Aula 1 introdução aos conceitos

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RP 2.0 Prof. Dra. Carol Terra @carolterra Rpalavreando.com.br [email protected]

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Aula introdutória da matéria RP 2.0 do curso de Mídias Sociais da FAAP, em 15/03/2012.

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RP 2.0

Prof. Dra. Carol Terra @carolterra

Rpalavreando.com.br [email protected]

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Carolina Frazon Terra é formada em Relações Públicas pela

Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho"

(UNESP/Bauru), especialista em Gestão Estratégica de

Comunicação Organizacional e Relações Públicas, doutora e

mestre em Interfaces Sociais da Comunicação, ambas pela Escola

de Comunicações e Artes da USP.

Iniciou sua carreira em Bauru, atuando em empresas como FIAT e

Associação Hospitalar de Bauru. Atuou como Relações Públicas da

Vivo, foi coordenadora de comunicação corporativa do

MercadoLivre e diretora de Mídias Sociais da Agência Ideal.

Além disso, é docente para os cursos de Relações Públicas e

Publicidade e Propaganda da Fundação Escola de Comércio

Álvares Penteado, da USP e das pós em Comunicação Digital da

ECA-USP, da FAAP e da Belas Artes em São Paulo.

É autora dos livros Blogs Corporativos e Mídias Sociais...e agora?

(Difusão Editora e Editora Senac Rio) e editora do blog

RPalavreando (http://rpalavreando.com.br).

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EMENTA – RP 2.0

Expor as mudanças surgidas na área de Relações Públicas com o

desenvolvimento dos meios digitais. Entender a nova forma de interação entre

marcas e consumidores nas redes sociais; apresentar estratégias de construção

de imagem e gerenciamento de crise no ambiente digital.

• Revisão de conceitos (RP, RP 2.0, reputação, imagem, identidade, Mídias e

redes sociais)

• Conceitos de planejamento de comunicação e planejamento de comunicação

para mídias sociais

• Análise de cases

• Mensuração

• Avaliação

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Agenda

“Eu acho bom que as marcas tenham algo como uma

pele grossa hoje em dia”.

Alex Bogusky - chairman da Crispin Porter, o Google das agências dos EUA.

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O que é Relações Públicas

• Também conhecida como RP ou RRPP

• Segundo a Associação Brasileira de Relações Públicas, “é a atividade e o esforço deliberado, planejado e contínuo para estabelecer e manter a compreensão mútua entre uma instituição pública ou privada e os grupos de pessoas a que esteja, direta ou indiretamente, ligada“.

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• É a administração dos relacionamentos de uma organização com os seus públicos.

• O profissional de RP planeja, executa e avalia as políticas de relacionamento da instituição, de maneira ética e estratégica, com todos os segmentos sociais.

• Relações Públicas é o profissional que administra interações no mundo moderno, democrático, onde haja diferença.

O que é Relações Públicas

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Públicos

Page 9: Aula 1   introdução aos conceitos

• O profissional de RP abre, estabelece e mantém canais de comunicação com: – Público em geral – Público interno – Público misto – investidores – Público misto – fornecedores e intermediários – Imprensa – Comunidade – Escolas – Concorrentes – Público consumidor – Poderes públicos – RP Internacionais – Mídias sociais (formadores ou influenciadores de

opinião online)

Públicos

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RP e Comunicação Integrada

Comunicação

Institucional

Comunicação

Interna

Comunicação

Mercadológica

Comunicação

Integrada

RP

RP RP

RP como suporte

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Aproximando pessoas e marcas...

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Áreas de atuação

RP e eventos Organização Planejamento Execução

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RP e RH

Comunicação interna

Eventos

Treinamentos

Instrumentos de comunicação

Área de atuação

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RP e Marketing

Gestão de campanhas

Promoções

Eventos

Lançamentos

Novidades

Reposicionamentos

Área de atuação

Page 15: Aula 1   introdução aos conceitos

RP e Responsabilidade Social

Gestão de projetos sociais

Ligação com a marca

Organização da comunicação

Interface com Terceiro Setor

(ONG, fundações, institutos)

Área de atuação

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RP e Publicidade e Propaganda

Gestão de campanhas

Lançamentos

Propaganda Institucional

Branding (gestão da marca)

Área de atuação

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RP e Mídias Sociais

Gestão de conteúdos, perfis, relacionamentos

Relacionamento com influenciadores e públicos de interesse nas redes sociais

Atenção à tendências

Área de atuação

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Funções

Assessoria

Pesquisa

Planejamento

Execução (Comunicação) Divulgação Informação Contatos

Avaliação

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Locais de atuação

Agências/assessorias/consultorias

Empresas públicas

Empresas privadas

Prestação de serviço autônomo

Organizações não-governamentais

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Construindo uma companhia com mídia social

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Mídias sociais

Podemos definir a mídia social como aquela utilizada pelas pessoas por

meio de tecnologias e políticas na web com fins de compartilhamento

de opiniões, idéias, experiências e perspectivas.

São consideradas mídias sociais os textos, imagens, áudio e vídeo em

blogs, microblogs, comunidades, quadro de mensagens, fóruns de

discussão on-line, podcasts, wikis, vlogs e afins que permitem a

interação entre os usuários.

Page 22: Aula 1   introdução aos conceitos

Mídias sociais

Características:

Formato de conversação e não de monólogo

Deve facilitar a discussão bidirecional e

evitar a moderação e a censura

Protagonistas = pessoas e não as empresas

ou marcas, isto é, quem controla sua

interação com as corporações são os

próprios usuários

Principais valores: honestidade e

transparência

Distribuição em vez da centralização (uma

vez que têm diversos interlocutores que

tornam a informação heterogênea e rica).

Page 23: Aula 1   introdução aos conceitos

Cenário

Page 24: Aula 1   introdução aos conceitos

Relações Públicas 2.0

– Defren também define as RP 2.0 como um novo tipo que tem como premissas a interação com os consumidores e transparência corporativa.

– Defren bem ilustra a sua posição: • “(...) no mundo online, a marca está exposta. Suas ações,

interações e reações (para não dizer também as faltas de ações) estão sendo assistidas, criticadas – e catalogadas para sempre pelo Google”.

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Relações Públicas Digitais é o termo que abrange melhor a atividade

Page 27: Aula 1   introdução aos conceitos

Vale lembrar que independente da plataforma/mídia, comunicação organizacional é sobre reputação!

Fonte: Eduardo Vasques - http://www.slideshare.net/CursosESPM/relaes-pblicas-digitais

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Modelo de RP inicial Modelo emergente

Modelo empurra Caminhando para o modelo

puxe

Mensagens controladas Conversação

Voz autoritária e cínica em crises Engajar em níveis múltiplos

Elites são informadas primeiro

Empoderar funcionários e

permitir co-criação dos

consumidores

Falar para - e não com - a

audiência: comunicação de mão-

única

Paradoxo da transparência

Cauda de cachorro: RP é só um

suporte à marketing, administrando

as relações com a mídia para que a

propaganda realize o seu trabalho.

Sentar-se sobre a mesa: RP

como disciplina de

gerenciamento de construção

de relacionamentos.

Companhia sabe melhor Sabedoria das multidões

Modelos que convivem

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Comunicação organizacional digital

“Alguém está falando mal de sua empresa neste momento. Em segundos, essa pessoa vai mandar o comentário para outra, que vai inseri-lo num blog e, em pouco tempo, surgirá uma comunidade no Orkut a respeito desse mesmo tema. Em minutos, a reputação de sua marca, na lista dos dez mais clicados do Google estará ameaçada para todo o sempre”. (Viviane Maia, PEGN,

2008, p. 1)

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Comunicação organizacional digital

Mudança da tradicional pirâmide de influência (de cima para baixo) para um paradigma mais fluido, colaborativo e horizontal em que as reputações são construídas engajando-se múltiplos stakeholders por meio do diálogo contínuo.

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Novo modelo de comunicação

• Transformação da comunicação

• Demandas por relacionamento

• Menos informação e mais segmentação

• E-comunicação ou I-comunicação

• Medidas de eficácia

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Composição da identidade

Identidade

Publicidade

Imprensa

Experiência

Colegas

Líderes internos

Comunicação corporativa

Comunicação não-publicitária

Page 34: Aula 1   introdução aos conceitos

Composição da imagem

Imagem

Publicidade

Imprensa

Experiência

Amigos e parentes

(rede primária de

contatos)

Formadoresde opinião

Comunicação corporativa

Comunicação não-publicitária

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Conceitos que permeiam mundo digital

Diálogo

Comunidades virtuais

Redes sociais

Mídias sociais

Economia de internet

Economia de rede

Fonte: CIPRIANI, 2011. p. 4

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Imagem organizacional

A imagem das organizações é crucial para o processo de faturamento, venda de produtos e serviços e também para o crescimento dos negócios.

Atentar-se, portanto, para expressões da marca/produtos/serviços na rede não é mais uma questão de escolha, mas de necessidade.

Trata-se de mais um papel a ser assumido pelo comunicador: gestor da imagem nas redes sociais, sendo capaz de avaliar a presença da marca e propor estratégias que deponham a favor das organizações.

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Page 42: Aula 1   introdução aos conceitos

“Empresas bisbilhotam blogs e redes sociais para tentar identificar sentimentos coletivos...” “O campo de pesquisas chamado análise de sentimentos busca entender o que usuários de internet querem dizer com tanta informação que colocam on-line”.

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Fonte: Pesquisa feita pelo Instituto Nielsen em 50 países e publicada na edição de 13 de Julho de 2009 do Meio & Mensagem O curioso é que anúncios em vídeos online, em banners e em telefones celulares ficaram nas três últimas posições, mostrando que o consumidor prefere outras formas de propaganda.

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Comunicação organizacional digital em tempos de redes sociais online

Page 45: Aula 1   introdução aos conceitos

Quem é o profissional de RP da atualidade?

Além de ser um profissional extremamente antenado, com bagagem cultural ampla, conhecimento de idiomas, social e ambientalmente responsável, deve se ater para:

– Novas tecnologias e redes sociais online

– Comunicação sem intermediários

– Gerenciamento de conteúdos produzidos pelo consumidor (megafones da era digital)

– Harmonizar a comunicação on com a offline

– Planejamento

– Cultura organizacional

– Ser um tradutor da complexidade do mundo para o ambiente corporativo

– Engajar e envolver pessoas. Encantá-las. Inspirá-las.

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Como fazer

– Diagnosticar o estado da marca e de seus principais produtos e serviços nas redes sociais online;

– Planejar e propor ações que inspirem os consumidores acerca do universo que envolve a empresa;

– Engajar-se em fóruns que permitam a participação de usuários corporativos; estabelecer canais de comunicação sinceros, transparentes e ágeis com os públicos;

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Como fazer

– Alterar o paradigma do controle da informação e da marca;

– Criar uma cultura interna de participação, colaboração e coletividade a fim de refletir tais princípios externamente;

– Entender a dinâmica de funcionamento deste universo e abrir-se para uma via de entendimento com consumidores.

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Como as mídias sociais estão estruturadas

nas grandes empresas

A área de Comunicação Institucional é a responsável pelas ações de PR 2.0. Possui perfil oficial no twitter com mais de 4 mil seguidores.

Possui uma equipe interna responsável por ações de PR 2.0 dentro da área de Comunicação.

O departamento de marketing é o responsável pelas ações em mídias sociais. Foco das ações é mercadológico, não possuem viés institucional.

Possui uma área de comunicação digital.

Possui uma área de canais eletrônicos.

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Como as mídias sociais estão estruturadas

nas grandes empresas

As ações desenvolvidas pela empresa são de foco mercadológico. A

área de marketing é a responsável.

A área de comunicação é responsável pelas ações institucionais e área de marketing é responsável pelas ações mercadológicas

A área de comunicação é responsável pelas ações nas mídias sociais

As ações com foco institucional são de responsabilidade da área de comunicação. Possui dois perfis no Twitter voltados para a Imprensa e Responsabilidade Social e um Social Media Newsroom

A área de comunicação é responsável pelas ações nas mídias sociais. Possui um perfil no Twitter voltado à Imprensa e um Social Media Newsroom

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Conceitos fundamentais

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Conceitos fundamentais

– Comunicação Digital: é a forma comunicativa da sociedade da informação.

• Mas é muito mais que comunicação de informação binária.

• É uma das formas mais poderosas de comunicação já inventadas na história humana, pois integra os indivíduos.

• É a “aldeia global” (McLuhan) realizada, mas em um sentido ainda mais profundo que a televisão realizou.

• Institui uma nova forma de comunicação afetando o conjunto das relações sociais, não apenas as estritamente comunicacionais, mas em todos os níveis, na comunicação relações pessoais, interpessoais, no trabalho, nas instituições, na indústria. Não há hoje órgão produtivo que não esteja, direta ou indiretamente, relacionado a algum tipo de relação de comunicação digital.

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Vamos lá...

– Marcelo Coutinho (2007)

• A comunicação mercadológica terá que incorporar um elemento ao qual está pouco acostumada até agora: a comunicação entre consumidores, tendo a marca como suporte, e não apenas a comunicação com consumidores, tendo a marca como um veículo de interação entre a empresa e seus mercados.

Page 57: Aula 1   introdução aos conceitos

– Castells (2006):

• A SMC constitui certamente uma nova forma de comunicação em massa – porém, produzida, recebida e experenciada individualmente. Ela foi recuperada pelos movimentos sociais de todo o mundo, mas eles não são os únicos a utilizar essa nova ferramenta de mobilização e organização. A mídia tradicional tenta acompanhar esse movimento e, fazendo uso de seu poder comercial e midiático passou a se envolver com o maior número possível de blogs. Falta pouco para que, através da SMC, os movimentos sociais e os indivíduos em rebelião crítica comecem a agir sobre a grande mídia, a controlar as informações, a desmenti-las e até mesmo a produzi-las.

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– Jenkins (2008):

• A cultura da rede conectada possibilita uma nova forma de poder de baixo para cima, pois diversos grupos de pessoas dispersas se associam de acordo com suas habilidades e encontram soluções de muitos problemas complexos que talvez não pudessem resolver individualmente. (...) a cultura participatória conta com relativamente poucas barreiras à expressão artística e ao engajamento cívico e dá grande apoio para se compartilhar criações (...) é igualmente aquela em que os membros confiam no conteúdo material de suas contribuições e sentem algum nível de conexão social uns com os outros.

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– Conceito de rede:

• Um dos conceitos-chave para Castells (1999, p.498) que explica essa nova estrutura social a partir dos anos 80 e do desenvolvimento das tecnologias da informação é o conceito de rede: “é um conjunto de nós interconectados”.

• O conceito de rede, anterior ao ciberespaço, pode ser visto de diferentes ângulos: da matemática, das ciências e sistemas da informação, da biologia, da sociologia e também da comunicação.

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• As redes sociais se formam por meio de plataformas de mídias sociais quem tem em seu bojo conceitos como colaboração, cooperação, replicação, fluxo, agilidade, nó, hub (ponto central), conexões, interação, engajamento, etc.

Estrutura ilustrada de uma rede. Fonte: baseado em Dachis Group, 2009.

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Mundos pequenos e intensidade dos laços

(via @mcoutinho) Milgram e Granovetter (anos 60/70)

• Um pequeno número de pessoas é

responsável por um grande número de

conexões

• Laços fortes (família e amigos

íntimos) são importantes para a

coesão, enquanto os laços fracos

(conhecidos) são responsáveis pelas

conexões

• Diversos estudos mostram que a

web amplia o número de laços

fracos, mas não necessariamente

o número de laços fortes.

Page 62: Aula 1   introdução aos conceitos

• Engajamento • Caracteriza-se pelo ato de interagir, compartilhar, trocar ideias,

informações, conhecimentos, dados, entre usuários conectados à rede e que possuem mecanismos comunicacionais comuns entre si.

• O nível de engajamento na rede, segundo Lon e Brake (2009), tem quatro aspectos: comunicação, colaboração, educação (espalhar informação sobre produtos, serviços ou causas) e entretenimento.

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Engajamento • Uma das páginas com maior índice de engajamento no Facebook é “Jesus Daily”.

Page 64: Aula 1   introdução aos conceitos

Engajamento • Engajamento nas mídias sociais é uma das prioridades para a comunição digital.

Fonte: : http://econsultancy.com/us/blog/8995-social-media-engagement-is-the-top-priority-for-digital-marketers

Page 65: Aula 1   introdução aos conceitos

• Comunidades virtuais

• PERUZZO, 2002, p. 277: o Uma comunidade humana é um agregado

de pessoas funcionalmente relacionadas que vivem numa determinada localização geográfica, em uma determinada época, partilham de uma cultura comum, estão inseridas numa estrutura social e revelam uma consciência de sua singularidade e identidade distinta como grupo.

Page 66: Aula 1   introdução aos conceitos

• Comunidades virtuais

• Rheingold o O pesquisador afirma que uma definição

mais formal de comunidade foi dada por Barry Wellman e Keith Hampton (in MONTE, 2005) e se caracteriza por uma rede de nós interpessoais que provê sociabilidade, apoio, informação, senso de pertencimento e identidade social.

Page 67: Aula 1   introdução aos conceitos

• Monitoramento

• É uma prática ou serviço realizado por profissionais ou agências especializadas, buscando coletar, classificar, categorizar e analisar todas as menções a uma marca, seus concorrentes, à área de atuação de uma empresa ou a seus públicos-alvo.

Page 68: Aula 1   introdução aos conceitos

• Monitoramento

• Serviço de inteligência competitiva, que permite:

a)Conhecer melhor os consumidores e

produtores;

b)Vigiar o mercado; identificar,prever e analisar tendências;

c)Evitar e gerenciar crises de imagem;

d)Desenvolver novos produtos;

Page 69: Aula 1   introdução aos conceitos

Web 1.0 versus Web 2.0

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Conceitos fundamentais

Fonte: Pesquisa Mídias Sociais nas Empresas, realizada pela Deloitte em 2010

•A internet conecta consumidores e estimula mudanças fundamentais no comportamento;

• Plataformas sociais criam um novo e complexo paradigma para conectar indivíduos;

• Relacionamentos sociais com consumidores envolvem mais do que atender à demanda de forma reativa ou confeccionar produtos e serviços customizados.

•Interações entre consumidores e marcas são iniciadas precocemente e nunca acabam;

Page 71: Aula 1   introdução aos conceitos

Os fluxos da informação nos novos tempos da mídia

Fonte: Pesquisa Mídias Sociais nas Empresas, realizada pela Deloitte em 2010

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Participação nas mídias sociais

•Cerca de 70% das empresas brasileiras já entraram nessa nova tendência e utilizam e/ou monitoram o que acontece online;

•O setor que mais utiliza as mídias sociais hoje é o de serviços, correspondente a 38% das empresas que utilizam ferramentas;

•As Redes Sociais e os Microblogs são as ferramentas mais utilizadas pelas empresas, com 81% e 79%, respectivamente.

Fonte: Pesquisa Mídias Sociais nas Empresas, realizada pela Deloitte em 2010

Page 73: Aula 1   introdução aos conceitos

Participação nas mídias sociais

Fonte: Pesquisa Mídias Sociais nas Empresas, realizada pela Deloitte em 2010

De acordo com a pesquisa, 83% das empresas utilizam as mídias sociais para ações de marketing e divulgação de produtos e serviços. A popularidade das ações de marketing mostra-se natural, principalmente porque as mídias sociais são um canal de comunicação que atinge milhares de pessoas com um baixo custo.

Page 75: Aula 1   introdução aos conceitos

Twitter e Facebook como fonte para imprensa

Fonte: Estudo Jornalismo Digital 2011, divulgado pela PR Oriella Network

No Brasil, o Twitter é utilizado como fonte por 66,67%; seguido pelo Facebook, com 58,33%; e blogs, com 57,14%. Já as agências de Relações Públicas aparecem como fonte para 50% dos entrevistados.

Page 76: Aula 1   introdução aos conceitos

Twitter e Facebook como fonte para imprensa

Fonte: Estudo Jornalismo Digital 2011, divulgado pela PR Oriella Network

Apesar da relevância das redes sociais na apuração, o estudo indicou que os jornalistas procuram as fontes oficiais para checar as informações. Dos entrevistados, um terço dos jornalistas usam o Twitter para checagem, enquanto um quarto usa Facebook e blogs. Entretanto, o uso dos canais oficiais por assessores de imprensa e agências de RP é muito maior. 61% dos entrevistados disseram usar agências de RP para a checagem e 57% utilizam porta-vozes das empresas.

Page 77: Aula 1   introdução aos conceitos

Utilidade da marca em mídias sociais

Fonte: Pesquisa #marcaútil – RMA Comunicação – Fev 2012

Page 78: Aula 1   introdução aos conceitos

Novo consumidor social

Page 79: Aula 1   introdução aos conceitos

Como classificar os usuários de mídias sociais

Page 80: Aula 1   introdução aos conceitos

Como classificar os usuários de mídias sociais

Conectores: particularmente interessantes para atividades ligadas ao

lançamento de novos produtos.

Corretores: devem ser convidados para dialogar com a marca (via focus

group, questionários online etc)

Page 81: Aula 1   introdução aos conceitos

Como os usuários podem ser classificados de acordo

com seu comportamento nas redes sociais

Page 82: Aula 1   introdução aos conceitos

Pirâmide de interação e participação do

usuário-mídia. Fonte:comScore, dez/08

Page 83: Aula 1   introdução aos conceitos

Usuário-mídia

• Heavy user tanto da internet como das mídias sociais e que produz, compartilha, dissemina conteúdos próprios e de seus pares, bem como os endossa junto às suas audiências em blogs, microblogs, fóruns de discussão on-line, comunidades em sites de relacionamento, chats, entre outros. Acreditamos que existam níveis de usuário-mídia: os que apenas consomem conteúdo e replicam; os que apenas participam com comentários em iniciativas on-line de terceiros; e os que de fato produzem conteúdo ativamente.

Page 84: Aula 1   introdução aos conceitos

Produser e prosumer

• Bruns e Jacobs (apud MONTARDO, 2009, p. 4) apontam que os produsers definem os “usuários de ambientes colaborativos que se comprometem com conteúdo intercambiável tanto como consumidores quanto como produtores”, fazendo o que os mesmos autores classificam como produsage (produção ou uso).

• Já a terminologia prosumer foi primeiramente citada por Tofler (1990) e significa consumidor profissional em que o retorno de suas necessidades, gostos e impressões das organizações culminam no desenvolvimento de novos produtos e serviços.

• Os produsers afetam diretamente no modo de produção capitalista, interferindo na reputação e na imagem das corporações.

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Níveis de engajamento do usuário nas mídias

sociais

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Influência

Page 95: Aula 1   introdução aos conceitos

Os pilares da influência

Fonte: http://www.midiassociais.net/2011/02/os-6-pilares-da-nova-influencia/

Alcance (Reach): Hoje em dia, o poder de um influenciador não se limita mais a

plataformas como jornais e canais de TV, assim como seu alcance e distribuição.

Proximidade (Proximity): Pessoas com um grande número de conexões tendem a

trabalhar em escala. Em pequenas redes, que são preenchidas com pessoas

conhecidas e de confiança, a proximidade é muito importante. O poder de influência é

muito mais forte, mesmo que o alcance seja limitado. Em redes menores, as pessoas

são mais propensas a agir mais de acordo com as recomendações.

Especialização (Expertise): informações que se mostrem valiosas e confiáveis são

fatores que ajudam a construir uma reputação.

Relevância (Relevancy): proporcional à capacidade de rendimento que ele tem dentro

de uma comunidade ou grupo.

Credibilidade (Credibility): fator que determina a influência.

Confiança (Trust): intimamente ligada à influência. A razão pela qual confiamos nos

nossos amigos, mesmo que eles não possuam expertise, é por que sabemos que eles

vão de encontro com nossos interesses e porque nós os conhecemos.

Page 97: Aula 1   introdução aos conceitos

Reputação

Page 98: Aula 1   introdução aos conceitos

Como construir uma reputação positiva?

Page 99: Aula 1   introdução aos conceitos

A importância da reputação...

Page 100: Aula 1   introdução aos conceitos

A importância da reputação...

Page 101: Aula 1   introdução aos conceitos

Como proceder nestes casos?

Page 103: Aula 1   introdução aos conceitos

Análise do case de construção da marca Azul nas mídias sociais