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  • Noes de Informtica TJ/PR Tcnico Teoria e questes comentadas Prof. Alexandre Lnin Aula 1

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    AULA 1: Hardware e Software.

    SUMRIO PGINA

    1. Hardware. 03

    2. Software. 20

    3. Questes comentadas. 28

    4. Lista das questes comentadas na aula. 70

    5. Gabaritos. 85

    Prezados amigos,

    Sejam bem-vindos ao nosso curso de Noes de Informtica

    (Teoria e Exerccios) especfico para o certame do TJ/PR (Arquiteto). um

    grande prazer poder participar da jornada de vocs rumo ao servio

    pblico. Primeiramente:

    Desejo muito sucesso a todos!!!

    Vamos aprender a fazer as provas de Informtica? Sabemos que

    este tema tem tirado o sono de muita gente, mas vamos, juntos, estudar

    o que importante para fazer uma boa prova e aprender a responder

    corretamente s questes. E mais: utilizando uma linguagem simples,

    ao alcance de todos, com uma forma de ensinar que possa fazer

    voc gostar de informtica!!

    Meu desafio este: criar um curso descontrado, com qualidade

    e contedo atualizado. Espero poder contar com vocs nesta empreitada,

    pois vamos precisar de comentrios, perguntas, sugestes e reclamaes!

    Para isto voc pode utilizar meu e-mail

    [email protected].

    Para refletir:

    "Dar menos do que o seu melhor sacrificar o dom".

    Steve Prefontaine

    Forte abrao,

    Prof. Lnin

    https://www.facebook.com/AlexandreLeninCarneiro

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    Nosso tema de hoje envolve o estudo de Hardware e Software. Veja o que o edital delineou: Conceitos bsicos e fundamentais sobre processamento de dados. Componentes funcionais (hardware e software) de computadores. Perifricos e dispositivos de entrada, sada e

    armazenamento de dados.

    Quando a banca fala algo como conceitos bsicos, conceitos fundamentais, e coisas assim, est indicando que pode cobrar qualquer coisa dentro da rea mais geral. Ento, vamos estudar Hardware e Software de modo geral, incluindo o estudo dos processadores, memria e

    outros componentes.

    1. Hardware

    Um sistema de processamento de dados recebe dados em uma

    unidade de entrada, realiza as transformaes necessrias (processamento) e, ento, envia os dados para a unidade de sada.

    O computador um dispositivo criado para manipular dados com rapidez e preciso. Ele captura os dados por meio de dispositivos de

    entrada, processa esses dados para obter os dados de sada. O processamento a ser realizado um

    conjunto detalhado de instrues (que tambm so

    dados de entrada).

    Muitas vezes pensamos que um sistema de computao, ou de PROCESSAMENTO DE DADOS, resume-se ao computador, mas este

    apenas um dos equipamentos do sistema. Ele uma mquina capaz de executar sequncia de instrues (programas) por meio da leitura e

    armazenamento de dados, realizao de clculos e apresentao dos resultados.

    O Processamento de Dados pode ser representado atravs do seguinte esquema:

    DADOS DE ENTRADA PROCESSAMENTO DADOS DE SADA

    Podemos distinguir duas distintas pores neste chamado sistema de computao: o Hardware e o Software. claro que passados os anos,

    os estudiosos da computao enumeraram outros tantos wares: Hardware, Software, Firmware e Peopleware, por exemplo.

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    Hardware

    O hardware a parte fsica do computador, enquanto o software a parte lgica. Ainda existem termos relacionados a este estudo que categorizam os seres humanos (peopleware) e outros novos termos para designar componentes derivados destes trs.

    No que chamamos de Hardware, encontramos alguns componentes

    considerados principais: o processador, a memria e as unidades de Entrada/Sada (I/O Input/Output como geralmente chamada).

    Observe o desenho a seguir. John von Neumann, matem foi o

    criador deste sistema (1940) que, apesar da simplicidade, a base para todos os sistemas computacionais da atualidade.

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    Figura. Diagrama Simplificado de von Neumann

    Caiu em prova!

    (CESPE - 2010 - BASA - Tcnico Cientfico - Tecnologia da Informao - Arquitetura de Tecnologia) A mquina proposta por Von Neumann rene componentes como memria, unidade aritmtica e lgica,

    unidade central de processamento (UCP), composta por diversos

    registradores, e unidade de controle. ITEM VERDADEIRO!

    Observe que o sistema Entrada Processamento Sada est bem representado no esquema de von Newmann.

    Simples, no ? A Arquitetura von Neumann baseada em trs

    conceitos bsicos:

    1. Os dados e as instrues so armazenados em uma nica memria de leitura e escrita;

    2. O contedo dessa memria endereado pela sua posio, independentemente do tipo de dados nela contidos;

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    3. A execuo de instrues ocorre de modo sequencial (exceto quando essa sequncia explicitamente alterada de uma

    instruo para a seguinte).

    Tanembaum explicou o funcionamento deste sistema de

    processamento de dados e apresentou a imagem abaixo (fonte: Tanenbaum) para ilustrar.

    Note que as ligaes entre os componentes realizada por um

    caminho eltrico comum chamado barramento. A figura seguinte uma verso da figura anterior onde vemos os dispositivos de entrada e sada.

    (fonte: Tanenbaum)

    J Stallings, outro autor de renome na rea de arquitetura de

    computadores, fornece-nos outra forma equivalente de visualizar o mesmo esquema:

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    (fonte: Stallings)

    Entendeu como funciona? A Unidade de Entrada coleta os dados, a

    Unidade Central de Processamento coordena os trabalhos e realiza as operaes sobre os dados coletados e a Unidade de Sada apresenta os

    resultados.

    Vamos estudar estes componentes com mais detalhes?

    Unidade Central de Processamento Central Processing Unit (CPU)

    A CPU o crebro do computador, o corao da mquina. Ela efetua

    os clculos e processa os dados e sua velocidade medida em Hertz (cliclos por segundo). Ela segue as instrues armazenadas em uma memria de programas, para ler canais de entrada, enviar comandos sobre canais de sada e alterar as informaes contidas em uma memria

    de dados.

    Particularmente, gosto de dizer aos alunos que fazer computao

    nada mais do que estudar as alteraes que so realizadas na memria.

    Imagine uma situao inicial (o problema), uma configurao de dados que esto armazenados em algum local. Imagine que os dados estejam

    escritos em papel, por exemplo. Agora, faa alteraes nestes dados seguindo algum roteiro j definido (programa). A cada passo do roteiro,

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    os valores dos dados so alterados at que, depois de realizadas as operaes previstas, chegamos a uma determinada configurao dos

    dados escritos no papel. Este o resultado do programa que voc (processador) executou com os dados de entrada (configurao inicial do

    papel).

    A CPU exerce o controle do computador, sendo responsvel

    pela busca das instrues (na memria), pela sua decodificao

    (ou interpretao) e execuo. A busca e a decodificao das instrues so realizadas pela Unidade de Controle, enquanto que a

    execuo fica ao encargo da Unidade de Execuo. A unidade de execuo, por sua vez, composta pela Unidade de Lgica e Aritmtica e

    por um conjunto de Registradores de uso genrico.

    Agora, deixemos as divagaes de lado um momento para checar

    pontos importantes sobre a CPU.

    A CPU um circuito eletrnico; Gerencia todas as funes do sistema; Consiste num circuito integrado (chip); um mecanismo capaz de executar operaes com dados;

    A CPU composta por:

    Unidade Lgica e Aritmtica (ULA): realiza as operaes de clculos e comparaes;

    Unidade de Controle: similar a um guarda de trnsito. Com a chegada da informao, ela decide quando e para onde essa informao deve ir, controlando todo o fluxo, desde a entrada

    (teclado) at a sada (monitor), inclusive guardando e recuperando informaes quando necessrio.

    Registradores: Memria interna dos processadores. So responsveis pelo armazenamento temporrio de instrues e

    dados. So memrias muito rpidas e caras e, por isso, so escassas.

    Barramento interno: no realmente um componente da CPU, mas um caminho eltrico que interliga os componentes.

    Memria Cache: este tipo de memria aparece dentro do circuito do processador, mas no faz parte dele. Mais adiante estaremos a

    memria cache em detalhes.

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    Mais dois detalhes importantes sobre a CPU: Frequncia de Operao e Tenso de Operao.

    Tenso de Operao: a voltagem aplicada no processador para o seu funcionamento. Essa tenso vem sendo reduzida constantemente e influencia no aquecimento da CPU.

    Frequncia de Operao: a frequncia em que trabalha a CPU. medida em Hertz (Megahertz MHz, Gigahertz GHz). As pessoas constumam associar este nmero velocidade final do sistema, mas o desempenho final depender de um conjunto de fatores (velocidade da

    memria, quantidade de cache, presena de aceleradora de vdeo, velocidade da linha de comunicao entre os dispositivos, etc)

    J percebeu que os equipamentos trabalham em velocidades diferentes? Pois assim mesmo. A memria, o processador, os

    perifricos so construdos para trabalharem em ritmos individuais. Ainda assim, estes equipamentos conseguem trabalhar em conjunto.

    Acontece que existe alguma forma de gerenciamento do tempo quando h a necessidade de que os componentes estejam sincronizados. De

    toda forma eles trabalham observando um marcador de tempo, o

    relgio do computador. Sabe com este componente se chama? Clock, ou Relgio!

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    MEMRIAS

    A memria um importante componente do computador. O processador precisa de memria para trabalhar. Nela so armazenados os

    dados e os programas, tanto de forma temporria quanto de forma permanente.

    Segundo Stallings, a memria pode ser classificada em dois tipos

    bsicos: a memria Interna e a memria externa. As memrias pertencentes categoria interna so aquelas que o processador consegue

    enderear: Registradores, Memria Cache e Memria Principal.

    comum chamar a memria interna de memria principal e/ou no

    incluir os registradores na categoria de memria interna ou principal. Porm uma distino bem clara e podemos memorizar. H um grupo de

    memrias que so mais rpidas e caras e que ficam prximas do processador e outro grupo, mais baratas e lentas, que precisam de

    equipamentos intermedirios e devem ter os dados copiados para as memrias internas antes de serem utilizados.

    REGISTRADORES: Os registradores so dispositivos de alta

    velocidade, localizados fisicamente na CPU, para armazenamento temporrio de dados. O nmero de registradores varia em funo da

    arquitetura de cada processador.

    O conceito de registrador surgiu da necessidade da UCP de armazenar temporariamente dados intermedirios durante um

    processamento. Por exemplo, quando um dado resultado de operao precisa ser armazenado at que o resultado de uma busca da memria

    esteja disponvel para com ele realizar uma nova operao.

    Registradores so VOLTEIS, isto , dependem de estar energizados

    para manter armazenado seu contedo.

    Os registradores fazem parte da CPU e tm a menor capacidade,

    armazenando quantidades extremamente limitadas de dados, apenas

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    imediatamente antes e depois do processamento. Esse tipo anlogo funo de seu bolso no exemplo do canivete suo.

    Caiu em prova!

    Registradores so dispositivos de armazenamento temporrio, localizados na Unidade Central de Processamento (UCP), extremamente

    rpidos, com capacidade para apenas um dado (uma palavra). Devido a sua tecnologia de construo e por estar localizado como parte da prpria

    pastilha ("chip") da UCP, muito caro. ITEM VERDADEIRO!

    MEMRIA CACHE: A memria cache uma memria voltil de

    alta velocidade. O tempo de acesso a um dado nela contido muito menor que se o mesmo estivesse na memria principal. Toda vez que o

    processador faz referncia a um dado armazenado na memria principal, ele olha antes na memria cache. Se o processador encontrar o dado na cache, no h necessidade do acesso memria principal; do contrrio, o acesso obrigatrio. Nesse ltimo caso, o processador, a partir do dado

    referenciado, transfere um bloco de dados para a cache. O tempo de transferncia entre as memrias pequeno, se comparado com o

    aumento do desempenho obtido com a utilizao desse tipo de memria. Apesar de ser uma memria de acesso rpido, seu uso limitado em

    funo do alto custo.

    Caiu em prova!

    (CESPE/2010/BASA - Tcnico Cientfico) A memria cache do computador um tipo de memria intermediria que guarda as informaes oriundas da memria principal, com a finalidade de agilizar o

    acesso do processador a essas informaes. ITEM VERDADEIRO!

    MEMRIA PRINCIPAL: a parte do computador onde so

    armazenados instrues e dados. As informaes recebidas e processadas pelo computador so armazenadas durante a seo de trabalho. A

    memria principal composta por unidades de acesso chamadas clulas, sendo cada clula composta por um determinado nmero de bits (binary

    digit). O bit a unidade bsica de memria, podendo assumir o valor 0 ou 1. Atualmente, a grande maioria dos computadores utiliza o byte (8 bits)

    como tamanho de clula. Pode-se concluir, ento, que a memria

    formada por um conjunto de clulas, onde cada clula possui um determinado nmero de bits.

    A memria principal pode ser classificada em funo de sua volatilidade, que a capacidade de a memria preservar o seu contedo

    mesmo sem uma fonte de alimentao ativa. As memrias chamadas volteis se caracterizam por poderem ser lidas ou gravadas, como o tipo

    RAM (random access memory), que constitui quase que a totalidade da

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    memria principal de um computador. As informaes s ficam disponveis enquanto o computador est ligado. As memrias chamadas no volteis

    se caracterizam por no permitirem alterar ou apagar seu contedo. Esse tipo de memria, conhecido como ROM (read-only memory), j vem pr-

    gravado do fabricante, geralmente com algum programa, e seu contedo preservado mesmo quando a alimentao desligada.

    Memria RAM (Random Access Memory: memria de acesso

    aleatrio): quando nos referimos memria do computador da RAM que se fala. Ela armazena os dados e os programas. As informaes

    gravadas nesta memria podem ser apagadas e regravadas tantas vezes quantas se queira, mas s permanecem gravadas enquanto o computador

    ficar ligado. A falta de energia por um mnimo instante acarretar a perda total do seu contedo. Por isto se diz que uma memria voltil. Quando

    se fala em tamanho da memria de um computador, ao tamanho da RAM que se est referindo.

    Tipo de Memria RAM:

    DRAM (Dynamic RAM - Memria RAM Dinmica):

    o Estrutura simples (1 capacitor e 1 transstor apenas por bit);

    o Mais usada, mais barata e lenta do que a SRAM.

    o Vendida em placas que podem ser instaladas na placa me;

    o Consome mais energia, pois precisa ser constantemente reenergizada;

    SRAM (Static RAM - Memria RAM Esttica)

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    o baixo consumo de energia (no precisa de reergizao);

    o mais rpida do que a DRAM

    o Utilizada na memria cache;

    VRAM (Vdeo RAM)

    o Variante do tipo DRAM;

    o Especial para memria de vdeo;

    Memria ROM (Read Only Memory: memria s de leitura): a memria ROM uma classe de mdia para armazenamento de dados que

    no sero modificados ou que s podem ser alterados por processos lentos ou difceis. muito usada para a distribuio de firmware (software

    muito prximo de hardware).

    uma memria no voltil, ou seja, os dados so mantidos mesmo

    sem a presena de energia. Outros tipos de memria no voltil so comumente chamados de ROM, mesmo admitindo a possibilidade de

    apagar e regravar dados muitas vezes, como EPROM e EEPROM.

    ROM simples: as informaes so nela gravadas no momento da sua fabricao e no podem ser alteradas, nem mesmo pelo fabricante do computador.

    PROM (Programmable ROM: ROM programvel): Esta ROM adquirida "virgem" do fabricante e pode ser gravada pelo usurio com os dados que quiser, tendo para isto um equipamento especial. Uma vez

    gravada no pode ser mais desgravada.

    Existem dois subtipos de PROM que permitem gravaes e

    desgravaes sucessivas e so denominadas EPROM (Erasable PROM: PROM apagvel). A UV-PROM, que apagvel mediante exposio a

    uma fonte de luz ultra-violeta (para isto o seu "chip" est sob uma janela de cristal) e a EEPROM (Electrically Erasable PROM) cujo

    contedo apagado com pulsos de tenso mais altos que a tenso de trabalho.

    Os preos das PROM so superiores aos das ROM, mas podem ser interessantes para os casos em que os contedos armazenados sofram

    mudanas frequentes.

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    Memria Cache: O processador mais rpido do que a memria RAM. Isto um fato. No incio, o problema era resolvido fazendo o

    computador esperar a memria ficar pronta para trabalhar. Deixar o processador ocioso perder poder de processamento, no ? Ento, a

    ideia implementada foi a utilizao de uma pequena quantidade de memria RAM de alto desempenho, chamada memria esttica (o circuito

    que forma a memria RAM do micro chamado memria dinmica), como

    intermediria na leitura e escrita de dados na memria RAM. Com isso, o sistema melhora em desempenho, uma vez que o processador capaz de

    trocar dados com a memria esttica em sua velocidade mxima. Basicamente, ao invs de buscar os dados na memria RAM, que um

    processo mais lento, o processador usa uma cpia dos dados presente no cache de memria, que um processo bem mais rpido.

    A memria cache procura compensar a diferena de velocidade entre o processador e a memria principal. Uma parte desta memria foi

    inserida no mesmo chip do processador. Esta era a cache chamada interna (Level 1). Mas existia outro tipo instalado na placa-me, ou

    memria cache externa (Level 2). Com o tempo, a cache L2 (existente em mais quantidade) foi transferida para a mesma pastilha do processador.

    Nem todos os processadores fizeram esta migrao, pois existe o problema do alto custo para este tipo de memria.

    Memria Cache L1 (Level 1): uma memria muito rpida destinada a aumentar a performance do processador. Esta memria (cara

    e rpida) armazena os dados mais solicitados com intuito de evitar a busca deles na memria principal. Possuem tecnologia suficiente para

    trabalhar na mesma velocidade do processador.

    Memria Cache L2 (Level 2): Este tipo de cache ficava na placa-me do computador, mas foi transferido para o processador, levando a um

    aumento da velocidade de acesso aos dados.

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    Ilustrao da Cache L2 (fonte: Tanenbaum)

    Memria Cache L3: hoje j temos o terceiro nvel de memria cache. Assim como a cache L2 mais lenta do que a L1, a cache L3 mais lenta

    que a L2. Ainda assim, todas so mais rpidas do que a Memria RAM. A questo sempre a mesma, evitar que o processador tenha que trabalhar

    em velocidade menor do que pode, ou tenha que esperar que a memria fique disponvel para as operaes. Se existem modelos de processadores

    que incorporaram a cache L3? Sim! Ser que o processo terminou? No!

    (fonte: Stallings)

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    MEMRIA SECUNDRIA (AUXILIAR): A memria secundria um meio permanente (no voltil) de armazenamento de programas e

    dados. Enquanto a memria principal precisa estar sempre energizada para manter suas informaes, a memria secundria no precisa de

    alimentao.

    O acesso memria secundria lento, se comparado com o acesso

    memria cache ou principal, porm seu custo baixo e sua

    capacidade de armazenamento bem superior da memria principal. Enquanto a unidade de acesso memria secundria da ordem de

    milissegundos, o acesso memria principal de nanossegundos.

    O armazenamento secundrio possui as seguintes caractersticas:

    no-voltil.

    necessrio mais tempo para recuperar dados do armazenamento secundrio do que da RAM devido natureza eletromecnica dos dispositivos de armazenamento secundrio.

    muito mais econmico do que o armazenamento primrio

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    Unidade de medida de armazenamento

    A forma como a arquitetura de um Processador foi elaborada faz com que ele se comunique apenas atravs de chaves positivas e negativas, assumindo valores 0 (zero) e 1 (um). Isso significa que para cada ordem que mandamos o Processador executar, ele realiza milhares

    de operaes apenas usando as chaves 0 e 1.

    A menor unidade de informao que um computador pode armazenar este binmio 0 (zero) ou 1 (um). A este tipo de informao

    chamamos Cdigo Binrio (sistema com apenas 2 dgitos) ou Bit (do ingls Binary Digit), que a Linguagem de Mquina usada pelos

    computadores. Para cada informao, o computador utiliza diversos 0 e 1 seguidos: 0011010101001011.

    No entanto, por questes tecnolgicas, foi convencionado que a unidade padro de medida na informtica o Byte (Bynary Term, ou

    Termo Binrio), que o conjunto de 8 (oito) Bits. Provavelmente o Byte ganhou fora por conta das tabelas de representao de dados existentes

    poca (como a tabela ASCII) que permitiam a representao de 127 smbolos (7 bits eram necessrios), que eram acrescidos de um bit de

    controle, ou seja, cada item da tabela era representado por 8 bits. Assim, os smbolos que poderiam ser armazenados nos computadores ocupavam

    exatamente 8 bits, ou 1 byte.

    A partir da, o byte passou a ser o padro para medida de capacidade de armazenamento.

    MEDIDA: REPRESENTA O MESMO QUE:

    Bit 0 ou 1 - menor unidade de dado

    Byte conjunto de 8 bits ou 1 caractere

    Kilobyte (Kb) 210 ou 1024 bytes

    Megabyte (Mb) 220 ou 1024 Kilobytes

    Gigabyte (Gb) 230 ou 1024 Megabytes

    Terabyte (Tb) 240 ou 1024 Gigabytes

    Petabyte (Pt) 250 ou 1024 Terabytes

    Dispositivos de Entrada, Sada, e de Entrada e Sada.

    Os perifricos so utilizados para introduzir ou extrair informaes no

    computador.

    Podemos distinguir trs categorias de perifricos:

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    Dispositivos de entrada: utilizados para introduzir no computador a informao que vai ser objeto de tratamento. Exemplos:

    teclado,

    mouse,

    mesa digitalizadora ( uma placa que sensibilizada por uma caneta especial, utilizada para trabalhos grficos, como

    aplicaes de arquitetura e ilustraes),

    trackball (uma espcie de mouse, no qual movemos o ponteiro movimentando uma esfera com os dedos),

    esquerda, mesa digitalizadadora. direita, trackball

    touchpad (uma superfcie sensvel ao toque que substitui o mouse nos notebooks),

    leitor de cdigo de barras,

    esquerda, touchpad. direita, leitor de cdigo de barras

    microfones,

    drives de CD-ROM (somente leitura),

    cmeras digitais e web cams, etc.

    Dispositivos de sada: convertem as informaes internamente armazenadas no computador e as transforma em informaes teis ao

    mundo exterior. Exemplos:

    impressora,

    monitores ou displays simples (no sensveis a toque),

    caixas de som,

    fones de ouvido,

    projetores,

    plotter, etc.

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    Dispositivos de entrada/sada: permitem que o usurio fale com o computador e vice-versa, ou seja, conseguem enviar e receber

    informaes, como em mo dupla. So eles:

    memrias RAM,

    discos rgidos,

    unidades de disquete,

    unidades de fita magntica,

    leitores/gravadores de CD-R/RW ou DVD-R/RW,

    pendrive,

    cartes de memria,

    impressoras multifuncionais, etc.

    Portas de Comunicao

    So os locais pelo qual o computador se comunica com os seus perifricos externos e, nos micros mais modernos, esto integradas

    placa me.

    Porta serial: geralmente na porta serial conectamos o mouse, porm existem outros dispositivos que poder ser conectados a ela, tais como fax/modem externo, plotter, impressora serial, etc., e

    outras aplicaes, como a conexo micro-a-micro.

    Porta paralela: uma interface utilizada, praticamente, para impressora.

    USB ( Universal Serial Bus - Barramento Serial Universal):

    o Permite que sejam conectados at 127 dispositivos perifricos em uma nica porta.

    o Possibilita que o dispositivo conectado seja alimentado pelo cabo de dados, dispensando a necessidade de ter um outro cabo (de energia) para ligar o aparelho tomada.

    o um barramento Hot Plug and Play, em virtude da eliminao da necessidade de desligar e reiniciar o

    computador quando um novo perifrico adicionado.

    o Verses:

    USB 1.0 = 12 Mbps (1,5 MB/s);

    USB 2.0 = 480 Mbps (60 MB/s);

    USB 3.0 = 4.800 Mbps (10 x mais rpido que a USB 2.0).

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    2. SOFTWARE

    O hardware, por si s, no tem a menor utilidade. Para torn-lo til,

    existe um conjunto de programas, utilizado como interface entre as necessidades do usurio e as capacidades do hardware. Portanto,

    software refere-se a totalidade dos programas e dos sistemas de programao utilizados por um computador.

    A seguir algumas definies para software, retiradas da literatura.

    Software a parte lgica do sistema de computao que armazenada eletronicamente. composto por um ou mais programas que

    capacitam o hardware a realizar tarefas especficas (Marula et al., 2005).

    J Deitel (2005) ressalta que os computadores processam dados sob o controle de conjuntos de instrues denominados programas de

    computador. Esses programas orientam o computador por meio de conjuntos ordenados de aes especificadas pelos programadores de

    computador. (...) os programas que executam em um computador so chamados de software.

    Conforme visto, o termo software est relacionado aos programas (conjunto de programas ou apenas um programa especfico) executados

    no computador. E um programa corresponde a uma seqncia lgica de aes, que, aps serem executadas, apresentam um resultado, que pode

    ser correto ou no. Um programa formado por linhas seqenciais que

    nem sempre so executadas na ordem em que aparecem, pois pode ocorrer que determinada linha possua um desvio para outro local.

    Para que um computador possa desempenhar uma tarefa necessrio que esta seja detalhada passo a passo, numa forma

    compreensvel pela mquina, utilizando aquilo que se chama de programa.

    Podemos concluir ento que: programa de computador nada mais que um algoritmo escrito numa forma compreensvel pelo computador,

    ou um conjunto de instrues que o computador reconhece para a realizao de uma determinada tarefa.

    Classificao de Software

    Uma classificao para software destacada a seguir (BONIFCIO, 2006):

    Software Aplicativo: programa utilizado na execuo de tarefas especficas, voltadas aos usurios. Exemplos:

    o editores de texto (Word 2003, Word 2007, BrOffice.Org Writer, etc);

    o planilhas eletrnicas (Excel, BrOffice.Org Calc, Lotus 123, etc);

    o programas de gerenciamento de bancos de dados (Microsoft Access, Microsoft Sql Server, Oracle, Sybase, MySql, etc.);

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    o tocadores de udio e vdeo (Windows Media Player, etc.);

    o programas para navegao na Internet, tambm conhecidos como Browsers (Internet Explorer, Mozilla Firefox, Netscape Navigator, Opera, etc.);

    o programas grficos (Adobe Photoshop, Corel Draw, etc.);

    o antivrus (McAfee Antivrus, Panda Antivrus, Norton Antivrus, Avira Antivir Personal, AVG, etc.);

    o programas desenvolvidos especificamente para atender a rotinas especficas, tais como: Sistema de Contabilidade, Sistema de

    requisio de materiais, etc.

    Software Bsico (ou de sistema)

    o Sistemas operacionais: software responsvel pelo gerenciamento do hardware e pela interface com o usurio. Estabelece a plataforma sobre a qual os programas so

    executados. formado por um conjunto de rotinas (procedimentos) que oferecem servios aos usurios do sistema

    e suas aplicaes, bem como a outras rotinas do prprio sistema. Exemplo de sistemas operacionais: Windows Vista, Windows XP,

    Windows 2008 Server, Linux, Unix, OS/2.

    o Ferramentas de programao: softwares utilizados para a criao de outros softwares.

    As instrues dadas ao computador possuem regras e uma

    sintaxe prpria, como uma linguagem tipo portugus ou ingls.

    Infelizmente, um computador s capaz de seguir programas

    que estejam escritos em linguagem de mquina, que normalmente obscura e desconfortvel. A linguagem de

    mquina a linguagem natural do computador, definida pelo seu projeto de hardware. As instrues do programa, escritas em

    linguagem de mquina, consistem em uma srie de dgitos binrios. Como esto mais prximas da linguagem do

    computador, so muito complexas para o entendimento humano.

    Os seres humanos, entretanto, acham mais conveniente escrever

    os programas em linguagem de nvel mais elevado, como o Pascal por exemplo.

    As linguagens de alto nvel so linguagens que otimizam o

    processo de programao por utilizar instrues mais parecidas com a linguagem humana (ingls cotidiano) e notaes

    matemticas comuns. Exemplo de linguagens de alto nvel: C, C++, .NET, Visual Basic, Pascal e Java.

    Obs1: interessante notar que, quanto mais prxima da linguagem humana (alto nvel) uma linguagem de

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    programao, mais fcil e produtivo o processo de desenvolvimento, e mais lento o processo de traduo das

    instrues.

    Obs2: Por outro lado, quanto mais distante da linguagem humana

    (baixo nvel) uma linguagem de programao, mais rpido o processo de traduo, e mais lento o processo de

    desenvolvimento de programas.

    o Tradutor de linguagens de programao: um programa que recebe como entrada um programa escrito em uma linguagem de

    programao (dita linguagem fonte) e produz como resultado as instrues deste programa traduzidas para linguagem de

    mquina (chamada linguagem objeto).

    Os programas escritos em linguagens de baixo ou alto nvel

    precisam ser traduzidos automaticamente para programas equivalentes em linguagem de mquina.

    Se a linguagem do programa fonte uma linguagem de montagem (Assembly), que utiliza abreviaes para representar

    operaes elementares, o tradutor chamado de Montador (Assembler).

    Os tradutores que traduzem os programas escritos em linguagem de alto nvel so os compiladores e os interpretadores. Portanto,

    h duas maneiras de se traduzir um programa feito em uma

    linguagem de alto nvel para a linguagem de mquina: a compilao e a interpretao.

    A diferena bsica entre elas que na compilao todo o trabalho de traduo feito ANTES de se executar o

    programa.

    Um compilador, enquanto traduz um programa escrito em

    linguagem de alto nvel, produz um programa em linguagem objeto (linguagem executvel, ou seja, linguagem de

    mquina), que uma vez gerado pode ser executado uma ou mais vezes no futuro. Assim, uma vez compilado um

    programa, enquanto o cdigo fonte do programa no for alterado, ele poder ser executado sucessivas vezes, sem

    necessidade de nova compilao. Cada linguagem de programao possui o seu compilador especfico. Caso tenham

    sido detectados erros de sintaxe no processo de compilao, o

    programador dever elimin-los e recompilar o programa.

    Na interpretao, os programas de linguagem de alto nvel so executados diretamente e traduzidos por um interpretador (em tempo de execuo).

    Um interpretador traduz um programa escrito em linguagem fonte, instruo a instruo, enquanto ele vai sendo

    executado. Assim, cada vez que um programa interpretado tiver que ser reexecutado, todo o processo de interpretao

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    dever ser refeito, independentemente de ter havido ou no modificaes no cdigo fonte do programa desde sua ltima

    execuo.

    Um programa interpretado tende a ser executado mais

    lentamente do que um programa compilado, j que este j foi completamente traduzido para a linguagem bsica do

    computador. O processo de interpretao normalmente s

    utilizado na fase de desenvolvimento do programa.

    Compiladores

    Na compilao todo o trabalho de traduo feito antes de se executar o programa.

    Interpretadores

    Na interpretao, os programas de linguagem de alto nvel so executados diretamente e

    traduzidos por um interpretador (em tempo de execuo!).

    Software Utilitrio: relacionado manuteno do computador e de seus dispositivos, como gerenciadores de memria, desfragmentadores

    de disco, etc.

    Veja a seguir a classificao de software que leva em considerao a sua forma de aquisio e distribuio (BONIFCIO, 2006). Cabe destacar

    que os itens dessa classificao no so excludentes entre si, ou seja, podem se combinar.

    Cdigo Aberto (Open Source): O open source um software que respeita as 4 liberdades definidas pelo Free Software Foundation (software livre). importante dizer que qualquer licena de softeare

    livre tambm uma licena de cdigo aberto (open source). A organizao responsvel pelo termo Open Source, a Open Source

    Initiative possui um discurso tcnico, evitando discusses ticas envolvendo a questo da liberdade de software. A diferena entre o

    software livre e o open source est na argumentao em prol dos

    softwares.

    Software Livre (Free Software): apesar de semelhante ao open souce, um conceito que traz discusses polticas e ticas, enquanto o open souce um conceito voltado para discusses tcnicas. Pense

    assim: no o software que livre, mas o usurio livre para compartilhar, estudar e modificar o software. Para tanto, claro, o

    cdigo fonte deve estar disponvel aos usurios.

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    Software livre se refere liberdade dos usurios executarem, copiarem, distriburem, estudarem, modificarem e

    aperfeioarem o software. Mais precisamente, ele se refere a quatro tipos de liberdade, para os usurios do software:

    (Liberdade n 0)

    A liberdade de executar o programa, para qualquer propsito.

    (Liberdade n 1)

    A liberdade de estudar como o programa funciona, e adapt-lo

    para as suas necessidades. O acesso ao cdigo fonte um pr-requisito para esta liberdade.

    (Liberdade n 2)

    A liberdade de redistribuir cpias de modo que voc possa ajudar ao seu prximo.

    (Liberdade n 3)

    A liberdade de aperfeioar o programa, e liberar os seus

    aperfeioamentos, de modo que toda a comunidade se beneficie. O

    acesso ao cdigo-fonte um pr-requisito para esta liberdade!

    importante no confundir software livre com software grtis!! A liberdade associada ao software livre de copiar, modificar e

    redistribuir independe de gratuidade. Existem programas que podem ser obtidos gratuitamente, mas que no podem ser modificados, nem

    redistribudos.

    Exemplos de Licena para Software Livre:

    GNU GPL (GNU General Public License), ou simplesmente GPL a designao da licena para software livre idealizada no final da

    dcada de 80, no mbito do projeto GNU da Free Software Foundation (FSF). A GPL a licena com maior utilizao por

    parte de projetos de software livre, em grande parte devido sua adoo para o Linux. Em termos gerais, a GPL foi criada para

    preservar as 4 liberdades inerentes ao Software Livre;

    LGPL (Licena Pblica Geral Menor);

    MPL (Mozilla Public License);

    APACHE (ASF Apache Software Foundation) exige a incluso do aviso de copyright e disclaimer (aviso legal ou termo de responsabilidade encontrado comumente em mensagens eletrnicas

    e pginas da internet, informando os direitos do leitor e as responsabilidades assumidas ou no pelo autor).

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    Software de Domnio Pblico: software no protegido por copyright (direitos de cpia).

    Software Protegido com Copyleft: trata-se de um software livre cujos termos de distribuio no permitem que distribuidores incluam

    restries adicionais quando eles redistribuem ou modificam o software. Isso significa que toda cpia do software, mesmo que tenha

    sido modificada, precisa ser software livre.

    A principal funo do copyleft no colocar proibies, esta regra no entra em conflito com as liberdades; na verdade, ela as protege

    (garante as liberdades nativas do software livre!).

    Para proteger um software com copyleft, utilizam-se licenas de

    copyleft. Um exemplo de licena com essa caracterstica a GPL que a licena utilizada pelo Linux, por exemplo.

    Software Livre No Protegido por Copyleft: vem do autor com permisso para redistribuir e modificar, e tambm para incluir

    restries adicionais a ele.

    Software Semi-livre: aquele que no livre, mas vem com permisso para indivduos usarem, copiarem, distriburem e modificarem para fins no lucrativos.

    Software Proprietrio: aquele que no livre ou semi-livre. Seu uso, redistribuio ou modificao proibido, ou requer que voc pea

    permisso, ou restrito de tal forma que voc no possa efetivamente faz-lo livremente.

    Software Comercial: desenvolvido visando obteno de renda por meio do uso do software.

    o Comercial e proprietrio no so termos equivalentes! A maior parte dos softwares comerciais proprietria, mas existem

    softwares livres comerciais e softwares no-comerciais e no-livres.

    Freeware: termo usado para programas que permitem redistribuio, mas no modificao (O seu cdigo fonte no est disponvel)!! Os

    programas amparados por essa licena oferecem seus executveis gratuitamente, sem qualquer limitao ou cobrana posterior.

    o popular software gratuito, e muitas vezes so utilizados como estratgia de marketing (o desenvolvedor oferece uma verso gratuita

    e outra paga, a qual apresenta mais recursos que a gratuita). Alguns

    programas trazem banners publicitrios que cobrem os custos do desenvolvimento do software, outros so gratuitos apenas para

    pessoas fsicas ou uso no comercial.

    Conforme destaca Fauri (2009) nesse caso somente os executveis

    esto disponibilizados, e no seu cdigo-fonte. Como exemplo, imagine que a Coca-Cola ir oferecer gratuitamente seu refrigerante aos

    consumidores, mas mesmo assim ningum saber como ela feita.

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    Isso porque a empresa no liberaria a frmula do produto. Nesse exemplo, a frmula da Coca-Cola seria o cdigo-fonte.

    Shareware: so distribudos gratuitamente, mas com algum tipo de limitao (restries de tempo de uso ou de limitao de recursos),

    para serem testados pelos usurios. Se o usurio decidir continuar a usar o software dever efetuar o pagamento da licena, para liberao

    de todas as suas funcionalidades. uma amostra grtis para despertar o desejo pelo programa e incentivar a compra da verso comercial completa.

    A ideia justamente mostrar ao usurio como o software trabalha, para que o mesmo adquira a verso completa (mediante pagamento),

    caso haja interesse. Baseadas nas limitaes, podemos encontrar duas sub-categorias principais (FAURI, 2009):

    Trial: os programas oferecem todos os seus recursos, mas por um tempo limitado (geralmente de 15 a 30 dias);

    Demo: alguns recursos esto completos, sendo necessrio pagar para usufruir dos restantes. Os jogos geralmente so divulgados sob

    essa licena.

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    3. QUESTES COMENTADAS

    1. (FCC/2012/SEFAZ-SP/Auditor Fiscal Tributrio Municipal) Os dispositivos ou mdias de armazenamento so capazes de armazenar

    informaes para posterior uso e processamento eletrnico. Dentre as

    mdias, dispositivos e tecnologias utilizadas para o armazenamento de informaes NO se inclui o

    a) cdigo QR. b) pendrive.

    c) cdigo de barras. d) barramento de memria.

    e) RFID.

    Comentrios

    A resposta est na letra D. O barramento de memria no uma mdia, dispositivo ou tecnologia para armazenamento de informaes. , na

    verdade, um caminho eltrico que interliga a memria a outros dispositivos.

    Os demais itens so, sim, um destes itens utilizados para o armazenamento de informaes. O cdigo QR (letra A), por exemplo,

    um cdigo bidimensional que permite o armazenamento de informaes

    numricas, alfanumricas, binrias (tipo de numrica) e at Kanji/Kana (caracteres da lngua japonesa).

    Cdigo QR

    O pendrive (letra b) um dispositivo de armazenamento de dados,

    enquanto o cdigo de barras um cdigo que pode representar dados numricos e alfanumricos.

    Cdigo de barras

    Finalmente, na letra e, temos o RFID (identificao por radiofrequncia)

    que um mtodo de identificao automtica atravs de sinais de rdio, recuperando e armazenando dados remotamente atravs de dispositivos

    denominados etiquetas RFID. Por exemplo, veja a figura a seguir.

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    RFID em etiqueta para produtos

    Gabarito: D.

    2. (FCC/2012/TRE-SP/Analista Judicirio Administrativa) Em relao a hardware e software, correto afirmar:

    a) Para que um software aplicativo esteja pronto para execuo no

    computador, ele deve estar carregado na memria flash. b) O fator determinante de diferenciao entre um processador sem

    memria cache e outro com esse recurso reside na velocidade de acesso memria RAM.

    c) Processar e controlar as instrues executadas no computador tarefa tpica da unidade de aritmtica e lgica.

    d) O pendrive um dispositivo de armazenamento removvel, dotado de memria flash e conector USB, que pode ser conectado em vrios

    equipamentos eletrnicos. e) Dispositivos de alta velocidade, tais como discos rgidos e placas de

    vdeo, conectam-se diretamente ao processador.

    Comentrios

    Vamos analisar cada item separadamente.

    a) Errado. No na memria Flash, mas sim na memria RAM. A partir

    da, as instrues sero buscadas pelo processador e carregadas na

    memria interna do processador (registradores).

    b) Errado. O fator determinante de diferenciao entre os dois sistemas

    no a velocidade de acesso memria RAM, pois ambos podem possuir a mesma velocidade. Porm, com o uso do cache, o sistema tende a

    melhorar a performance, evitando a busca na memria RAM.

    c) Errado. Processar e controlar as instrues executadas no computador

    tarefa tpica da unidade central de processamento. A unidade de aritmtica e lgica uma parte da UCP.

    d) Item CERTO. Trata-se de um bom conceito de pendrive. Memorize-o.

    e) Errado. Independente da velocidade, os dispositivos conectam-se aos

    controladores de dispositivos e memria RAM.

    Gabarito: D.

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    3. (FCC/2012/TRE-SP/Tcnico Judicirio Operao de Computadores) NO uma assertiva vlida para os programas compactadores/ descompactadores de arquivos

    a) suporte para arquivos multivolumes. b) recuperao de dados fisicamente danificados.

    c) compactao mxima de 65536 arquivos.

    d) bloqueio de arquivos para prevenir modificaes acidentadas. e) criao de arquivos executveis.

    Comentrios

    No conheo a limitao quanto quantidade de arquivos que podero

    participar da compactao (letra C). Esta a caracterstica equivocada dos compactadores/ descompactadores. As demais esto corretas.

    Acrescento, ainda, que os compactadores possuem, em geral, a possibilidade de configurar o nvel de compactao desejado.

    Gabarito: C.

    4. (FCC/2012/TRE-SP/Tcnico Judicirio Operao de Computadores) Considere:

    I. Workflow um conjunto de ferramentas que possibilita a anlise proativa, compresso e automao de atividades e tarefas baseadas

    em informao.

    II. Workflow a tecnologia que ajuda a automatizar as polticas e procedimentos numa organizao.

    III. Workflow um conjunto de ferramentas para automatizar, racionalizar e aumentar a produtividade de processos, atravs de

    organizao e tecnologia. Em relao definio de Workflow, est correto o que consta em

    a) I, apenas. b) II, apenas.

    c) III, apenas. d) I e III, apenas.

    e) I, II e III.

    Comentrios

    Todas as afirmaes esto corretas (gabarito = letra E). Alis, so boas definies para Workflow.

    Workflow definido pela WfMC (Workflow Management Coalition) como a automao total ou parcial de um processo de negcio, durante a qual documentos, informaes e tarefas so passadas entre os participantes do

    processo.

    Ainda segundo a WfMC um processo "um conjunto coordenado de

    atividades (sequenciais ou paralelas) que so interligadas com o objetivo de alcanar um meta comum", sendo atividade conceituada como "uma

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    descrio de um fragmento de trabalho que contribui para o cumprimento de um processo".

    Gabarito: E.

    5. (FCC/2012/TRE-SP/Tcnico Judicirio - Administrativa) Durante a operao de um computador, caso ocorra interrupo do

    fornecimento de energia eltrica e o computador seja desligado, os

    dados em utilizao que sero perdidos esto armazenados a) no disco rgido e memria RAM.

    b) em dispositivos removidos com segurana. c) no disco rgido.

    d) na memria RAM. e) no disco rgido decorrentes de atividades dos programas que

    estavam em execuo.

    Comentrios

    uma caracterstica das memrias do tipo RAM (Random Acess Memory memria de acesso aleatrio) serem volteis. Isto significa que estas

    memrias s conseguem manter os dados enquanto esto energizadas. Ao se desligar o sistema, todos os dados so perdidos.

    O disco rgido, item citado nas alternativas a, c e e um dispositivos de memria secundria, com a caracterstica de armazenar os dados de

    forma persistente ou no voltil. Mesmo sem energia, este dispositivo

    mantm os dados armazenados. claro que dados podem ser perdidos ou danificados, especialmente quando h uma interrupo de energia, mas

    isto no imperativo. Depender de qual operao o disco estava realizando, se que estava realizando alguma atividade naquele

    momento.

    A letra b fala em dispositivos removidos com segurana. Esta uma caracterstica de dispositivos plug-and-play, muito comum em equipamentos ligados via USB, mas nem todos so dispositivos de

    armazenamento e, alm disso, mesmo com a interrupo da energia, no significa que os dados sero perdidos.

    J a memria RAM no, certamente os dados iro se perder com a interrupo de energia. Alis, mesmo quando esta interrupo ocorre aps

    todo o processo de encerramento do sistema, os dados que l estiverem sero perdidos.

    Gabarito: D.

    6. (FCC/2012/TRE-SP/Tcnico Judicirio - Administrativa) O sistema operacional de um computador consiste em um a) conjunto de procedimentos programados, armazenados na CMOS,

    que ativado to logo o computador seja ligado. b) conjunto de procedimentos programados, armazenados na BIOS,

    que ativado to logo o computador seja ligado.

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    c) conjunto de dispositivos de hardware para prover gerenciamento e controle de uso dos componentes de hardware, software e firmware.

    d) hardware de gerenciamento que serve de interface entre os recursos disponveis para uso do computador e o usurio, sem que este tenha

    que se preocupar com aspectos tcnicos do software. e) software de gerenciamento, que serve de interface entre os recursos

    disponveis para uso do computador e o usurio, sem que este tenha

    que se preocupar com aspectos tcnicos do hardware.

    Comentrios

    O Sistema Operacional o programa mais importante para um sistema de computao. Bem, pelo menos do ponto de vista do prprio computador,

    pois sem ele o computador no funciona.

    Ns, usurios, precisamos conhecer minimamente o sistema operacional

    para que possamos operar o computador (bvio, no ?). E isto vem de longa data. Antigamente (no to antigamente, pois eu presenciei isto) os

    computadores eram enormes mquinas que precisavam de toda uma equipe para que pudesse produzir resultados. O mais interessante que

    existia um profissional dedicado a atender as demandas da unidade central de processamento e que se comunicava com ela por uma tela e

    teclado chamados de terminal. Este profissional especializado realizava procedimentos manuais necessrios: trocar fita de uma unidade, colocar e

    retirar certos cartes da leitora, colocar papel na impressora, etc. Ele era

    chamado de operador do computador.

    Depois, foi desenvolvida uma srie de ferramentas para ajudar o

    operador, facilitando a vida dele. Quando estas ferramentas foram agrupadas, apareceu o chamado sistema do operador. Ou, hoje, o

    Sistema Operacional!

    Este Sistema evoluiu ao longo dos anos e trouxe tanta comodidade para o

    usurio que muitas vezes se confunde com o objetivo de se ter um computador. Mas se refletirmos um pouco, veremos que este sistema

    um programa voltado para a mquina, para possibilitar a comunicao dela com os usurios (operadores).

    por meio deste software que podemos executar nossos aplicativos. Ele organiza, gerencia a memria, faz a comunicao do computador com os

    perifricos etc. Em suma, vital para o funcionamento do computador.

    Dito isto, agora sabemos de onde veio o nome Sistema Operacional e

    podemos marcar a letra e sem pestanejar.

    Gabarito: E.

    7. (FCC/2012/SEFAZ-SP/Auditor Fiscal Tributrio Municipal) Dispositivos de entrada e sada possibilitam introduzir dados externos

    ao computador para processamento e apresentar dados processados pelo computador. Alguns dispositivos efetuam ambos papis, servindo

    de dispositivo de entrada e sada. Um exemplo destes dispositivos a) a webcam.

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    b) a tela sensvel ao toque. c) o leitor de cdigo de barras.

    d) o mouse tico. e) o scanner.

    Comentrios

    a) A webcam apenas captura a imagem e a envia ao computador. Ela funciona como dispositivo apenas de entrada de dados. Item errado.

    b) Aqui est o gabarito da questo. A tela sensvel ao toque mostra dados para o usurio e captura a posio do toque que ele efetua na tela.

    Desta forma, funciona em ambas as direes: tanto captura dados e os envia ao sistema, quanto apresenta-os ao usurio. Vale ressaltar que

    nem todos os autores concordam com isto. Eles preferem entender que existem dois dispositivos presentes neste equipamento, um monitor

    (apenas sada) e uma pelcula sensvel ao toque. Como percebemos, o entendimento da FCC que esta tela um dispositivo de entrada e

    sada. Item correto. c) Item errado. O leitor de cdigo de barras emite um feixe luminoso que

    consegue identificar uma sequncia de barras verticais. Estas barras representam um cdigo pr-definido que ser processado pelo

    equipamento que receber os dados enviados pelo leitor. d) O mouse tico um dispositivo apenas de entrada de dados. Ele no

    recebe dados do sistema para que sejam apresentados ao usurio,

    mas, sim, captura os movimentos que este realiza no equipamento e transfere estes dados para o sistema. Item errado.

    e) O scanner um dispositivo que captura a imagem presente em um papel e converte para um formato digital. Chamamos isto de processo

    de digitalizao. O scanner digitaliza a imagem do papel e envia estes dados para o sistema. Item errado.

    Gabarito: B.

    8. (FCC/2012/TCE-SP/Auxiliar da Fiscalizao Financeira II) O disco rgido do computador pode ser divido em partes lgicas,

    chamadas de parties, que so formatadas para um devido sistema de arquivos. O sistema de arquivos desenvolvido especificamente para

    sistemas operacionais Linux chamado de

    a) FAT32.

    b) EXT2.

    c) iso9660.

    d) HFS+.

    e) NTFS.

    Comentrios

    Este comentrio baseado no texto de Card, Ts'o e Tweedie [1994].

    Linus Torvalds adaptou o sistema de arquivos do MINIX, de Andrew

    Tanenbaum, para o Linux. Entretanto, aquele sistema tinha vrias

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    limitaes, como o tamanho do volume suportado (mximo de 64 MiB) e nome de arquivos (at 14 caracteres).

    Aps a incluso do VFS (Virtual Filesystem) no ncleo inicialmente escrito por Chris Provenzano, depois reescrito por Torvalds, Rmy Card criou o

    Ext em 1992, que foi includo no Linux 0.96c. Esse sistema de arquivos estendeu o limite do volume para 2 GiB e o tamanho do nome de arquivo

    para 255 caracteres.

    O Ext ainda tinha alguns problemas, como a falta de suporte a modificao em ns-i e no tempo de modificao do arquivo. E com o uso,

    o sistema ficava fragmentado e lento. No incio de 1993 foram disponibilizados 2 novos sistemas: o XiaFS, de Frank Xia, tambm

    baseado no Minix; e o Ext2, que tornou-se o sistema de arquivos padro para instalaes Linux.

    A resposta a letra B. Saiba que os sistemas FAT32 e NTFS so sistemas para Windwos e o HFS+ o sistema de arquivos da Apple. J o iso9660

    a norma internacional de armazenamento de dados que faz a descrio da estrutura de arquivos e diretrios de um CD-ROM.

    Gabarito: B.

    9. (FCC/2012/TCE-SP/ Agente da Fiscalizao Financeira) O processador do computador (ou CPU) uma das partes principais do

    hardware do computador e responsvel pelos clculos, execuo de

    tarefas e processamento de dados. Sobre processadores, considere:

    I. Contm um conjunto restrito de clulas de memria chamados

    registradores que podem ser lidos e escritos muito mais rapidamente que em outros dispositivos de memria.

    II. Em relao a sua arquitetura, se destacam os modelos RISC (Reduced Instruction Set Computer) e CISC (Complex Instruction Set

    Computer).

    III. Possuem um clock interno de sincronizao que define a velocidade

    com que o processamento ocorre. Essa velocidade medida em Hertz.

    Est correto o que se afirma em

    a) III, apenas.

    b) I e II, apenas.

    c) II e III, apenas.

    d) II, apenas.

    e) I, II e III.

    Comentrios

    A CPU o crebro do computador, o corao da mquina. Ela efetua os

    clculos e processa os dados e sua velocidade medida em Hertz (cliclos por segundo). Ela segue as instrues armazenadas em uma memria de

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    programas, para ler canais de entrada, enviar comandos sobre canais de sada e alterar as informaes contidas em uma memria de dados.

    A CPU exerce o controle do computador, sendo responsvel pela busca das instrues (na memria), pela sua decodificao (ou

    interpretao) e execuo. A busca e a decodificao das instrues so realizadas pela Unidade de Controle, enquanto que a execuo fica ao

    encargo da Unidade de Execuo. A unidade de execuo, por sua vez,

    composta pela Unidade de Lgica e Aritmtica e por um conjunto de Registradores de uso genrico.

    Agora, deixemos as divagaes de lado um momento para checar pontos importantes sobre a CPU.

    A CPU um circuito eletrnico; Gerencia todas as funes do sistema; Consiste num circuito integrado (chip); um mecanismo capaz de executar operaes com dados;

    A CPU composta por:

    Unidade Lgica e Aritmtica (ULA): realiza as operaes de clculos e comparaes;

    Unidade de Controle: similar a um guarda de trnsito. Com a chegada da informao, ela decide quando e para onde essa

    informao deve ir, controlando todo o fluxo, desde a entrada (teclado) at a sada (monitor), inclusive guardando e recuperando

    informaes quando necessrio.

    Registradores: Memria interna dos processadores. So responsveis pelo armazenamento temporrio de instrues e dados. So memrias muito rpidas e caras e, por isso, so

    escassas. Barramento interno: no realmente um componente da CPU, mas

    um caminho eltrico que interliga os componentes. Memria Cache: este tipo de memria aparece dentro do circuito do

    processador, mas no faz parte dele. Mais adiante estaremos a memria cache em detalhes.

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    Mais dois detalhes importantes sobre a CPU: Frequncia de Operao e Tenso de Operao.

    Tenso de Operao: a voltagem aplicada no processador para o seu funcionamento. Essa tenso vem sendo reduzida constantemente e influencia no aquecimento da CPU.

    Frequncia de Operao: a frequncia em que trabalha a CPU. medida em Hertz (Megahertz MHz, Gigahertz GHz). As pessoas constumam associar este nmero velocidade final do sistema, mas o desempenho final depender de um conjunto de fatores (velocidade da

    memria, quantidade de cache, presena de aceleradora de vdeo, velocidade da linha de comunicao entre os dispositivos, etc)

    J percebeu que os equipamentos trabalham em velocidades diferentes? Pois assim mesmo. A memria, o processador, os

    perifricos so construdos para trabalharem em ritmos individuais. Ainda assim, estes equipamentos conseguem trabalhar em conjunto.

    Acontece que existe alguma forma de gerenciamento do tempo quando h a necessidade de que os componentes estejam sincronizados. De

    toda forma eles trabalham observando um marcador de tempo, o

    relgio do computador. Sabe com este componente se chama? Clock, ou Relgio!

    Quanto arquitetura, podemos dizer que os destaques so os modelos RISC e CISC. Uma delas baseia-se em um processador com um conjunto

    de instrues complexas (CISC-Complex Instruction Set Computer) e outra em processador com um conjunto de instrues simples (RISC-

    Reduced Instruction Set Computer).

    Gabarito: E.

    10. (FCC/2012/TCE-SP/ Agente da Fiscalizao Financeira) O armazenamento de informaes em computadores feito pela utilizao de dispositivos chamados de memria, que as mantm de

    forma voltil ou permanente. Entre esses dispositivos, est a memria RAM ou memria

    a) magntica.

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    b) secundria.

    c) cache.

    d) principal.

    e) de armazenamento em massa.

    Comentrios

    A memria um importante componente do computador. O processador

    precisa de memria para trabalhar. Nela so armazenados os dados e os

    programas, tanto de forma temporria quanto de forma permanente.

    Dentre os tipos de memria temos:

    Memria RAM (Random Access Memory: memria de acesso aleatrio): quando nos referimos memria do computador da

    RAM que se fala. Ela armazena os dados e os programas. As informaes gravadas nesta memria podem ser apagadas e

    regravadas tantas vezes quantas se queira, mas s permanecem gravadas enquanto o computador ficar ligado. A falta de energia por

    um mnimo instante acarretar a perda total do seu contedo. Por isto se diz que uma memria voltil. Quando se fala em tamanho

    da memria de um computador, ao tamanho da RAM que se est referindo. Vale apena ressaltar que a posio em que o dado foi

    gravado na memria RAM no altera a velocidade de acesso a esta informao, porque as clulas de memria so organizadas em uma

    espcie de matriz, ou seja, so orientadas em um esquema que

    lembra linhas e colunas. O cruzamento de uma certa linha (tambm chamada de wordline), com uma determinada coluna (tambm

    chamada de bitline) forma o que conhecemos como endereo de memria. Assim, para acessar o endereo de uma posio na

    memria, o controlador obtm o seu valor de coluna, ou seja, o valor RAS (Row Address Strobe) e o seu valor de linha, ou seja, o

    valor CAS (Column Address Strobe). Memria Cache: O processador mais rpido do que a memria

    RAM. Isto um fato. No incio, o problema era resolvido fazendo o computador esperar a memria ficar pronta para trabalhar. Deixar o

    processador ocioso perder poder de processamento, no ? Ento, a ideia implementada foi a utilizao de uma pequena quantidade de

    memria RAM de alto desempenho, chamada memria esttica (o circuito que forma a memria RAM do micro chamado memria

    dinmica), como intermediria na leitura e escrita de dados na

    memria RAM. Com isso, o sistema melhora em desempenho, uma vez que o processador capaz de trocar dados com a memria

    esttica em sua velocidade mxima. Basicamente, ao invs de buscar os dados na memria RAM, que um processo mais lento, o

    processador usa uma cpia dos dados presente no cache de memria, que um processo bem mais rpido. A memria cache

    procura compensar a diferena de velocidade entre o processador e a memria principal. Uma parte desta memria foi inserida no

    mesmo chip do processador. Esta era a cache chamada interna

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    (Level 1). Mas existia outro tipo instalado na placa-me, ou memria cache externa (Level 2). Com o tempo, a cache L2

    (existente em mais quantidade) foi transferida para a mesma pastilha do processador. Nem todos os processadores fizeram esta

    migrao, pois existe o problema do alto custo para este tipo de memria.

    Memria Cache L1 (Level 1): uma memria muito rpida destinada a aumentar a performance do processador. Esta memria

    (cara e rpida) armazena os dados mais solicitados com intuito de evitar a busca deles na memria principal. Possuem tecnologia

    suficiente para trabalhar na mesma velocidade do processador.

    Memria Cache L2 (Level 2): Este tipo de cache ficava na placa-me do computador, mas foi transferido para o processador,

    levando a um aumento da velocidade de acesso aos dados.

    Ilustrao da Cache L2 (fonte: Tanenbaum)

    Memria Cache L3: hoje j temos o terceiro nvel de memria

    cache. Assim como a cache L2 mais lenta do que a L1, a cache L3

    mais lenta que a L2. Ainda assim, todas so mais rpidas do que a Memria RAM.

    Memria ROM (Read Only Memory: memria s de leitura): a memria ROM uma classe de mdia para armazenamento de dados

    que no sero modificados ou que s podem ser alterados por processos lentos ou difceis. muito usada para a distribuio de

    firmware (software muito prximo de hardware). Em uma memria no voltil os dados so mantidos mesmo sem a presena de

    energia. Tipicamente, as memrias ROM so utilizadas em PCs para armazenar o programa BIOS (Basic Input/Output System) do

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    computador. As informaes veem gravadas de fabrica e fornecem um suporte bsico de acesso ao hardware e inicia a carga do

    sistema operacional.

    Gabarito: D.

    11. (FCC - 2010 - DPE - SP - Agente de Defensoria - Comunicao Social) Os cartes de memria, pendrives, memrias de cmeras e de

    smartphones, em geral, utilizam para armazenar dados uma memria do tipo

    a) FLASH.

    b) RAM.

    c) ROM.

    d) SRAM.

    e) STICK.

    Comentrios

    Vamos analisar todos itens.

    a) Memria flash: um tipo de memria ROM, tipo EEPROM (Electrically-Erasable Programmable Read-Only Memory memria programvel somente de leitura apagvel eletricamente), que

    permite a alterao de seu contedo por meio de eletricidade. Em outras palavras, um chip de memria que permite a escrita e que

    preserva seu contedo mesmo quando a energia desligada. Este

    tipo de memria tem ganhado popularidade pelo seu uso em dispositivos como pendrives, mquinas fotogrficas, smartfones,

    videogames etc. Item Correto.

    b) RAM: a memria RAM utilizada como rascunho pelo processador. uma memria que permite a leitura e gravao de dados enquanto o computador estiver ligado, pois sem alimentao (energia) os dados

    da RAM so perdidos. Existem basicamente dois tipos de memria RAM em uso: SDR e DDR. As SDR so o tipo tradicional, onde o

    controlador de memria realiza apenas uma leitura por ciclo, enquanto as DDR so mais rpidas, pois fazem duas leituras por

    ciclo. Item Errado.

    c) ROM: memria apenas para leitura. Esta memria utilizada para armazenar programas e dados que no podem ser perdidos quando o computador desligado. As informaes so gravadas uma vez

    nesta memria e no podem mais ser apagadas ou modificadas.

    Uma observao importante sobre esta memria que as pessoas tendem a pensar que ROM o oposto de RAM, mas no . Ambas

    so memrias de acesso aleatrio (podem acessar qualquer clula de memria sem precisar fazer acesso sequencial). Mas a ROM s

    para leitura (no permite que o usurio/programador altere, exceto por mecanismos especiais), enquanto a RAM prpria para ser

    alterada. Item Errado.

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    d) SRAM: (Static Random Access Memory, que significa memria esttica de acesso aleatrio em Portugus) um tipo de memria de

    acesso aleatrio que mantm os dados armazenados desde que seja mantida sua alimentao, no precisando que as clulas que

    armazenam os bits sejam atualizadas de tempo em tempo, como o caso das memrias DRAM. DRAM um tipo de memria RAM de acesso direto que armazena cada bit de dados num condensador ou Capacitor. O nmero de eltrons armazenados no condensador determina se o bit considerado 1 ou 0. Como ocorre fuga de

    eltrons do condensador, a informao se perde, a no ser que a carga seja atualizada periodicamente. Item Errado.

    e) STICK: Na verdade, o termo seria parte do nome memory stick, um tipo de carto memria flash para armazenamento de imagens e

    vdeos de cmeras digitais e cmeras de vdeo da Sony. Item Errado.

    GABARITO: letra A.

    12. (FCC - 2008 - TRT - 2 REGIO (SP) - Analista Judicirio - rea Judiciria - Execuo de Mandados) Comea a executar a

    partir da ROM quando o hardware ligado. Exerce a funo de identificar o dispositivo do sistema a ser inicializado para, em ltima

    instncia, executar o carregador de boot. Este enunciado define

    a) o kernel.

    b) o BIOS.

    c) o drive.

    d) a RAM.

    e) o sistema operacional.

    Comentrios

    Nos computadores modernos o processo de iniciao comea com a execuo pela CPU de um programa contido na memria ROM. Este

    programa conhecido como BIOS (Basic Input and Output System sistema bsico de entrada e sada). Este programa contm

    funcionalidades para procurar por dispositivos que podem conter um sistema operacional e que so, portanto, passveis de participar de um

    processo de inicializao. A questo refere-se exatamente ao componente BIOS, letra B. Vejamos as demais opes.

    a) Kernel: o componente central do sistema operacional do computador. Funciona como uma ponte entre os aplicativos e o processamento feito pelo hardware. O principal propsito do ncleo

    gerenciar os recursos do computador e permitir que outros programas executem e utilizem estes recursos. Podemos citar como

    recursos gerenciados pelo kernel: a UCP (ou CPU), a memria e os dispositivos de entrada e sada.

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    c) Drive: uma unidade de armazenamento ou de leitura de dados, pertencente ao hardware de um computador.

    d) RAM: memria para leitura e escrita. o rascunho do computador onde os programas e dados so armazenados durante o

    processamento.

    e) Sistema operacional: um programa (ou um conjunto de programas) com a funo de gerenciar os recursos do sistema. Ele

    tambm fornece um mecanismo de comunicao entre o computador e o usurio. Para alguns autores uma abstrao do

    hardware, fazendo o papel de intermedirio entre o aplicativo (programa) e os componentes fsicos do computador (hardware).

    Para outros um gerenciador de recursos, ou seja, controla quais aplicaes (processos) podem ser executadas, quando, que recursos

    (memria, disco, perifricos) podem ser utilizados.

    GABARITO: letra B.

    13. (FCC - 2008 - MPE-RS - Tcnico em Informtica - rea

    Sistemas) O BIOS, o CMOS e o SETUP de um microcomputador correspondem, respectivamente, a componentes de

    a) software, software e hardware.

    b) software, hardware e hardware.

    c) hardware, hardware e software.

    d) software, hardware e software.

    e) hardware, software e hardware.

    Comentrios

    O BIOS (Basic Imput and Output System Sistema Bsico de Entrada e Sada) um software que compe o sistema computacional. Ele, o BIOS, responsvel pelo suporte bsico de acesso ao hardware, bem como por

    iniciar a carga do sistema operacional. Quando o computador ligado, o BIOS opera na seguinte sequncia:

    1. Verifica as informaes armazenadas em uma minscula memria RAM, que se localiza em um chip fabricado com tecnologia CMOS. A

    memria CMOS armazena informaes relativas a configurao de hardware, que podem ser alteradas de acordo as mudanas do

    sistema. Essas informaes so usadas pelo BIOS modificar ou complementar sua programao padro, conforme necessrio.

    2. POST (Power-On Self-Test ou Autoteste de Inicializao), que so

    os diagnsticos e testes realizados nos componentes fsicos (Disco rgido, processador, etc). Os problemas so comunicados ao usurio

    por uma combinao de sons (bipes) em uma determinada sequncia e se possvel, exibidos na tela. O manual do fabricante

    permite a identificao do problema descrevendo a mensagem que cada seqncia de sons representa.

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    3. Ativao de outros BIOS possivelmente presentes em dispositivos instalados no computador (ex. discos SCSI e placas de vdeo).

    4. Descompactao para a memria principal. Os dados, armazenados numa forma compactada, so transferidos para a

    memria, e s a descompactados. Isso feito para evitar a perda de tempo na transferncia dos dados.

    5. Leitura dos dispositivos de armazenamento, cujos detalhes e

    ordem de inicializao so armazenados na CMOS. Se h um sistema operacional instalado no dispositivo, em seu primeiro sector

    (o Master Boot Record) esto as informaes necessrias para o BIOS encontr-lo.

    O CMOS (complementary metal-oxide-semiconductor = semicondutor metal-xido complementar) um tipo de tecnologia empregada na

    fabricao de circuitos integrados onde se incluem elementos de lgica digital (portas lgicas, flip-flops, contadores, decodificadores, etc.),

    microprocessadores, microcontroladores, memrias RAM, etc. comum usar o termo "CMOS" para se referir a uma determinada rea de

    memria, onde ficam guardadas informaes sobre os perifricos instalados e a configurao inicial do computador, alm do relgio e

    calendrio. Como a memria e o relgio precisam ser preservados mesmo com o computador desligado, so alimentados por uma pequena bateria,

    e somente a tecnologia CMOS pode produzir dispositivos com um

    consumo baixo o suficiente para este propsito. A memria e relgio esto embutidos em um circuito integrado fabricado com tecnologia CMOS,

    levando ao uso equivocado do nome.

    J o SETUP um programa para configurao de parmetros para a

    BIOS.

    GABARITO: letra D.

    14. (FCC - 2003 - TRT - 21 Regio (RN) - Analista Judicirio - rea Administrativa) O principal componente da placa-me de um microcomputador denominado

    a) BIOS.

    b) processador.

    c) clock.

    d) chipset.

    e) cache.

    Comentrios

    Olha a pegadinha! Pensamos no processador como componente central do

    computador, o crebro. Isto est correto. Mas a questo fala do componente principal da placa me (motherboard ou mainboard), no do

    computador. A placa me uma placa de circuito impresso, que serve como base para a instalao dos demais componentes de um computador,

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    como o processador, memria RAM, os circuitos de apoio, as placas controladoras, os slots do barramento e o chipset. Normalmente, os

    componentes presentes nesta placa variam conforme o modelo e fabricante, mas h componentes que se mantm:

    Slots: tipo de conector em forma de fenda que liga os perifericos ao barramento (linha de conexo). Nas placas-me so encontrados vrios

    slots para o encaixe de placas (vdeo, som, modem e rede por exemplo).

    Conectores: dispositivo que efetua a ligao entre uma porta de sada de um determinado equipamento e a porta de entrada de outro (por

    exemplo, entre um computador e um perifrico).

    Bios: Sistema bsico de entrada e sada. Varia de placa para placa,

    dependendo do fabricante.

    Chipset: O chipset um dos principais componentes lgicos de

    uma placa-me, dividindo-se entre "ponte norte" (northbridge, controlador de memria, alta velocidade) e "ponte sul"

    (southbridge, controlador de perifricos, baixa velocidade).

    Relgio (clock): o gerador de ciclos (clock) produz um sinal cclico que o

    sistema utiliza para sincronizar os vrios componentes.

    Sockets: local para instalao de um ou mais processadores.

    Conectores de energia: a placa-me fornece recebe energia da fonte e distribui para os demais componentes via conectores de energia.

    a placa-me que realiza a interconexo das peas componentes do

    microcomputador. Assim, processador, memria, placa de vdeo, HD, teclado, mouse, etc. esto ligados diretamente placa-me. Ela possui

    diversos componentes eletrnicos (circuitos integrados, capacitores, resistores, etc) e entradas especiais (slots) para que seja possvel

    conectar os vrios dispositivos. Ento, no o processador o principal componente da placa-me, uma vez que ele instalado na placa-me,

    mas no faz parte dela. O Chipset o principal componente.

    GABARITO: letra D.

    15. (FCC - 2009 - MPE-SE - Tcnico do Ministrio Pblico rea Administrativa) Ao escolher um notebook contendo um combo drive significa dizer que o computador tem capacidade de

    a) ler e gravar apenas CD.

    b) apenas ler tanto CD quanto DVD.

    c) ler e gravar DVD e apenas ler CD.

    d) ler e gravar CD e apenas ler DVD.

    e) ler e gravar tanto CD quanto DVD.

    Comentrios

    Um Combo drive (ou drive combo) um tipo de drive ptico que combina

    a capacidade de gravar CD-R/CD-RW com a habilidade de ler (mas no

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    gravar) mdias de DVD. O dispositivo foi criado como uma opo entre um gravador de CD e um gravador de DVD. poca justificava-se a criao

    deste modelo, devido ao alto custo de uma unidade gravadora de DVD.

    GABARITO: letra D.

    16. (FCC - 2010 - TRE-AM - Tcnico Judicirio - rea Administrativa) Os monitores de vdeo utilizados pelos computadores

    so construdos com tecnologias apropriadas para formao de imagens projetadas em telas. NO representa uma tecnologia para

    construo de monitores

    a) a sigla CRT.

    b) a sigla LCD.

    c) a sigla OLED.

    d) o termo RECEIVER.

    e) o termo PLASMA.

    Comentrios

    O monitor um dispositivo de sada do computador, cuja funo

    transmitir informao ao usurio por meio de uma imagem. Os monitores so classificados de acordo com a tecnologia de amostragem de vdeo

    utilizada na formao da imagem.

    CRT: do ingls, tubos de raios catdicos. o monitor tradicional, em que a

    tela repetidamente atingida por um feixe de eltrons, que atuam no

    material fosforescente que a reveste, assim formando as imagens.

    LCD: Liquid Cristal Display, em ingls, sigla de tela de cristal lquido. um

    tipo mais moderno de monitor. Nele, a tela composta por cristais que so polarizados para gerar as cores.

    Plasma: um dispositivo baseado na tecnologia de painis de plasma. Muito usado em televisores.

    OLED: Diodo orgnico emissor de luz ou fotoemissor (Organic Light-Emitting Diode, em ingls) uma tecnologia criada pela Kodak em 1980 e

    que promete telas planas muito mais finas, leves e baratas que as atuais telas de LCD.

    Portanto, NO representa uma tecnologia para construo de monitores o item (D) RECEIVER.

    GABARITO: letra D.

    17. (FCC - 2009 - MPE-SE - Tcnico do Ministrio Pblico rea Administrativa) A escolha de um notebook com processador Intel de mais recursos ou recursos mais aprimorados deve recair sobre um

    processador

    a) Pentium Duo Core.

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    b) Core 2 Duo.

    c) Core Duo.

    d) Celeron.

    e) Pentium 4.

    Comentrios

    O microprocessador, popularmente chamado de processador, o crebro

    do computador. Ele coordena as aes do computador, executa as

    instrues e clculos. Existem diversos fabricantes de microprocessadores (processador) para notebooks e outros tipos de computadores. Os dois

    principais fabricante de processadores para computadores so a Intel e a AMD.

    Principais Processadores Intel: Celeron, Atom, Pentium 4, Pentium Dual Core, Pentil Core 2 Duo, Pentium Core 2 Quad, Pentium Core I7 (I5 e I3),

    Xeon e Itanium.

    Principais Processadores AMD: Sempron, Phenom, Athlon XP, Athlon 64

    (X2, X4, FX), Turion, Opteron.

    Dentre as opes apresentadas na questo, o modelo mais aprimorado

    o Core 2 Duo. Por isso, devemos marcar a letra B.

    GABARITO: letra B.

    18. (FCC - 2009 - SEFAZ-SP - Agente Fiscal de Rendas - Prova 1) A boa refrigerao de um processador geralmente obtida mediante

    a) a execuo do boot proveniente de uma unidade perifrica.

    b) a instalao de uma placa-me compacta.

    c) a adequada distribuio da memria.

    d) o uso de um cooler.

    e) o aumento do clock.

    Comentrios

    Os processadores geram calor quando esto trabalhando e precisam manter a temperatura dentro de limites definidos pelo fabricante. Para

    isto, existem equipamentos extras que auxiliam a reduo da temperatura de todo o equipamento, sendo alguns especiais para os processadores.

    Por exemplo, o cooler que uma ventoinha (ventilador) em uma estrutura que inclui um dissipador metlico que fica afixado ao processador. O

    dissipador fica em contato com o processador para absorver o calor e a ventoinha tem a funo de resfriar o dissipador. Estas ventoinhas podem

    ser aplicadas a outras partes do gabinete, criando um fluxo de ar que faa

    a regenerao do ar dentro do gabinete. Outra tcnica e aumentar o espao interno (mais espao para movimentao do ar) e criar entradas e

    sadas de ar no gabinete.

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    Nas opes da questo, o boot o processo de inicializao e nada interfere no aquecimento do processador. Uma placa-me compacta (letra

    b) somente ajudaria a aumentar o calor e no a dissip-lo. A distribuio de memria tampouco afeta a quantidade de calor interno. J o aumento

    do clock para um valor acima do recomendado para o processador far com que este consuma mais energia e produza mais calor.

    GABARITO: letra D.

    19. (FCC - 2008 - TRT - 2 REGIO (SP) - Tcnico Judicirio - Enfermagem) A velocidade medida em ciclos por segundo, que regula o funcionamento da UCP de computadores, determinada por

    a) bps.

    b) time.

    c) stamp.

    d) mips.

    e) clock.

    Comentrios

    A velocidade de operao do computador determinada pelo clock. O clock um sinal usado para coordenar as aes de dois ou mais circuitos

    eletrnicos. um dispositivo gerador de pulsos (ciclos) e a quantidade destes pulsos gerada em um segundo a medida em Hertz (Hz). No caso

    dos processadores, cada qual apropriado para trabalhar a uma

    determinada velocidade em Hz. Nos sistemas de computao, onde temos o processador comunicando-se com os demais dispositivos, precisamos de

    um sincronismo entre as ordens do processador e os demais componentes. Hoje, os processadores no trabalham na mesma

    velocidade dos demais componentes (no necessariamente). Os processadores adotam uma velocidade de trabalho (interna) e os

    componentes podem ter outras (externa). Da, o clock permite a coordenao dos trabalhos, fazendo com que todos sigam um

    determinado padro. Existindo uma velocidade base, digamos 100 Hz, o processador poderia, por exemplo, trabalhar em 400 Hz, ou seja quatro

    vezes a velocidade do sistema. Isto significa que o processador opera em 4x, ou seja, executa 4 instrues em um s ciclo do relgio. Da, quando o

    processador envia uma comunicao para um equipamento que opera em 100 Hz, ele sabe que demorar um tempo x para que o equipamento

    responda.

    GABARITO: letra E.

    20. (FCC - 2010 - TRE-AM - Tcnico Judicirio - rea Administrativa) Os microcomputadores e notebooks atuais

    normalmente utilizam processadores de dois grandes fabricantes, da Intel e da AMD. Dentre os processadores da Intel se encontram as

    famlias de produtos

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    a) PENTIUM, CELERON e ATOM.

    b) PENTIUM, CORE e ATHLON.

    c) CORE, ATHLON e CELERON.

    d) CORE, SEMPRON e TURION.

    e) ATHLON, CELERON e TURION.

    Comentrios

    Somente o item a possui processa