE DE PRAGAS DA CANA-DE …stab.org.br/palestras_pragas_2018/stab_newton_macedo_pragas_2018.pdf · (2a.Quinz.)FEV/MAR/ABR. CANA DE FINAL DE SAFRA (tardias);

80%

100

Predadores; Parasitóides; Fungos; Vírus; Bactérias;

20

PredadoresParasitóides

Fungos

Fatores abióticos

Predadores; Fungo;

Fogo3

Predadores

Fungos

16%

4

1%Colheita

Variedades

resistentes

Page 21: ATUALIZAÇÃO EM CONTROLE DE PRAGAS DA CANA-DE …stab.org.br/palestras_pragas_2018/stab_newton_macedo_pragas_2018.pdf · (2a.Quinz.)FEV/MAR/ABR. CANA DE FINAL DE SAFRA (tardias);

Fonte: Macedo 1990

Predadores (formigas, tesourinhas, joninhas)

Parasitoides (Trichogramma sp)

Fungos (Beauveria e Metharizium)

Fatores abióticos

Predadores (formigas, tesourinhas, joninhas)

Fungos (Beauveria e Metharizium)

Parasitoides (Cotesia flavipes)

Vírus (NPV)

Bactérias

Predadores

Fungos

% de Inviabilidade de ovos, lagartas e pupas de D. saccharalis – 17 anos de

observações semanais (Araras-SP)

Page 22: ATUALIZAÇÃO EM CONTROLE DE PRAGAS DA CANA-DE …stab.org.br/palestras_pragas_2018/stab_newton_macedo_pragas_2018.pdf · (2a.Quinz.)FEV/MAR/ABR. CANA DE FINAL DE SAFRA (tardias);

AMOSTRAGEM SEQUENCIAL

(simplificada)Amostragem seqüencial para detecção de brocas

infestantes (na bainha da cana) para tomada de

decisão de aplicação de químicos:

Amostram-se no máximo 125 canas/talhão (qualquer

tamanho) tomadas em 5 pontos (25 canas/ponto)

distribuídos em “X”, sendo 4 pontos nas extremidades

de talhões quadrados ou retangulares e 1 ponto +/-

central ao talhão.

Parar a amostragem no ponto que atingir 3 canas com

presença de broquinhas, o seja, 2% das canas, no

estágio fora e/ou entrando no palmito.

Na seqüência, passa-se para outro talhão.

Page 23: ATUALIZAÇÃO EM CONTROLE DE PRAGAS DA CANA-DE …stab.org.br/palestras_pragas_2018/stab_newton_macedo_pragas_2018.pdf · (2a.Quinz.)FEV/MAR/ABR. CANA DE FINAL DE SAFRA (tardias);

Amostragem sequencial de brocas infestantes para a tomada de decisão para o controle químico

20

lin

has

de

can

a

20 metros

5 metros

ponto amostral (25 canas)

5

3

2

5

4 3

Page 24: ATUALIZAÇÃO EM CONTROLE DE PRAGAS DA CANA-DE …stab.org.br/palestras_pragas_2018/stab_newton_macedo_pragas_2018.pdf · (2a.Quinz.)FEV/MAR/ABR. CANA DE FINAL DE SAFRA (tardias);

Ponte Verde

Page 25: ATUALIZAÇÃO EM CONTROLE DE PRAGAS DA CANA-DE …stab.org.br/palestras_pragas_2018/stab_newton_macedo_pragas_2018.pdf · (2a.Quinz.)FEV/MAR/ABR. CANA DE FINAL DE SAFRA (tardias);

Dewlap

Page 26: ATUALIZAÇÃO EM CONTROLE DE PRAGAS DA CANA-DE …stab.org.br/palestras_pragas_2018/stab_newton_macedo_pragas_2018.pdf · (2a.Quinz.)FEV/MAR/ABR. CANA DE FINAL DE SAFRA (tardias);

Procedimento por ponto amostral

Entra-se na 20a. linhas de cana e, a partir dos 20m da

entrada na linha: examinam-se 5 canas na touceira,

caminham-se 5 passos largos, examinam-se 5 canas,

mais 5 passos, mais 5 canas até completar as 25

canas, na mesma linha.

Exame das canas: as 1as. bainhas das folhas na

região do palmito que já se apresentam

ligeiramente afastada do entrenó (geralmente da

4a.a 6a. bainha (com dewlap visível) do palmito

contando de cima para baixo). Contar somente

presença ou ausência de broquinhas.

Page 27: ATUALIZAÇÃO EM CONTROLE DE PRAGAS DA CANA-DE …stab.org.br/palestras_pragas_2018/stab_newton_macedo_pragas_2018.pdf · (2a.Quinz.)FEV/MAR/ABR. CANA DE FINAL DE SAFRA (tardias);
Page 28: ATUALIZAÇÃO EM CONTROLE DE PRAGAS DA CANA-DE …stab.org.br/palestras_pragas_2018/stab_newton_macedo_pragas_2018.pdf · (2a.Quinz.)FEV/MAR/ABR. CANA DE FINAL DE SAFRA (tardias);

Ganho de Massa – t/ha/mêsCana de ano e meio – média 10 anos CTC

Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Janeiro Fevereiro Março

MATURAÇÃO

GANHO DE MASSA

Dados do CTC

Page 29: ATUALIZAÇÃO EM CONTROLE DE PRAGAS DA CANA-DE …stab.org.br/palestras_pragas_2018/stab_newton_macedo_pragas_2018.pdf · (2a.Quinz.)FEV/MAR/ABR. CANA DE FINAL DE SAFRA (tardias);

1,9

12,1

9,6

10,9

7,6

11

9,4

13,1

7,3

4,2

3,6

2

9,3

3,44

5,5

16,4

18,3

9,8

8,4

7,1

1

17

23,5

0

5

10

15

20

25

0

2

4

6

8

10

12

14

Setembro Outubro Novembro Dezembro Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto

Lagartas/hora/homem Parasitismo de Cotesia

2ªG. 3ªG. 4ªG. 5ªG.1ªG.

Populações médias a partir de dados coletados em áreas da Us. Uniálcool (2009), Guararapes/SP.

Page 30: ATUALIZAÇÃO EM CONTROLE DE PRAGAS DA CANA-DE …stab.org.br/palestras_pragas_2018/stab_newton_macedo_pragas_2018.pdf · (2a.Quinz.)FEV/MAR/ABR. CANA DE FINAL DE SAFRA (tardias);

Estratégia para Controle químico

A equipe de monitoramento de brocas para controle químico deve seguir (aproximadamente) o cronograma abaixo:

OUT/NOV/(1a.Quinz.)DEZ. CANA DE INÍCIO DE SAFRA (canas plantas; socas de mudas e socas precoces);

(2a.Quinz.)DEZ/JAN/(1a.Quinz.)FEV. CANA DE MEIO DE SAFRA (médias);

(2a.Quinz.)FEV/MAR/ABR. CANA DE FINAL DE SAFRA (tardias);

Maio/Jun/Jul. -> PLANTA E SOCA DE MUDA

Page 31: ATUALIZAÇÃO EM CONTROLE DE PRAGAS DA CANA-DE …stab.org.br/palestras_pragas_2018/stab_newton_macedo_pragas_2018.pdf · (2a.Quinz.)FEV/MAR/ABR. CANA DE FINAL DE SAFRA (tardias);

Ao detectar mais de 2% de canas com presença de broquinhas, a aplicação de químicos dever ser imediata (no máximo até uma semana). Se não detectar a praga, voltar os levantamentos dentro de 15 a 21 dias.

Tendo sido feita a 1ª. pulverização, voltar a monitorar a área 30 dias após para detecção de uma eventual 2ª. aplicação. Havendo a 2ª. aplicação, repetir o procedimento que se seguiu na 1ª.aplicação.

Enquanto não houver necessidade da 2ª. aplicação, repetir os levantamentos em intervalos de 15 a 21 dias, estendendo até os meses previstos acima, para canas: precoces; médias e tardias.

Page 32: ATUALIZAÇÃO EM CONTROLE DE PRAGAS DA CANA-DE …stab.org.br/palestras_pragas_2018/stab_newton_macedo_pragas_2018.pdf · (2a.Quinz.)FEV/MAR/ABR. CANA DE FINAL DE SAFRA (tardias);

Broca da Cana-de-AçúcarRecomendações

de Manejo

Outubro Novembro Dezembro Janeiro Fevereiro

1ª Aplicação

(BELT) em cana

planta, soca de

precoces e soca de

mudas, quando

ocorrer infestações

acima de 2%

2ª Aplicação

(Certero) em cana

planta, soca de

precoces e soca

de mudas, após 4

a 6 semanas da 1ª

Aplicação

1ª Aplicação

(BELT) em canas

de meio de safra,

quando ocorrer

infestações acima

de 2%

2ª Aplicação

(Certero) em

canas médias,

após 4 a 6

semanas da 1ª

Aplicação

1ª Aplicação

(BELT) em canas

tardias, quando

ocorrer

infestações acima

de 2%

Observações: Realizar levantamento em 30% dos talhões para otimizar a equipe; a 2ª aplicação em canas

tardias deverá ser realizada apenas com levantamento; a partir de abril realizar levantamento nas socas de

mudas e de maio em diante em cana planta; para o inseticida BELT utilizar a dose de 100ml/ha, e para o

inseticida Certero utilizar a dose de 80ml/ha.

Page 33: ATUALIZAÇÃO EM CONTROLE DE PRAGAS DA CANA-DE …stab.org.br/palestras_pragas_2018/stab_newton_macedo_pragas_2018.pdf · (2a.Quinz.)FEV/MAR/ABR. CANA DE FINAL DE SAFRA (tardias);

METODOLOGIA DE LEVANTAMENTO

• Canas com broca/hora/homem, > 10 canas realiza liberação de Cotesia.

Page 34: ATUALIZAÇÃO EM CONTROLE DE PRAGAS DA CANA-DE …stab.org.br/palestras_pragas_2018/stab_newton_macedo_pragas_2018.pdf · (2a.Quinz.)FEV/MAR/ABR. CANA DE FINAL DE SAFRA (tardias);

CONTROLE BIOLÓGICO

Liberação de Cotesia

Page 35: ATUALIZAÇÃO EM CONTROLE DE PRAGAS DA CANA-DE …stab.org.br/palestras_pragas_2018/stab_newton_macedo_pragas_2018.pdf · (2a.Quinz.)FEV/MAR/ABR. CANA DE FINAL DE SAFRA (tardias);

CONTROLE BIOLÓGICO

Liberação de Cotesia: quantidade e

distribuição

01

03

01

04

02

05

09

02

06

10

03

07

11

04

08

12

Liberação TradicionalLiberação 12 copos/ha – 6.000 vespas

Page 36: ATUALIZAÇÃO EM CONTROLE DE PRAGAS DA CANA-DE …stab.org.br/palestras_pragas_2018/stab_newton_macedo_pragas_2018.pdf · (2a.Quinz.)FEV/MAR/ABR. CANA DE FINAL DE SAFRA (tardias);

Safra 2017/2018

AÇÚCAR

ETANOL

ENERGIA

ELÉTRICA

Page 37: ATUALIZAÇÃO EM CONTROLE DE PRAGAS DA CANA-DE …stab.org.br/palestras_pragas_2018/stab_newton_macedo_pragas_2018.pdf · (2a.Quinz.)FEV/MAR/ABR. CANA DE FINAL DE SAFRA (tardias);

Safra 2017/2018

Usina : IACO Agrícola S/A.

Chapadão do Sul - MS

Safra 2017/2018

Área Plantada (ha) 4.053 ha

Área Cultivada 2017/2018 (ha) 58.300 ha

Área Total de Cana 63.273 ha

Produção Cana Própria Esperada

2017/2018 (toneladas)4.250.000

Page 38: ATUALIZAÇÃO EM CONTROLE DE PRAGAS DA CANA-DE …stab.org.br/palestras_pragas_2018/stab_newton_macedo_pragas_2018.pdf · (2a.Quinz.)FEV/MAR/ABR. CANA DE FINAL DE SAFRA (tardias);

EQUIPES DE CONTROLE DE PRAGAS

EQUIPE 1 – Líder + 10 auxiliares

EQUIPE 2 – Líder + 10 auxiliares

Page 39: ATUALIZAÇÃO EM CONTROLE DE PRAGAS DA CANA-DE …stab.org.br/palestras_pragas_2018/stab_newton_macedo_pragas_2018.pdf · (2a.Quinz.)FEV/MAR/ABR. CANA DE FINAL DE SAFRA (tardias);

INTENSIDADE DE INFESTAÇÃO FINAL DE BROCA

0

0,5

1

1,5

2

2,52

00

9

20

10

20

11

20

12

20

13

20

14

20

15

20

16

20

17

20

18

1,49

0,500,35

0,57

1,151,39

2,111,75

1,241,4

SAFRAS - I.I %

Page 40: ATUALIZAÇÃO EM CONTROLE DE PRAGAS DA CANA-DE …stab.org.br/palestras_pragas_2018/stab_newton_macedo_pragas_2018.pdf · (2a.Quinz.)FEV/MAR/ABR. CANA DE FINAL DE SAFRA (tardias);

TESTE COMPARATIVO ENTRE AS DIAMIDAS

BELT E ALTACORFAZENDA ESTÂNCIA DO PARAISO

Page 41: ATUALIZAÇÃO EM CONTROLE DE PRAGAS DA CANA-DE …stab.org.br/palestras_pragas_2018/stab_newton_macedo_pragas_2018.pdf · (2a.Quinz.)FEV/MAR/ABR. CANA DE FINAL DE SAFRA (tardias);

Local IACO Agrícola, Faz. Estância do Paraiso │ Paraiso das

Águas- MS

Área Tratada 530 ha

Variedade RB 86 7515 2º Corte

Tipo de colheita Mecanizado, crua

Data colheita antes da

aplicação27 de outubro de 2017

Data da Aplicação 15 de Fevereiro de 2018

Volume L/ha 100 litros – Aplicação terrestre

Data prevista para colheita Setembro de 2018

Tratamentos Dose

Testemunha --

BELT 0,100 l/ha

Altacor 0,060 kg/ha

Descrição da Área

Page 42: ATUALIZAÇÃO EM CONTROLE DE PRAGAS DA CANA-DE …stab.org.br/palestras_pragas_2018/stab_newton_macedo_pragas_2018.pdf · (2a.Quinz.)FEV/MAR/ABR. CANA DE FINAL DE SAFRA (tardias);

3

12

2,5 3

9

11,7

8

45

3,55

0,2 0,2 0,4 0 0

2,6 2,31,8

Nº DE CANA BROCADAS /HORA / HOMEM

% DE LAGARTAS PEQUENAS

1º avaliação 2º avaliação15/02/2

018 20 DAA – 02/03/2018 53 DAA – 04/04/2018 76 DAA -

02/05/2018

3º avaliação

RESULTADOS DE LEVANTAMENTOS – FAZENDA ESTÂNCIA DO PARAISO

Page 43: ATUALIZAÇÃO EM CONTROLE DE PRAGAS DA CANA-DE …stab.org.br/palestras_pragas_2018/stab_newton_macedo_pragas_2018.pdf · (2a.Quinz.)FEV/MAR/ABR. CANA DE FINAL DE SAFRA (tardias);

2º Aplicação de Certero (fisiológico)

Após 76 Dias da 1º aplicação de BELT e

Altacor com o levantamento no dia

02/05/18, foi necessário realizar o controle

da broca com aplicação de um inseticida

fisiológico.

05/05/18: Realizada a aplicação do Certero.

22/05/18: 17 Dias após a segunda aplicação

realizou-se o levantamento de Broca.

Page 44: ATUALIZAÇÃO EM CONTROLE DE PRAGAS DA CANA-DE …stab.org.br/palestras_pragas_2018/stab_newton_macedo_pragas_2018.pdf · (2a.Quinz.)FEV/MAR/ABR. CANA DE FINAL DE SAFRA (tardias);

4º AVALIAÇÃO - 17 DIAS APÓS 2º

APLICAÇÃO

8

14

4,5 5

2,6 1,3 0,3 0,4

Data da 2º Aplicação TESTEMUNHA Certero ALTACOR

Nº DE CANA BROCADAS/HORA / HOMEM

1º avaliação

17 DAA - 22/05/201805/05/2018

Page 45: ATUALIZAÇÃO EM CONTROLE DE PRAGAS DA CANA-DE …stab.org.br/palestras_pragas_2018/stab_newton_macedo_pragas_2018.pdf · (2a.Quinz.)FEV/MAR/ABR. CANA DE FINAL DE SAFRA (tardias);

ÍNDICE DE INFESTAÇÃO FINAL – FAZENDA

ESTÂNCIA DO PARAISO

1,51,8

8

0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

%

BELT

ALTACOR

TESTEMUNHA

112DAA da 1º Aplicação33DAA da 2º Aplicação

Page 46: ATUALIZAÇÃO EM CONTROLE DE PRAGAS DA CANA-DE …stab.org.br/palestras_pragas_2018/stab_newton_macedo_pragas_2018.pdf · (2a.Quinz.)FEV/MAR/ABR. CANA DE FINAL DE SAFRA (tardias);

BELT________________________________________________R$ 21.465,00CERTERO ____________________________________________R$ 5.830,00OPERAÇÃO __________________________________________R$ 30.740,00MÃO DE OBRA, ASSISTÊNCIA TÉCNICA, TRANSPORTE_ ________R$ 5.512,00

TOTAL_______________________________________________R$ 63.547,00

Custo por ha: R$ 63.547,00 / 530 = R$ 119,90

INVESTIMENTOS - BROCA

QUANTIFICAÇÃO DE CUSTOS NO

CONTROLE DA BROCA

Page 47: ATUALIZAÇÃO EM CONTROLE DE PRAGAS DA CANA-DE …stab.org.br/palestras_pragas_2018/stab_newton_macedo_pragas_2018.pdf · (2a.Quinz.)FEV/MAR/ABR. CANA DE FINAL DE SAFRA (tardias);

QUANTIFICAÇÃO ECONÔMICA DE PERDAS POR

BROCA (530 ha)

Perdas de cana - 1,14%8,00 – 1,50 = 6,5% x 1,14% = 7,41%42.400 t x 7,41% = 3.141,84 t/cana x R$78,46 valor/t/cana =

R$ 246.508,76

Perdas de etanol – 0,21%8,00 – 1,50 = 6,5% x 0,21% = 1,36%42.400 t x 86 litros/t cana = 3.646.400 litros de etanol3.646.400 x 1,36% = 49.591,04 litros de etanol x R$ 1,70 =

R$ 84.304,77

Perda total..... ................................................. ........R$ 330.813,50

Perda por ha: R$ 330.813,50 / 530 ha = R$ 624,17

Page 48: ATUALIZAÇÃO EM CONTROLE DE PRAGAS DA CANA-DE …stab.org.br/palestras_pragas_2018/stab_newton_macedo_pragas_2018.pdf · (2a.Quinz.)FEV/MAR/ABR. CANA DE FINAL DE SAFRA (tardias);

QUANTIFICAÇÃO PERDAS - BROCA

8,00 – 1,50 = 6,5% X R$ 624,17 (perda/ha) x 530 ha = R$ 330.813,53

530 – ha (área controlada) X R$119,90 (custo/ha) = R$ 63.547,00

PERDA RECUPERADA

R$267.266,53

Page 49: ATUALIZAÇÃO EM CONTROLE DE PRAGAS DA CANA-DE …stab.org.br/palestras_pragas_2018/stab_newton_macedo_pragas_2018.pdf · (2a.Quinz.)FEV/MAR/ABR. CANA DE FINAL DE SAFRA (tardias);

QUANTIFICAÇÃO ECONÔMICA DE PERDAS

POR BROCA NA US. IACO (4 250 000t)

Perdas de cana - 1,14%

8,00 – 1,50 = 6,5% x 1,14% = 7,41%

4 250 000 t x 7,41% = 314 925 t/cana x R$78,46 valor/t/cana =

R$ 24 709 015,00

Perdas de etanol – 0,21%

8,00 – 1,50 = 6,5% x 0,21% = 1,36%

4 250 000 t x 86 litros/t cana = 365 500 000 litros de etanol

365 500 000 x 1,36% = 4 970 800 litros de etanol x R$ 1,70 =

R$ 8 450 360,00

Perda total:R$ 24 709 015,00+R$ 8 450 360,00 = R$ 33 159 375,00

Custo de controle/t = R$ 1,50 x 4 250 000 t =… . R$ 6 375 000,00

Perda evitada com o controle.............................. ..R$ 26 784 375,00

Page 50: ATUALIZAÇÃO EM CONTROLE DE PRAGAS DA CANA-DE …stab.org.br/palestras_pragas_2018/stab_newton_macedo_pragas_2018.pdf · (2a.Quinz.)FEV/MAR/ABR. CANA DE FINAL DE SAFRA (tardias);

Cigarrinha das raízes

(Mahanarva fimbriolata)

Page 51: ATUALIZAÇÃO EM CONTROLE DE PRAGAS DA CANA-DE …stab.org.br/palestras_pragas_2018/stab_newton_macedo_pragas_2018.pdf · (2a.Quinz.)FEV/MAR/ABR. CANA DE FINAL DE SAFRA (tardias);

Ciclo (60 dias)Cigarrinha-da-raiz

Ovo

Page 52: ATUALIZAÇÃO EM CONTROLE DE PRAGAS DA CANA-DE …stab.org.br/palestras_pragas_2018/stab_newton_macedo_pragas_2018.pdf · (2a.Quinz.)FEV/MAR/ABR. CANA DE FINAL DE SAFRA (tardias);

PrejuízosDIRETOS: (redução na produtividade em t/ha)

Morte de perfilhos, morte de

colmos, encurtamento, rachaduras,

brotações laterais e murchamento

dos colmos.

Page 53: ATUALIZAÇÃO EM CONTROLE DE PRAGAS DA CANA-DE …stab.org.br/palestras_pragas_2018/stab_newton_macedo_pragas_2018.pdf · (2a.Quinz.)FEV/MAR/ABR. CANA DE FINAL DE SAFRA (tardias);

Cigarrinha das raízes

Sintomas

Perdas▪ Redução na Produtividade: 10 a 30 tcana/ha; 1,0 a 1,5 pontos na PCC e baixa

qualidade de açúcar

▪ Morte de perfilhos, morte de colmos, encurtamento, rachaduras, brotações

laterais e murchamento dos colmos

Danos causados pela cigarrinhas das raízes

Page 54: ATUALIZAÇÃO EM CONTROLE DE PRAGAS DA CANA-DE …stab.org.br/palestras_pragas_2018/stab_newton_macedo_pragas_2018.pdf · (2a.Quinz.)FEV/MAR/ABR. CANA DE FINAL DE SAFRA (tardias);

Bio-ecologia de Cigarrinha das raízes Base para uma Estratégia de Manejo Eficiente

J F M A M J J A S O N D

5 cm

Ovo Normal

Ovo Diapáusico

Ovo Inviável

2 geração

1 geração

3 geração

Page 55: ATUALIZAÇÃO EM CONTROLE DE PRAGAS DA CANA-DE …stab.org.br/palestras_pragas_2018/stab_newton_macedo_pragas_2018.pdf · (2a.Quinz.)FEV/MAR/ABR. CANA DE FINAL DE SAFRA (tardias);

90%10%

S O N D J F M A M J J A S

G1 G2 G3 G4

Ovos -> ninfas 100%10%90%

PRIMAVERA VERÃO OUTONO INVERNO

Cigarrinha das raízesBiologia no Centro Sul

Precipitação

Fenologia da Cana

Page 56: ATUALIZAÇÃO EM CONTROLE DE PRAGAS DA CANA-DE …stab.org.br/palestras_pragas_2018/stab_newton_macedo_pragas_2018.pdf · (2a.Quinz.)FEV/MAR/ABR. CANA DE FINAL DE SAFRA (tardias);

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

35%

40%

45%

Início (abril a 15/jun) Meio (16/jun a 15/set) Final (16/set a nov)

7%

37,50%

45%

% d

e P

erd

as

Estimativas de perdas por ataque de cigarrinha das raízes, em função da época de colheita.

Page 57: ATUALIZAÇÃO EM CONTROLE DE PRAGAS DA CANA-DE …stab.org.br/palestras_pragas_2018/stab_newton_macedo_pragas_2018.pdf · (2a.Quinz.)FEV/MAR/ABR. CANA DE FINAL DE SAFRA (tardias);

Matriz para o Manejo da Cigarrinha das

raízes

Page 58: ATUALIZAÇÃO EM CONTROLE DE PRAGAS DA CANA-DE …stab.org.br/palestras_pragas_2018/stab_newton_macedo_pragas_2018.pdf · (2a.Quinz.)FEV/MAR/ABR. CANA DE FINAL DE SAFRA (tardias);

Mês de

reaplicaçãoSuscetível Interm. Tolerante Suscetível Interm. Tolerante Suscetível Interm. Tolerante

Jan 5 8 11 4 5 7 2 3 4

Fev 6 9 12 5 6 8 3 4 5

Mar X X X 6 7 9 3 5 6

Abr X X X X X X 4 6 7

X - não realizar aplicação e antecipar a colheita

# n

infa

s/m

lin

ea

r

Início FinalMeio

Época de Corte

Controle de cigarrinha das raízes

Page 59: ATUALIZAÇÃO EM CONTROLE DE PRAGAS DA CANA-DE …stab.org.br/palestras_pragas_2018/stab_newton_macedo_pragas_2018.pdf · (2a.Quinz.)FEV/MAR/ABR. CANA DE FINAL DE SAFRA (tardias);

0

2

4

6

8

10

12

14

1-1

0/s

et/2006

11-2

0/s

et/2006

21-3

0/s

et/2006

1-1

0/o

ut/2006

11-2

0/o

ut/2006

21-3

1/o

ut/2006

1-1

0/n

ov/2

006

11-2

0/n

ov/2

006

21-3

0/n

ov/2

006

1-1

0/d

ez/2

006

11-2

0/d

ez/2

006

21-3

1/d

ez/2

006

1-1

0/jan/2

007

11-2

0/jan/2

007

21-3

1/jan/2

007

1-1

0/fev/2

007

11-2

0/fev/2

007

21-2

8/fev/2

007

Nin

fas/m

lin

ear

0

50

100

150

200

250

300

Pre

cip

itação

(m

L)

Ninfas/m linear Precipitação pluviométrica (mL)

Índice de pluviosidade x ninfas de cigarrinha/m linear

(Usina Açúcar Guarani, Olímpia-SP)

Page 60: ATUALIZAÇÃO EM CONTROLE DE PRAGAS DA CANA-DE …stab.org.br/palestras_pragas_2018/stab_newton_macedo_pragas_2018.pdf · (2a.Quinz.)FEV/MAR/ABR. CANA DE FINAL DE SAFRA (tardias);

1. Fazer levantamento de populações para

detectar o aparecimento da 1ª.geração da

praga;

1.1. Quando iniciar: início das chuvas na

primavera/verão, depois de um acumulado de

60 a 70mm, dentro de 15 dias.

1.2. Onde fazer: áreas colhidas cruas

(especialmente solos mais argilosos).

Page 61: ATUALIZAÇÃO EM CONTROLE DE PRAGAS DA CANA-DE …stab.org.br/palestras_pragas_2018/stab_newton_macedo_pragas_2018.pdf · (2a.Quinz.)FEV/MAR/ABR. CANA DE FINAL DE SAFRA (tardias);

Produtos a serem utilizados no

controle de cigarrinha da raiz

Pirezol

Ethiprole (Curbix)

Neonicotinóides

Thiamethoxam (Actara 250WG);

Imidacloprid (genéricos);

Page 62: ATUALIZAÇÃO EM CONTROLE DE PRAGAS DA CANA-DE …stab.org.br/palestras_pragas_2018/stab_newton_macedo_pragas_2018.pdf · (2a.Quinz.)FEV/MAR/ABR. CANA DE FINAL DE SAFRA (tardias);

Perfil TécnicoCaracterísticas Fisico-Químicas

Kow = 3,43

Koc = 749

T1/2 = 180

Kow = -0,13

Koc = 58

T1/2 = 30

Kow = 0,57

Koc = 260

T1/2 = 100

Ethiprole

Ethiprole

09

Page 63: ATUALIZAÇÃO EM CONTROLE DE PRAGAS DA CANA-DE …stab.org.br/palestras_pragas_2018/stab_newton_macedo_pragas_2018.pdf · (2a.Quinz.)FEV/MAR/ABR. CANA DE FINAL DE SAFRA (tardias);

Sistema de aplicação “drench” no controle de pragas em soqueira de cana-de-açúcar.

Page 64: ATUALIZAÇÃO EM CONTROLE DE PRAGAS DA CANA-DE …stab.org.br/palestras_pragas_2018/stab_newton_macedo_pragas_2018.pdf · (2a.Quinz.)FEV/MAR/ABR. CANA DE FINAL DE SAFRA (tardias);

Afastamento de palha com aplicação do inseticida

Page 65: ATUALIZAÇÃO EM CONTROLE DE PRAGAS DA CANA-DE …stab.org.br/palestras_pragas_2018/stab_newton_macedo_pragas_2018.pdf · (2a.Quinz.)FEV/MAR/ABR. CANA DE FINAL DE SAFRA (tardias);

Palha afastada com inseticida aplicado

Page 66: ATUALIZAÇÃO EM CONTROLE DE PRAGAS DA CANA-DE …stab.org.br/palestras_pragas_2018/stab_newton_macedo_pragas_2018.pdf · (2a.Quinz.)FEV/MAR/ABR. CANA DE FINAL DE SAFRA (tardias);

Análise de perigo X Análise de risco

Conceitos

Perigo: praticamente todas a atividades produtivas oferecem algum perigo: produção agrícola; indústria de medicamentos, de bebidas alcoólicas, de agrotóxicos, mineradoras e até automobilística. Contudo, todas em constantes atualizações e desenvolvimento, permitem que a expectativa de vida das populações mundiais, inclusive no Brasil, aumente com melhor qualidade, exponencialmente.(ex.dirigir carro)

Risco: já o risco, deriva da probabilidade de uma pessoa ou grupo de possoas sofrer algum efeito nocivo com uso da tecnologia. (ex. dirigir falando ao celular).

Segundo estes conceitos os agrotóxicos oferecem perigo como a maioria das atividades, enquanto os riscos causado pelos agrotóxicos, graças ao desenvolvimento, é muito baixo quando as orientações técnicas de uso forem seguidas corretamente.

Page 67: ATUALIZAÇÃO EM CONTROLE DE PRAGAS DA CANA-DE …stab.org.br/palestras_pragas_2018/stab_newton_macedo_pragas_2018.pdf · (2a.Quinz.)FEV/MAR/ABR. CANA DE FINAL DE SAFRA (tardias);

12 408 67

MUITO OBRIGADO

Newton Macedo

[email protected]

(19) 99746 3835