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    Aula 6: Teorias Administrativas

    Ol pessoal, tudo bem?

    Nessa aula, iremos cobrir o seguinte tpico:

    Evoluo da administrao. Principais abordagens da administrao (clssica at contingencial).

    Espero que gostem da aula!

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    Sumrio

    Evoluo das Teorias Administrativas ........................................................... 3 A Administrao Cientfica .................................................................... 3

    Crticas Administrao Cientfica ......................................................... 5 A Teoria Clssica ............................................................................... 7 Burocracia ..................................................................................... 10

    Disfunes da Burocracia .................................................................. 12 Teoria das Relaes Humanas ................................................................ 20 Teoria Estruturalista .......................................................................... 23

    Teoria dos Sistemas ........................................................................... 25 Teoria Contingencial .......................................................................... 28

    Crticas Teoria Contingencial ........................................................... 30 Consequncias no Mundo Atual ........................................................... 31

    Lista de Questes Trabalhadas na Aula. ........................................................ 39 Gabaritos. ........................................................................................ 45 Bibliografia ...................................................................................... 45

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    Evoluo das Teorias Administrativas

    A Administrao Cientfica

    O estudo da Administrao como uma cincia comeou com as grandes mudanas trazidas pela Revoluo Industrial e a crescente urbanizao da sociedade moderna.

    Antigamente, o processo produtivo era dominada por pequenas oficinas, em que o prprio dono observava pessoalmente a produo. Com o crescimento das cidades e a melhoria dos transportes e da comunicao, esse cenrio mudou muito.

    O cenrio de uma oficina produzindo para uma comunidade local VDLXGHFHQDHHQWURXDJUDQGHLQG~VWULDFRPPLOKDUHVGHHPSUHJDGRVe que fornecia seus bens para diversos pases e at continentes.

    Desta maneira, o mercado de trabalho e as condies de produo mudaram tremendamente. A introduo da mquina vapor e, posteriormente, do motor combusto levou ao processo produtivo FRQKHFLGR FRPR SURGXomR HP PDVVD &RP HVVH QRYR SURFHVVR Dprodutividade cresceu muito.

    Mas existia um problema: os trabalhadores eram pouco capacitados. Em sua grande maioria, eram camponeses que tinham largado a vida no interior para buscar trabalho nas cidades. Muitos eram analfabetos. O trabalho era desgastante, braal, e os desperdcios eram grandes, com pouca eficincia1.

    Um engenheiro, Frederick Taylor, comeou a analisar esta situao e introduzir maior racionalidade e eficincia nas relaes industriais. Seu OLYUR Princpios da Administrao Cientfica GH IRL XPPDUFRQRestudo da Administrao2.

    Ele percebeu que existia uma grande falta de uniformidade nas formas de trabalho e nos mtodos adotados. Cada setor utilizava uma maneira de fazer o trabalho e os supervisores no estudavam os melhores meios para realizar as tarefas3.

    A soluo, de acordo com Taylor, seria estudar todos os movimentos executados pelos empregados, com os tempos que levavam FDGD WDUHID GH PRGR D GHWHUPLQDU D PHOKRU PDQHLUD WKH RQH EHVW

    1 (Chiavenato, Histria da administrao: entendendo a administrao e sua poderosa influncia no mundo moderno, 2009) 2 (Kwasnicka, 1989) 3 (Andrade & Amboni, 2011)

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    way) de executar cada atividade. Isto ficou conhecido como o estudo de tempos e movimentos4.

    Outra observao de Taylor foi a de que os funcionrios, como recebiam um valor fixo por hora de trabalho, no se esforavam5. A ideia de Taylor passou a ser de pagar por produtividade ou por pea produzida.

    Assim, Taylor dizia que um incentivo financeiro levava a uma maior motivao para o trabalho. o que chamamos de abordagem ou conceito GHhomo economicus- a ideia de que a principal motivao de uma pessoa no trabalho seria a remunerao6.

    O objetivo da Administrao Cientfica era, portanto, a melhoria da eficincia e da produtividade7. Aps os estudos dos tempos e movimentos, todos os empregados eram ensinados a trabalhar da mesma forma padronizao e passavam a receber por produtividade.

    Os princpios bsicos de Taylor eram os seguintes8:

    O desenvolvimento de um ideal, ou melhor, de um mtodo. Nisto est includa a anlise de cada tarefa para determinar a PHOKRUPDQHLUDGHID]r-la. O mtodo mais adequado dever ser registrado em um carto e o empregado dever ser pago na base do incentivo, em funo de uma alta taxa de desempenho alm dos padres estabelecidos; A seleo e o desenvolvimento do trabalhador. Tal fato

    envolve a seleo cientfica do homem certo para o cargo e o treinamento do mesmo com o mtodo adequado para a execuo da tarefa; A perfeita associao do mtodo de seleo e treinamento do

    trabalhador. Com isso Taylor sentiu que causaria grande revoluo mental aos administradores. Os trabalhadores deveriam mostrar muita pouca resistncia aos novos mtodos em funo do sistema de pagamento induzido; A grande cooperao entre supervisores e trabalhadores. Esse

    princpio envolve principalmente a diviso do trabalho entre supervisores e trabalhadores, com os supervisores tendo a responsabilidade de planejar, preparar e controlar o trabalho.

    4 (Sobral & Peci, 2008) 5 (Chiavenato, Introduo teoria geral da administrao, 2011) 6 (Schemerhorn Jr., 2008) 7 (Certo & Certo, 2006) 8 (Kwasnicka, 1989)

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    A Teoria Clssica

    A Teoria Clssica de Henry Fayol outra das teorias administrativas (junto com a Administrao Cientfica e a Teoria da Burocracia) classificadas dentro do que se chama: A abordagem clssica ou a Escola Clssica.

    Fiquem atentos, pois muitas bancas costumam cobrar este entendimento. Assim, a Teoria Clssica no o mesmo que a Escola Clssica de Administrao, que abrange tambm outras teorias.

    O contexto desta teoria clssica foi tambm o da industrializao e das mudanas nas relaes de trabalho. Mas o foco foi outro! Se Taylor estava mais preocupado com a execuo das tarefas, Fayol estava focado na estrutura organizacional13.

    )D\ROWLQKDXPDYLVmRPDLVDPSODGRWUDEDOKRGHDGPLQLVWUDUXPDorganizao. O objetivo dele era aumentar a eficincia das empresas atravs de uma melhor forma de administr-las. Atravs dos estudos da departamentalizao, via os departamentos como partes da estrutura da organizao.

    Foi, portanto, um dos pioneiros no que se chamou de tericos fisiologistas da administrao. Assim, o escopo do trabalho do administrador foi bastante ampliado dentro da viso de Fayol14.

    Ele tinha uma viso mais abrangente das organizaes. Ele descreveu seis funes empresariais que as instituies em geral devem conter. Estas seriam15:

    13 (Chiavenato, Introduo teoria geral da administrao, 2011) 14 (Renn, 2013) 15 (Kwasnicka, 1989)

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    Coordenar: ligar e harmonizar todos os atos e todos os esforos coletivos; Controlar: cuidar para que tudo se realize de acordo com

    os planos da empresa.

    Para ele, cada administrador, no importando sua posio hierrquica, deveria saber utilizar cada uma destas funes administrativas em suas atividades. Ou seja, desde o presidente at um gerente subalterno.

    Outra contribuio importante foi a criao dos princpios da administrao17. De acordo com ele, existem quatorze princpios gerais da administrao18:

    1) Diviso do trabalho: consiste na especializao das tarefas e das pessoas para aumentar a eficincia;

    2) Autoridade e responsabilidade: autoridade o direito de dar ordens e o poder de esperar obedincia. A responsabilidade uma consequncia natural da autoridade e significa o dever de prestar contas;

    3) Disciplina: depende de obedincia, aplicao, energia, comportamento e respeito aos acordos estabelecidos;

    4) Unidade de comando: cada empregado deve receber ordens de apenas um superior;

    5) Unidade de direo: uma cabea e um plano para cada conjunto de atividades que tenham o mesmo objetivo;

    6) Subordinao dos interesses individuais aos gerais; 7) Remunerao do pessoal: deve haver justa e garantida

    satisfao para os empregados e para a organizao em termos de retribuio;

    8) Centralizao: refere-se concentrao da autoridade no topo da hierarquia da organizao;

    9) Cadeia escalar: linha de autoridade que vai do escalo mais alto ao mais baixo da hierarquia;

    10) Ordem: um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar;

    11) Equidade: amabilidade e justia para alcanar a lealdade dos empregados;

    17 (Certo & Certo, 2006) 18 (Fayol, 1955) apud (Chiavenato, Histria da administrao: entendendo a administrao e sua poderosa influncia no mundo moderno, 2009)

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    12) Estabilidade do pessoal: a rotatividade do pessoal prejudicial para a eficincia da organizao;

    13) Iniciativa: a capacidade de visualizar um plano e assegurar pessoalmente seu sucesso;

    14) Esprito de equipe: a harmonia e unio entre as pessoas so grandes foras para a organizao.

    Assim como na Administrao Cientfica, a Teoria Clssica tambm tinha uma abordagem de sistema fechado, pois no focava nos fatores externos da organizao.

    Alm disso, tambm tinha como um princpio a ideia de que as pessoas seriam motivadas atravs de incentivos financeiros, ou seja, o FRQFHLWRGRKRPRHFRQ{PLFXVWDPEpPHVWDYDSUHVHQWH

    A Teoria Clssica no se preocupou tambm com os aspectos ligados aos indivduos. Aspectos como os de comunicao, de motivao, e de liderana foram pouco tratados19. Somente com a Teoria das Relaes Humanas isto ser melhor abordado.

    Apesar disso, muito de seu trabalho ainda utilizado nas empresas atualmente.

    Burocracia

    A teoria da burocracia foi mais uma das teorias que buscou moldar uma nova maneira de gerir uma instituio de um modo mais adequado aos novos tempos. As sociedades capitalistas modernas necessitavam de uma maneira mais racional de gerir uma organizao.

    Para enfrentar desafios maiores, que so normais em uma economia de mercado, as empresas precisavam maximizar seus recursos, alm de ter uma maior estabilidade e previsibilidade em suas operaes e processos de trabalho.

    Desta maneira, Max Weber gerou esta teoria administrativa tendo como objetivo uma administrao mais adequada aos novos desafios do Estado moderno e das grandes empresas, com o objetivo de combater o desperdcio, a ineficincia e a corrupo20.

    A burocracia significa, basicamente, um modelo em que o HVFULWyULR RX RV VHUYLGRUHV GH FDUUHLUD VHULDP RV FRPDQGDQWHV RX detentores do poder. A base desta teoria seria a implementao de uma

    19 (Certo & Certo, 2006) 20 (Renn, 2013)

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    Atualmente, chamar algum de burocrata quase como falar mal da me dele! um termo pejorativo, que reflete o desgosto com os problemas que as organizaes tm ao tratar com os seus clientes.

    e PXLWR FRPXP RXYLUPRV DOJR DVVLP TXH EXURFUDFLD Gos LQIHUQRVQmR DJXHQWR PDLV LVVR ,VWR GHFRUUH GDV QRVVDV H[SHULrQFLDVcom os excessos da burocracia: o que deu de errado. Mas a burocracia foi um passo adiante em sua poca, e as bancas de concurso adoram tentar pegar o candidato nestes tpicos.

    O que voc deve levar para sua prova o seguinte: a teoria EXURFUDFLDpXPLGHDO6HXVSUREOHPDVQmRID]HPSDUWHGRPRGHOR6ylembrem-se dos defeitos da burocracia quando a banca falar de suas disfunes, ok?

    E quais so as principais disfunes? A primeira delas a desconfiana com que so tradados os funcionrios e os clientes. A ideia a de que os empregados devem ser controlados em detalhes: com isso, os regulamentos so inmeros e especficos.

    Desenvolvem-se controles de processos e procedimentos para tentar evitar os desvios. As pessoas no tem poder de manobra, de liberdade de escolha da melhor estratgia para resolver um problema ou atender seus clientes!

    Devem seguir normas, ler manuais. Se tomarem uma deciso fora GR SDGUmR VHUmR UHVSRQVDELOizados, mesmo que a deciso tenha resultado em uma soluo inovadora.

    No de se estranhar que o funcionrio dentro deste modelo tenha medo de arriscar. Em pouco tempo, estar mais preocupado em seguir os regulamentos do que em atender bem aos seus clientes. Isto gera uma organizao autorreferida, voltada para dentro.

    Naturalmente, este padro de comportamento gera uma instituio rgida, sem flexibilidade para adaptar-se ao ambiente externo e aos novos desafios.

    A hierarquia excessiva tambm gera problemas. Com uma estrutura com muitos nveis hierrquicos, a tomada de deciso fica mais lenta. Isto acontece porque muitas pessoas devem ser envolvidas para que a informao chegue ao tomador de deciso (na cpula).

    A necessidade de formalizar todas as comunicaes e manualizar os processos gera tambm um ambiente pouco inovador. As ideias fluem FRPGLILFXOGDGHHDVUHVLVWrQFLDVDRQRYRILFDPPXLWRIRUWHV

    Alm disso, os gerentes de cada rea acabam perdendo a noo do todo, dos interesses da instituio, e passam a buscar somente os interesses imediatos de cada setor.

    Desta maneira, as principais disfunes da Burocracia so:

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    Isto ocorreu, pois existem crticos do excesso na diviso do trabalho, ou a superespecializao do trabalhador, que poderia causar desmotivao. Apesar disso, a banca considerou a afirmativa como correta.

    3 (CESPE MI ADMINISTRADOR 2013) As funes organizacionais so tarefas especializadas executadas por pessoas e grupos para o atingimento de objetivos da empresa. As mais importantes tarefas comuns a qualquer tipo organizao incluem a de produo, de marketing, de pesquisa e desenvolvimento, de finanas e de recursos humanos.

    (VWDV IXQo}HV IRUDPPDSHDGDVGHVGHD7HRULD&OiVVLFDGH+HQULFayol. Como a banca descreveu, as funes mais comuns e importantes das empresas so: produo, marketing, finanas, recursos humanos etc. O administrador deve coordenar estas diversas reas da empresa para que a instituio alcance seus objetivos estratgicos. O gabarito mesmo questo correta.

    4 - (CESPE TCE-RO AGENTE - 2013) Segundo Max Weber, a organizao burocrtica viabiliza uma forma de dominao racional, que possibilita o exerccio da autoridade e a obedincia com preciso, continuidade e disciplina.

    Exato! De acordo com Max Weber, o modelo burocrtico seria a forma mais racional de administrar uma organizao. Claro que isto era a teoria, o que chamamos de ideal da burocracia.

    Na prtica, os defeitos do modelo apareceram. Entretanto, quando a banca mencionar o nome de Weber, provavelmente est se referindo ao modelo ideal de burocracia. O gabarito questo certa.

    5 - (CESPE MPU TCNICO - 2013) Segundo a concepo burocrtica de administrao pblica, o modo mais seguro de evitar o nepotismo e a corrupo no servio pblico por meio do controle rgido dos processos e procedimentos.

    Perfeito. De acordo com o modelo burocrtico, a melhor maneira de FRQWURODURVGHVYLRVVHULDDWUDYpVGHXPUtJLGRFRQWUROHGRVSURFHVVRVHprocedimentos. Por isso, existe uma formalidade maior nas organizaes burocrticas.

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    O funcionrio ser cobrado pela observncia ou no s regras e procedimentos legais, no por atingir seus resultados. O gabarito questo certa.

    6 (CESPE CAPES ANALISTA 2012) A teoria desenvolvida por Fayol focava o operrio como fator produtivo.

    O terico da Administrao que enfatizava o trabalho do operrio de IiEULFD HUD )UHGHULFN 7D\ORU QmR +HQUL )D\RO (VWD p XPD SHJDGLQKDrecorrente em provas de concurso.

    )RL7D\ORUTXHIH]RHVWXGRGRVWHPSRVHPRYLPHQWRVEXVFDQGRmaior produtividade nas indstrias. Assim sendo, o gabarito questo errada.

    7 (CESPE ANCINE TCNICO 2012) A administrao pblica burocrtica adota sistemas de controle e gesto centrados em resultados e no em procedimentos.

    exatamente o contrrio. A administrao pblica burocrtica adota sistemas de controle baseados em procedimentos, no em resultados. O gestor pblico responsabilizado sempre que descumprir as normas e regulamentos, mesmo que o resultado seja positivo.

    Com isso, no surpreende que muitas vezes a Administrao Pblica seja lenta e pouco eficiente, pois as normas so detalhadas e especficas, sem flexibilidade para que o gestor tome muitas decises. O gabarito mesmo questo errada.

    8 (CESPE CAMARA DOS DEPUTADOS TCNICO 2012) Para Max Weber, no modelo burocrtico ideal, a escolha ou a promoo do profissional devem ser fundamentadas exclusivamente no mrito.

    Esta questo do Cespe foi um pouco polmica. Sem dvida, o mrito um dos aspectos principais do modelo burocrtico. Entretanto, a EDQFDIDODTXHHVWHPRGHORpIXQGDPHQWDGRH[FOXVLYDPHQWHQRPpULWRo que confundiu muitos candidatos.

    A escolha e a promoo dos candidatos realmente ocorrem por mrito na Administrao Burocrtica, mesmo que seja o mrito formal (como no caso da promoo por tempo de servio). Desta forma, o gabarito da banca foi mesmo questo certa.

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    12 - (CESPE TCU / ACE 2009) Segundo Fayol, so exemplos de elementos da administrao ou funes do administrador: prever, organizar, coordenar, controlar e comandar.

    Beleza. Estes so os cinco elementos ou funes do administrador, de acordo com a teoria clssica de Fayol. Atualmente, estas funes (ou o processo administrativo) consistem de: planejar, organizar, dirigir e controlar. O gabarito questo certa.

    13 - (CESPE TCU / ACE 2009) Um rgo pblico, que preconize o respeito ao canal de comunicao e impea cada setor de acessar outros nveis organizacionais diferentes dos que se encontrem hierarquicamente logo acima e logo abaixo, respeitando a autoridade nica do nvel acima, estar de acordo com os pressupostos de Fayol em seus princpios gerais da administrao no que tange unidade de comando.

    Beleza. Esta situao acima descrita o princpio da unidade de comando (em que obedecemos a apenas um chefe, ou seja, cada subordinado tem apenas um chefe).

    Neste modelo, a coordenao de esforos se v dificultada e a tomada de decises mais lenta (pois no existe um fluxo de informaes entre os rgos de modo mais livre).

    Esta situao adaptava-se melhor a empresas ou organizaes que operavam em setores estveis. O gabarito questo certa.

    14 - (CESPE TCU / ACE 2009) A abordagem em que est contida a teoria proposta por Fayol a ideal para a administrao de uma organizao em um cenrio de mudanas e instabilidade.

    Nem pensar. A abordagem clssica no se preocupa muito com o TXHDFRQWHFHIRUDGRVPXURVGDHPSUHVD'HVVHPRGRWHPXPDYLVmRvoltada para dentro, autorreferente.

    Seria uma abordagem de sistema fechado, que no muito aconselhada para uma organizao que opere em um cenrio de mudanas rpidas. O gabarito questo incorreta.

    15 - (CESPE TCU /ACE 2008) Atualmente, no h mais espao para a utilizao da teoria proposta por Taylor, em nenhum de seus aspectos.

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    Esta afirmativa tem cado de vez em quando nos concursos do Cespe. Muitos princpios de Taylor ainda so utilizados na administrao atual. Faa uma visita a algum Mcdonalds que ver a diviso do trabalho em ao, por exemplo. O gabarito questo errada.

    16 - (CESPE TCU /ACE 2008) De acordo com o texto em apreo, a busca por maior eficincia e produtividade nas organizaes uma tnica em diversas teorias da administrao. Nesse sentido, uma das vantagens destacadas por Max Weber na abordagem burocrtica a rapidez nas decises.

    Nesta questo, o candidato deve se lembrar de que Weber acreditava em que a Burocracia era o modelo mais eficiente e eficaz. Assim, com base na teoria da Burocracia, ou seja, seu modelo ideal, uma organizao em seus moldes teria sim uma rapidez nas decises.

    Com o tempo, vimos que as organizaes burocrticas acabaram no tendo esta rapidez - o que chamamos de disfunes da burocracia. Mas a questo pede o entendimento do que Weber disse, no verdade? Assim, a frase est correta.

    17 - (CESPE MTE / ADMINISTRAO 2008) O gestor pblico que se preocupa em eliminar o desperdcio de esforo desenvolvido pelos demais colaboradores, procurando racionalizar as tarefas e eliminar os movimentos inteis, adota pressupostos coerentes com a abordagem clssica da administrao.

    Esta uma questo que tem uma pegadinha recorrente. Muitos alunos confundem a Teoria Clssica de Fayol com a Administrao Cientfica de Taylor. Como j devem ter estudado, Fayol tinha o foco na estrutura e Taylor focava nas tarefas.

    Entretanto, ambas as teorias so consideradas partes do que se chama Abordagem Clssica. Ou seja, a Teoria Clssica e a Administrao Cientfica so classificadas como inseridas na Abordagem Clssica da Administrao.

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    funcionrios e adaptar as organizaes aos seus empregados. Com isso, alcanariam maiores resultados22.

    O principal autor deste movimento foi Elton Mayo. Este professor de Harvard desenvolveu uma pesquisa que se tornou smbolo desta teoria: A experincia de Hawthorne. Esta era uma fbrica da empresa Western Electric, que foi objeto de um estudo sobre o impacto da iluminao sobre o desempenho.

    A expectativa do pesquisador era a de entender os efeitos de uma melhor iluminao nos resultados do trabalho. Ou seja, a preocupao era com o aspecto fisiolgico dos empregados (no caso, a capacidade de ver).

    A surpresa da pesquisa foi a de que qualquer alterao (seja para aumentar a luminosidade ou diminu-la) gerava um aumento no desempenho humano. O que ele percebeu foi que o que gerava motivao no era a iluminao, mas a ateno dos pesquisadores23.

    Aqueles funcionrios estavam sentindo-se importantes: participantes de uma pesquisa de uma universidade conhecida. Assim, sentiram-se valorizados, tinham a percepo de que seu trabalho estava sendo considerado pela empresa. O maior esforo era uma consequncia disso.

    Isto mostrou que o foco nos aspectos fisiolgicos tinha de ser redirecionado para os aspectos psicolgicos. O papel do gestor deveria ser mais ligado ao emocional, a motivao e a liderana de seus subordinados.

    Este foi o nascimento do conceito de homem social24, que seria condicionado pela interao entre os grupos, e impactado diretamente pelas relaes entre os colegas de trabalho, o ambiente de trabalho e com as chefias.

    As principais concluses da pesquisa de Hawthorne, que descrevem as bases da Teoria das Relaes Humanas, foram25:

    22 (Certo & Certo, 2006) 23 (Daft, 2005) 24 (Chiavenato, Histria da administrao: entendendo a administrao e sua poderosa influncia no mundo moderno, 2009) 25 (Sobral & Peci, 2008)

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    O estudo de Hawthorne no buscou obter uma maior racionalizao das tarefas. Este foi um dos objetivos da Administrao Cientfica de Taylor, no da Teoria das Relaes Humanas (em que est inserida a experincia de Hawthorne).

    Os estudos de Hawthorne analisaram fatores que pudessem aumentar a produtividade dos trabalhadores27. Os autores concluram que a produtividade era atrelada a um melhor tratamento dos funcionrios, ao funcionamento dos grupos dentro das organizaes e aos aspectos psicolgicos dos trabalhadores.

    Desta forma, os aspectos psicolgicos seriam mais importantes do que os fisiolgicos. O gabarito questo incorreta.

    Teoria Estruturalista

    A Teoria Estruturalista apareceu como uma crtica s demais teorias anteriores. A noo principal foi a de conceber uma anlise mais abrangente e completa das organizaes.

    O estruturalismo buscou no rejeitar as descobertas anteriores, mas sim sintetiz-las em uma s abordagem. O estudo da administrao no poderia ficar restrito as pessoas (como a Teoria das Relaes Humanas postulava) ou restrito as tarefas (como a Administrao Cientfica enfatizava).

    Como decorrncia desta ideia de integrar as vises anteriores, um fator importante foi a busca de uma analise tanto da organizao formal, que era enfatizada na teoria clssica, quanto da organizao informal, presente na Teoria das Relaes Humanas28.

    De acordo com Kwasnicka29,

    $R HVWXGDUPRV D RUJDQL]DomR VRE D yWLFDestruturalista, estamos necessariamente fazendo uma analise globalizante de todos os fatores que FRPS}HPRWRGRRUJDQL]DFLRQDO

    Desta maneira, o conceito principal do Estruturalismo buscou uma viso mais ampla da organizao, tendo em considerao todos os fatores dentro de uma s estrutura.

    27 (Daft, 2005) 28 (Chiavenato, Introduo teoria geral da administrao, 2011) 29 (Kwasnicka, 1989)

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    Assim, a teoria estaria integrando todas as teorias anteriores em apenas uma abordagem30. Um dos tericos mais associados a esta teoria foi Amitai Etzione31.

    Esta foi a primeira abordagem que trouxe o conceito de sistema DEHUWR FRPR R PRGR GH RSHUDomR GDV RUJDQL]Do}HV 'H DFRUGR FRPGouldner, existiriam dois modelos de organizaes: o modelo racional e o modelo natural de organizao32.

    2SULPHLURVHULDEDVHDGRHPXPDYLVmRSDUDGHQWUR IRFDGDQDVoperaes internas, sem preocupar-se com as interaes e interdependncias entre setores e empresas diferentes. Seria o modelo racional, que teria uma viso de sistema fechado.

    O segundo seria o modelo natural. Existiria uma preocupao com o meio externo e com as diversas interdependncias e incertezas decorrentes desta situao. Seria, portanto, uma viso que traz uma preocupao com os relacionamentos com o ambiente externo. Este modelo um modelo de sistema aberto.

    Muitos autores classificam a teoria Estruturalista com a ideia do homem organizacional33. Esta noo deriva da percepo de que naqueles tempos o indivduo teria mltiplos papis diferentes na sociedade, de acordo com o tipo de organizao em que estivesse se relacionando.

    De acordo com estes autores, a sociedade moderna seria uma sociedade de organizaes. O homem dependeria destas organizaes SDUDWXGRHQHVWDVFXPSULULDXPDVpULHGHSDSpLVGLIHUHQWHV34.

    Vamos ver como este tema j foi cobrado?

    19 (CESPE INPI ANALISTA 2013) A teoria estruturalista das organizaes constituiu-se a partir do aprofundamento dos aspectos formais da Escola Clssica, da teoria burocrtica de Max Weber e da negao das contribuies da Escola das Relaes Humanas.

    Negativo. O estruturalismo no rejeitou as descobertas anteriores, mas sim as sintetizou em uma s abordagem. Deste modo, o estudo da administrao no ficaria restrito as pessoas (como a Teoria das Relaes

    30 (Lima, 2005) 31 (Etzione) apud (Lima, 2005) 32 (Gouldner) apud (Chiavenato, Introduo teoria geral da administrao, 2011) 33 (White Jr., 1966) apud (Chiavenato, Introduo teoria geral da administrao, 2011) 34 (Presthus, 1965) apud (Chiavenato, Introduo teoria geral da administrao, 2011)

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    Humanas postulava) ou restrito as tarefas (como a Administrao Cientfica enfatizava). O gabarito questo errado.

    20 - (ESAF STN / DESENV. INSTITUCIONAL 2005) A teoria estruturalista uma (um)

    a) sntese da teoria da burocracia e uma aproximao da teoria clssica.

    b) sntese da teoria clssica e da teoria de relaes humanas.

    c) desdobramento da teoria de sistemas.

    d) desdobramento da teoria das relaes humanas.

    e) sntese da teoria comportamentalista e uma aproximao da teoria burocrtica.

    A teoria estruturalista veio para complementar ou sintetizar as teorias clssicas e humanas, pois seus tericos acreditavam que estas focavam apenas em partes do todo.

    A ideia principal foi considerar a organizao em todos os aspectos como uma s estrutura LQWHJUDQGRWRGDVDVYLV}HVDQWHULRUHV35. Desta forma, o gabarito a letra B.

    Teoria dos Sistemas

    A Teoria de Sistemas uma abordagem moderna, derivada dos estudos da Biologia, que muito utilizada atualmente nas empresas e no setor pblico.

    Seu precursor foi o bilogo Ludwig Von Bertalanffy36. A teoria se prope a analisar as organizaes sob a perspectiva do ambiente, das interaes entre os sistemas (ou rgos, empresas, etc.) e os conceitos de subsistemas (sistemas dentro de outros sistemas).

    A Teoria dos Sistemas engloba a noo de que as organizaes so sistemas abertos, que esto em uma constante relao com o meio ambiente externo e que so impactadas positiva ou negativamente por ele.

    35 (Lima, 2005) 36 (Chiavenato, Histria da administrao: entendendo a administrao e sua poderosa influncia no mundo moderno, 2009)

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    pressupe a noo dRWRGRGHTXHDRDOWHUDUPRVXPDSHoDHVWDUHPRVafetando outras partes da organizao. O gabarito questo certa.

    22 (CESPE ANTT ANALISTA 2013) Entre as ideias apresentadas na teoria geral dos sistemas desenvolvida pelo bilogo alemo Ludwig Von Bertalanffy, incluem-se a interdependncia entre as partes teoria segundo a qual, o todo formado por partes interdependentes e o tratamento complexo da realidade complexa concepo que se refere necessidade de aplicar diferentes enfoques para se compreender realidades cada vez mais complexas.

    Correto. De acordo com Bertalanffy, a Teoria dos Sistemas v as organizaes como sistemas abertos, que esto em uma constante relao com o meio ambiente externo e que so impactadas positiva ou negativamente por ele.

    Estes organismos teriam, portanto, partes interdependentes e estariam em constante contato e influncia com o ambiente externo. O gabarito questo certa.

    Teoria Contingencial

    A Teoria Contingencial, ou Teoria das Contingncias, quebrou um paradigma. Para ela, no existe uma melhor maneira de administrar, uma soluo universal que possa ser utilizada por organizaes de diversos tamanhos e reas de atuao.

    De acordo com Carlisle38,

    1mR Ki XPD PDQHLUD PHOKRU SDUD SODQHMDU QmRh maneira melhor de liderar, no h melhor maneira de organizar um grupo, no h melhor maneira de controlar as atividades de uma organizao. O melhor conceito e tcnica a ser selecionada aquela feita aps conhecer as FLUFXQVWkQFLDVTXHHVWiHQIUHQWDQGR

    Assim, no devemos buscar uma soluo nica para os problemas organizacionais. Cada situao pede uma resposta diferente. Tudo depende. Assim, tudo relativo.

    38 (Carlisle) apud (Kwasnicka, 1989)

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    fundamentam-se em princpios gerais de administrao, como o da viso sistmica das organizaes, formulados a partir de experimentos cientficos acerca de aspectos formais e informais da organizao.

    A questo est equivocada, pois a Teoria Clssica de Henri Fayol realmente tem uma abordagem normativa e prescritiva, mas no foi baseada em aspectos informais das organizaes, apenas os formais.

    Alm disso, a viso sistmica s apareceu na Teoria dos Sistemas, posteriormente. Desta maneira, o gabarito mesmo questo errada.

    24 (CESPE TRT-10 TCNICO 2013) A burocracia nos moldes weberianos definida como o tipo ideal de organizao que aplica, em sua forma mais pura, a autoridade racional-legal.

    $ EXURFUDFLD HP VHXV PROGHV ZHEHULDQRV VLJQLILFD D WHRULD GDburocracia, ou seja, um modelo ideal previsto por Weber. Este modelo era sim baseado na autoridade racional-legal. O conceito seria o de que o funcionamento da organizao seria todo relacionado com as normas e regulamentos da instituio.

    Lembre-se de que sempre que a banca estiver mencionando a WHRULDGDEXURFUDFLDGHYHPRVHVTXHFHURVSUREOHPDVGDEXURFUDFLDQDprtica, ok? O gabarito mesmo questo correta.

    25 (CESPE MJ ADMINISTRADOR 2013) A Teoria das Relaes Humanas marcada pela introduo da aplicao de uma abordagem mais humanstica na administrao das organizaes, em que seu foco so as pessoas, e no as tarefas.

    Perfeito. A teoria das Relaes Humanas realmente trouxe uma viso mais humanstica para a cincia da Administrao. O foco saiu das tarefas e atividades para as pessoas. O gabarito mesmo questo certa.

    26 (CESPE CAPES ANALISTA 2012) A abordagem contingencial mostra que as influncias que o ambiente externo das organizaes exerce no ambiente interno no geram mudanas e, por isso, no exigem tratamento diferenciado.

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    Questo bem tranquila, no mesmo? A abordagem contingencial diz que tanto o ambiente interno quanto o externo so mutveis e dinmicos.

    Assim sendo, o gestor deve sempre analisar o contexto envolvido antes de tomar decises. No existe dentro da teoria contingencial, como a questo deixa entender, um tratamento diferenciado ao ambiente externo.

    O gestor deve buscar o constante ajuste entre sua organizao e seu meio, suas contingncias. O gabarito , dessa forma, questo errada.

    27 - (CESPE INCA / GESTO PBLICA 2010) Oposio radical escola clssica, viso simplista dos conflitos e enfoque manipulativo so as principais crticas abordagem humanstica das organizaes.

    A teoria humanista veio se contrapor escola clssica, que no tinha um enfoque mais abrangente nas relaes humanas no trabalho. Com uma viso da motivao humana muito simplista e focada SULQFLSDOPHQWH SDUD R LQFHQWLYR ILQDQFHLUR QRomR GR KRPRHFRQRPLFXV$VVLPVHQGRRJDEDULWRpTXHVWmRFRUUHWD

    (CESPE PREVIC / ANAL. ADM. 2011) De acordo com a teoria de sistemas, sistema consiste no conjunto de partes interagentes e interdependentes que, conjuntamente, formam um todo unitrio com determinado objetivo e funo. Um sistema compe-se de objetivos, entradas, processo de transformao, sadas, controles, avaliaes e retroalimentao ou realimentao ou feedback. Com base nessas informaes, julgue os itens subsecutivos.

    28 - As sadas devem ser coerentes e com os objetivos estabelecidos; no entanto, em funo da retroalimentao, no devem ser quantificveis.

    O comeo da questo est correto, mas o final torna a questo incorreta. Naturalmente, o feedback ou retroao deve ser quantificvel, sempre que possvel. Para que possamos saber quais so os problemas de um sistema, devemos saber os dados referentes aos resultados do mesmo, de modo que os defeitos sejam corrigidos e os acertos sejam replicados. O gabarito questo errada.

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    29 - Entre os objetivos do controle e da realimentao do sistema, inclui-se o de propiciar a ocorrncia de situao em que esse sistema se torne autorregulador.

    Perfeito. O principal objetivo de uma retroao a de proporcionar um instrumento de autorregulao do sistema. Desse modo, sempre que algo de errado acontea, teremos as informaes necessrias para a correo do erro e existe um aprendizado. O gabarito questo correta.

    30 - (CESPE CORREIOS / ADMINISTRADOR 2011) Nas organizaes vistas como sistemas fechados, h constante relao de mltiplos impactos ou interferncias entre os subsistemas que constituem as estruturas organizacionais.

    A questo est incorreta, pois estas so caractersticas de sistemas abertos e dos sistemas fechados. Um sistema aberto tem relao com o meio externo e compe-se de partes inter-relacionadas. J um sistema fechado no troca energia com o meio externo.

    O pensamento sistmico, abordagem em que os mltiplos impactos entre os subsistemas so analisados, tem como base um sistema aberto. Dessa maneira, o gabarito questo errada.

    31 - (CESPE CORREIOS / ADMINISTRADOR 2011) Os mltiplos elos entre as organizaes e o ambiente tornam intangvel a clara definio das fronteiras que marcam os limites organizacionais.

    Atualmente, uma organizao deve ter diversas parcerias e redes de relacionamentos que a possibilite alcanar seus objetivos. A ideia de uma empresa verticalizada, em que toda a cadeia de valor ocorre dentro GRVPXURVGDHPSUHVDHVWiFDGDYH]PDLVXOWUDSDVVDGD

    Com isso, as fronteiras de uma organizao ficam cada vez mais LQFHUWDVHIOXLGDV2JDEDULWRpPHVPRTXHVWmRFRUUeta.

    32 - (CESPE CORREIOS / ADMINISTRADOR 2011) As organizaes podem ser consideradas sistemas abertos, j que esto em constante interao com o ambiente por meio da transformao de insumos em produtos e servios.

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    Beleza. Um sistema aberto exatamente um sistema que est em FRQVWDQWHLQWHUDomRFRPRPHLRH[WHUQRHTXHGHYHWURFDUHQHUJLDFRPsua rede de relaes.

    Alm disso, a definio de um sistema (aberto ou fechado) refere-se ao recebimento de insumos (materiais, pessoas, informao, etc.), a agregao de valor, a sada de produtos e servios e a retroao. O gabarito , assim, questo certa.

    33 - (CESPE TCU /ACE 2008) A abordagem contingencial abarca as contribuies de todas as demais abordagens que a antecederam, principalmente da abordagem clssica no que tange constatao da existncia de princpios universais que podem ser aplicados nos diversos nveis da organizao.

    A "pegadinha" da questo se relaciona com o fato de que a teoria da contingncia no prega a existncia de princpios universais, ou seja, que funcionariam para diversas organizaes distintas, ou nveis distintos da mesma organizao.

    Para esta teoria, "tudo depende". Depende do qu? Das contingncias do ambiente interno e externo. No existe uma "receita de bolo". O gabarito , assim, questo errada.

    34 - (CESPE UNIPAMPA/ ADMINISTRADOR 2009) De acordo com a teoria da administrao cientfica, o administrador ter um papel primordial na otimizao das tarefas desenvolvidas pelos empregados.

    Beleza. A tarefa do administrador na Administrao Cientfica era exatamente focar nas tarefas (como o trabalho era executado na linha de montagem, por exemplo), de maneira que o trabalho fosse mais eficiente, gerando benefcios para os trabalhadores e os patres. Gabarito: Certo.

    35 - (CESPE UNIPAMPA/ ADMINISTRADOR 2009) Caso d nfase estrutura, o administrador se pautar nos pressupostos da teoria clssica, que teve Henry Fayol como um de seus representantes.

    Diferentemente de Taylor, que focava seus estudos nas tarefas, Fayol baseou seu trabalho nas estruturas das organizaes. Foi Fayol quem primeiro analisou o que se chamou de processo administrativo. Gabarito: Certo.

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    36 - (CESPE UNIPAMPA/ ADMINISTRADOR 2009) Ao valorizar a meritocracia como forma de promoo, o administrador estar se pautando na teoria da burocracia.

    timo. Um dos princpios da Burocracia exatamente a meritocracia. Normalmente s nos lembramos das disfunes da Burocracia, como o excesso de formalismo, a excessiva rigidez, o foco em procedimentos e no em resultados, etc. Mas importante ter em mente estes princpios, pois so bastante cobrados. Gabarito: Certo.

    37 - (CESPE MIN. ESPORTE - ADMINISTRADOR 2008) Segundo a abordagem de sistemas, as organizaes so sistemas fechados, compostos de partes inter-relacionadas e interdependentes que funcionam como um todo, tendo o objetivo de alcanar metas comuns.

    Segundo a teoria dos sistemas, as organizaes devem ser vistas como sistemas abertos, e no fechados! Sistemas abertos so aqueles que interagem com o ambiente externo (clientes, fornecedores, governo, etc.). O resto da frase est correto, ou seja, a organizao um sistema complexo, sendo composto por diversas partes interdependentes. Gabarito: Errado.

    38 - (CESPE MTE / ADMINISTRAO 2008) Segundo a teoria de sistemas, as funes de um sistema independem de sua estrutura.

    Para a Teoria dos Sistemas, as funes de um sistema dependem de sua estrutura. Esta uma das caractersticas bsicas da Teoria dos Sistemas.

    Uma empresa gigante, com operaes em diversos pases, deve se organizar de modo diferente do que uma pequena empresa, no verdade? O gabarito questo incorreta.

    39 - (CESPE FUB / SECRETRIO 2011) De acordo com Taylor, o nvel de eficincia do trabalhador estabelecido com base na capacidade social que esse trabalhador apresenta, e no em sua capacidade de executar o trabalho corretamente no prazo estabelecido.

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    Negativo. A ideia de que a interao social determinaria a produtividade do ser humano s foi aparecer na Teoria das Relaes Humanas. A questo inverteu os conceitos, pois Taylor acreditava sim que a eficincia seria medida pela sua capacidade de executar o seu trabalho corretamente. O gabarito questo errada.

    40 - (CESPE TCU / ACE 2009) A abordagem proposta por Taylor defendia que fossem priorizados na administrao o empirismo e a prtica, dando nfase, desse modo, ao pragmatismo da ponta da linha e ao conhecimento j existente nos trabalhadores.

    A questo est errada porque para Taylor o trabalho deveria ser SDGURQL]DGR GH DFRUGR FRPHVWXGRV FLHQWtILFRV HVWXGRV GH WHPSRV Hmovimentos), e passados para todos os trabalhadores.

    O conhecimento prvio destes trabalhadores no era valorizado, muito pelo contrrio. Dessa maneira, o gabarito questo errada.

    41 - (CESPE TRT-17 / PSICLOGO 2009) Segundo Taylor, o trabalho de cada operrio planejado pela direo.

    Perfeito. De acordo com a Administrao Cientfica, cada trabalhador deveria ser ensinado a WUDEDOKDUGDPHOKRUPDQHLUDRXGHDFRUGR FRP DV PHOKRUHV SUiWLFDV $V H[SHULrQFLDV DQWHULRUHV GRVtrabalhadores no eram levadas em considerao. O gabarito questo certa.

    42 - (CESPE MPS / ADMINISTRADOR 2010) A racionalizao do trabalho, segundo Taylor, era vista como um meio de aumentar a eficincia da produo, evitando desperdcio e promovendo prosperidade entre patres e empregados, sendo esses os primados da administrao cientfica.

    Beleza. Temos de lembrar que o contexto em que Taylor estava trabalhando era o da industrializao acelerada, em que muitos trabalhadores do campo chegavam s cidades sem muito estudo formal.

    Com isso, seria necessria a diviso de trabalho e um estudo cientfico dos esforos demandados dos trabalhadores durante a execuo de suas tarefas. De acordo com esse autor, isto levaria a uma maior produtividade que melhoraria a vida de patres e empregados. O gabarito questo correta.

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    43 - (CESPE MS / NUTRICIONISTA 2010) As funes clssicas do administrador, segundo a teoria de Fayol, so: organizar, planejar, coordenar, comandar e controlar; funes estas que ainda hoje so exercidas nas relaes de produo mais tradicionais.

    De acordo com Fayol, estas seriam as funes de um administrador (ou processo administrativo) dentro de uma organizao. At hoje esta classificao estudada e seguida. A nica diferena a de que as funes de comando e coordenao foram englobadas na funo de direo. O gabarito questo correta.

    44 - (CESPE INSS / PSICOLOGIA 2008) Os pioneiros da abordagem contingencial distinguiram dois tipos de estruturas organizacionais: a mecnica e a orgnica. A orgnica mais efetiva em ambientes estveis, enquanto a mecnica mais efetiva em ambientes instveis, de alta incerteza.

    A questo inverteu os conceitos. De acordo com Morgan, as organizaes mecnicas seriam mais rgidas, mais hierarquizadas e com uma menor capacidade de inovao. Estas organizaes seriam mais recomendadas para setores mais estveis.

    J as organizaes orgnicas seriam mais flexveis, com um estilo de gesto mais participativo, com uma maior capacidade de criar e inovar. Com isso, seriam mais recomendadas para setores mais dinmicos. Portanto, o gabarito questo errada.

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    Lista de Questes Trabalhadas na Aula.

    1 (CESPE SERPRO ANALISTA 2013) Uma instituio que segue modelo organizacional fundamentado na teoria da burocracia caracteriza-se por confuso, demora e falta de critrios objetivos para promoo e assuno de cargos de chefia.

    2 (CESPE MI ANALISTA 2013) Para se tornar eficiente, a produo deve basear-se na diviso do trabalho, ou seja, na maneira pela qual um processo complexo pode ser decomposto em uma srie de pequenas tarefas que o constituam.

    3 (CESPE MI ADMINISTRADOR 2013) As funes organizacionais so tarefas especializadas executadas por pessoas e grupos para o atingimento de objetivos da empresa. As mais importantes tarefas comuns a qualquer tipo organizao incluem a de produo, de marketing, de pesquisa e desenvolvimento, de finanas e de recursos humanos.

    4 - (CESPE TCE-RO AGENTE - 2013) Segundo Max Weber, a organizao burocrtica viabiliza uma forma de dominao racional, que possibilita o exerccio da autoridade e a obedincia com preciso, continuidade e disciplina.

    5 - (CESPE MPU TCNICO - 2013) Segundo a concepo burocrtica de administrao pblica, o modo mais seguro de evitar o nepotismo e a corrupo no servio pblico por meio do controle rgido dos processos e procedimentos.

    6 (CESPE CAPES ANALISTA 2012) A teoria desenvolvida por Fayol focava o operrio como fator produtivo.

    7 (CESPE ANCINE TCNICO 2012) A administrao pblica burocrtica adota sistemas de controle e gesto centrados em resultados e no em procedimentos.

    8 (CESPE CAMARA DOS DEPUTADOS TCNICO 2012) Para Max Weber, no modelo burocrtico ideal, a escolha ou a promoo do profissional devem ser fundamentadas exclusivamente no mrito.

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    9 (CESPE CAPES ANALISTA 2012) A evoluo das civilizaes antigas contribuiu para o desenvolvimento das teorias administrativas.

    10 - (CESPE ABIN / OFICIAL 2011) O modelo organizacional racional preconiza a adequao dos meios aos fins, base da teoria da burocracia, a qual se apoia no entendimento de que as pessoas podem ser pagas para agir e se comportar de maneira preestabelecida.

    11 - (CESPE TCU / ACE 2009) A organizao que adota a especializao das tarefas e das pessoas para aumentar a sua eficincia vai ao encontro de um dos princpios gerais da administrao propostos por Fayol.

    12 - (CESPE TCU / ACE 2009) Segundo Fayol, so exemplos de elementos da administrao ou funes do administrador: prever, organizar, coordenar, controlar e comandar.

    13 - (CESPE TCU / ACE 2009) Um rgo pblico, que preconize o respeito ao canal de comunicao e impea cada setor de acessar outros nveis organizacionais diferentes dos que se encontrem hierarquicamente logo acima e logo abaixo, respeitando a autoridade nica do nvel acima, estar de acordo com os pressupostos de Fayol em seus princpios gerais da administrao no que tange unidade de comando.

    14 - (CESPE TCU / ACE 2009) A abordagem em que est contida a teoria proposta por Fayol a ideal para a administrao de uma organizao em um cenrio de mudanas e instabilidade.

    15 - (CESPE TCU /ACE 2008) Atualmente, no h mais espao para a utilizao da teoria proposta por Taylor, em nenhum de seus aspectos.

    16 - (CESPE TCU /ACE 2008) De acordo com o texto em apreo, a busca por maior eficincia e produtividade nas organizaes uma tnica em diversas teorias da administrao. Nesse sentido, uma das vantagens destacadas por Max Weber na abordagem burocrtica a rapidez nas decises.

    17 - (CESPE MTE / ADMINISTRAO 2008) O gestor pblico que se preocupa em eliminar o desperdcio de esforo desenvolvido pelos demais

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    colaboradores, procurando racionalizar as tarefas e eliminar os movimentos inteis, adota pressupostos coerentes com a abordagem clssica da administrao.

    18 - (CESPE MTE / ADMINISTRAO 2008) Um marco na abordagem clssica da administrao foi a experincia de Hawthorne, que buscou enfatizar a importncia das condies do ambiente de trabalho para obter a maior eficincia e racionalizao das tarefas.

    19 (CESPE INPI ANALISTA 2013) A teoria estruturalista das organizaes constituiu-se a partir do aprofundamento dos aspectos formais da Escola Clssica, da teoria burocrtica de Max Weber e da negao das contribuies da Escola das Relaes Humanas.

    20 - (ESAF STN / DESENV. INSTITUCIONAL 2005) A teoria estruturalista uma (um)

    a) sntese da teoria da burocracia e uma aproximao da teoria clssica.

    b) sntese da teoria clssica e da teoria de relaes humanas.

    c) desdobramento da teoria de sistemas.

    d) desdobramento da teoria das relaes humanas.

    e) sntese da teoria comportamentalista e uma aproximao da teoria burocrtica.

    21 (CESPE IBAMA ANALISTA 2013) Na abordagem da administrao pelo pensamento sistmico, a ideia de sistema refere-se a um conjunto de entidades, denominadas elementos ou componentes, que mantm uma espcie de relao ou interao, o que possibilita a viso de uma entidade nova e distinta, em que possvel o foco no todo e no apenas nos seus componentes.

    22 (CESPE ANTT ANALISTA 2013) Entre as ideias apresentadas na teoria geral dos sistemas desenvolvida pelo bilogo alemo Ludwig Von Bertalanffy, incluem-se a interdependncia entre as partes teoria segundo a qual, o todo formado por partes interdependentes e o tratamento complexo da realidade complexa concepo que se refere necessidade de aplicar diferentes enfoques para se compreender realidades cada vez mais complexas.

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    23 (CESPE MPU TCNICO 2013) Propostas pela teoria clssica da administrao, a abordagem normativa e a prescritiva fundamentam-se em princpios gerais de administrao, como o da viso sistmica das organizaes, formulados a partir de experimentos cientficos acerca de aspectos formais e informais da organizao.

    24 (CESPE TRT-10 TCNICO 2013) A burocracia nos moldes weberianos definida como o tipo ideal de organizao que aplica, em sua forma mais pura, a autoridade racional-legal.

    25 (CESPE MJ ADMINISTRADOR 2013) A Teoria das Relaes Humanas marcada pela introduo da aplicao de uma abordagem mais humanstica na administrao das organizaes, em que seu foco so as pessoas, e no as tarefas.

    26 (CESPE CAPES ANALISTA 2012) A abordagem contingencial mostra que as influncias que o ambiente externo das organizaes exerce no ambiente interno no geram mudanas e, por isso, no exigem tratamento diferenciado.

    27 - (CESPE INCA / GESTO PBLICA 2010) Oposio radical escola clssica, viso simplista dos conflitos e enfoque manipulativo so as principais crticas abordagem humanstica das organizaes.

    (CESPE PREVIC / ANAL. ADM. 2011) De acordo com a teoria de sistemas, sistema consiste no conjunto de partes interagentes e interdependentes que, conjuntamente, formam um todo unitrio com determinado objetivo e funo. Um sistema compe-se de objetivos, entradas, processo de transformao, sadas, controles, avaliaes e retroalimentao ou realimentao ou feedback. Com base nessas informaes, julgue os itens subsecutivos.

    28 - As sadas devem ser coerentes e com os objetivos estabelecidos; no entanto, em funo da retroalimentao, no devem ser quantificveis.

    29 - Entre os objetivos do controle e da realimentao do sistema, inclui-se o de propiciar a ocorrncia de situao em que esse sistema se torne autorregulador.

    30 - (CESPE CORREIOS / ADMINISTRADOR 2011) Nas organizaes vistas como sistemas fechados, h constante relao de mltiplos

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    impactos ou interferncias entre os subsistemas que constituem as estruturas organizacionais.

    31 - (CESPE CORREIOS / ADMINISTRADOR 2011) Os mltiplos elos entre as organizaes e o ambiente tornam intangvel a clara definio das fronteiras que marcam os limites organizacionais.

    32 - (CESPE CORREIOS / ADMINISTRADOR 2011) As organizaes podem ser consideradas sistemas abertos, j que esto em constante interao com o ambiente por meio da transformao de insumos em produtos e servios.

    33 - (CESPE TCU /ACE 2008) A abordagem contingencial abarca as contribuies de todas as demais abordagens que a antecederam, principalmente da abordagem clssica no que tange constatao da existncia de princpios universais que podem ser aplicados nos diversos nveis da organizao.

    34 - (CESPE UNIPAMPA/ ADMINISTRADOR 2009) De acordo com a teoria da administrao cientfica, o administrador ter um papel primordial na otimizao das tarefas desenvolvidas pelos empregados.

    35 - (CESPE UNIPAMPA/ ADMINISTRADOR 2009) Caso d nfase estrutura, o administrador se pautar nos pressupostos da teoria clssica, que teve Henry Fayol como um de seus representantes.

    36 - (CESPE UNIPAMPA/ ADMINISTRADOR 2009) Ao valorizar a meritocracia como forma de promoo, o administrador estar se pautando na teoria da burocracia.

    37 - (CESPE MIN. ESPORTE - ADMINISTRADOR 2008) Segundo a abordagem de sistemas, as organizaes so sistemas fechados, compostos de partes inter-relacionadas e interdependentes que funcionam como um todo, tendo o objetivo de alcanar metas comuns.

    38 - (CESPE MTE / ADMINISTRAO 2008) Segundo a teoria de sistemas, as funes de um sistema independem de sua estrutura.

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    39 - (CESPE FUB / SECRETRIO 2011) De acordo com Taylor, o nvel de eficincia do trabalhador estabelecido com base na capacidade social que esse trabalhador apresenta, e no em sua capacidade de executar o trabalho corretamente no prazo estabelecido.

    40 - (CESPE TCU / ACE 2009) A abordagem proposta por Taylor defendia que fossem priorizados na administrao o empirismo e a prtica, dando nfase, desse modo, ao pragmatismo da ponta da linha e ao conhecimento j existente nos trabalhadores.

    41 - (CESPE TRT-17 / PSICLOGO 2009) Segundo Taylor, o trabalho de cada operrio planejado pela direo.

    42 - (CESPE MPS / ADMINISTRADOR 2010) A racionalizao do trabalho, segundo Taylor, era vista como um meio de aumentar a eficincia da produo, evitando desperdcio e promovendo prosperidade entre patres e empregados, sendo esses os primados da administrao cientfica.

    43 - (CESPE MS / NUTRICIONISTA 2010) As funes clssicas do administrador, segundo a teoria de Fayol, so: organizar, planejar, coordenar, comandar e controlar; funes estas que ainda hoje so exercidas nas relaes de produo mais tradicionais.

    44 - (CESPE INSS / PSICOLOGIA 2008) Os pioneiros da abordagem contingencial distinguiram dois tipos de estruturas organizacionais: a mecnica e a orgnica. A orgnica mais efetiva em ambientes estveis, enquanto a mecnica mais efetiva em ambientes instveis, de alta incerteza.

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    Gabaritos.

    1. E

    2. C

    3. C

    4. C

    5. C

    6. E

    7. E

    8. C

    9. C

    10. C

    11. C

    12. C

    13. C

    14. E

    15. E

    16. C

    17. C

    18. E

    19. E

    20. B

    21. C

    22. C

    23. E

    24. C

    25. C

    26. E

    27. C

    28. E

    29. C

    30. E

    31. C

    32. C

    33. E

    34. C

    35. C

    36. C

    37. E

    38. E

    39. E

    40. E

    41. C

    42. C

    43. C

    44. E

    Bibliografia

    Andrade, R., & Amboni, N. (2011). Teoria geral da administrao (2 Ed. ed.). Rio de Janeiro: Elsevier.

    Certo, S. C., & Certo, S. T. (2006). Modern Management (10 Ed. ed.). Upper Saddle River: Pearson Prentice Hall.

    Chiavenato, I. (2009). Histria da administrao: entendendo a administrao e sua poderosa influncia no mundo moderno. So Paulo: Saraiva.

    Chiavenato, I. (2011). Introduo teoria geral da administrao (8 ed. ed.). Rio de Janeiro: Elsevier.

    Daft, R. L. (2005). Management. Mason: Thomson.

    Kwasnicka, E. (1989). Teoria Geral da Administrao: uma sntese (2 ed.). So Paulo: Atlas.

    Lima, C. A. (2005). Administrao Pblica para concursos. Rio de Janeiro: Elsevier.

    Motta, F., & Vasconcelos, I. (2004). Teoria geral da administrao. So Paulo: Pioneira Thompson Learning.

    Renn, R. (2013). Administrao Geral para Concursos. Rio de Janeiro: Campus Elsevier.

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