Aula 1 Estatistica Verao 2012

download Aula 1 Estatistica Verao 2012

of 59

description

Física Estatística

Transcript of Aula 1 Estatistica Verao 2012

  • Curso de Mecnica Estatstica

    curso de vero 2012 departamento de fsica - ufpe

    1segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

  • Programa

    1. Por que e para que saber Mecnica Estatstica.

    2. Um pouco sobre Termodinmica de equilbrio

    Conceitos bsicos. Equao de Estado. Exemplos. Leis da Termodinmica. Equaes Fundamentais. Potenciais Termodinmicos. Relaes de Maxwell. Funes Resposta. Estabilidade dos estados de equilbrio.

    3. Alguns conceitos de teoria das probabilidades

    4. Os ensembles estatsticos e a funo densidade de probabilidades

    5. Os ensembles estatsticos clssicos: microcannico, cannico e gro-cannico

    6. Mecnica estatstica para sistemas qunticos - o ensemble misto

    7. Os sistemas de Frmions e os sistemas de Bsons

    2segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

  • Bibliografia e Avaliao

    Bibliografia:

    Mario Jos de Oliveira, TERMODINMICA, EdUsp, (2005), Cap. 1-6

    Complementar:

    Callen, Herbert B. Thermodynamics and an Introduction to Themostatistics (2nd ed.). New York: John Wiley & Sons, (1985), caplulos 1-7.

    L. E. Reichl, A Modern Course of Statistical Mechanics, 2 Ed. J. Wiley & Sons (1998), captulo 2, (2.A-2.G)

    K. Huang, Statistical Mechanics, 2nd Ed. J. Wiley & Sons (1987), Captulo 1.

    Avaliao:

    Exame com 3 questes (uma delas das listas) + questo bnus.

    Duas listas de exerccios:

    entregue em 1/2 para 8/2, com 5 questes.entregue em 8/2 para 15/2, com 5 questes.

    3segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

  • Por que e para que saber Mecnica Estatstica...

    Entender e justificar a Termodinmica(*)

    Teoria fenomenolgica universal para a matria agregada (macroscpica) em equilbrio trmico.

    uma decorrncia das propriedades de simetria da natureza, i.e. de suas leis de conservao.

    Por razes histricas: e.g. a mquina vapor, seu impacto tecnolgico e a teoria de Carnot.

    Teoria (fechada e robusta), de larga aplicao em vrias escalas espaciais. Pode ser aplicada em vrios ramos das cincias e engenharias como mquinas, transies de fase, reaes qumicas, fenmenos de transporte etc.

    (*) Termodinmica [do grego,=therme (calor) + v=dynamis (potncia)]:

    4segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

  • Por que e para que saber Mecnica Estatstica...

    Os resultados so essenciais para outros campos da fsica e da qumica, da biologia e cincia de materiais.

    introduo dos conceitos de calor, temperatura e entropia no

    presentes em qualquer outra teoria fsica, clssica ou quntica.

    Relaciona o mundo macro com o mundo microscpico.

    5segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

  • A mquina a vapor

    At a inveno da mquina a vapor praticamente s se dispunha de duas mquinas como fonte de energia na Europa: a roda hidrulica e o moinho de vento, que quando muito ofereciam 10 cavalos de energia.

    O desenvolvimento da mquina a vapor deu um grande impulso na indstria txtil que tem sido considerada um exemplo clssico de

    Mquina de vapor de Watt, que propiciou o desenvolvimento de motores e mquinas cada vez mais modernas. Localizada no lobby do

    Higher Technical School of Industrial Engineering em Madri

    6segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

  • A mquina a vapor

    Datas e Fatos Importantes:

    1698 - Thomas Newcomen inventa uma mquina para drenar a gua acumulada nas minas de carvo. Patenteada em 1705, foi a primeira mquina movida a vapor.

    1765 - James Watt aperfeioa o modelo de Newcomen. Seu invento deflagra a revoluo industrial e serve de base para a mecanizao de toda a indstria. George Stephenson revoluciona os transportes com a inveno da locomotiva a vapor.

    7segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

  • A mquina a vapor

    Marshall Brain. "HowStuffWorks - Como funcionam os motores a vapor".http://ciencia.hsw.uol.com.br/motor-a-vapor3.htm

    8segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

  • Mquina de Carnot

    9segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

  • Mquina de Carnot

    9segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

  • Mquina de Carnot

    9segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

  • Nicolas Lonard Sadi Carnot (1796-1832)

    Engenheiro militar francs que teve grande papel na descoberta da segunda lei de termodinmica. Em 1824, escreveu em sua monografia [1]:

    Every one knows that heat can produce motion. That it possesses vast motive power no one can doubt, in these days when steam engine is everywhere so well known. The study of these engines is of great interest, their importance is enormous, their use is continually increasing and they seem destined to produce a great revolution in the civilized world.

    Acreditava que a eficincia da mquina a vapor poderia ajudar a Frana a ganhar as guerras napolenicas (1803-1815).

    [1] Rflexions sur la puissance motrice du feu et sur les machines propres dvelopper cette puissance.

    10segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

  • Mquinas Trmicas

    Eficincia da mquina trmica:

    =trabalho total realizado

    calor absorvido=WtotQ12

    Substncia fsica = vapor dguaGrandezas relevantes:

    presso

    temperaturavolume

    calor absorvidocalor cedido trabalho realizado

    11segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

  • Mquinas Trmicas

    Eficincia da mquina trmica:

    =trabalho total realizado

    calor absorvido=WtotQ12

    Substncia fsica = vapor dguaGrandezas relevantes:

    presso

    temperaturavolume

    calor absorvidocalor cedido trabalho realizado

    11segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

  • Termodinmica

    Fundadores da termodinmica estatstica e respectivas escolas:

    Sadi Carnot (1796-1832) - cole Polytechnique

    William Thomson (Lord Kelvin) (1824-1907) - Escola de Glasgow

    Rudolf Clausius (1822-1888) - Escola de Berlin

    James Maxwell (1831-1879) - Escola de Edinburgh

    Ludwig Boltzmann (1844-1906) - Escola de Viena

    Williard Gibbs (1839-1903) - Escola Gibbsiana

    Gustav Zeuner (1828-1907) - Escola de Dresden

    Johannes der Walls (1837-1923) - Escola Holandesa

    12segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

  • Termodinmica

    Fundadores da termodinmica estatstica e respectivas escolas:

    Sadi Carnot (1796-1832) - cole Polytechnique

    William Thomson (Lord Kelvin) (1824-1907) - Escola de Glasgow

    Rudolf Clausius (1822-1888) - Escola de Berlin

    James Maxwell (1831-1879) - Escola de Edinburgh

    Ludwig Boltzmann (1844-1906) - Escola de Viena

    Williard Gibbs (1839-1903) - Escola Gibbsiana

    Gustav Zeuner (1828-1907) - Escola de Dresden

    Johannes der Walls (1837-1923) - Escola Holandesa

    12segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

  • Termodinmica

    A termodinmica a cincia fsica que estuda os efeitos da

    transferncia de calor e/ou realizao de trabalho sobre

    substncias materiais e sobre a radiao em regies do espao.

    Interelaciona o comportamento de grandezas macroscpicas que

    descrevem as propriedades fsicas da substncia ou radiao

    quando em equilbrio. Por exemplo: a presso, volume e

    temperatura de um gs.

    13segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

  • Conceitos bsicos

    Estado termodinmico:

    comportamento macroscpico que resulta dos processos de interao entre os graus de liberdade dos componentes microscpicos, quando observado

    em escalas de tempo suficientemente longas para que quaisquer efeitos de

    coerncia tenham sido perdidos ou dissipados.

    caracterizado pelos valores dos parmetros termodinmicos (ou variveis de estado) necessrios para descrever o seu comportamento macroscpico.

    Exemplo tradicional: um gs com N molculas, confinado em um volume V,

    sob presso P e temperatura T.

    Variveis de estado:

    conjunto de parmetros mensurveis e definidos experimentalmente que descrevem o estado macroscpico de um sistema em equilbrio

    termodinmico. (Presso, volume e temperatura no caso de um gs)

    14segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

  • Conceitos bsicos

    Equilbrio Termodinmico: Situao que ocorre quando as variveis de estado no

    variam no tempo, i.e. quando observadas em escalas de tempo suficientemente longas para que os efeitos de coerncia tenham se dissipado.

    Paredes: Isolantes

    Trmicas ou adiabticas: dispositivo que impede a transferncia de energia trmica (calor)Mecnicas: dispositivo que impede a transferncia de trabalho mecnico.

    Condutoras ou diatrmicas: permite a transferncia de energia trmica e/ou trabalho mecnico, mas impede a transferncia de matria, partculas ou modificao no nmero de graus de liberdade do sistema.

    15segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

  • extensivas intensivas

    VOLUME PRESSO

    COMPRIMENTO TENSO

    REA TENSO SUPERFICIAL

    POLARIZAO CAMPO ELTRICO

    MAGNETIZAO CAMPO MAGNTICO

    ENTROPIA TEMPERATURA ABSOLUTA

    NMERO DE PARTCULAS POTENCIAL QUMICO

    Conceitos bsicos

    Variveis extensivas e intensivas conjugadas:

    Extensivas: quando so proporcionais ao tamanho do sistema, i.e. ao volume, rea, comprimento, nmero de partculas ou graus de liberdade, etc

    Intensivas: quando so independentes do tamanho.

    16segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

  • Equaes de Estado

    Relacoes matematicas funcionais entre as variaveis de estado de um sistema emequilbrio. Em geral, as equacoes de estado permitem deixar apenas 2 ou 3variaveis livres ou independentes, as quais sao acessveis experimentalmente.

    Por exemplo: para um gas a equacao de estado tem a forma

    f(P, V, T, N) = 0

    que reduz o numero de variaveis independentes de 4 para 3.

    17segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

  • Equaes de Estado - exemplos

    Exemplos tradicionais:

    Gas IdealP V = nRT

    P e a pressao em Pascals,V e o volume em m3.n= numero de moles,R=8.314 J/mol K

    Outra forma comum e escrever

    P V = N kB T

    N e o numero de moleculas,kB = R/NA = 1.38 1023 JK1 (no S.I.) e a constante de Boltzmann eNA 6.022 1023 mol1 e o numero de Avogadro.

    18segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

  • Equaes de Estado - exemplos

    Gas Imperfeito

    P V = nRT1 +B2(T )

    nV

    +B3(T )

    nV

    2+ . . .

    expansao em (n/V )

    Bi(T ) sao ditos coeficientes viriais. Dependem apenas da temperatura e podemser calculados em termos do potencial inter-partcula.

    No gas ideal classico Bi(T ) = 0, i 2. No gas ideal quantico Bi(T ) = 0, i 2, porem devido aos efeitos

    quanticos.

    19segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

  • Equaes de Estado - exemplos

    Gas Imperfeito

    P V = nRT1 +B2(T )

    nV

    +B3(T )

    nV

    2+ . . .

    expansao em (n/V )

    Bi(T ) sao ditos coeficientes viriais. Dependem apenas da temperatura e podemser calculados em termos do potencial inter-partcula.

    No gas ideal classico Bi(T ) = 0, i 2. No gas ideal quantico Bi(T ) = 0, i 2, porem devido aos efeitos

    quanticos.

    19segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

  • Equaes de Estado - exemplos

    Gas Imperfeito

    P V = nRT1 +B2(T )

    nV

    +B3(T )

    nV

    2+ . . .

    expansao em (n/V )

    Bi(T ) sao ditos coeficientes viriais. Dependem apenas da temperatura e podemser calculados em termos do potencial inter-partcula.

    No gas ideal classico Bi(T ) = 0, i 2. No gas ideal quantico Bi(T ) = 0, i 2, porem devido aos efeitos

    quanticos.

    19segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

  • Equaes de Estado - exemplos

    Gas de van der Waals

    P + a

    nV

    2V b n = nRT

    a = constante em unidades apropriadas. b = volume ocupado por uma molecula. Tem importancia historica e descreve a transicao lquido-gas.

    20segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

  • Equaes de Estado - exemplos

    Gas de van der Waals

    P + a

    nV

    2V b n = nRT

    descreve um decrescimo na pressaodevido a` parte atrativa do potencial.

    a = constante em unidades apropriadas. b = volume ocupado por uma molecula. Tem importancia historica e descreve a transicao lquido-gas.

    20segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

  • Equaes de Estado - exemplos

    Gas de van der Waals

    P + a

    nV

    2V b n = nRT

    descreve um decrescimo na pressaodevido a` parte atrativa do potencial.

    indica o volume fsicoocupado pelas moleculas

    a = constante em unidades apropriadas. b = volume ocupado por uma molecula. Tem importancia historica e descreve a transicao lquido-gas.

    20segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

  • Equaes de Estado - exemplos

    Gas de van der Waals

    P + a

    nV

    2V b n = nRT

    descreve um decrescimo na pressaodevido a` parte atrativa do potencial.

    indica o volume fsicoocupado pelas moleculas

    a = constante em unidades apropriadas. b = volume ocupado por uma molecula. Tem importancia historica e descreve a transicao lquido-gas.

    Tc

    T Tc

    T Tc

    Equao de estado de van derWaals

    1 2 3 4 5Volume

    2

    1

    0

    1

    2

    3Presso

    20segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

  • Equaes de Estado - exemplos

    Solidos 3d = 0 (1 + P T T P )

    21segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

  • Equaes de Estado - exemplos

    Solidos 3d = 0 (1 + P T T P )

    volume molar

    21segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

  • Equaes de Estado - exemplos

    Solidos 3d = 0 (1 + P T T P )

    volume molar 1

    P

    T

    = compressibilidade isotermica

    21segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

  • Equaes de Estado - exemplos

    Solidos 3d = 0 (1 + P T T P )

    volume molar

    1

    T

    P= coeficiente de expansao termica

    1

    P

    T

    = compressibilidade isotermica

    21segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

  • Equaes de Estado - exemplos

    Solidos 3d = 0 (1 + P T T P )

    volume molar

    1

    T

    P= coeficiente de expansao termica

    1

    P

    T

    = compressibilidade isotermica

    Fio elastico ou varreta:

    TL = A(T )(L L0) (Lei de Hooke no limite elastico)

    21segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

  • Equaes de Estado - exemplos

    Solidos 3d = 0 (1 + P T T P )

    volume molar

    1

    T

    P= coeficiente de expansao termica

    1

    P

    T

    = compressibilidade isotermica

    Fio elastico ou varreta:

    TL = A(T )(L L0) (Lei de Hooke no limite elastico)

    = A0 +A1 T +A2 T 2 + . . . ,coeficiente dependente da temperatura.

    21segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

  • Equaes de Estado - exemplos

    Solidos 3d = 0 (1 + P T T P )

    volume molar

    1

    T

    P= coeficiente de expansao termica

    1

    P

    T

    = compressibilidade isotermica

    Fio elastico ou varreta:

    TL = A(T )(L L0) (Lei de Hooke no limite elastico)

    = A0 +A1 T +A2 T 2 + . . . ,coeficiente dependente da temperatura.

    Em geral, A1 = 0 e pode ser positivo ou negativo. L0 e o comprimento natural na ausencia de tensao.21

    segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

  • Equaes de Estado - exemplos

    Substancia dieletrica

    P =a+

    b

    T

    E

    22segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

  • Equaes de Estado - exemplos

    Substancia dieletrica

    P =a+

    b

    T

    E

    Polarizacao eletrica

    22segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

  • Equaes de Estado - exemplos

    Substancia dieletrica

    P =a+

    b

    T

    E

    Polarizacao eletrica Campos eletricos gerados por fontesexternas e/ou cargas superfciais.

    22segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

  • Equaes de Estado - exemplos

    Substancia dieletrica

    P =a+

    b

    T

    E

    Polarizacao eletrica

    Temperaturas nao muito baixas

    Campos eletricos gerados por fontesexternas e/ou cargas superfciais.

    22segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

  • Equaes de Estado - exemplos

    Substancia dieletrica

    P =a+

    b

    T

    E

    Polarizacao eletrica

    Temperaturas nao muito baixas

    Campos eletricos gerados por fontesexternas e/ou cargas superfciais.

    Substancia Paramagnetica

    M = nDT

    H

    22segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

  • Equaes de Estado - exemplos

    Substancia dieletrica

    P =a+

    b

    T

    E

    Polarizacao eletrica

    Temperaturas nao muito baixas

    Campos eletricos gerados por fontesexternas e/ou cargas superfciais.

    Substancia Paramagnetica

    M = nDT

    H

    magnetizacao

    22segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

  • Equaes de Estado - exemplos

    Substancia dieletrica

    P =a+

    b

    T

    E

    Polarizacao eletrica

    Temperaturas nao muito baixas

    Campos eletricos gerados por fontesexternas e/ou cargas superfciais.

    Substancia Paramagnetica

    M = nDT

    H

    magnetizacao

    numero de moles

    22segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

  • Equaes de Estado - exemplos

    Substancia dieletrica

    P =a+

    b

    T

    E

    Polarizacao eletrica

    Temperaturas nao muito baixas

    Campos eletricos gerados por fontesexternas e/ou cargas superfciais.

    Substancia Paramagnetica

    M = nDT

    H

    magnetizacaocampo H = B/

    numero de moles

    22segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

  • Equaes de Estado - exemplos

    Substancia dieletrica

    P =a+

    b

    T

    E

    Polarizacao eletrica

    Temperaturas nao muito baixas

    Campos eletricos gerados por fontesexternas e/ou cargas superfciais.

    Substancia Paramagnetica

    M = nDT

    H

    magnetizacaocampo H = B/

    numero de moles

    Temperaturas nao muito baixas

    22segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

  • Funcoes resposta

    Grandezas experimentalmente acessveis que medem a variacao de um parametroprovocada pela variacao controlada de outro parametro, com os demais manti-dos fixos.

    Exemplos:

    Capacidades calorficas (a pressao ou volume constante) Susceptibilidades isotermica e adiabatica. Compressibilidade isotermica e adiabatica. Expansividade termica, etc.

    Funes Resposta

    23segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

  • Funcoes resposta

    Grandezas experimentalmente acessveis que medem a variacao de um parametroprovocada pela variacao controlada de outro parametro, com os demais manti-dos fixos.

    Exemplos:

    Capacidades calorficas (a pressao ou volume constante) Susceptibilidades isotermica e adiabatica. Compressibilidade isotermica e adiabatica. Expansividade termica, etc.

    CV,P =dQ

    dT

    V,P

    Funes Resposta

    23segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

  • Funcoes resposta

    Grandezas experimentalmente acessveis que medem a variacao de um parametroprovocada pela variacao controlada de outro parametro, com os demais manti-dos fixos.

    Exemplos:

    Capacidades calorficas (a pressao ou volume constante) Susceptibilidades isotermica e adiabatica. Compressibilidade isotermica e adiabatica. Expansividade termica, etc.

    CV,P =dQ

    dT

    V,P

    Funes Resposta

    T,S = V

    P

    T,S

    23segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

  • Funcoes resposta

    Grandezas experimentalmente acessveis que medem a variacao de um parametroprovocada pela variacao controlada de outro parametro, com os demais manti-dos fixos.

    Exemplos:

    Capacidades calorficas (a pressao ou volume constante) Susceptibilidades isotermica e adiabatica. Compressibilidade isotermica e adiabatica. Expansividade termica, etc.

    CV,P =dQ

    dT

    V,P

    Funes Resposta

    T,S = V

    P

    T,S

    P =V

    T

    P

    23segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

  • Lei Zero

    Lei Zero: dois sistemas esto em equilbrio trmico com um terceiro

    sistema, estaro tambm em equilbrio trmico entre si.

    Equilbrio trmico: sistemas em

    contato por paredes condutoras de

    calor e mesma temperatura. A

    24segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

  • Lei Zero

    Lei Zero: dois sistemas esto em equilbrio trmico com um terceiro

    sistema, estaro tambm em equilbrio trmico entre si.

    Equilbrio trmico: sistemas em

    contato por paredes condutoras de

    calor e mesma temperatura. A

    C

    24segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

  • Lei Zero

    Lei Zero: dois sistemas esto em equilbrio trmico com um terceiro

    sistema, estaro tambm em equilbrio trmico entre si.

    Equilbrio trmico: sistemas em

    contato por paredes condutoras de

    calor e mesma temperatura. A

    CTA = TC

    24segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

  • Lei Zero

    Lei Zero: dois sistemas esto em equilbrio trmico com um terceiro

    sistema, estaro tambm em equilbrio trmico entre si.

    Equilbrio trmico: sistemas em

    contato por paredes condutoras de

    calor e mesma temperatura.

    CTA = TC

    24segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

  • Lei Zero

    Lei Zero: dois sistemas esto em equilbrio trmico com um terceiro

    sistema, estaro tambm em equilbrio trmico entre si.

    Equilbrio trmico: sistemas em

    contato por paredes condutoras de

    calor e mesma temperatura.

    BC

    TA = TC

    24segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

  • Lei Zero

    Lei Zero: dois sistemas esto em equilbrio trmico com um terceiro

    sistema, estaro tambm em equilbrio trmico entre si.

    Equilbrio trmico: sistemas em

    contato por paredes condutoras de

    calor e mesma temperatura.

    BC

    TA = TC

    TB = TC

    24segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

  • Lei Zero

    Lei Zero: dois sistemas esto em equilbrio trmico com um terceiro

    sistema, estaro tambm em equilbrio trmico entre si.

    Equilbrio trmico: sistemas em

    contato por paredes condutoras de

    calor e mesma temperatura. A

    BC

    TA = TC

    TB = TC

    24segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

  • Lei Zero

    Lei Zero: dois sistemas esto em equilbrio trmico com um terceiro

    sistema, estaro tambm em equilbrio trmico entre si.

    Equilbrio trmico: sistemas em

    contato por paredes condutoras de

    calor e mesma temperatura. A

    BC

    TA = TC

    TB = TC

    TA = TB

    24segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

  • Lei Zero

    Lei Zero: dois sistemas esto em equilbrio trmico com um terceiro

    sistema, estaro tambm em equilbrio trmico entre si.

    Equilbrio trmico: sistemas em

    contato por paredes condutoras de

    calor e mesma temperatura. A

    BC

    TA = TC

    TB = TC

    TA = TB TA = TB = TC

    24segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

  • Lei Zero

    Consequncias importantes:

    se as paredes permitirem a troca de energia na forma de trabalho e/ou na forma de energia qumica (partculas), as outras grandezas intensivas

    associadas tambm sero iguais no equilbrio. Neste caso, os sistemas

    estaro, tambm, em equilbrio mecnico e qumico, respectivamente, ou

    seja em equilbrio termodinmico.

    possibilita a introduzir o conceito de termmetro, e caracterizar a experimentalmente a varivel intensiva TEMPERATURA.

    o terceiro sistema (termmetro) pode ser um dispositivo que explicita, por comparao, a medida da temperatura atravs de uma grandeza

    experimental. Por exemplo, a altura da coluna de mercrio, a resistncia em

    um resistor, a presso em um gs etc.

    25segunda-feira, 30 de janeiro de 2012