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NOES DE ADMINISTRAO PBLICA ANALISTA JUDICIRIO (REA ADMINISTRATIVA) TRT 1 REGIO
PROFESSOR RENATO FENILI
1
Caro(a) amigo(a),
Na aula 05, estudamos a Gesto da Qualidade aplicada ao ser
pblico, culminando na abordagem do GesPblica, bem com dos critrios
de avaliao da gesto pblica.
Agora estudaremos a dinmica e os conceitos inerentes Gesto
Estratgica, de acordo com a seguinte programao:
AULA CONTEDO
6
Gesto estratgica: Negcio, misso, viso de futuro,valores. Diagnstico organizacional: anlise dos ambientes
interno e externo. Indicadores de desempenho. Tipos deindicadores. Variveis componentes dos indicadores;
planejamento estratgico, ttico e operacional.
No h como deixar de registrar meus votos de um feliz natal,
repleto de paz e de renovao de esperana a voc.
Tudo pronto? Ento vamos ao trabalho!
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NOES DE ADMINISTRAO PBLICA ANALISTA JUDICIRIO (REA ADMINISTRATIVA) TRT 1 REGIO
PROFESSOR RENATO FENILI
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I. ADMINISTRAO ESTRATGICA
Preliminarmente, essencial situarmos a relao entre a
Administrao Estratgica e a realidade da Administrao Pblica
brasileira.
Os preceitos da administrao estratgica surgem ainda na dcada
de 1960, tendo por alvo organizaes inseridas na iniciativa privada.
Contudo, com a modernizao da administrao pblica preconizada no
modelo gerencial, a partir da dcada de 1980 (e no Brasil a partir de
1995, como vimos na aula 01) a Administrao Estratgica foi inserida nas
prticas de gesto da esfera pblica, como um modo de consecuo de
maior eficincia.
Desde o final do sculo passado, o Governo brasileiro vem adotando
instrumentos de gesto voltados ao longo prazo, especialmente no que diz
respeito busca por resultados em termos de infraestrutura e crescimento
econmico. Tais esforos tm sido espelhados nos planos plurianuais
(PPAs), verificando-se uma mudana significativa da administrao
pblica em termos estratgicos, sendo o empreendedorismo e a gesto
por resultados traos caractersticos dessa evoluo.
Somando-se aos esforos gerais do Governo, a partir do incio da
dcada de 2000, a maioria das organizaes pblicas brasileiras iniciou a
prtica de elaborao de seus planejamentos estratgicos. O intuito
era a definio das direes a serem seguidas por estas organizaes,
com vistas a alcanarem objetivos definidos em longo prazo.
Uma vez concludos os planejamentos estratgicos, os rgos
pblicos lanaram-se implementao das aes planejadas. Atualmente,
diversas so as organizaes estatais que se encontram no trmino do
primeiro ciclo de gesto estratgica, ou no incio do segundo. No atual
contexto, a Administrao Estratgica est amplamente difundida na
Administrao Pblica do Brasil, o que justifica a cobrana deste tpico,
pela ESAF, dentro da disciplina Gesto Pblica.
1. O conceito de Estratgia e as caractersticas bsicas daAdministrao e Planejamento Estratgico
Apesar de a literatura da rea no ser pacfica quanto elucidao
do conceito estratgia, para fins de nossos estudos, podemos adotar a
definio proposta por Whittington, Scholes e Johnson (2011, p. 25):
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Estratgia a orientao e o alcance de uma organizao a longo prazo,
que conquista vantagens num ambiente inconstante por meio da
configurao de recursos e competncias com o intuito de atender s
expectativas dos stakeholders.
Quando passamos discusso sobre o modo de definio,
implantao e controle da estratgia de uma organizao, ingressamos
em um processo denominado administrao estratgico (ou, para
alguns autores, planejamento estratgico), assim definido por Kotler
(1975):
O Planejamento Estratgico uma metodologia gerencial que permite
estabelecer a direo a ser seguida pela Organizao, visando maior grau
de interao com o ambiente.
O planejamento estratgico uma metodologia introduzida por Igor
Ansoff em 1965, por meio de sua obra Estratgia Corporativa, que deu
origem chamada Escola do Planejamento Estratgico. O intuito era
atender a empresas que enfrentavam problemas de reduo de
competitividade e diminuio de produtividade, e que se mostravam
insatisfeitas com as tcnicas at ento utilizadas como controle
financeiro e oramento a longo prazo (ANSOFF, 1988).
As tcnicas preconizadas pela Escola do Planejamento Estratgico
inovaram ao levarem em considerao o aumento da complexidade do
ambiente corporativo e as turbulncias do mercado. Ao admitir que o
futuro provavelmente no ser a repetio do passado (dada a constante
mutao do ambiente da organizao), estabelece-se a diferena entre
planejamento estratgico e planejamento a longo prazo:
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1. (ESAF / SUSEP / 2010) Um planejamento estratgicoquando se d nfase ao aspecto:
a) de longo prazo dos objetivos e anlise global do cenrio. b) de prazo emergencial dos objetivos e anlise global do
cenrio.
c) de longo prazo dos objetivos e anlise da situaopassada.
d) de mdio prazo dos objetivos e anlise da situao atual. e) de urgncia dos objetivos e anlise da situao futura.
As principais caractersticas do planejamento estratgico podem ser
assim arroladas:
orienta-se para o longo prazo (usualmente o horizonteestratgico gira em torno de 4 anos);
sistmico, ou seja, abrange toda a organizao (todos osrecursos, visando a obter sinergia1 das potencialidades
1
H sinergia quando todos os elementos de um conjunto esforam-se em uma mesma direo, visando aalcanar um determinado objetivo comum. Neste caso, o resultado da ao coordenada maior do que asimples soma dos esforos individuais.
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organizacionais, exigindo o envolvimento no s da alta
direo, mas sim de todos os colaboradores);
relaciona-se adaptao da organizao a um ambientemutvel. Para tanto, no basta a anlise isolada de situaes
passadas, presentes ou futuras: h de se considerar uma
anlise global de cenrio;
definido pela cpula organizacional; uma forma de aprendizagem organizacional, ao promover
uma postura de constante adaptao ao ambiente;
exige a elaborao e o acompanhamento da implementao por meio de indicadores de desempenho.
Considerando-se os aspectos destacados em negrito, vemos que a
alternativa A est correta.
Resposta: A.
Antes de nos aprofundarmos no estudo da Administrao
Estratgica, essencial fazermos uma distino muito cobrada em
concursos. Levando-se em conta critrios como orientao temporal,
abrangncia dentro da organizao e elaborao, h de se diferenciar o
planejamento estratgico dos planejamentos ttico e operacional.
O planejamento ttico orienta-se ao mdio prazo. Usualmente
de autoria da gerncia intermediria, e, abrange um segmento da
organizao (por exemplo, um departamento). o planejamento ttico
que, muitas vezes, faz a ligao entre as diretrizes estratgicas e as aes
operacionais.
J o planejamento operacional voltado ao curto prazo. de
autoria da gerncia operacional, e abrange uma partio especfica da
organizao (por exemplo, uma seo dentro de um departamento).
O quadro a seguir traz uma sntese das principais caractersticas que
dintinguem os citados planejamentos:
PLANEJAMENTO ORIENTAO ABRANGNCIA AUTORIA
Estratgico Longo prazo Toda a
organizao
Cpula
organizacional
Ttico Mdio prazo Departamento Gerncia
intermediria
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PLANEJAMENTO ORIENTAO ABRANGNCIA AUTORIA
Operacional Curto prazo
Unidade dentro
de um
departamento
Gerncia
operacional
2. (CESGRANRIO / IBGE / 2009) Projeo para curto prazo,envolvendo cada tarefa isoladamente, e procupao com o
alcance de metas especficas so caractersticas do
planejamento:
a) Ttico. b) Temporrio. c) Operacional. d) Estratgico. e) Macroorientado.
Nas questes, devemos ter em mente apenas trs nveis de
planejamento: estratgico, ttico e operacional. Falou curto prazo?
Ento a meno acerca do planjamento operacional.
Resposta: C
3. (FCC / DNOCS / 2010) O planejamento estratgico devedefinir os rumos do negcio e responder s perguntas: qual
o nosso negcio? Onde se quer chegar? Como a empresa est
para chegar situao desejada?
PORQUE
seu propsito geral assegurar o desenvolvimento de curto e
mdio prazo da organizao e intervir nos seus pontos fortes e
fracos e nas variveis externas.
correto afirmar que:
a) as duas afirmativas so falsas. b) a primeira afirmativa falsa e a segunda verdadeira. c) a primeira afirmativa verdadeira e a segunda falsa.
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d) as duas afirmativas so verdadeiras e a segunda justifica aprimeira.
e) as duas afirmativas so verdadeiras e a segunda no justificaa primeira.
A primeira afirmativa refere-se s etapas de definio da misso, viso
de futuro e diagnstico, todas inerentes ao planejamento estratgico.
Est, assim, correta.
J a segunda afirmativa peca ao afirmar que o planejamento
estratgico visa ao curto e mdio prazo. Como sabemos, o este tipo de
planejamento tem por foco o longo prazo. Assim, est errada.
Resposta: C.
2. As Escolas de Planejamento Estratgico
Uma importante fonte bibliogrfica sobre a Administrao
Estratgica o livro Safari de Estratgia um Roteiro pela
Selva do Planejamento Estratgico, de autoria de Mintzberg,
Ahlstrand e Lampel (2000).
Nesta obra, os autores dividem o pensamento sobre
gesto estratgica em 10 escolas, definidas de acordo com
o modo como concebem a formulao da estratgia
organizacional. Ainda, estas 10 escolas so divididas em trs
categorias (prescritivas, descritivas e integrativa), conforme o
foco
CATEGORIAS ESCOLAS DE PLANEJAMENTO
ESTRATGICO
Prescritivas
(Como deve ser formulada a
estratgia? modo ideal)
Escola do Design Escola do Planejamento Escola do Posicionamento
Descritivas
(Como efetivamente
formulada a estratgia?
modo real)
Escola Empreendedora Escola Cognitiva Escola de Aprendizado Escola do Poder Escola Cultural Escola Ambiental
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Integrativa
(Integra os conceitos dos
demais modelos)
Escola de Configurao
Grosso modo, a principal diferena entre as escolas de planejamento
estratgico reside em suas distintas vises sobre o processo de
formulao de estratgias. Tais aspectos so salientados no quadro
abaixo:
Escola Viso sobre o processo de formulao da
estratgia
PRESCRITIVAS
Design
A formulao da estratgia um processo de
concepo da organizao, sendo que o controle
permanece nas mos de executivo-chefe da
organizao, que atua de forma simples e, muitas
vezes, informal (ANNUNCIAO, 2011). Apenas aps
o pleno desenvolvimento das estratgias que
ocorrem suas implementaes. A anlise das ameaas
e oportunidades do ambiente externo, bem como dos
pontos fortes e fracos internos organizao (modelo
SWOT, como veremos mais adiante nesta aula) a
representao tpica da Escola do Design.
Planejamento
A formulao da estratgia um processo
controlado, consciente e formal da organizao.
H, assim, uma srie de etapas envolvidas, apoiadas
por tcnicas bem definidas e por checklists.
Posicionamento
A formulao da estratgia um processo analtico,
cujo intuito definir uma posio da organizao no
mercado. O marco dessa Escola o livro Estratgia
Competitiva, de Michael Porter, que vem a definir
estratgias genricas (diferenciao, liderana de
custo e foco), bem como as cinco foras competitivas
em ums indstria (= setor do mercado) a para uma
empresa assumir uma posio de vantagem no
mercado.
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Escola Viso sobre o processo de formulao da
estratgia
DESCRITIVAS
Empreendedora
A formulao da estratgia um processo de
inovao, tendo por norte uma precisa viso de
futuro. H nfase, nesta escola, na excessiva
dependncia do papel desempenhado pelo lder
organizacional como impulsionador do planejamento
estratgico.
Cognitiva
A formulao da estratgica um processo
cognitivo (= relacionado ao conhecimento). Assim, h
de se bem conhecer a mente do estrategista a fim de
bem compreender o mecanismo de formao das
estratgias.
Aprendizado
A formulao da estratgia um processo
emergente de aprendizado ao longo do tempo.
Assim, as etapas de formulao e de implementao
so simultneas e indistinguveis.
Poder
A formulao da estratgia um processo de
negociao, sendo a influncia poltica essencial a fim
de estruturar uma estratgia favorvel a alguns
interesses.
Cultural
A formulao da estratgia um processo coletivo,
marcado pela interao social, baseado em crenas e
valores comuns compartilhados pelo grupo
organizacional.
Ambiental A formulao da estratgia um processo reativo s
foras do ambiente externo.
INTEGRATIVA
Configurao
A formulao da estratgia um processo de
transformao. Em certo momento da vida
organizacional, a estratgia organizacional ir espelhar
a configurao momentnea de sua estrutura. Esta
configurao ir ser mantida por um perodo de
estabilidade, at que haja uma transformao e a nova
configurao ir demandar a formulao de novas
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Escola Viso sobre o processo de formulao da
estratgia
estratgias.
Vejamos como as caractersticas das Escolas de Planejamento
Estratgico so cobradas em concursos:
4. (CESPE / CNPQ / 2011) No que se refere formao daestratgia, a Escola do Planejamento pode ser representada
pelo modelo SWOT.
Como vimos, a Escola do Design que tem no modelo de diagnstico
SWOT sua representao tpica. A assertiva est errada.
Resposta: E.
5. (FCC / AL SP / 2010) Com relao s escolas deplanejamento estratgico, considere as afirmativas abaixo:
I. A escola de posicionamento entende a formao daestratgia como a obteno do ajuste essencial entre as
foras e as fraquezas internas da empresa com as
ameaas e oportunidades extenas de seu ambiente.
II. A escola de design adota a viso de que a estratgia sereduz a posies genricas selecionadas por meio de
anlises formalizadas das situaes da indstria, tais como
as avaliaes utilizando o modelo das cinco foras
competitivas.
III. Na perspectiva da escola empreendedora, o lder mantmo controle sobre a implementao da prpria viso
formulada de todo o processo estratgico. Portanto, a
estratgia estaria resumida a um processo visionrio do
lder.
IV. A escola cognitiva estuda as estratgias que sedesenvolvem na mente das pessoas, a fim de categorizar
os processos mentais em estruturas, modelos, mapas,
conceitos e esquemas.
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V. A escola ambiental coloca a estratgia como um processoreativo, ou seja, a organizao considerada um ente
passivo que consome seu tempo, reagindo a um ambiente
que estabelece a ordem a ser seguida.
Est correto o que se afirma APENAS em:
a) I, II, III e IV. b) I e V. c) II e III. d) II, III e IV. e) III, IV e V.
Vejamos a anlise das assertivas:
I. A escola que toma por referncia o diagnstico e o ajuste dasforas e fraquezas internas organizao, bem como das
oportunidades e ameaas do ambiente externo (matriz SWOT) a
Escola de Design. A assertiva est errada.
II. A escola que se baseia em anlises das situaes da indstria, taiscomo o modelo das cinco foras competitivas de Porter a Escola
de Posicionamento. A assertiva est errada.
As demais assertivas esto condizentes com o quadro terico
exposto sobre as Escoas de Planejamento Estratgico.
Resposta: E.
3. As Etapas da Administrao Estratgica
No h consenso entre os diversos autores sobre o nmero de
etapas a serem observadas no planejamento estratgico. De modo geral,
podemos nos guiar pelo seguinte quadro:
ETAPAS DO PLANEJAMENTO ESTRATGICO
ETAPA DESCRIO
Definio da
misso, dos
valores e da
viso de futuro
A misso a prpria razo de existir daorganizao, o seu propsito fundamental.
Exemplo: a misso da RFB exercer a
administrao tributria e aduaneira com justia
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ETAPAS DO PLANEJAMENTO ESTRATGICO
ETAPA DESCRIO
da organizao fiscal e respeito ao cidado, em benefcio da
sociedade.
Os valores so os atributos que estruturam acultura organizacional, bem como suas prticas.
Exemplo: os valores da RFB so: respeito ao
cidado, integridade, lealdade com a instituio,
legalidade, profissionalismo e transparncia.
A viso de futuro um estgio desejado, o quala organizao pretende alcanar ao trmino de
determinado prazo. Exemplo: a viso de futuro
da RFB ser uma instituio de excelncia em
administrao tributria e aduaneira, referncia
nacional e internacional.
Diagnstico
Trata-se da anlise interna e externa
organizao. Uma das ferramentas passveis de
serem empregadas nesta etapa a anlise SWOT, a
ser vista mais adiante nesta aula. Almeja-se
identificar os pontos fortes e fracos da organizao,
bem como as ameaas e oportunidades
apresentadas pelo ambiente. Uma das principais
tarefas a ser executada nesta etapa a anlise dos
stakeholders, ou seja, dos atores sociais que
influenciam ou que so influenciados pelas aes
organizacionais.
Identificao dos
fatores crticos
de sucesso
Trata-se de uma etapa intermediria inserida entre o
diagnstico e a formulao dos objetivos, que
consiste em evidenciar as questes fundamentais
que precisam ser satisfeitas para que haja xito no
cumprimento da misso organizacional.
Definio de
objetivos
Nesta etapa, a misso da organizao desdobrada
em objetivos estratgicos especficos, que passam a
ser perseguidos simultaneamente, muitas vezes
obedecendo a critrios de prioridade. Todos os
objetivos devem ser concretos e mensurveis.
Assim, a cada objetivo relacionado um indicador,
ou seja, um critrio de mensurao. Nesta etapa,
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ETAPAS DO PLANEJAMENTO ESTRATGICO
ETAPA DESCRIO
produz-se o principal produto do planejamento
estratgico: o plano.
Implantao e
execuo do
plano
estratgico2
Com o plano estabelecido, resta a formulao das
estratgias para sua implantao. Nesta etapa, so
formulados e conduzidos projetos e programas com
vistas consecuo dos objetivos definidos
previamente.
Avaliao
estratgica
Trata-se de um procedimento de controle, de forma
a assegurar que a estratgia elaborada, bem como
sua implantao e execuo esto convergindo para
que a organizao atinja sua viso de futuro. Caso
sejam identificados desvios, aes corretivas devem
ser tomadas.
6. (ESAF / SUSEP / 2010 - adaptada) O alcance de resultadospositivos na implementao de planejamento estratgico,
principalmente na administrao pblica, depende das
condies e formas para a sua concretizao. Destacam-se as
abaixo listadas, com exceo de:
a) forma de envolvimento exclusivamente da alta direo, em
especial do processo de sensibilizao.
b) demonstrao de vontade poltica para a implementao.
c) a existncia de mecanismos que monitoram tanto o plano
quanto os elementos contextuais que lhe deram origem.
d) capacidade de percepo das condies que sustentam e
condicionam a viabilidade das aes planejadas.
e) nvel de conscincia das potencialidades e debilidades que
o grupo que planeja possui.
Vejamos os comentrios s alternativas:
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Uma vez que o planejamento estratgico tambm envolve as etapas de implantao, execuo e controle,hoje em dia mais comum utilizar-se a expresso Gesto Estratgica.
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a) O planejamento estratgico sistmico, ou seja, abrange toda aorganizao, demandandp o envolvimento de todos os colaboradores,
e no s da alta direo. A alternativa est errada.
b) Sem a demonstrao de vontade poltica (poltica = relacionado a poder) da cpula organizacional, torna-se invivel a implementao
do planejamento estratgico. A alternativa est correta.
c) Sem indicadores, o acompanhamento da implementao doplanejamento estratgico no possvel. Ademais, parte-se da
mxima de que aquilo que no se mede, no se pode administrar. A
alternativa est correta.
d) Esta alternativa espelha o que se pretende mediante a etapa dediagnstico, vista anteriormente. Est, assim, correta.
e) Da mesma forma, esta alternativa tambm se refere a um dosprodutos do diganstico (no caso, alusivo ao ambiente interno). A
alternativa est correta.
Resposta: A.
7. (ESAF / MPOG / 2010) Sobre o tema planejamento estratgico, correto afirmar:
a) a anlise das ameaas e oportunidades do ambienteexterno da organizao mais importante que a anlise dos
pontos fracos e fortes de seu ambiente interno.
b) um processo que abrange a organizao de formasistmica, compreendendo todas as suas potencialidades e
capacidades.
c) os conceitos de misso e viso se equivalem, podendo umsubstituir o outro.
d) conta, atualmente, com uma metodologia padronizadapara aplicao nas diversas organizaes, sejam elas
pblicas ou privadas.
e) uma vez iniciado, pode ser revisto apenas de ano em ano,desde que tais revises tenham sido previstas em sua
formatao original.
Vejamos os comentrios s alternativas:
a) No h de se falar em hierarquia de importncia entre as anlises dosambientes interno e externo organizao. Ambas so igualmente
essenciais. A alternativa est errada.
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b) Como vimos, o carter sistmico inerente ao planejamentoestratgico. A alternativa est correta.
c) Misso e viso so conceitos distintos. A alternativa est errada. d) No h uma padronizao rgida na metodologia do planejamento
estratgico. Ademais, h sempre a necessidade de adaptao dos
mecanismos ao transp-los esfera pblica (como veremos com o
BSC, a seguir). A alternativa est errada.
e) H sempre a possibilidade de reviso do plano estratgico. Uma vezpercebido pela organizao que o plano no est sendo suficiente para
a consecuo das metas, no h de se esperar um ano para sua
reviso. A alternativa est errada.
Resposta: B
4. Ferramentas da Administrao Estratgica
H uma srie de ferramentas de planejamento que auxiliam a
implantao de um Programa de Qualidade em uma organizao. Estas
ferramentas so as mais variadas: vo desde mtodos de trabalho a
procedimentos que auxiliam alguma etapa especfica da implantao
(como o diagnstico ou a definio de prioridades, por exemplo).
Veremos, a seguir, as principais ferramentas.
FERRAMENTAS DE DIAGNSTICO
4.1. Benchmarking
Denomina-se benchmarking a prtica de determinada empresa /
rgo ir ao mercado a fim de identificar as melhores prticas
organizacionais, para depois compar-las com aquilo que feito em sua
rotina. Para
Trata-se de uma atividade de pesquisa, um procedimento de
investigao, capaz de angariar informaes valiosas, atinentes a
oportunidades de melhorias e a identificao de ameaas externas (por
exemplo, a identificao que um concorrente est desenvolvendo
determinada tecnologia). Gariba Junior (2005) oferece uma tima
conceituao sobre benchmarking:
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Benchmarking um procedimento de pesquisa, contnuo e
sistemtico, pelo qual se realizam comparaes entre organizaes,
objetos ou atividades, criando-se um padro de referncia. A tcnica de
benchmarking visa, portanto, procura de pontos de referncia que
comparem o desempenho com a concorrncia, com o objetivo de melhorar
o rendimento naquele aspecto que se quer medir. O benchmarking sugere
um processo estruturado de identificao daquilo que se deseja
aperfeioar, um processo de investigao de oportunidades de melhoria
interna e um processo de aprendizagem, uma vez que no se trata de
aplicar nada diretamente, mas sim adaptaras melhores prticas do
processo mentalidade e cultura da prpria empresa. (GARIBA JUNIOR,
2005)
4.2. Diagrama de Ishikawa
O Diagrama de Ishikawa, tambm conhecido como Diagrama de
Causa e Efeito ou Diagrama Espinha de Peixe, uma ferramenta grfica
que objetiva a identificao das causas que possam estar contribuindo
para a existncia de determinado problema.
Essa ferramenta, construda com a aparncia de uma espinha de
peixe, foi utilizada pela primeira vez em meados do sculo passado pelo
professor Kaoru Ishikawa, da Universidade de Tquio, a fim de sumarizar
as opinies de engenheiros de uma fbrica ao discutirem problemas de
qualidade.
As categorias originais das
causas dos problemas so
Mquinas, Mo de obra,
Materiais e Mtodos de Trabalho.
No entanto, nada impede que novas
categorias sejam criadas por quem
aplica o mtodo (como o exemplo da
figura ao lado).
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8. (FCC / BAHIAGS / 2010) O diagrama Ishikawa umaferramenta importante para o gestor no processo de tomadade deciso, porque:
a) categoriza o processo decisrio primrio e de apoio daorganizao relacionando-os a mquinas, mo de obra,
materiais e mtodos de trabalho. b) identifica, organiza e apresenta de modo estruturado o fluxodas informaes de toda organizao necessrias s decisesdo gestor.
c) define as atividades coordenadas que envolvem pessoas,procedimentos, recursos e tecnologia.
d) identifica, organiza e apresenta de modo estruturado acausa do problema e seu efeito, relacionando-os a mquinas,
mo de obra, materiais e mtodos de trabalho.
e) relaciona causa e efeito com o ciclo PDCA permitindo agesto do processo decisrio da organizao.
O diagrama de Ishikawa, tambm conhecido como Diagrama Causa
e Efeito, estrutura as causas de determinado problema. As categorias de
causas originais (Mquinas, Mo de Obra, Materiais e Mtodos de
Trabalho) podem ser adaptadas para os mais diversos contextos. De
qualquer forma, a alternativa D est correta.
Seguem os comentrios s outras alternativas
a) e b) o Diagrama de Ishikawa categoriza as causas de
determinado problema, e no o processo decisrio (a) e nem o fluxo de
informaes (b). As alternativas esto erradas.
c) a alternativa refere-se definio de processos organizacionais.
No h relao com o Diagrama de Ishikawa. A assertiva est errada.
e) No h relao direta entre o Diagrama de Ishikawa e o ciclo
PDCA. As informaes colhidas no Diagrama de Ishikawa podem ou no
serem utilizadas no planejamento de aes para a melhoria da qualidade.
A alternativa est errada.
Resposta: D.
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4.3. Anlise SWOT (ou Anlise FOFA)
A anlise SWOT uma ferramenta de diagnstico dos ambientes
interno e externo da organizao. usualmente empregada em processos
de planejamento estratgico, com a finalidade de avaliar os aspectos
positivos e negativos que regem a posio atual da organizao e que
podem impactar em situaes (ou cenrios) futuros.
A sigla S.W.O.T uma abreviao dos termos em ingls
Strengths, Weaknesses, Opportunities, Threats (= Foras,
Fraquezas, Oportunidades, Ameaas). Apesar de mais raro, no Brasil por
vezes essa ferramenta referida como anlise F.O.F.A (foras,
oportunidades, fraquezas, ameaas).
Importante sabermos que as foras e as fraquezas referem-se
ao ambiente interno da organizao. A existncia de funcionrios
altamente motivados pode ser citada como uma fora, por exemplo. J a
indisponibilidade de recursos de tecnologia de informao (TI) modernos
seria uma fraqueza.
J as ameaas e as oportunidades referem-se ao ambiente
externo. No caso de
rgos pblicos, a
constatao de uma
tendncia favorvel da
populao em avaliar
determinada poltica
pblica, por exemplo,
pode ser entendida
como uma
oportunidade. J a falta
de previso
oramentria para suas
aes, na Lei
Oramentria Anual,
seria um exemplo de
ameaa.
A figura ao lado3
um esquema ilustrativo
3
Fonte: http://www.pensandogrande.com.br/tag/analise-swot/. Acesso em 03.08.2012.
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da composio da anlise SWOT.
Este conhecimento j foi cobrado em concursos:
9. (ESAF / AFT MTE / 2010) Nos casos em que um gestorpblico, visando ao planejamento estratgico de sua
organizao, necessite realizar uma anlise de cenrio com
base nas foras e fraquezas oriundas do ambiente interno,
bem como das oportunidades e ameaas oriundas do
ambiente externo, aconselhvel que o faa valendo-se da
seguinte ferramenta:
a) Balanced Scorecard.
b) Reengenharia. c) Anlise SWOT. d) Pesquisa Operacional. e) ISO 9000.
A ferramenta que se presta anlise de cenrio, evidenciando os
pontos fortes e fracos do ambiente interno, bem como as
oportunidades e as ameaas oriundas do ambiente externo a anlise
SWOT. Assim, a alternativa C est correta.
Vejamos os comentrios s demais alternativas:
a) o Balanced Scorecard (BSC) uma tcnica que visa integrao ebalanceamento de todos os principais nveis de desempenho
existentes em uma empresa. (veremos esta tcnica mais adiante
nesta aula). b) A Reengenharia uma tcnica que visa a uma mudana radical e
drstica dos processos organizacionais, com objetivo de sua
melhoria.
a) Pesquisa Operacional, tambm conhecida como InvestigaoOperacional, um ramo da matemtica aplicada que, por meio de
algoritmos e modelos estatsticos, auxilia a tomada de deciso.
b) ISO uma sigla referente International Organization forStandardization (=Organizao Internacional para Padronizao).
responsvel pela designao de normas tcnicas diversas que
consolidam modelos de gesto. H vrias famlias de normas ISO,
assim exemplificadas:
ISO 9000 so alusivas gesto de qualidade.
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ISO 14000 so alusivas gesto ambiental. ISO 26000 so alusivas responsabilidade social. ISO 31000 so alusivas gesto de risco.
Resposta: C.
FERRAMENTAS DE DEFINIO DE PRIORIDADES
4.4. Matriz GUT
A matriz GUT uma ferramenta que auxilia na tomada de deciso e
na resoluo de problemas, definindo os problemas que so mais crticos
para a organizao e que, dessa forma, devem ter as aes de soluo
prorizadas.
Para cada problema identificado, leva-se em conta sua gravidade,
urgncia e tendncia, assim definidas:
Gravidade: impacto do problema sobre as coisas, pessoas,resultados, processos ou organizaes e efeitos que surgiro
em longo prazo, caso o problema no seja resolvido;
Urgncia: relao com o tempo disponvel ou necessrio pararesolver o problema;
Tendncia: potencial de crescimento do problema, avaliaoda tendncia de crescimento, perpetuao, reduo ou
desaparecimento do problema.
Com relao a cada problema, atribuda uma nota para cada
quesito, de acordo com a matriz abaixo:
NOTA Gravidade Urgncia Tendncia
5 Extremamente Grave Extremamente
urgente
Agravamento
imediato
4 Muito Grave Muito urgente Vai piorar em curto
prazo
3 Grave Urgente Vai piorar em mdio
prazo
2 Pouco Grave Pouco urgente Vai piorar em longo
prazo
1 Sem gravidade Sem urgncia Sem tendncia de
piorar
-
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Aps feita a pontuao, obtm-se um score geral para o problema,
por meio do produto G x U x T. Os problemas com maiores scores devero
ser priorizados.
4.5. Diagrama de Pareto
O Diagrama de Pareto, tambm conhecido como Curva ABC, Curva
80-20 ou, ainda, Curva 70-30, um recurso grfico
De acordo com Gonalves (2007), a utilizao da Curva ABC foi
fundamentada com base nos estudos realizados por Vilfredo
Pareto (1842-1923), economista e socilogo italiano que
pesquisava a distribuio de renda entre as populaes. Seu
achado, nesse sentido, foi a existncia de uma lei geral de
m distribuio de renda em que uma pequena parcela da
populao era responsvel por uma grande porcentagem da
renda, restando, logicamente, uma pequena porcentagem da
renda a ser absorvida por uma parcela considervel da
populao.
Transpondo a lgica para o controle de qualidade, o chamado
Princpio de Pareto afirma que uma pequena porcentagem de causas
responsvel por uma proporo significativa de problemas. De acordo com
esse Princpio, os percentuais aproximados (e no fixos) so os
relacionados abaixo:
CLASSE % dos Problemas % das Causas
A 80 % 20 %
B 15 % 30 %
C 5 % 50 %
Resta ao administrator identificar as causas que acarretam a maior
porcentagem de problemas (causas inseridas na Classe A), racionalizando
seus esforos a fim de combat-las.
-
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10. (ESAF / MPOG / 2010) Sabendo que poucas causas levam maioria dos problemas, bem como que a identificao da
causa bsica de um problema deve ser feita de acordo com
uma sequncia de procedimentos lgicos, baseada em fatos e
dados, o recurso grfico utilizado para estabelecer uma
ordenao nas causas de perdas que devem ser saneadas
denomina-se:
a) Diagrama de Pareto; b) Diagrama de Ishikawa; c) Funcionograma; d) Histograma; e) Fluxograma.
Como vimos, a ferramenta grfica que parte do pressuposto que
poucas causas levam maioria dos problemas e visa identific-las por
meio de sequncias de procedimentos lgicos o Diagrama de Pareto (ou
curva ABC). A alternativa A est correta.
Vejamos os comentrios s demais alternativas:
b) O Diagrama de Ishikawa uma ferramenta grfica que objetiva aidentificao das causas que possam estar contribuindo para a
existncia de determinado problema. No parte do pressuposto
que poucas causas levam maioria dos problemas;
0; 0
20; 80 50; 95
100; 100
0
20
40
60
80
100
120
0 20 40 60 80 100 120
Pro
ble
mas
(%
)
Causas (%)
Curva ABC
-
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c) Funcionograma um instrumento grfico que detalha a estruturaorganizacional listando-se as principais atividades
desempenhadas por cada rgo. tambm conhecido como
organograma funcional;
d) Histograma um grfico estatstico que representa a distribuiofrequncias de uma sria de medies;
e) Fluxograma uma representao grfica de um processo.Resposta: A
FERRAMENTAS DE DEFINIO DE PLANO DE AO
4.6. Brainstorming
O Brainstorming (= tempestade cerebral) uma das mais famosas
tcnicas de gerao de ideias. utilizada quando se deseja gerar e refinar
as linhas de ao a serem tomadas sobre determinado assunto,
especialmente quando as causas de um problema so difceis de
identificar, dificultando a definio das direes a serem tomadas.
Envolve a participao espontnea de todos os
participantes em um grupo, gerando-se um clima de
envolvimento e motivao capaz de suscitar o
surgimento de solues criativas e inovadoras para
certo problema. Durante o processo, no deve haver
hierarquia entre os participantes que, por sua vez,
devero demonstrar capacidade de sntese de suas
ideias.
Uma sesso de brainstorming pode ser estruturada (cada indivduo
deve dar uma ideia a cada rodada), ou no-estruturada (as ideias so
dadas conforme surgem nas mentes dos indivduos).
4.7. 5W2H (ou 4Q1POC)
Trata-se de uma ferramenta que auxilia na definio das
caractersticas de determinado processo. uma tcnica a ser
utilizada aps o diagnstico de determinada situao, tendo-se
j definido a linha de ao a ser tomada. Basicamente, trata-se
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de um plano de ao, estabelecendo-se procedimentos padronizados com
relao a um processo.
A sigla da tcnica referente s iniciais de questes na lngua
inglesa (5W2H) ou portuguesa (4Q1POC), alusivas s informaes
necessrias para a definio das tarefas e dos responsveis por ela. Veja o
quadro abaixo:
5W2H Plano de Ao
What? (o Que?) Qual a ao a ser desenvolvida?
Who? (Quem?) Quem o responsvel pela ao?
When? (Quando?) Quando a ao ser realizada?
Where? (Onde?) Qual a abrangncia da ao?
Why? (Por qu?) Por que a ao foi definida? (resultados
esperados)
How? (Como?) Como implementar a ao? (definio dos
passos)
How much? (Quanto?) Quanto custar esta implementao?
FILOSOFIAS E METODOLOGIAS DE MELHORIA DE PROCESSOS
4.8. O Ciclo PDCA
O Ciclo PDCA uma ferramenta que visa a acompanhar todas as
fases da implementao de um programa de qualidade.
Tambm conhecido por Ciclo de Shewhart ou Ciclo de Deming, foi
idealizado por Walter Shewhart, ainda na primeira metade do sculo
passado, e implementado por William Deming no Japo, na dcada de 50,
durante o ps-guerra.
O PDCA um ciclo de quatro estgios (plan-do-check-act =
planejar-executar-comparar-tomar providncias), pelos quais se deve
passar para ir de uma situao de confrontamento soluo de
determinado problema. O esquema a seguir sintetiza a lgica do PDCA.
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4.9. A Melhoria Contnua Kaizen
Kaizen uma expresso japonesa, usualmente traduzida como
mudana para melhor ou aprimoramento contnuo.
Trata-se da essncia da administrao japonesa,
caracterizada pela Gesto da Qualidade Total (aplicao de
controle de qualidade em todas as reas da organizao).
Podemos dizer que o kaizen uma filosofia de
administrao, a qual engloba mtodos como o PDCA. Surge no
Japo, a partir da dcada de 1950, sob a influncia de prticas
de negcios norte-americanas, trazidas por autores de renome como
Deming e Juran.
Dessa forma, conforme a filosofia do kaizen, no basta o resultado
de um processo ser satisfatrio (eficcia): h de se obter a excelncia em
todas as etapas intermedirias do processo, em todos os aspectos
possveis (eficincia).
A evoluo da organizao d-se, segundo o kaizen, mediante
processos j existentes, de modo gradual (incremental), com baixo risco.
A melhoria d-se de baixo para cima, ou seja, parte-se de caractersticas
Check (checar) = Verificar se osobjetivos propostosforam alcanados.
Act (agir) = atuar corretivamente,minimizando aseventuais falhas.
Do (fazer) =Implementar asaes determinadas na fase anterior.
Plan (planejar) Estabelecer osobjetivos e as asaes necessriaspara ating-los.
PLAN DO
CHECK ACT
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especficas de processos que, somadas, implicam significativa melhora de
toda a organizao. Todo colaborador deve estar envolvido na filosofia do
kaizen.
Inserida na filosofia do kaizen, h programas especficos, como o 5
S, que visam obteno de harmonia no local de trabalho:
O 5 S
Seiton manter o ambiente organizado, evitando perda de tempo
na procura de recursos necessrios ao trabelho
Seiri somente o que for estritamente necessrio ao trabalho
deve permanecer disponvel. O restante deve ser guardado
ou descartado.
Seiso manter o ambiente limpo
Seiketsu trata-se de um senso individual de higiene, tanto fsica
quanto espiritual
Shitsuke manuteno da disciplina na prtica dos 4 princpios
anteriores
11. (FCC / TCE-SP / 2008) O conceito japons Kaizen a basefilosfica para diversas tcnicas atuais de qualidade na
administrao contempornea. Sintetiza corretamente os
princpios do Kaizen:
a) Preocupao contnua com a elaborao de padres deexcelncia para medir produtos, servios ou processos com
relao aos concorrentes mais fortes.
b) Preocupao constante com a atribuio de mais podere autonomia aos trabalhadores, visando partilhar
responsabilidades com relao produtividade da empresa.
c) Abordagem sistmica do processo de aprendizagemvoltada ao aperfeioamento contnuo da inovao dentro da
empresa.
d) Preocupao contnua com o aperfeioamento tanto deprodutos e servios como dos procedimentos e hbitos de
executivos e trabalhadores na empresa.
e) Foco no cliente, suas necessidades e preferncias, e apreocupao sistemtica com a reduo dos desperdcios e a
agregao de valor aos produtos e servios.
Uma expresso chave que bem sintetiza a filosofia do kaizen o
aperfeioamento gradual, em todas as reas organizacionais: no produto,
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nos processos, nas condutas pessoais, no ambiente fsico de trabalho. A
nica alternativa que interpreta o kaizen nesse mesmo sentido a d.
Na questo proposta, h aspectos de outras alternativas que esto, de
certa forma, inseridas na filosofia do kaizen, como a busca de reduo dos
desperdcios, por exemplo. Mas no apresentam a sntese dos princpios
do kaizen, que a melhoria contnua e incremental.
Resposta: D.
4.10. A Reengenharia
A Reengenharia distingue-se do kaizen por propor uma mudana
radical (e no gradual) nos processos, no intuito de a organizao situar-
se em um patamar de qualidade mais elevado.
A partir de um diagnstico prvio, estabelecem-se as
alteraes a serem implementadas, sempre implicando guinadas
drsticas com relao s rotinas anteriores. Neste caso, o risco
maior, e a implantao das novas prticas dada a partir da cpula da
organizao (de cima para baixo).
Para Stair e Reynolds (2002, p. 39), podemos definir a reengenharia
como o redesenho de processos, readequando-se no s os processos
organizacionais, mas tambm as estruturas organizacionais, os sistemas
de informao e os valores organizacionais, objetivando uma guinada nos
resultados dos negcios da organizao.
Os objetivos estendem-se desde a reduo de custos, a reduo do
tempo de execuo e a melhoria da qualidade dos servios e produtos.
O quadro abaixo apresenta uma comparao entre a reengenharia e
os processos de melhoria contnua:
MELHORIA CONTNUA
(KAIZEN)
REENGENHARIA
Mudana Estrutural / cultural Estrutural
Abordagem Gradual (incremental) Radical
Risco Baixo Alto
mbito Limitado (funcional) Amplo (interfuncional)
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MELHORIA CONTNUA
(KAIZEN)
REENGENHARIA
Incio Processo j existente Estaca zero
Participao de cima para baixo de baixo para cima
Adaptado de BALLESTERO; ESMERALDA, 2001.
12. (ESAF / AFT MTE / 2006) Indique a opo quecorresponde corretamente frase a seguir:
o repensar fundamental e a reestruturao radical dos
processos empresariais que visam alcanar drsticas melhorias
em indicadores crticos de desempenho.
a) Trata-se da definio de processos de qualidade. b) Trata-se de princpios que norteiam a busca de maior
eficcia.
c) Trata-se da definio de reengenharia. d) Trata-se de caractersticas de um processo de
responsabilidade social.
e) Trata-se da definio de produtividade.
Como vimos, a reestruturao radical dos processos de trabalho em
uma organizao refere-se definio de reengenharia.
Resposta: C.
FERRAMENTA DE PLANEJAMENTO E GESTO:
O BALANCED SCORECARD (BSC)
O balanced scorecard4 (BSC) um sistema de planejamento e
gesto empregado de forma intensiva nas organizaes, sejam elas
pblicas ou privadas.
Concebido na dcada de 1990 pelos doutores Robert Kaplan
(Harvard Business School) e David Norton, o BSC evolui de sua concepo
inicial de um simples mtodo de medida de desempenho para um robusto
sistema de planejamento e gesto estratgico. Seu desenvolvimento
original foi motivado pela crena de que a considerao de indicadores
4
Uma traduo livre seria: painel de pontuao balanceada.
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que no os financeiros poderia prover aos gestores uma viso mais
balanceada sobre a performance organizacional.
Segundo os prprios Kaplan e Norton (1999), Balanced Scorecard
uma tcnica que visa integrao e balanceamento de todos os principais
nveis de desempenho existentes em uma empresa, desde os financeiros
at os relativos a processos internos, estabelecendo objetivos de
qualidade indicadores para funes relevantes dentro da organizao,
ou seja, desdobrando setorialmente estes indicadores em metas
claramente definidas. Assim, a viso e a estratgia de determinada
organizao traduzida em metas tangveis.
De forma geral, podemos definir o Balanced Scorecard como um
sistema de gesto estratgica caracterizado pela disposio de objetivos
estratgicos em perspectivas que se relacionam em uma cadeia de
relaes de causa e efeito. Como a cada objetivo est obrigatoriamente
atrelado um indicador, existe a possibilidade de se manter um
acompanhamento peridico da implantao e da execuo da estratgia,
sob diversas perspectivas.
De acordo com a metodologia do BSC, os objetivos estratgicos so
dispostos em 4 (quatro perspectivas), dispostas em nveis, na seguinte
ordem (do nvel mais elevado para o menos):
Perspectiva Financeira: avalia, essencialmente, a lucratividade daestratgia. Os indicadores inseridos nesta perspectiva indicaro se a
implantao e execuo da estratgia organizacional esto
contribuindo para a melhora dos ganhos financeiros. Estando esta
perspectiva no nvel mais elevado, todos os objetivos das demais
perspectivas devero estar dispostos em relaes causa-efeito que iro
convergir no favorecimento do lucro empresarial.
Obviamente, em um mbito pblico no-lucrativo, esta perspectiva
no um objetivo, mas sim uma limitao de recursos. Para um rgo
pblico, o que interesse o cumprimento do interesse comum,
espelhado na perspectiva do cidado (ou do cliente).
Perspectiva do Cliente: identifica os fatores importantes naconcepo dos clientes. Dentre as variveis relacionadas, geralmente
constam tempo, qualidade, desempenho e servio. O indicador bsico
no setor pblico o nvel de satisfao do cidado.
Seguramente, esta perspectiva sobe de nvel se comparado ao BSC
aplicado a uma empresa privada. Em rgos pblicos, esta perspectiva
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usualmente espelha objetivos como fortalecer a imagem da instituio
perante a sociedade e cumprir o objetivo social a que se prope o
rgo.
Perspectiva dos Processos Internos: os processos internos so asdiversas atividades empreendidas dentro da organizao, envolvendo,
grosso modo, os processos operacionais e de inovao.
Perspectiva do Aprendizado e Crescimento: oferece a base para aconsecuo dos objetivos das demais perspectivas, partindo-se da
administrao de 3 elementos: pessoas, tecnologia e cultura
organizacional.
A apresentao dos objetivos estratgicos divididos em suas
respectivas perspectivas consolida o mapa estratgico, o principal
produto final do BSC.
ATENO!
As principais diferenas entre o BSC no setor privado e no setor pblico
dizem respeito s seguintes perspectivas:
SETOR PRIVADO SETOR PBLICO
Perspectiva
Financeira
Contm os objetivos de
maior nvel da
organizao. Afinal, o
objetivo principal de
uma organizao
pblica auferir lucro.
Deve ser entendida
como uma limitao
(no caso de os recursos
oramentrios serem
escassos) ou como um
catalisador da
consecuo do bem
comum (caso haja
plenitude de recursos).
Esta perspectiva desce
de nvel, se comparada
com o setor privado.
Perspectiva do
cliente
Somente se os clientes
estiverem satisfeitos, a
empresa obter lucro.
Cabe ao rgo pblico
determinar o seu
cliente (usualmente o
cidado) e verificar o
melhor modo de servi-
lo, a fim de cumprir
sua misso. Esta
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perspectiva sobe de
nvel, se comparada
com o setor privado.
Por fim, apenas a ttulo de ilustrao, segue abaixo o mapa
estratgico do Tribunal Regional do Trabalho da 1 Regio, para o
horizonte estratgico5 de 2010 a 2014.
13. (ESAF / CGU / 2012) Considerando uma importanteferramenta de gesto estratgica, o Balanced Scorecard
busca a maximizao dos resultados com base nas seguintes
perspectivas, exceto:
a) Concorrncia e tecnologia.
5Horizonte estratgico o interstcio ao qual o planejamento estratgico refere-se. Usualmente gira em torno
de 3 a 5 anos, apesar de no haver uma delimitao rgida.
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b) Financeira. c) Clientes. d) Processos internos. e) Aprendizado e crescimento.
Das alternativas listadas, apenas Concorrncia e tecnologia no
corresponde a uma das perspectivas do Balanced Scorecard. Assim, a
alternativa a est errada.
Resposta: A.
5. Indicadores de Desempenho
No se pode gerenciar aquilo que no se pode medir. Mais do que
uma frase de efeito de Kaplan e Norton (1997), a mensurao das aes
organizacionais, em seus mais diversos aspectos, hoje uma atividade
central do monitoramento e do controle do desempenho de uma empresa.
A preocupao com o uso de indicadores, apesar de remontar desde a
dcada de 1920, surge com expressiva fora na dcada de 1990, em parte
devido ao impulso oferecido pelas tecnologias da informao e
comunicao (TICs) ento em franco desenvolvimento.
A palavra indicador derivada da expresso latina indicare, que, por
sua vez significa tornar patente; demonstrar, revelar, denotar, expor.
Trata-se de uma ferramenta para a correta aferio de determinado
fenmeno.
De modo geral, podemos um indicador uma medida quantitativa (um
nmero) atribudo a determinado objeto. Eis a definio provida pela
Organizao para a Cooperao e Desenvolvimento Econmico (OECD,
1993)6:
Indicador um parmetro, ou valor derivado de parmetros que
apontam e fornecem informaes sobre o estado de um fenmeno, com
uma extenso significativa.
6
A OCDE uma organizao internacional, criada em 1961, destinada ao intercmbio de informaes entre osseus pases representantes, com vistas a potencializar o crescimento econmico e o desenvolvimento de seusmembros.
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14. (CESPE / TCU / 2008) Indicador uma funo quepermite que se obtenham informaes sobre caractersticas,
atributos e resultados de um produto, processo ou sistema
ao longo do tempo.
O enunciado expe de forma correta o conceito de indicador. Note
que, por meio do acompanhamento de indicadores, podemos ter uma
noo da performance de determinado objeto ao longo do tempo.
Resposta: certa.
Em termos organizacionais, o objeto pode ser dos mais variados tipos,
contemplando desde aspectos de diagnstico interno ou externo, de
processos conduzidos pela empresa, de produtividade, financeiros etc.
Como exemplos de indicadores, podemos citar: taxa de sucesso (ou de
fracasso) em determinado empreendimento, tempo de tramitao de
processos, lucro da empresa, ndices variados etc.
Dentre os objetivos visados ao utilizarmos indicadores, podemos
citar:
possibilitar a melhoria contnua dos processos, passando a contarcom ndices histricos de acompanhamento que possibilitam a
aferio da evoluo ao longo do tempo;
mais bem gerenciar a evoluo com vistas consecuo deobjetivos estratgicos, que, em geral, so desdobrados em uma
srie de objetivos intermedirios. Os passos rumo aos objetivos
so, via de regra, mensurados por indicadores;
prover informaes gerenciais inerentes aos mais diversosfenmenos intra (dentro) e inter (entre) organizacionais, de
forma a subsidiar a tomada de deciso.
5.1. Variveis componentes dos indicadores
Conforme salientado por documento produzido pelo Tribunal de
Contas da Unio (TCU, 2000, p. 10), os indicadores quase sempre so
compostos por variveis provenientes de um dos seguintes grupos:
custo, tempo, quantidade e qualidade.
Tais variveis podem ser vistas de acordo com 4 (quatro
dimenses):
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economicidade (mede o custo dos recursos alocados paradeterminada atividade);
eficincia (mede relaes entre a quantidade de produto / servio ecusto dos insumos envolvidos);
eficcia (mede aspectos do produto ou servio final, em termos dealcance de metas), ou
efetividade (mede os impactos dos produtos / servios emdeterminado aspecto do ambiente organizacional).
15. (FCC / TRT 9 Regio / 2010) O indicador dedesempenho que afere os impactos gerados pelos produtos e
servios, processos ou projetos de um determinado sistema
(organizao, programa, poltica pblica, rede) no
beneficirio final denominado indicador de:
a) efetividade. b) eficincia. c) eficcia. d) economicidade. e) excelncia.
O enunciado da questo cobra, na realidade, o conceito referente ao
impacto de algo no ambiente. No caso especfico, estamos falando sobre
como diversas aes organizacionais (processos, prdutos, projetos,
servios) podem impactar o cliente final (o principal stakeholder).
Estamos falando do conceito de efetividade. No confunda com os
conceitos de eficcia (= cumprir a misso) e de eficincia (fazer as
coisas com o melhor custo-benefcio).
Resposta: A.
5.2. Tipos de Indicadores
Em termos didticos, podemos dividir os indicadores em quatro
categorias principais, de acordo com sua aplicao. Vejamos o esquema a
seguir:
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NOES DE ADMINISTRAO PBLICA ANALISTA JUDICIRIO (REA ADMINISTRATIVA) TRT 1 REGIO
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Veremos, a seguir, as principais caractersticas dos indicadores de
desempenho, de acordo com os tipos acima salientados.
Indicadores de Qualidade
Os indicadores de qualidade possuem, na realidade, duas vertentes
principais.
Primeiramente, abrangem os chamados indicadores de satisfao
dos clientes, destinados mensurao de como determinado produto ou
servio percebido por seus usurios, bem como avaliao de como um
processo atende aos requisitos desses mesmos usurios. Neste caso, o
objetivo avaliar os impactos de determinado processo / produto /
poltica no beneficirio final, ou seja, a efetividade de tais aes.
Os indicadores de qualidade contemplam, ainda, a eficcia7 de
determinado processo ou produto. Tomando por exemplo um processo
produtivo, um indicador clssico de qualidade voltado eficcia a
relao, em percentual, de produtos sem falhas sobre o total de produtos
confeccionados pela organizao. , em si, uma medida de eficcia.
7
Eficcia a capacidade de um processo ou produto atingir o resultado esperado, sem considerar o custo-benefcio para tanto. , simplesmente, cumprir a misso.
Indicadores deQualidade
Indicadores deSatisfao de
clientes
Medidas deeficcia
Indicadores de Produtividade
Indicadores decapacidade
Indicadores deProjeto
Indicadores deProdutos(outputs)
Indicadores deResultados(outcomes)
Indicadores deImpactos
-
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Indicadores de Produtividade
Enquanto que os indicadores de qualidade voltam-se, em sua
maioria, aferio da eficcia de processos / produtos, os indicadores de
produtividade referem-se eficincia8.
O que se deseja, na mensurao e posterior anlise dos indicadores
de produtividade, avaliar o esforo ou os recursos empregados na
gerao de produtos e servios versus o prprio benefcio de tais produtos
e servios.
Os indicadores de produtividade devem caminhar prximos aos
indicadores de qualidade. Enquanto o primeiro avalia a inteligncia na
aplicao dos recursos, o ltimo afere se o objetivo final est
efetivamente sendo atingido.
Indicadores de Capacidade
Os indicadores de capacidade tm por objetivo aferir a taxa de
produo de determinado bem ou servio. Medem a capacidade de
atendimento de um processo, por meio do nmero de sadas (outputs) por
unidade de tempo.
Indicadores de Projeto
Os indicadores de projeto voltam-se aferio de diversos aspectos
dos projetos em geral. Podem ser categorizados em trs grupos:
Indicadores de produtos medem os produtos efetivamenteentregues pelo projeto. Por exemplo: nmero de escolas
construdas em 2012.
Indicadores de resultados medem as consequnciasimediatas (nos ambientes interno e externo) decorrentes dos
produtos entregues. Por exemplo: nmero de habitantes
beneficiados pelas escolas construdas.
Indicadores de impactos medem as consequncias, emmdio e logo prazos, dos resultados obtidos. Por exemplo:
8
Eficincia o custo-benefcio de determinado processo. Um processo eficiente aquele que empregarecursos de forma mais inteligente possvel, obtendo-se o mximo a partir do mnimo.
-
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ndice de analfabetismo da populao (ir, provavelmente,
diminuir nos locais contemplados com mais escolas).
Vejamos algumas questes sobre este tpico:
16. (FCC / TRT 23 Regio / 2011) Com relao classificao dos indicadores de gesto, considere as
afirmativas abaixo:
I. Indicadores de produtividade permitem medir aeficincia na aplicao dos recursos para a gerao de
bens e servios.
II. Indicadores de qualidade visam aperfeioar processos eexpressam a eficcia na obteno da conformidade do
produto e do processo.
III. Indicadores de desempenho so fundamentais para asorganizaes contemporneas.
IV. Indicadores de resultados so utilizados na monito-rao do grau de sucesso dos objetivos perseguidos,
que dependem exclusivamente das competncias da
empresa, visto no serem influenciados por fatores
externos.
V. Indicadores que no espelhem esforos e metas dosprogramas internos de melhorias dizem muito pouco
organizao.
Est correto o que se afirma APENAS em:
a) I, II, III e V.
b) II, III e IV.
c) I e V.
d) II, IV e V.
e) I, III, IV e V.
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Vejamos a anlise das assertivas:
I. Os indicadores de produtividade realmente so voltados aferio da eficincia na aplicao de recursos em processos
produtivos ou de gerao de servios. A assertiva est correta.
II. Ao passo que os indicadores de produtividade voltam-se aferio da eficincia, os indicadores de qualidade medem a
eficcia de produtos e processos. A assertiva est correta.
III. A obteno e o acompanhamento de indicadores confiveis soessenciais para as organizaes modernas. Sem indicadores, o
simples ato de administrar torna-se algo prximo a uma
navegao s escuras, restando privada de diagnsticos de
situao.
IV. Nenhuma organizao est imune s aes de seu ambienteexterno. Logicamente, tais aes iro ser refletidas em seus
indicadores de resultado. A assertiva est errada.
V. Todos os indicadores sejam eles de qualidade, produtividade,capacidade ou de projetos espelham, de certa maneira,
objetivos e esforos de programas de melhoria. Um programa de
melhoria, por exemplo, pode visar ao incremento da qualidade
de um produto (indicador de qualidade), maior eficincia do
processo produtivo (indicador de produtividade) ou evoluo
da taxa de produo (indicador de capacidade). A assertiva est
correta.
Resposta: A.
17. (FCC / SEFAZ SP / 2009) Um exemplo de indicador deprodutividade :
a) o nmero de solicitaes de reparos pelo nmero total deunidades entregues.
b) a porcentagem de funcionrios com formao de nvelsuperior, em relao ao total.
c) a porcentagem de clientes que reclamaram, ou no, quando da entrega do produto.
d) o ndice de retrabalho em relao ao total produzido em umdeterminado processo industrial.
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e) o nmero de homens/hora para uma unidade de servioexecutado.
Vejamos os comentrios s alternativas:
a, c e d) Trata-se de um indicador de qualidade. H foco no produto
final, em especial quanto sua adequao aos padres desejados.
Estos falando, neste caso, de uma aferio de eficcia do produto.
As alternativas c e d tambm apresentam uma aferio da
qualidade de um produto final, seja a partir da satisfao do cliente
(letra c) ou de uma medida de eficcia (letra d) Todas as
alternativas esto erradas.
b) Neste caso, no estamos falando de um indicador de
desempenho propriamente dito. A alternativa d um exemplo de um
indicador demogrfico, inerente a um aspecto da componente
humana da organizao. Est, assim, errada.
e) O indicador de produtividade afere, como vimos, caractersticas
referentes eficincia do desempenho organizacional, ou seja, dos
recursos empregados versus o produto / servio obtido. O nmero
de homens / hora uma medida do quanto de recurso de pessoal foi
dispendido a fim da prestao da unidade do servio. A alternativa
est correta.
Resposta: E.
5.2. Atributos de indicadores de desempenho
De modo geral os atributos de um bom indicador de desempenho
podem ser assim arrolados:
ATRIBUTOS DE INDICADORES DE DESEMPENHO
ATRIBUTO DESCRIO
Relevncia
(ou importncia)
O indicador deve fornecer dados essenciais acerca
de seu objeto. Sendo uma fonte de informaes
gerenciais que serviro de base para a tomada de
deciso, os indicadores no devem se voltar
mensurao de fenmenos que efetivamente
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ATRIBUTOS DE INDICADORES DE DESEMPENHO
ATRIBUTO DESCRIO
impactam no desempenho organizacional, evitando
o fornecimento de elementos secundrios ou
redundantes.
Simplicidade
(ou clareza)
O indicador deve primar pela simplicidade e pela
facilidade de sua compreenso. As variveis com as
quais o indicador lida devem ser conhecidas e
compreendidas pelo pblico interessado.
Objetividade
/subjetividade
Uma vez garantida a facilidade de anlise do
indicador, possvel obter-se uma interpretao
imediata de seu contedo (obtetividade). Contudo,
ao mesmo tempo, as informaes providas pelo
indicador so capazes de suscitar juzos de valor,
levando a uma interpretao que extrapola a mera
informao quantitativa imedita (subjetividade).
Perenidade
(ou estabilidade)
O mtodo de obteno do indicador deve ser
perpetuado ao longo do tempo, sem significativas
alteraes, de modo a possibilitar o estudo de
sries histricas.
Consistncia (ou
representatividade
/ confiabilidade)
O indicador deve refletir com preciso a realidade
do fenmeno, sendo construdo a partir de dados
obtidos na fonte correta, trabalhando-se com a
amostra populacial apropriada, e contemplando o
mtodo apropriado de clculo.
Custo-efetividade
A construo de um indicador e o processo de
mensurao em si um processo que detm um
custo operacional a ser considerado. Assim, essencial que se pondere entre os benefcios
gerados a partir das informaes geradas peloindicador e o nus da mensurao em si.
18. (FGV / Fiocruz / 2010) Um indicador de desempenho deprocesso, levando-se em conta os propsitos para os quais
concebido, deve incorporar os seguintes atributos:
a) relevncia, perenidade, complexidade, consistncia eobjetividade/subjetividade.
b) relevncia, perenidade, complexidade, consistncia eobjetividade/subjetividade.
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c) relevncia, permanentes transformaes, complexidade,consistncia e objetividade/subjetividade.
d) relevncia, perenidade, simplicidade, consistncia eobjetividade/subjetividade.
e) relevncia, perenidade, complexidade, consistncia eobjetividade/subjetividade.
Com base na tabela que lista os atributos de um bom indicador de
desempenho, vemos que apenas a alternativa d est correta.
Com relao s demais alternativas, nota-se que complexidade e
permanentes transformaes so caractersticas indesejveis em um
indicador. Ainda, veja que as alternativas b e e so idntidas.
Resposta: D.
Ficaremos por aqui nesta sexta aula. Na prxima semana
estudaremos trs tpicos: Gesto por Processos, Gesto por
Projetos e Gesto de Contratos
Grande abrao, bons estudos e feliz natal!
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QUESTES APRESENTADAS NESTA AULA
1. (ESAF / SUSEP / 2010) Um planejamento estratgicoquando se d nfase ao aspecto:
a) de longo prazo dos objetivos e anlise global do cenrio. b) de prazo emergencial dos objetivos e anlise global do
cenrio.
c) de longo prazo dos objetivos e anlise da situaopassada.
d) de mdio prazo dos objetivos e anlise da situao atual. e) de urgncia dos objetivos e anlise da situao futura.
2. (CESGRANRIO / IBGE / 2009) Projeo para curto prazo,envolvendo cada tarefa isoladamente, e procupao com o
alcance de metas especficas so caractersticas do
planejamento:
a) Ttico. b) Temporrio. c) Operacional. d) Estratgico. e) Macroorientado.
3. (FCC / DNOCS / 2010) O planejamento estratgico devedefinir os rumos do negcio e responder s perguntas: qual
o nosso negcio? Onde se quer chegar? Como a empresa est
para chegar situao desejada?
PORQUE
seu propsito geral assegurar o desenvolvimento de curto e
mdio prazo da organizao e intervir nos seus pontos fortes e
fracos e nas variveis externas.
correto afirmar que:
a) as duas afirmativas so falsas. b) a primeira afirmativa falsa e a segunda verdadeira.
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c) a primeira afirmativa verdadeira e a segunda falsa. d) as duas afirmativas so verdadeiras e a segunda justifica a
primeira.
e) as duas afirmativas so verdadeiras e a segunda no justificaa primeira.
4. (CESPE / CNPQ / 2011) No que se refere formao daestratgia, a Escola do Planejamento pode ser representada
pelo modelo SWOT.
5. (FCC / AL SP / 2010) Com relao s escolas deplanejamento estratgico, considere as afirmativas abaixo:
I. A escola de posicionamento entende a formao daestratgia como a obteno do ajuste essencial entre as
foras e as fraquezas internas da empresa com as
ameaas e oportunidades extenas de seu ambiente.
II. A escola de design adota a viso de que a estratgia sereduz a posies genricas selecionadas por meio de
anlises formalizadas das situaes da indstria, tais como
as avaliaes utilizando o modelo das cinco foras
competitivas.
III. Na perspectiva da escola empreendedora, o lder mantmo controle sobre a implementao da prpria viso
formulada de todo o processo estratgico. Portanto, a
estratgia estaria resumida a um processo visionrio do
lder.
IV. A escola cognitiva estuda as estratgias que sedesenvolvem na mente das pessoas, a fim de categorizar
os processos mentais em estruturas, modelos, mapas,
conceitos e esquemas.
V. A escola ambiental coloca a estratgia como um processoreativo, ou seja, a organizao considerada um ente
passivo que consome seu tempo, reagindo a um ambiente
que estabelece a ordem a ser seguida.
Est correto o que se afirma APENAS em:
a) I, II, III e IV. b) I e V. c) II e III.
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d) II, III e IV. e) III, IV e V.
6. (ESAF / SUSEP / 2010 - adaptada) O alcance de resultadospositivos na implementao de planejamento estratgico,
principalmente na administrao pblica, depende das
condies e formas para a sua concretizao. Destacam-se as
abaixo listadas, com exceo de:
a) forma de envolvimento exclusivamente da alta direo, em
especial do processo de sensibilizao.
b) demonstrao de vontade poltica para a implementao.
c) a existncia de mecanismos que monitoram tanto o plano
quanto os elementos contextuais que lhe deram origem.
d) capacidade de percepo das condies que sustentam e
condicionam a viabilidade das aes planejadas.
e) nvel de conscincia das potencialidades e debilidades que
o grupo que planeja possui.
7. (ESAF / MPOG / 2010) Sobre o tema planejamento estratgico, correto afirmar:
a) a anlise das ameaas e oportunidades do ambienteexterno da organizao mais importante que a anlise dos
pontos fracos e fortes de seu ambiente interno.
b) um processo que abrange a organizao de formasistmica, compreendendo todas as suas potencialidades e
capacidades.
c) os conceitos de misso e viso se equivalem, podendo umsubstituir o outro.
d) conta, atualmente, com uma metodologia padronizadapara aplicao nas diversas organizaes, sejam elas
pblicas ou privadas.
e) uma vez iniciado, pode ser revisto apenas de ano em ano,desde que tais revises tenham sido previstas em sua
formatao original.
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8. (FCC / BAHIAGS / 2010) O diagrama Ishikawa umaferramenta importante para o gestor no processo de tomadade deciso, porque:
a) categoriza o processo decisrio primrio e de apoio daorganizao relacionando-os a mquinas, mo de obra,
materiais e mtodos de trabalho.
b) identifica, organiza e apresenta de modo estruturado o fluxodas informaes de toda organizao necessrias s decisesdo gestor.
c) define as atividades coordenadas que envolvem pessoas,procedimentos, recursos e tecnologia.
d) identifica, organiza e apresenta de modo estruturado acausa do problema e seu efeito, relacionando-os a mquinas,
mo de obra, materiais e mtodos de trabalho.
e) relaciona causa e efeito com o ciclo PDCA permitindo agesto do processo decisrio da organizao.
9. (ESAF / AFT MTE / 2010) Nos casos em que um gestorpblico, visando ao planejamento estratgico de sua
organizao, necessite realizar uma anlise de cenrio com
base nas foras e fraquezas oriundas do ambiente interno,
bem como das oportunidades e ameaas oriundas do
ambiente externo, aconselhvel que o faa valendo-se da
seguinte ferramenta:
a) Balanced Scorecard.
b) Reengenharia. c) Anlise SWOT. d) Pesquisa Operacional. e) ISO 9000.
10. (ESAF / MPOG / 2010) Sabendo que poucas causas levam maioria dos problemas, bem como que a identificao da
causa bsica de um problema deve ser feita de acordo com
uma sequncia de procedimentos lgicos, baseada em fatos e
dados, o recurso grfico utilizado para estabelecer uma
ordenao nas causas de perdas que devem ser saneadas
denomina-se:
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a) Diagrama de Pareto; b) Diagrama de Ishikawa; c) Funcionograma; d) Histograma; e) Fluxograma.
11. (FCC / TCE-SP / 2008) O conceito japons Kaizen a basefilosfica para diversas tcnicas atuais de qualidade na
administrao contempornea. Sintetiza corretamente os
princpios do Kaizen:
a) Preocupao contnua com a elaborao de padres deexcelncia para medir produtos, servios ou processos
com relao aos concorrentes mais fortes.
b) Preocupao constante com a atribuio de mais poder eautonomia aos trabalhadores, visando partilhar
responsabilidades com relao produtividade da
empresa.
c) Abordagem sistmica do processo de aprendizagemvoltada ao aperfeioamento contnuo da inovao dentro
da empresa.
d) Preocupao contnua com o aperfeioamento tanto deprodutos e servios como dos procedimentos e hbitos de
executivos e trabalhadores na empresa.
e) Foco no cliente, suas necessidades e preferncias, e apreocupao sistemtica com a reduo dos desperdcios
e a agregao de valor aos produtos e servios.
12. (ESAF / AFT MTE / 2006) Indique a opo quecorresponde corretamente frase a seguir:
o repensar fundamental e a reestruturao radical dos
processos empresariais que visam alcanar drsticas melhorias
em indicadores crticos de desempenho.
a) Trata-se da definio de processos de qualidade. b) Trata-se de princpios que norteiam a busca de maioreficcia.
c) Trata-se da definio de reengenharia.
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d) Trata-se de caractersticas de um processo deresponsabilidade social.
e) Trata-se da definio de produtividade.
13. (ESAF / CGU / 2012) Considerando uma importanteferramenta de gesto estratgica, o Balanced Scorecard
busca a maximizao dos resultados com base nas seguintes
perspectivas, exceto:
a) Concorrncia e tecnologia. b) Financeira. c) Clientes. d) Processos internos. e) Aprendizado e crescimento.
14. (CESPE / TCU / 2008) Indicador uma funo quepermite que se obtenham informaes sobre caractersticas,
atributos e resultados de um produto, processo ou sistema
ao longo do tempo.
15. (FCC / TRT 9 Regio / 2010) O indicador de desempenhoque afere os impactos gerados pelos produtos e servios,
processos ou projetos de um determinado sistema
(organizao, programa, poltica pblica, rede) no
beneficirio final denominado indicador de:
a) efetividade. b) eficincia. c) eficcia. d) economicidade. e) excelncia.
16. (FCC / TRT 23 Regio / 2011) Com relao classificao dos indicadores de gesto, considere as
afirmativas abaixo:
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I. Indicadores de produtividade permitem medir aeficincia na aplicao dos recursos para a gerao de
bens e servios.
II. Indicadores de qualidade visam aperfeioar processos eexpressam a eficcia na obteno da conformidade do
produto e do processo.
III. Indicadores de desempenho so fundamentais para asorganizaes contemporneas.
IV. Indicadores de resultados so utilizados na monito-rao do grau de sucesso dos objetivos perseguidos,
que dependem exclusivamente das competncias da
empresa, visto no serem influenciados por fatores
externos.
V. Indicadores que no espelhem esforos e metas dosprogramas internos de melhorias dizem muito pouco
organizao.
Est correto o que se afirma APENAS em:
a) I, II, III e V.
b) II, III e IV.
c) I e V.
d) II, IV e V.
e) I, III, IV e V.
17. (FCC / SEFAZ SP / 2009) Um exemplo de indicador deprodutividade :
a) o nmero de solicitaes de reparos pelo nmero total deunidades entregues.
b) a porcentagem de funcionrios com formao de nvelsuperior, em relao ao total.
c) a porcentagem de clientes que reclamaram, ou no, quando da entrega do produto.
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d) o ndice de retrabalho em relao ao total produzido em umdeterminado processo industrial.
e) o nmero de homens/hora para uma unidade de servioexecutado.
18. (FGV / Fiocruz / 2010) Um indicador de desempenho deprocesso, levando-se em conta os propsitos para os quais
concebido, deve incorporar os seguintes atributos:
a) relevncia, perenidade, complexidade, consistncia eobjetividade/subjetividade.
b) relevncia, perenidade, complexidade, consistncia eobjetividade/subjetividade.
c) relevncia, permanentes transformaes, complexidade,consistncia e objetividade/subjetividade.
d) relevncia, perenidade, simplicidade, consistncia eobjetividade/subjetividade.
e) relevncia, perenidade, complexidade, consistncia eobjetividade/subjetividade.
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GABARITO
1- A 2- C
3- C 4- E 5- E 6- A 7- B 8- D 9- C 10- A 11- D 12- C 13- A 14- C 15- A 16- A 17- E 18- D
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Referncias
BRASIL. Tribunal de Contas da Unio. Tcnica de Auditoria:
Indicadores de Desempenho e Mapas de Produtos, 2010. Disponvel
em: http://portal2.tcu.gov.br/portal/pls/portal/docs/2063230.PDF. Acesso em 20.12.2012.
GARIBA JUNIOR, M. Um modelo de avaliao de cursos superiores
de tecnologia baseado na ferramenta Benchmarking. Tese de
doutorado em Engenharia de Produo na UFSC, 2005.
KAPLAN, R. S.; NORTON, D. A Estratgia em Ao: BalancedScorecard. Rio de Janeiro: Editora Campus, 1997.
OECD (Organization for Economic Cooperation and Development) Core
set of indicators for environmental performance reviews: a
synthesis report by the group on the state of the environment.
Paris: OECD, 1993.
SEBRAE, Manual de Ferramentas de Qualidade. Disponvel em:
http://www.dequi.eel.usp.br/~barcza/FerramentasDaQualidadeSEBRAE.pd
f. Acesso em 18.12.2012.