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Jornalismo Ambiental AULA 1 – Conceitos científicos: mudanças climáticas Prof. Bruno Taitson Brasília, março de 2015

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Jornalismo AmbientalAULA 1 – Conceitos científicos: mudanças climáticas

Prof. Bruno TaitsonBrasília, março de 2015

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Conceito

Variação estatisticamente significante em um

parâmetro climático médio ou sua variabilidade,

persistindo um período extenso (tipicamente

décadas ou por mais tempo). A mudança climática

pode ser devido a processos naturais ou forças

externas ou devido a mudanças persistentes

causadas pela ação do homem na composição da

atmosfera ou do uso da terra. Fonte: IPCC

Mudanças climáticas

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Vídeo: Mudanças Climáticas: O que você pode

fazer?

http://youtu.be/K5ROD4kP1LM Fonte: Santander Brasil

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RELATÓRIO 2014 DO IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas) •O IPCC foi criado em1988 pela Organização Meteorológica

Mundial e o Programa das Nações Unidas para o Meio

Ambiente (PNUMA) para fornecer informações científicas,

técnicas e socioeconômicas relevantes para o

entendimento das mudanças climáticas, seus impactos

potenciais e opções de adaptação e mitigação.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Painel_Intergovernamental_sobre_Mudan%C3%A7as_Clim%C3%A1ticas

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5o. RELATÓRIO DO IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas), divulgado em NOV/14

1. As mudanças climáticas são causadas primariamente por seres humanos. O Grupo de Trabalho 1 descobriu, com 95% de confiança, que os seres humanos têm causado a maior parte do aquecimento observado desde 1951. 2. As mudanças climáticas estão em aceleração. Muitos indicadores das mudanças climáticas estão acelerando: o derretimento das camadas de gelo, o derretimento glacial e a elevação do nível do mar aceleraram mais rápido do que o previsto anteriormente. (350.org)

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5o. RELATÓRIO DO IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas), divulgado em NOV/14

3. As mudanças climáticas estão afetando eventos meteorológicos extremos. Aumentos na frequência e na intensidade de alguns tipos de eventos meteorológicos extremos têm sido detectados atualmente, e projeta-se que outros tipos terão aumentos no futuro. 4. Ninguém vai ficar imune aos impactos das mudanças climáticas. Em todos os lugares, as pessoas estão vulneráveis a condições climáticas e eventos meteorológicos extremos, enquanto a adaptação e a preparação para eles continuam baixas, o que pode resultar em consequências graves à medida que os impactos aumentarem. (350.org)Brasília, março de 2015 Prof. Bruno Taitson

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5o. RELATÓRIO DO IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas), divulgado em NOV/14

5. A mudança climática já está prejudicando a produção agrícola, e isso vai piorar. 6. Mais demora = metas de temperatura serão excedidas. Se nenhuma ação for tomada, a meta de 2ºC acordada pelos líderes mundiais em breve estará fora de nosso alcance. Se as emissões de gases do efeito estufa continuarem aumentando no ritmo atual, projeta-se uma temperatura global média entre 2.6 e 4.8º C mais alta até o final do século.(350.org)

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5o. RELATÓRIO DO IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas), divulgado em NOV/14

7. A solução é investir em fontes renováveis na transição para uma economia de baixo consumo de carbono. A energia renovável terá de triplicar ou quadruplicar até 2050 para que as metas de temperatura sejam alcançadas. Enquanto isso, o dióxido de carbono gerado por combustíveis fósseis e pela indústria foi responsável por cerca de ¾ da poluição por gases do efeito estufa desde 1970. 8. Limitar o aquecimento a 2º C é prático e possível de ser alcançado. O custo da energia renovável está caindo e as taxas de desmatamento também. Projeta-se uma temperatura global média de 2.6 a 4.8º C mais alta até o final do século.(350.org)Brasília, março de 2015 Prof. Bruno Taitson

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5o. RELATÓRIO DO IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas), divulgado em NOV/14

9. O crescimento econômico será MAIOR se investirmos em energia limpa, e MENOR se nos recusarmos a aumentar os investimentos em energia limpa. O IPCC é claro ao dizer que se seguirmos no caminho convencional dos combustíveis fósseis, os impactos serão catastróficos. 10. Estamos em uma encruzilhada: podemos ir para o caminho da energia limpa, em que o crescimento econômico é forte, ou continuar no caminho da dependência de combustíveis fósseis, onde o crescimento está ameaçado pelas mudanças climáticas.(350.org)Brasília, março de 2015 Prof. Bruno Taitson

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RELATÓRIO STERN (Nicholas Stern, 2007)

•Mudanças climáticas podem custar até 20% do PIB mundial – custos decorrentes do aumento das temperaturas, desastres naturais, secas, alterações no regime de chuvas •Investimentos de até 2% do PIB mundial/ano poderiam reverter este quadro (O Globo, 21 de fevereiro de 2011)

•A opção por remediar em lugar de prevenir – Bom Dia Brasil (2011): http://www.youtube.com/watch?v=KHZB9u2SNj8 Brasília, março de 2015

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