Auditoria Unidade 1
-
Upload
motaadriana -
Category
Documents
-
view
800 -
download
0
Transcript of Auditoria Unidade 1
AuditoriaAuditoria
Laura Edith Taboada Pinheiro - D.Sc.
Profª. Adjunta do Departamento de Ciências Contábeis da FACE / UFMG
2
Introdução à Auditoria
3
Bibliografia Básica BOYNTON, William; JOHNSON, Raymond; KELL,
Walter. Auditoria. Tradução José Evaristo dos Santos, São Paulo: Atlas, 2002. (CAPÍTULO 1).
Bibliografia Complementar ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. Auditoria. Um curso
moderno e completo. 7. ed., São Paulo: Atlas, 2010. (CAPÍTULO 1).
ATTIE, William. Auditoria. Conceitos e aplicações. 3. ed., São Paulo: Atlas, 1998. (CAPÍTULOS 1 e 2).
4
DEFINIÇÃO DE AUDITORIA
“Processo sistemático de obtenção e avaliação objetivas de evidências sobre afirmações a respeito de ações e eventos econômicos, para avaliação do grau de correspondência entre as afirmações e critérios estabelecidos, e de comunicação dos resultados a usuários interessados” (Report of the Committee on Basic Auditing Concepts of the American Accounting Association)
5
TIPOS DE AUDITORIA
Auditoria de Demonstrações Contábeis
Auditoria Operacional (de desempenho da
administração ou de departamentos operacionais
específicos)
Auditoria de Compliance (de obediência)
6
TIPOS DE AUDITORES
Auditores Independentes
Auditores Internos
Auditores Públicos
7
SERVIÇOS PRESTADOS POR FIRMAS DE AUDITORIA
Serviços de certificação (Auditoria: opinião positiva;
Exame: opinião positiva de dem. cont. prospectivas,
eficácia do sistema de controle interno, e obediência;
Revisão: “segurança negativa” - opinião negativa).
Serviços contábeis e de compilação
Serviços de assurance (segurança): são serviços
profissionais independentes que melhoram a qualidade da
informação ou seu contexto
Outros serviços: Serviços de tecnologia, Consultoria
gerencial, Planejamento financeiro e Serviços
internacionais
8
Serviços Prestados por Auditores Independentes
Consultoria Gerencial
Segurança (Assurance)Ss. prest. p/ prof.indep. que melhoram aqualidade de inf., ao aumentar sua confiab.,para tomadores de decisões.Lidam com faixa ampla de inf.util.por decis.não apenas as que constam em DC
Auditoria/CertificaçãoInform.que constam princ.de DC(Auditoria; Exames; Revisão;Proced. Preestabelecidos)
Contábeis e de Compilação
Planejamento Financeiro
Serviços Internacionais
Tecnologia
Outros ServiçosServiços de Asseguração
9
Exemplos de Serviços de Assurance
Serviços de Avaliação de RiscosServiços de Mensuração de DesempenhoElder Care Assurance
Esses serviços estendem serviços tradicionais para áreas totalmente novas
Os serviços de assurance são mais direcionados pelo mercado que por normas (como os serviços de certificação – NBC TA; NBC TR; NBC TO)
10
Serviços de Certificação
Nesses serviços o auditor independente emite uma comunicação por escrito que expressa uma conclusão a respeito da confiabilidade de uma afirmação que um terceiro emitiu, por escrito e sob sua responsabilidade.
11
CONCEITO DE AUDITORIA INDEPENDENTE
“A auditoria das demonstrações contábeis constitui o conjunto de procedimentos técnicos que tem por objetivo a emissão de parecer sobre a adequação com que aquelas representam a posição patrimonial e financeira, o resultado das operações, as mutações do patrimônio líquido, ... da entidade auditada, consoante às práticas contábeis adotadas no Brasil”
12
PRESIDÊNCIADepartamentode Auditoria
Interna
DiretoriaTécnica
DiretoriaFinanceira
DiretoriaAdministrativa
AUDITORIA INTERNA
Órgão de controle que, possuindo máxima liberdade, deve acompanhar os comportamentos da atividade empresarial, visando que exista confiabilidade interna dos sistemas de controles, dos registros contábeis e dos informes, e a avaliação da eficácia das funções patrimoniais
13
Auditor InternoExecuta auditoria contábil
e operacional
Objetivo: Revisão das operações para servir de base à administração
Maior volume de testes
Auditor ExternoExecuta apenas auditoria
contábil
Principal objetivo: emitir um parecer sobre as demonstrações contábeis
Menor volume de testes
DIFERENÇAS ENTRE AUDITORIA INTERNA E EXTERNA
14
Evolução do sistema capitalista
Importância das demonstrações contábeis para os futuros aplicadores de recursos
Exigência de que as demonstrações fossem examinadas por um profissional independente da empresa e de reconhecida capacidade técnica
Esse profissional, chamado auditor externo ou independente, é quem emite sua opinião sobre as demonstrações contábeis da empresa
ORIGEM DA AUDITORIA EXTERNA
15
DATAS
?
1314
1559
1880
1886
1894
1934
FATOS
Desconhecida a data de início da atividade de auditoria
Criação do cargo de auditor do Tesouro na Inglaterra
Sistematização e estabelecimento da auditoria dos pagamentos a servidores públicos pela Rainha Elizabeth I
Criação da Associação dos Contadores Públicos Certificados (ICAEW), na Inglaterra
Criação da Associação dos Contadores Públicos Certificados (AICPA), nos Estados Unidos
Criação do Instituto Holandês de Contadores Públicos
Criação do Security and Exchange Commission (SEC), nos Estados Unidos. (Obrigou às sociedades abertas a auditar suas demonstrações financeiras)
EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA AUDITORIA
16
Nas últimas décadas instalaram-se no Brasil diversas empresas
internacionais de auditoria externa, uma vez que investimentos
também internacionais foram aqui implantados, e
obrigatoriamente tiveram de ter suas demonstrações financeiras
auditadas (atualmente elas são: PriceWaterhouseCoopers, KPMG,
DeloitteToucheTohmatsu e Ernst & Young)
As principais influências que possibilitaram o desenvolvimento
da auditoria no Brasil foram: - filiais e subsidiarias de firmas
estrangeiras; - financiamentos de empresas brasileiras através de
entidades internacionais; - crescimento das empresas brasileiras
e necessidade de descentralização e diversificação de suas
atividades; e evolução do mercado de capitais
EVOLUÇÃO DA AUDITORIA EXTERNA NO BRASIL
17
Somente em 1965, pela Lei 4.728, que disciplinou o mercado de capitais, foi mencionada por 1ª vez na legislação brasileira a expressão “auditores independentes”
Posteriormente, em 1972 o Banco Central do Brasil estabeleceu uma série de regulamentos, tornando obrigatória a auditoria externa em quase todas as entidades integrantes do Sistema Financeiro Nacional e companhias abertas
O CFC aprovou no ano 1972 as normas e os procedimentos de auditoria, elaborados pelo IAIB (Ibracon)
Em 1976 a Lei 6.404 das Sociedades por Ações determinou que as demonstrações financeiras das companhias abertas serão obrigatoriamente auditadas por auditores independentes registrados na CVM
Em 2007 a Lei 11.638 estendeu a obrigatoriedade de auditoria independente às sociedades de grande porte
EVOLUÇÃO DA AUDITORIA EXTERNA NO BRASIL
18
CVM
IBRACON
Comissão de Valores Mobiliários. Criada pela Lei 6.385/76, é uma entidade autárquica e vinculada ao Ministério da Fazenda
Órgão fiscalizador do mercado de capitais no Brasil O auditor externo para exercer atividades no mercado de
valores mobiliários deve registrar-se na CVM
Instituto dos Auditores Independentes do Brasil. Foi fundado em 1971 através da fusão de dois institutos existentes em esse momento
É uma pessoa jurídica de direito privado sem fins lucrativos, cujos principais objetivos são:
- fixar princípios de contabilidade;
- elaborar normas e procedimentos relacionados com auditoria e perícias contábeis;
- fomentar, desenvolver, defender e divulgar conhecimentos técnicos e científicos relativos a contabilidade;
- assegurar o prestígio e defender os direitos e prerrogativas do Contador; e
- manter relações com instituições similares no exterior
ÓRGÃOS RELACIONADOS COM OS AUDITORES
19
CFC -
CRCs
AUDIBRA
Conselho Federal de Contabilidade e Conselhos Regionais de Contabilidade. Foram criados pelo Decreto-lei nº 9.295 de 1946, e representam entidades de classe dos contabilistas
Finalidade principal: Registro e fiscalização do exercício da profissão de contabilista
O CFC tem natureza normativa e em exercício de suas atribuições legais e regulamentarias emite todas as normas de caráter profissional e técnicas, as quais são de cumprimento obrigatório por todos os profissionais matriculados
Instituto dos Auditores Internos do Brasil. Fundado em 1960, é uma sociedade civil de direito privado e não tem fins lucrativos
O principal objetivo é promover o desenvolvimento da auditoria interna, mediante o intercâmbio de idéias, reuniões, conferências, intercâmbio com outras instituições, congressos, publicações e divulgação da importância da auditoria interna junto a terceiros
ÓRGÃOS RELACIONADOS COM OS AUDITORES
20
IFAC International Federation of Accountants (Federação Internacional de Contadores)
Organização sem fins lucrativos fundada em 1977 e integrada por organizações da profissão contábil, com sede em Nova York
Consta de aproximadamente 158 membros, pertencentes a 120 países e que agrupam 2.500.000 de contadores. O Brasil está representado pelo IBRACON e o CFC
Seu objetivo é o fortalecimento da profissão contábil a nível mundial mediante o estabelecimento e a promoção de aderência a normas profissionais de alta qualidade, fomentando a convergência internacional
Publica normas profissionais através de seus comitês de: Auditoria, Educação, Ética, Gerenciamento dos Negócios, Setor Público e Auditores Transnacionais
ÓRGÃOS RELACIONADOS COM OS AUDITORES
21
IASB International Accounting Standards Board (Conselho de Normas Internacionais de Contabilidade)
Órgão internacional, com sede em Londres, responsável por desenvolver normas internacionais e estudar a melhor forma de adequá-las ao mercado, desempenhando o papel de mediador entre os países
Seus pronunciamentos técnicos não tem caráter compulsório, mas, sim, uma referencia técnica facultativa para facilitar a interpretação mais harmonizada das informações contábeis
O IASB é o corpo da IFRS Foundation
IFRS – International Financial Reporting Standards
ÓRGÃOS RELACIONADOS COM OS AUDITORES
22
CPC Comitê de Pronunciamentos Contábeis.
Criado em 2005 a partir da união de esforços e comunhão de objetivos das entidades: Abrasca, Apimec, Bovespa, CFC, Fipecafi e Ibracon
Em função das necessidades de: - convergência internacional das normas contábeis, centralização na emissão de normas dessa natureza, representação e processo democráticos na sua produção
Características: É autônomo das entidades representadas; outras entidades poderão vir a ser convidadas; os membros do CPC são dois por entidade, na maioria Contadores
Serão sempre convidados a participar das reuniões até dois representantes da CVM, BCB, SUSEP e SRF
ÓRGÃOS RELACIONADOS COM OS AUDITORES
23
Obrigação legal
Medida de controle interno
Imposição de um banco ou fornecedor
Exigência do próprio estatuto
Compra, incorporação, fusão ou cisão de
empresas
Consolidação
MOTIVOS QUE LEVAM A CONTRATARUM AUDITOR EXTERNO
24
Etapa Inicial
Etapa da Execução da Auditoria
Etapa de Conclusão da Auditoria
Roteiro para realização da auditoria
25
Etapa Inicial
Solicitação dos serviços por empresa interessada
Dimensionamento dos trabalhos de auditoria
Carta-proposta dos serviços de auditoria
Roteiro ...
26
Etapa da Execução
Planejamento do trabalho
Estudo e avaliação dos sistemas de controles internos
Testes de procedimentos de controles internos
Seleção e programa de trabalho de auditoria
Aplicação dos procedimentos de auditoria
Evidenciação dos exames efetuados
Roteiro ...
27
Etapa de Conclusão
Avaliação das evidências obtidas e revisão final dos papéis de trabalho
Revisão de eventos subseqüentes
Obtenção da carta de responsabilidade do cliente
Lançamentos de Ajuste e/ou Reclassificação
Emissão do relatório de auditoria
Elaboração do relatório sobre o controle interno
Roteiro ...
28 28
Obtenção de entendimento do negócio e da indústria
Identificação de afirmações relevantes que constam da demonstração
Decisões sobre relevância
Decisões sobres componentes do risco de auditoria
Obtenção de evidência mediante procedimentos de auditoria
Testes de controles
Procedimentos para obtenção do entendimento
de controles internos
Testes substantivos:• Proced.de revisão analítica• Detalhes de transações• Detalhes de saldos
Determinação de como as evidências constatadas serão utilizadas
Comunicação aos usuários da dem.cont. mediante emissão de parecer de auditoria
Outras comunicações exigidas ao comitê de
auditoria
Comunicação de descobertas associadas com outros serviços que
agregam valor
Visão Geral do Processo de Auditoria