AULA 1 DIAGNÓSTICO POR IMAGEM INTRODUÇÃO

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UNIVERSIDADE TIRADENTES CENTRO DE CINCIAS BIOLGICAS E DA SADE

DISCIPLINA DIAGNSTICO POR IMAGEM PROFESSOR DR. FBIO ALESSANDRO ROLEMBERG SILVA

TEMA DA AULAINTRODUO

CONCEITO DE SADE Organizao Mundial de Sade (OMS) sade um estado de completo bem-estar fsico, mental e social, e no apenas a ausncia de doenas. Constituio Federal Brasileira de 1988, Art . 196 A sade direito de todos e dever do Estado, garantido mediante polticas sociais e econmicas que visem reduo do risco de doena e de outros agravos e ao acesso universal e igualitrio s aes e aos servios para sua promoo, proteo e recuperao.

MEDICINA COMO CINCIA Grandes revolues

Louis Pasteur (SANITARISMO) Fatores etiolgicos at ento desconhecidos seriam identificados e assim as doenas poderiam ser prevenidas e curadas.

Wilhelm Conrad Rntgen (RAIOS X) Estimulou diversos trabalhos dentro das cincias naturais e mdicas, ajudando ampliar as possibilidades de diagnstico das doenas.

Inveno dos raios x

Tubo de gs para descarga eltrica utilizada por Rntgen em seus experimentos.

Princpios fsicos dos raios XProduo dos raios X

Estrutura da ampola de raios x refrigerado a gua

Ampola Tpica marca Philips

PRODUO DA IMAGEM RADIOLOGICA

Partes componentes na formao da imagem radiolgica

Espectro do feixe de radiao ao longo do caminho entre o foco e o filme.

Intensidade do feixe de radiao aps passar pelo paciente

Diferenas de tons de cinza na imagem radiolgica

Princpios fsicos da imagem tomogrfica

Godfrey Hounsfield 1967 Engenheiro Britnico

Princpio bsico

Geraes dos tomgrafos

Sistema de deteco de rotao-translao simples

Sistema de deteco de rotaotranslao com mltiplos detectores

Sistema de rotao com detectores mveis

Sistema de rotao com detectores fixos

5 gerao Tomografia helicoidal, o paciente move com a rotao do tubo de raios x.

Situao de posicionamento de paciente no tomgrafo

Sensores de raios X

Sensores de estado slido : (a) detalhe da montagem do fotodiodo e do cristal de cintilao (germanato de bismuto). (b) arranjo dos detectores colocados lado a lado, at 4800 elementos.

Sistema tomogrfico

Planta baixa tpica de uma sala de tomografia e sala de comando

Formao da imagem tomogrfica

Gerao a partir de matrizes: 256x256, 320x320 ou 512x512 pontos, equipamentos mais modernos: 1016x1016 pontos.

Atenuao da radiao por um material qualquer est relacionado com a espessura. (a) material radiopaco. (b) grfico que relaciona a diminuio da intensidade da radiao com o aumento da espessura.

Equao da atenuao do sinal

I intensidade do feixe aps a interao da radiao com o material; Io intensidade de radiao emitida; - coeficiente de atenuao do material; L espessura do material atravessado em linha reta.

Princpios fsicos de Ultrassom Tcnica de gerao de imagens que usa ondas sonoras de alta freqncia e seus ecos.

Onda

Impedncia acstica: oposio que o meio oferece passagem da onda

Transdutores Equipamento que converte uma forma de energia em outra

Energia eltrica

Energia de ultra-som

Um ou mais cristais ou materiais piezoeltricos (PZT) gerar e detectar o ultra-som

Efeito piezoeltrico

Transdutor de ultrassom

Efeito piezoeltrico

Formao da imagem de ultrassomMODO A

A distncia entre os picos de amplitude do sinal medida atravs do produto entre a velocidade e o tempo decorrido entre os ecos. Utilizado em ecoencefalografia e oftalmologia

Modo B

Consiste na converso eletrnica do modo A em brilho de pontos visualizados numa tela, produzindo uma imagem esttica em tempo real.

Modo M

Caracterizada pela evoluo temporal em relao profundidade de alcance do feixe no material, as linhas de pulso so mostradas uma do lado da outra, permitindo a visualizao da interface em movimento. Usado em ecocardiograma.

Efeito Doppler

Identificao de estruturas mveis como a caracterizao do fluxo sanguneo

Princpios fsicos de RM Interao de ondas eletromagnticas com os ncleos dos tomos.

SPIN

Prtons giram em torno do seu eixo criando um campo magntico que d a idia de dipolo eltrico (m).

Fenmeno da precesso

Exemplo de movimento de precesso

Prtons dentro de um corpo sem direo preferencial

Aplicao de um campo magntico intenso para estabelecimento de uma condio inicial.

(a) Prtons de hidrognio do corpo humano desalinhados. (b) (b) Prtons alinhados de acordo com o campo magntico alinhado.

Equao de Larmor Relaciona a frequncia de precesso do prton com a intensidade do campo magntico.

Alguns tomos e suas razes giromagnticas

SINAL DE RM

Aplicao de pulso de RF, a partcula aumenta a sua velocidade de precesso implicando na inclinao do eixo de rotao da partcula.

Conjunto de prtons, representados pelo vetor magnetizao, alteram sua precesso ao receber energia. A componente longitudinal diminui e aparece uma nova componente transversal.

RECEBIMENTO DO SINAL DE RMGerao do sinal de RM

Cessado o pulso de RF os prtons tendem a voltar pro estado inicial, aumentando a componente longitudinal e diminuindo a componente transversal.

RELAXAMENTO

T2 relaxamento transversal ou spin-spin

T1 relaxamento tipo latitude de spin ou longitudinal.

Relaxamento longitudinal T1T1 em ms o tempo necessrio recuperao de 67% da magnetizao longitudinal aps o pulso de RF.

Relaxamento T2 O T2, em ms, tempo necessrio para reduzir a magnetizao transversa a 37% de seu valor original aps o pulso de RF.

Gradiente de RM

O gradiente faz com que diferentes regies do paciente produzam sinais de RM em frequncias ligeiramente diferentes.

Estrutura do ressonador

Imagem do Equipamento de RM

Partes integrantes da sala de umressonador