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    AUDITORIA

    Professora Jairo Amaral

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    Por que estudar Auditoria?

    Testar a eficincia (fazer certo as coisas) e eficcia (fazer as coisas

    certas) do controle patrimonial implantado com o objetivo de

    expressar sua opinio sobre determinado dado (Attie, 1998);

    Subsdio para investidores conhecerem a posio patrimonial,

    financeira, capacidade de gerar lucros e anlise administrativa da

    empresa;

    Ferramenta relevante na preservao dos ativos das empresas;

    Minimizar a ocorrncia de fraudes:- Fragilidade comprovada por escndalos em grandes

    empresas (Enrow, WorldCom, Parmalat, Xeroz, Banco Nacional,

    Banco Econmico, Mesbla, Bombril, etc.)

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    1 Conceitos bsicos de auditoria

    CONTEXTUALIZAO

    Alguns estudiosos defendem que a prtica da Auditoria surgiu no sculo

    XV ou XVI na Itlia;

    O reconhecimento oficial da prtica de Auditoria tambm ocorreu na Itlia

    (Veneza), onde em 1581 foi constitudo o primeiro Colgio de Contadores; A Inglaterra considerada o bero da Auditoria moderna;

    Ganha fora com a evoluo do sistema capitalista, ou seja, com a

    expanso do mercado e acirramento da concorrncia.

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    1 Conceitos bsicos de auditoria

    CONTEXTUALIZAO

    No existe divulgao de pesquisa sobre os primrdios daAuditoria no Brasil. O nico consenso que teve origem inglesa;

    No Brasil, o desenvolvimento da Auditoria teve influncia de:

    a) Filiais e subsidirias de empresas estrangeiras;

    b) Financiamento da empresas brasileiras;

    c) Crescimento das empresas brasileiras;

    d) Diversificao de suas atividades econmicas;

    e) Evoluo do mercado de capitais;

    f) Criao das normas de Auditoria em 1972;

    g) Criao da CVM e da Lei das Sociedades por Aes e,

    1976.

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    1 Conceitos bsicos de auditoria

    CONTEXTUALIZAO

    Os principais rgos relacionados com os Auditores no Brasil so:- CVM Comisso de Valores Mobilirios;

    - IBRACON Instituto Brasileiro de Contadores;

    - CFC Conselho Federal de Contabilidade;

    - CRC Conselho Regional de Contabilidade;

    - AUDIBRA Instituto dos Auditores Internos do Brasil;

    - CPC Comit de Pronunciamentos Contbeis.

    Qual o papel dos rgos relacionados?

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    1 Conceitos bsicos de auditoria

    O que Auditoria?

    Segundo o Dicionrio Aurlio:[...] o exame formal das finanas, prticas gerenciais ou

    operaes de uma empresa pblica ou privada. Os relatrios de

    Auditoria so fontes seguras de orientao imparcial e especializada

    para os negcios. Podem contribuir para melhorar a organizao da

    empresa sugerindo mudanas em sua poltica, apontando erros e

    ajudando a aperfeioar suas operaes.

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    1 Conceitos bsicos de auditoria

    O que Auditoria?

    Para Perez Junior (1995), Auditoria pode ser definida como olevantamento, o estudo e a avaliao sistemtica de transaes,

    procedimentos, rotinas e demonstraes contbeis de uma entidade, com o

    objetivo de fornecer a seus usurios uma opinio imparcial e fundamentada

    em normas e princpios sobre sua adequao.

    A Auditoria contbil um conjunto de atividades tcnicas e

    procedimentos, exercidas de forma sistematizada numa entidade,

    compreendendo a avaliao e exame dos procedimentos e das operaespraticadas, com vistas a apurar a exatido dos registros contbeis e a

    realidade das operaes, e sobre estes emitir uma opinio. (Teixeira,

    2009).

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    1 Conceitos bsicos de auditoria

    Objetivos

    O principal objetivo da Auditoria Contbil consiste em verificar se asdemonstraes contbeis refletem adequadamente a situao patrimonial,

    financeira e econmica das empresas (Teixeira, 2009);

    O objetivo do profissional de Auditoria emitir sua opinio sobre as

    demonstraes financeiras examinadas, para tanto ter como base as

    peas contbeis bsicas (Almeida, 1996).

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    1 Conceitos bsicos de auditoria

    Alguns doutrinadores enxergam a Auditoria como uma tcnica autnoma

    entre as tcnicas da Cincia Contbil, razo pela qual tem objetoperfeitamente identificado e definido, sendo este no apenas o nico, mas

    tambm mltiplo, conforme o entendimento unanimemente consagrado na

    atualidade;

    Cada autor pode restringir ou ampliar o objeto da Auditoria de acordo com

    o seu entendimento. Existe uma sintonia entre os autores no que tange ao

    objeto da auditoria, acerca de alguns itens bsicos. Perez Junior destaca

    os seguintes itens:

    - Comprovao, pelo registro, de que so exatos os fatos

    patrimoniais;

    - Demonstrao dos erros e fraudes encontrados;

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    1 Conceitos bsicos de auditoria

    Sugesto das providncias cabveis, visando preveno de erros e

    fraudes;

    Verificao de que a contabilidade satisfatria sob o aspecto sistemtico

    e de organizao;

    Verificao do funcionamento do controle interno;

    Proposio de medidas de previso de fatos patrimoniais, com o

    propsito de manter a empresa dentro dos limites de organizao e

    legalidade.

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    1.1 Tipos de Auditoria

    Auditoria Independente ou

    Externa

    Auditoria Interna ou

    Operacional

    Auditoria da Fazenda (Federal,

    Estadual ou Municipal)

    Sujeito Profissional independente Funcionrio da empresa Funcionrio Pblico

    Vnculo com a empresa

    auditada

    Contrato de prestao de

    servioContrato de trabalho Fora de Lei

    Ao e objetivo

    Exame das D.C ou de alguma

    rea especfica ou procedimentopr-definido como objeto de

    trabalho especial

    Exame dos controle internos

    avaliao da eficincia e eficcia

    da gesto

    Verificao da observncia e

    cumprimento dos preceitos

    legais vigentes para apurao e

    recolhimento dos diversos

    tributos

    FinalidadePrincipalmente emitir parecer

    sobre as adequaes das D.C.

    Promover melhoria nos

    controles operacionais e na

    gesto de recursos

    Evitar sonegao de tributos

    Relatrio Principal Parecer do auditorindependente

    Recomendaes para melhoria

    dos controles internos e

    eficincia administrativa

    Relatrio de fiscalizao ou autode infrao

    Usurios do trabalho A empresa e o pblico em geral A empresaPoder pblico

    Responsabilidade Profissional, civil e criminal Trabalhista

    Poder pblico

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    Desenvolvimento das tcnicas de Auditoria

    O auditor externo no poderia ser engenheiro, arquiteto ou advogado, j

    que seu trabalho seria o exame das DCs. O profissional que entende de

    Contabilidade o contador, portanto, o auditor externo teria de ser um

    contador;

    Na fase inicial do desenvolvimento de tcnicas de auditoria, surgiram

    muitas dvidas, principalmente relacionadas com a amplitude dos testes;

    A principal delas era a seguinte: o auditor externo, para dar sua opinio

    sobre as DCs, teria de examinar todos os lanamentos contbeis

    referentes aquele exerccio social?

    Em caso afirmativo, conseguem vislumbrar o alto custo? E quanto ao

    tempo despendido, teria como parecer alguma validade no processo

    decisrio?

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    Desenvolvimento das tcnicas de Auditoria

    Existe realmente a necessidade de o auditor examinar todos os

    lanamentos contbeis?

    Em primeiro lugar, o auditor externo deve se preocupar com os erros que,

    individual ou cumulativamente, possam levar os leitores das DCs a terem

    uma interpretao errnea sobre elas. Portanto, o valor desses erros teria

    de ser significativo/relevante em relao s DCs;

    Em segundo lugar, normalmente a empresa j tem um conjunto de

    procedimentos internos com o objetivo de evitar a ocorrncia de erros.

    Esse conjunto de procedimentos internos, chamado de controle interno;

    O risco de ocorrncia de um erro, em uma empresa com um bom sistema

    de controle interno, muito menor do que em uma empresa com um

    sistema de controle interno ruim.

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    Por que as empresas so auditadas?

    Obrigao legal (companhias abertas, fundos de penso, seguradoras e

    quase todas as entidades integrantes do SFN);

    Como medida de controle interno tomada pelos acionistas, proprietrios

    ou administradores da empresa;

    Imposio de um banco para ceder emprstimo;

    Imposio de um fornecedor para financiar a compra de matria-

    prima/mercadoria para revenda;

    Atender s exigncias do prprio estatuto ou contrato social da

    companhia ou empresa;

    Para efeito de compra/incorporao/fuso/ciso da empresa;

    Para fins de consolidao das DCs obrigatria para Cia aberta que tiver

    investimentos em sociedades controladas.

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    Contratao do auditor externo e execuo do servio de auditoria

    Normalmente, as empresas subsidirias estrangeiras no Brasil contratam

    os servios das firmas com associaes internacionais de auditoria

    sediadas no Brasil, cuja associada no exterior audita a matriz da

    subsidiria;

    J as empresas nacionais contratam auditores por meio de concorrncia

    ou tomadas de preo, em que se buscam obter as melhores condies

    comerciais na contratao do servio de auditoria;

    Big Four PricewaterhouseCoopers, Deloitte Touche Tohmatsu, KPMG e

    Ernest & Young.

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    Contratao do auditor externo e execuo do servio de auditoria

    O auditor externo ou independente um prestador de servios, sendo

    assim seu custo principal com pessoal;

    O auditor colhe informaes junto empresa para que possa estimar, por

    rea (Caixa e bancos, contas a receber, etc) e categoria de profissional, as

    horas que sero gastas no servio de auditoria;

    Posteriormente, o auditor externo valoriza essas horas pelas taxas-

    padro por categoria de profissional;

    Normalmente, o auditor externo ou independente executa o servio de

    auditoria em duas fases que so chamadas de fase preliminar e fase final.

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    Contratao do auditor externo e execuo do servio de auditoria

    A fase preliminar representa visitas feitas empresa antes do

    encerramento do exerccio social, com objetivo de obter maior

    conhecimento das operaes, coordenar junto a ela as necessidades de

    informaes e dados para execuo do servio de auditoria e tentar

    identificar previamente problemas relacionados com contabilidade,

    impostos e auditoria; Ainda na fase preliminar o auditor examina parte das DCs como, por

    exemplo: receitas, despesas, compras de estoques e de bens do ativo

    imobilidade, etc.;

    A fase final representa a visita que o auditor externo faz empresa aps o

    encerramento do exerccio social, quando ele completa o exame das DCs

    e emite sua opinio/parecer.

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    Responsabilidades sobre as DCs e na descoberta de irregularidades

    A empresa responsvel pela implantao de sistema de controle interno

    de modo a permitir que as DCs reflitam sua posio patrimonial e

    financeira, o resultado de suas operaes, as mutaes de seu patrimnio

    lquido e os seus fluxos de caixa;

    As DCs elaboradas pela empresa, so de sua inteira responsabilidade,

    mesmo no caso que o auditor as tenha preparado totalmente ou em parte; O auditor externo um profissional contratado pela empresa para opinar

    sobre suas DCs, que representam informaes contbeis fornecidas por

    esta. Consequentemente, a responsabilidade do auditor restringe-se sua

    opinio ou parecer expresso sobre tais demonstraes.

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    Responsabilidades sobre as DCs e na descoberta de irregularidades

    O auditor externo deve examinar as DCs de acordo com as normas de

    auditoria geralmente aceitas. Portanto, no seu objetivo principal detectar

    irregularidades;

    Vale ressaltar que, durante a execuo do servio de auditoria, o auditor

    externo tem acesso a muitas informaes confidenciais da empresa. Como

    qualquer outro profissional dever manter sigilo dessas informaes,mesmo dentro da prpria empresa. Como medida de sigilo profissional, o

    auditor externo no deve permitir que terceiros tenham acesso a seus

    papis de trabalho sobre a empresa.

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    Normas de auditoria geralmente aceitas

    As normas de auditoria representam as condies necessrias a serem

    observadas pelos auditores externos no desenvolvimento do servio de

    auditoria e que so as seguintes:

    NORMAS RELATIVAS PESSOA DO AUDITOR

    - A auditoria deve ser executada por pessoa legalmente habilitadaperante o CRC;

    - O auditor deve ser independente em todos os assunto

    relacionados com o seu trabalho;

    - O auditor deve aplicar o mximo de zelo na realizao de seu

    exame e na exposio de suas concluses.

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    Normas de auditoria geralmente aceitas

    NORMAS RELATIVAS AO PARECER

    - O parecer deve esclarecer: (1) se o exame foi efetuado de acordo

    com as normas geralmente aceitas; (2) se as DCs examinadas foram

    preparadas de acordo com os PFC; (3) se os referidos PFC foram

    aplicados, no exerccio examinado, com uniformidade em relao ao

    exerccio anterior;- Salvo declarao em contrrio, entende-se que o auditor

    considera satisfatrio os elementos contidos nas DCs examinadas e nas

    exposies informativas constantes das notas que as acompanham;

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    Normas de auditoria geralmente aceitas

    NORMAS RELATIVAS AO PARECER

    - O parecer deve expressar a opinio do auditor sobre as DCs

    tomadas em conjunto. Quando no se puder expressar opinio sem

    ressalvas sobre todos os elementos contidos nas DCs ou notas

    informativas, devem ser declaradas as razes que motivam esse fato;

    - Em todos os casos, o parecer deve conter indicao precisa danatureza do exame e do grau de responsabilidade assumida pelo auditor.

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    REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

    ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. Auditoria: um curso moderno e completo.

    5 ed. So Paulo: Atlas, 1996. ATTIE, Willian. Auditoria: conceitos e aplicaes. 3 ed. So Paulo: Atlas,

    1998.

    PEREZ JUNIOR, Jos Hernandez. Auditoria de Demonstraes

    Contbeis: normas e procedimentos. So Paulo: Atlas, 1995.

    TEIXEIRA, Paulo Henrique. Manual de auditoria contbil. Curitiba:

    Portal Tributrio Editora e Maph Editora.

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    CONCEITOS BSICOS DEAUDITORIA

    AUDITORIA INTERNA E EXTERNA

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    AUDITORIA EXTERNA

    Como se sabe, Auditoria uma tcnica autnoma da Cincia Contbil,

    razo pela qual tem objeto perfeitamente identificado e definido, sendo este

    no apenas nico, mas tambm mltiplo, conforme o entendimento

    unanimemente consagrado nos dias de hoje. (Jund, 2003)

    Quanto ao objeto de estudo da auditoria prevalece o consenso, acerca de

    alguns itens bsicos (comprovao, pelo registro, de que so exatos osfatos patrimoniais; demonstrao de erros e fraudes encontrados; sugesto

    de providncias cabveis, visando preveno de erros e fraudes, etc.)

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    AUDITORIA EXTERNA

    Para Jund (2003) a auditoria externa pode ser definida como uma das

    tcnicas utilizadas pela contabilidade, ou seja, aquela destinada a

    examinar a escriturao e demonstraes contbeis, a fim de confirmar sua

    adequao. A auditoria, dessa forma, aperfeioa a utilidade das

    informaes fornecidas e d credibilidade contabilidade, valorizando seus

    objetivos.

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    AUDITORIA EXTERNA X INTERNA

    De maneira geral, o trabalho executado pela Auditoria Interna idntico

    aquele executado pela Auditoria Externa. Ambas realizam seus trabalhos

    utilizando-se das mesmas tcnicas de auditoria; ambas tm sua ateno

    voltada para o controle interno como ponto de partida de seu exame e

    formulam sugestes de melhorias para as deficincias encontradas, ambas

    modificam a extenso de seu trabalho de acordo com as suas observaese a eficincia dos sistemas contbeis e de controles internos existentes.

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    AUDITORIA EXTERNA X INTERNAAuditoria Interna

    Auditoria Externa

    A auditoria realizada por um funcionrio da empresaA auditoria realizada atravs da contratao de um

    profissional independente

    O objetivo principal atender as necessidades da

    administrao

    O objetivo principal atender as necessidades deterceiros no que diz respeito fidedignidade das

    informaes financeiras

    A reviso das operaes e do controle interno

    principalmente realizada para desenvolver

    aperfeioamento e para induzir ao cumprimento de

    polticas e normas, sem estar restrito aos assuntos

    financeiros

    A reviso das operaes e do controle interno

    principalmente realizada para determinar a extenso do

    exame e a fidedignidade das demonstraes financeiras

    O trabalho subdividido em relao s reas

    operacionais e s linhas de responsabilidade

    administrativa

    O trabalho subdividido em relao s principais contas

    do balano patrimonial e da demonstrao de resultado

    O auditor diretamente se preocupa com a intercepo e

    preveno de fraude

    O auditor incidentalmente se preocupa com a

    intercepo e preveno de fraude, a no ser que haja

    possibilidade de substancialmente afetar asdemonstraes financeiras

    O auditor deve ser independente em relao s pessoas

    cujo trabalho ele examina, porm subordinado s

    necessidades e desejos da alta administrao

    O auditor deve ser independente em relao

    administrao, de fato e de atitude mental

    A reviso das atividades da empresa contnua

    O exame das informaes comprobatrias das

    demonstraes financeiras peridica, geralmente anual

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    AUDITORIA EXTERNA X INTERNAAUDITORIA EXTERNA INDEPENDENTE AUDITORIA INTERNA

    CVM * Sociedade por Aes de Capital Aberto

    Art. 70 CF/88 * Empresas e rgos da

    Administrao Pblica

    Por determinao da Matriz ou Controladoria

    Para as empresas auditadas, essa auditoria similar a

    uma auditoria independente.

    Por determinao da Administrao.

    BACEN *

    Bancos: Comerciais e de Investimentos;

    Financeiras;

    Distribuidoras de Ttulos e Valores Mobilirios;

    Corretoras de Cmbio e Valores Mobilirios;

    Sociedades de Arrendamento Mercantil;

    Sociedades de Crdito Imobilirio.

    SUSEP * Campanhas e Sociedades Seguradoras

    ANS * Operadoras de Planos e Seguros de Sade

    SPS/MPAS * Regime de Previdncia dos Servidores Pblicos Municipais

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    REFLEXOS DA AUDITORIA SOBRE A RIQUEZA PATRIMINIAL

    1- Sob o aspecto administrativo: reduz ineficincia, negligencia

    incapacidade, improbidade.

    2- Sob o aspecto patrimonial: Melhor controle dos bens, direitos e

    obrigaes

    3- Sob o aspecto fiscal: resguarda o patrimnio contra multas, o

    proprietrio contra penalidades decorridas da Lei de sonegao fiscal.4- Sob o aspecto tcnico: Garantia de que as DF foram elaboradas de

    acordo com os PCGA

    5- Sob o aspecto financeiro: resguarda crditos de terceiros contra

    possveis fraudes e dilapidaes do patrimnio permitindo maior controle

    quanto ao comprimento dessas obrigaes.

    6- S aspecto econmico: Maior exatido dos custos e veracidade dos

    resultados.

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    VANTAGENS, ASPECTOS ADMINISTRATIVOS E DE CONTROLE DA AUDITORIA

    Vantagens para a administrao da empresa:

    Fiscaliza a eficincia dos controles internos;

    Assegura maior correo dos registros contbeis;

    Opina sobre a adequao das demonstraes contbeis;

    Dificulta desvios de bens patrimoniais e pagamentos indevidos de

    despesas;Possibilita apurao de omisses no registro das receitas , na realizao

    oportuna de crditos ou na liquidao oportuna de dbitos;

    Contribui para obteno de melhores informaes sobre a real situao

    econmica, patrimonial e financeira das empresas;

    Aponta falha na organizao administrativa da empresa e nos controles

    internos.

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    VANTAGENS, ASPECTOS ADMINISTRATIVOS E DE CONTROLE DA AUDITORIA

    Vantagens para os investidores (donos do capital)

    Contribui para melhor exatido das demonstraes contbeis; Possibilita melhores informaes sobre a real situao econmica;

    patrimonial e financeira das empresas;

    Assegura maior exatido dos resultados apurados.

    Vantagens para o Fisco

    Permite maior exatido das demonstraes contbeis;

    Assegura maior exatido dos resultados apurados; Contribui para maior observncia das leis fiscais .

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    VANTAGENS, ASPECTOS ADMINISTRATIVOS E DE CONTROLE DA AUDITORIA

    Para a Sociedade:

    Para a sociedade, compreendendo os trabalhadores e toda a populao,direta ou indiretamente relacionada com as empresas que atuam no pas, a

    auditoria oferece as seguintes vantagens:

    - d credibilidade s demonstraes contbeis dessas empresas;

    - assegura a veracidade das informaes, das quais depender a

    tranqilidade quanto sanidade das empresas e garantia de empregos;

    - informa, atravs das demonstraes contbeis do conjunto das empresas,o grau de evoluo e solidez da economia nacional.

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    REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

    JUND, Srgio. Auditoria: conceitos, normas, tcnicas e procedimentos. 5

    ed. Rio de Janeiro: Impetus, 2003.

    TEIXEIRA, Paulo Henrique. Manual de Auditoria Contbil. Curitiba.

    Portal Tributrio Editora e Maph Editora.

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    CONCEITOS BSICOS DEAUDITORIA

    RGOS REGULADORES

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    CVM COMISSO DE VALORES MOBILIRIOS