Histologia e seus métodos de estudo

A histologia estuda as células e o material extracelular que constitui os tecidos do corpo;

O uso dos diferentes tipos de microscópios ampliou consideravelmente o campo de estudo da histologia.

Como são feitas as lâminas histológicas

Os objetos a serem observados são muito delgados,precisam ser reduzido a cortes finos, estes cortes são feitos por um equipamento denominado micrótomo, mas antes de serem cortados os tecidos devem passar por uma série de tratamentos.

Etapas para produção de lâmina permanente

Fixação:em fixador simples ou em mistura fixadora (líquido de Bouin, Helly etc.) Preserva a morfologia e a composição dos tecidos.

Desidatração: em álcool de concentrações crescentes, remove a água dos tecidos.

Clareamento: em benzol, xilol ou toluol solventes do álcool e da parafina, embeber a peça em substância miscível com parafina.

Impregnação: pela parafina fundida geralmente realizada em estufa a 60º c.

Inclusão: a peça é colocada num molde retangular contendo parafina fundida.

Tipos de corante

A maioria dos tecidos é incolor, o que torna difícil sua observação ao microscópio óptico, devido isso foram introduzidos métodos para coloração de tecidos;

Os componentes que se coram com corantes básicos são chamados basófios, sendo chamados de acidófilos os que se ligam a corantes ácidos.

Corantes usados: azul-de-toluidina, azul-de-tolueno e hematoxilina (básicos),orange G, a eosina e a fucsina ácida (ácidos)

Lâminas

Figura1:Laminas coradas com diferentes corantes

Tipos de microscópios (óptico)

Considera-se no microscópio a parte mecânica e a parte óptica:

*Parte óptica: condensador, objetiva e ocular;

*Parte mecânica: platina, filtro, condensador, espelho macrometrico e micrometrico, charriot, revólver

Microscópio óptico

O microscópio eletrônico tem alta resolução e as imagens obtidas mostram uma riqueza de detalhes surpreendentes.

Os elétrons são produzidos graças ao aquecimento no vácuo de um filamento, o catódio, que então emite elétrons.

Microscópio eletrônicode transmissão

Microscópio eletrônico de varredura

O microscópio eletrônico de varredura (MEV) é um equipamento capaz de produzir imagens de alta ampliação (até 300.000 x) e resolução. As imagens fornecidas pelo MEV possuem um caráter virtual, pois o que é visualizado no monitor do aparelho é a transcodificação da energia emitida pelos elétrons, ao contrário da radiação de luz a qual estamos habitualmente acostumados.

MICROSCÓPIO DE FLUORESCÊNCIA CONFOCAL

A microscopia de imunofluorescência tem suas limitações, uma delas é a superposição de imagens O microscópio de fluorescência confocal evita esse problema permitindo a visualização da imagem muito mais precisa.

Aqui as células são submetidas a compostos fluorescentes e as imagens são derivadas da luz excitatória de um feixe de laser que serão registradas por uma câmara de vídeo e armazenadas em um computador.

Microscópio de polarização

O microscópio de polarização é semelhante a microscópio de luz, acrescido de dois prismas ou dois discos polaróides, que permitem estudar certos aspectos da organização molecular dos constituintes celulares.

Ao atravessar a célula o feixe de luz pode passar por estruturas cristalinas ou moléculas alongadas e paralelas