Aula 2 - Compressores e Bombas
Transcript of Aula 2 - Compressores e Bombas
-
Automao Pneumtica
"E assim como nossa alma, que ar, nos, mantm unidos, da
mesma maneira o vento envolve todo o mundo".
Anaxmenes de Mileto (588-524 a.C.),
-
Compressores Definio
Compressores so mquinas destinadas a elevar a
presso de um certo volume de ar, admitido nas condies
atmosfricas, at uma determinada presso, exigida na
execuo dos trabalhos realizados pelo ar comprimido.
Princpios de Trabalho
Deslocamento Positivo ou Volumtricos Deslocamento Dinmico
Simbologia
-
Deslocamento Positivo
Baseia-se fundamentalmente na reduo de volume.
O ar admitido em uma cmara isolada do meio exterior,
onde seu volume gradualmente diminudo, processando-
se a compresso.
Quando uma certa presso atingida, provoca a abertura
de vlvulas de descarga, ou simplesmente o ar
empurrado para o tubo de descarga durante a contnua
diminuio do volume da cmara de compresso.
Classificam-se em alternativos e rotativos
-
Compressor de pisto de simples efeito
Os compressores alternativos de pisto utilizam de um
sistema biela-manivela para converter o movimento
rotativo de um eixo no movimento translacional de um
pisto ou mbolo.
Dessa maneira, a cada rotao do acionador, o pisto
efetua um percurso de ida e outro de vinda na direo do
cabeote, estabelecendo um ciclo de operao.
-
Figura 4: Detalhe das vlvulas e pisto
-
Compressor de Membrana
Compressor parecido com de pisto, mas o ar no entra
em contato com as partes mveis, pois ele separado por
uma membrana, assim o ar no contaminado com os
resduos do leo. Estes compressores so utilizados nas
indstrias alimentcias, farmacuticas e qumicas.
-
Compressor de Parafuso
Este compressor dotado de uma carcaa onde giram dois
rotores helicoidais em sentidos opostos. Um dos rotores
possui lbulos convexos, o outro uma depresso cncava e
so denominados, respectivamente, rotor macho e rotor
fmea.
Os rotores so sincronizados por meio de engrenagens;
entretanto existem fabricantes que fazem com que um rotor
acione o outro por contato direto.
-
Deslocamento dinmico
A elevao da presso obtida por meio de converso de
energia cintica em energia de presso, durante a
passagem do ar atravs do compressor.
O ar admitido colocado em contato com impulsores
(rotor laminado) dotados de alta velocidade. Este ar
acelerado, atingindo velocidades elevadas e
conseqentemente os impulsores transmitem energia
cintica ao ar.
Posteriormente, seu escoamento retardado por meio de
difusores, obrigando a uma elevao na presso.
-
Compressor Dinmico de Fluxo Radial
Os compressores de fluxo radial requerem altas
velocidades de trabalho, como por exemplo 334, 550, 834
at 1667 r.p.s.
So empregados quando se exigem grandes volumes de
ar comprimido. As presses influem na sua eficincia,
razo pela qual geralmente so geradores de ar
comprimido.
-
Compresso nesta unidade processa-se paralelamente ao
veio motor, da a designao de axial.
O caudal mnimo em jogo de tal forma elevado (900
m3/min) que dificilmente se destina produo de ar
comprimido, pelo menos, para a dimenso no nosso
parque industrial
Compressor Dinmico de Fluxo Axial
-
Alternativo Simples Estgio
-
Alternativo Duplo Estgio
-
Alternativo Duplo Efeito
-
Regulagem de capacidade
Funo: manter a presso de trabalho do compressor dentro de
uma faixa pr-estabelecida.
Tipos:
-Partida e parada automticas do motor eltrico.
- Fechamento total da admisso.
- Fechamento parcial (estrangulamento) da admisso.
- Descarga para a atmosfera.
- Realimentao do ar comprimido.
- Variao do rendimento volumtrico
- Variao da rotao do motor de acionamento.
- Alvio nas vlvulas de admisso.
- Mtodos combinados.
-
Partida e parada automticas do motor eltrico
-
Fechamento total da admisso
-
Fechamento parcial (estrangulamento) da admisso
-
Descarga para a atmosfera
-
Realimentao do ar comprimido
-
Bombas hidrulicas
-
Simbologia:
-
Bomba de Engrenagens Externas
Destinam-se ao bombeamento de substncias lquidas e
viscosas lubrificantes ou no, mas que no contenham
particulados ou corpos slidos granulados.
Os dentes podem ser retos ou helicoidais. Quando so
helicoidais, ocorre um esforo longitudinal na ao de
engrenamento, paralelamente ao eixo.
-
Bomba de engrenagem interna com crescente
aplicvel ao bombeamento de gua, leo minerais e
vegetais, cidos, lcool, tintas, benzeno, chocolate,
asfalto, ter etc. So fabricadas para presses at 280
kgf/cm2 e vazes de 0,07 l/s at 4 l/s. Possui uma roda
dentada exterior presa a um eixo e uma roda dentada livre
interna acionada pela externa.
-
Bomba de engrenagens internas Tipo Gerotor
A bomba tipo gerotor uma
bomba de engrenagem interna
com uma engrenagem motora
interna e uma engrenagem
movida externa. A engrenagem
interna tem um dente a menos do
que a engrenagem externa.
-
Bombas de paletas deslizantes ( sliding-vane pumps)
As de palhetas deslizantes so muito usadas para
alimentao de caldeiras. So auto-aspirantes e podem ser
empregadas tambm como bombas de vcuo. Nos comandos
hidrulicos, bombeiam leo at presses da ordem de 175
Kgf/cm2 mas em geral a presso obtida com as bombas de
palhetas varia de 7 a 20 Kgf/cm2.
Giram com rotaes entre 20 e 500 rpm, e as vazes podem
variar de 3 a 20 m3/h havendo bombas com razes at
maiores.
-
Bombas de palheta no estator (external vane pump)
Possuem um cilindro giratrio elptico que desloca uma
palheta que guiada por uma ranhura na carcaa da bomba.
O peso prprio da palheta, auxiliado pela ao de uma mola,
faz com que a palheta mantenha sempre contato com a
superfcie do rotor elptico, proporcionando com o
escoamento
-
Bombas de palhetas flexveis (flexible vane pumps)
O rotor possui ps de borracha de grande flexibilidade, que,
durante o movimento de rotao, se curvam, permitindo que
entre cada duas delas seja conduzido um volume de lquido
da boca de aspirao at a de recalque. Devem girar com
baixa rotao, e a presso que alcanam reduzida.
-
Bomba de Lbulos
As bombas de lbulos tm dois rotores, cada qual com
dois ou trs e at quatro lbulos (trs lbulos so mais
usadas).
As bombas de lbulos so usadas no bombeamento de
produtos qumicos, lquidos lubrificantes ou no-
lubrificantes de todas as viscosidades. So fabricadas
para presses at 10kgf/cm2, vazes at 360.000 l/h, e
temperatura de lquidos de at 200o C.
-
Bomba de Pisto Radial
O seu funcionamento baseado na fora centrfuga, que faz com
que os pistes sigam o contorno do anel, que excntrico em
relao ao bloco de cilindros.
O deslocamento de fluido depende do tamanho e do nmero de
pistes do conjunto, bem como do curso dos mesmos. Existem
modelos em que o deslocamento de fluido pode variar, modificando-
se o anel para aumentar ou diminuir o curso dos pistes. Existem,
ainda, controles externos para esse fim.
-
Bomba de Pisto Axial - Eixo inclinado
Um tambor de cilindro gira de encontro a uma placa entalhada que
conecta os pistes aos portos de entrada e sada. Neste tipo de
bomba, o bloco de cilindros unido ao eixo atravs de uma ligao
universal. A ao de bombeamento a mesma de uma bomba com
a placa alinhada ao eixo. O ngulo de inclinao em relao ao eixo
determina a vazo desta bomba, assim como o ngulo da placa guia
determina a vazo da bomba com eixo alinhado. Nas bombas de
vazo fixa, o ngulo constante.
-
Bomba de Pisto Axial - Disco inclinado
Neste modelo de bomba , o eixo e o bloco de cilindros esto
alinhados. O movimento alternado dos pistes causado por uma
placa guia inclinada. O eixo movimenta o bloco de cilindros, que
carrega os pistes em torno do eixo. As sapatas do pisto deslizam
de encontro placa e so fixadas a ela por uma placa da sapata. A
inclinao da placa faz com que os cilindros alternem em seus furos.
-
Bomba de Pisto Axial - Disco inclinado (Placa de Balano)
Esta uma variedade da bomba de pisto com placa inclinada.
Neste projeto, um tambor de cilindro no gira; uma placa balana
enquanto gira e ao balanar, empurra os pistes dentro e fora das
cmaras em um tambor de cilindros estacionrio.
-
Bomba de Cavidade Progressiva
A bomba de parafuso nico ou bomba helicoidal de
cmara progressiva, concebida pelo francs Moireau,
consta de um rotor que um parafuso helicoidal que gira
no interior de um estator elstico tambm com forma de
parafuso, mas com perfil de hlice dupla.
-
Prof. Andr Pimentel
IFCE Campus Fortaleza
-
Ao admitir o ar, aspira tambm os seus compostos.
Adiciona a esta mistura o calor sob forma de presso e temperatura, alm de adicionar leo lubrificante.
Compressor
O vapor de gua outro dos ingredientes naturais que pode ser encontrado em quantidades variveis no ar. A quantidade de vapor de gua e o nvel de contaminao do ar desempenham um papel fundamental no processo de compresso e na qualidade do ar debitado pelo compressor.
-
A presena desta gua condensada nas linhas de ar,
causada pela diminuio de temperatura, ter como
conseqncias:
* Oxidao da tubulao e componentes pneumticos;
* Destruio da pelcula lubrificante existente entre as
superfcies deslizantes que esto em contato, acarretando
desgaste prematuro e reduzindo a vida til das peas,
vlvulas, cilindros e etc;
* Prejudica a fabricao de peas (equipamentos
eletrnicos);
* Arrasta partculas slidas que prejudicaro o
funcionamento dos componentes pneumticos;
-
Aumento do ndice de manuteno;
* Impossibilita a aplicao em equipamentos de
pulverizao;
* Provoca golpes de ariete nas superfcies adjacentes.
Portanto, da maior importncia que grande parte da
gua, bem como dos resduos de leo, seja removida do ar
para evitar reduo de manuteno de todos os
dispositivos e mquinas pneumticas.
-
O ar atmosfrico, matria-prima para a produo de ar
comprimido, apesar de barato e abundante, requer
tratamento antes, durante e aps a compresso, haja
vista a necessidade de remoo das impurezas contidas,
tais como poeira e umidade, bem como pelas
transformaes sofridas durante o processo,
principalmente o aumento de temperatura. Por isso o ar
submetido filtrao, resfriamento, secagem e, em
muitos processos industriais, lubrificao, para facilitar o
deslocamento de rgos mveis dos componentes
atravs dos quais passa, bem como a sua manuteno.
Equipamentos de tratamento do ar
-
Empregados em todos os equipamentos em que se
possa fazer a retirada de condensado, tais como
resfriadores, secadores, filtros e reservatrios, ou em
trechos longos da tubulao. Podem ser de atuao
manual ou automtica.
DRENOS:
manual automtico
-
O ar aquecido ao passar de um estado de baixa para um
estado de alta presso, chegando a atingir temperatura de
250 C, o que torna obrigatrio o resfriamento, sob pena de
comprometer a funo do leo lubrificante, com
conseqncias danosas para os rgos moveis do
compressor, como tambm de reduzir o rendimento
volumtrico do reservatrio de ar comprimido. So
empregados resfriadores a gua ou a ar, instalados entre os
estgios do compressor (resfriadores intermedirios) e entre
o ltimo estgio e o reservatrio (resfriador posterior.
Tambm podem se dotados de drenos (tambm chamados
purgadores).
RESFRIADOR:
-
TIPOS DE SECAGEM
DO AR
COMPRIMIDO
-
SECAGEM POR RESFRIAMENTO
O processo de secagem do ar comprimido por refrigerao consiste em submeter o ar a uma temperatura suficientemente baixa, afim de que a quantidade de gua existente seja retirada em grande parte e no prejudique o funcionamento dos equipamentos. Alm de remover a gua, provocado no compartimento de resfriamento, uma emulso com o leo lubrificante do compressor, auxiliando na remoo de certa quantidade do leo.
-
O mtodo utiliza em um circuito uma substncia slida ou
gasosa, com capacidade de absorver outra substncia
slida ou gasosa.
Este processo tambm chamado de secagem qumica,
onde o ar conduzido pelo interior de um volume atravs
de uma massa hidroscpica ou insolvel que absorve a
umidade do ar, processando-se uma reao qumica.
SECAGEM POR ABSORO
-
Gesso desidratado Cloreto de clcio Cloreto de ltio Cloreto de magnsio
-
Trata-se de um processo fsico que consiste em forar a
passagem do ar comprimido mido atravs de um produto
adsorvente o qual permite que as molculas de gua se
depositam por aderncia em sua superfcie sem no entanto
se misturar com elas.
Dentro de reservatrios cilndricos dispostos verticalmente
coloca-se material adsorvente como slica gel ou alumina
ativada, materiais estes porosos e granulados, que quando
saturados podem ser regenerados fazendo-se circular ar
quente em sentido contrario ao do processo de secagem.
SECAGEM POR ADSORO
-
O processo de
adsoro
regenerativo, a
substncia
absorvente, aps estar
saturada de umidade,
permite a liberao de
gua quando
submetida a um
aquecimento
regenerativo.
-
Secadores de ar
O acmulo do condensado depende amplamente da
umidade relativa do ar.
A umidade relativa do ar depende da temperatura e das
condies climticas.
A umidade absoluta a massa de vapor de gua, contida
na realidade em um (1) m3 de ar.
A quantidade de saturao a massa do vapor de gua que
um (1) m3 de ar pode absorver em determinada
temperatura.
-
%100__
_Re_ x
SaturaodeQuantidade
absolutaUmidadelativaUmidade
A temperatura do ponto de orvalho a temperatura na qual a
umidade relativa de 100%. Quanto mais abaixo do ponto de
orvalho, mais a gua ir condensar e reduzir a quantidade
dispersa no ar.
Exemplo:
Capacidade de suco 1000 m3/h
Presso absoluta 700 kPa (7 bar)
Volume comprimido por hora 143 m3
Temperatura de suco 293 K (20 C)
Temperatura aps a compresso 313 K (40 C)
Umidade relativa 50%
-
Quantidade de gua antes da
compresso:
293 K (20 C) 100% = 17,3 g/m3
Portanto 50% = 8,65 g/m3
8,65 g/ m3 1000 m3/h = 8650 g/h
Quantidade de gua depois da
compresso:
313 K (40 C) 51,1 g/m3
51,1 g/ m3 143 m3/h = 7307 g/h
Portanto, a quantidade separada de gua no
compressor :
8650 g/h 7307 g/h = 1343 g/h.
-
Exemplo 2:
Temperatura = 25C, umidade relativa do ar 65%. Qual a quantidade de
gua em 1m de ar ?
gH2O/m = 24 g/m 0,65 = 15,6 g/m 1m = 15,6 g
Exemplo 3:
10m de ar atmosfrico a 15C e umidade relativa 65% se comprime a
uma presso relativa de 6 bar, a temperatura sofre um incremento de
10C e chega a 25C. Qual a quantidade de gua que ser eliminada?
15C = 13,04 g/m x 10m =130,4g ; a 65% 130,4 x 0,65 = 84,9 g
6 bar:
p1 V1 = p2 V2 V2 = p1/p2 V1 = 1,013/ 7,013 10m = 1,44m
25C, pode conter at 23,76 g/m 1,44 m = 34,2 g
gH2O = 84,9 g 34,5 g = 50,6 g
-
Reservatrios
Um reservatrio configurado como acessrio de um
compressor.
Estabilizar o ar comprimido; A grande rea de superfcie do reservatrio resfria o ar; Acumulo de energia em forma de presso.
-
O tamanho do reservatrio de ar comprimido depende de:
Volume de produo do compressor Consumo de ar nas operaes realizadas Tamanho da rede (quaisquer necessidades adicionais) Tipo de regulagem de ciclo do compressor Queda de presso permissvel na rede de fornecimento
Exemplo:
Volume de produo QL = 20 m3/min
Ciclos de troca por hora z = 20 i/h
Presso diferencial p = 100 kPa (1 bar)
-
Filtragem de Ar
Os sistemas pneumticos so sistemas abertos: o ar, aps
ser utilizado, exaurido para a atmosfera, enquanto que a
alimentao aspira ar livre constantemente.
Este ar, por sua vez, est sujeito contaminao, umidade e
s impurezas procedentes da rede de distribuio.
O Filtro de Ar, que atua de duas formas distintas:
Pela ao da fora centrfuga. Pela passagem do ar atravs de um elemento filtrante, de bronze sinterizado ou malha de nylon.
-
Filtros Coalescentes
Filtros convencionais de filtragem nominal de 5 micra no
conseguem remover partculas contaminantes
submicrnicas para atender a aplicaes especiais.
O limite mnimo de remoo desses filtros de uso
convencional geralmente maior do que 2 m.
Oitenta por cento de contaminantes em suspenso
so inferiores a 2 m em tamanho.
Os filtros coalescentes so especialmente projetados para
remover partculas submicrnicas slidas, de leo e gua
do ar comprimido.
-
GRAU 6
So capazes de remover acima de 99,9% de todas as
partculas em suspenso na faixa de 0,3 a 0,6 m.
Alm disso, esses filtros apresentam uma eficincia de
99,98% na remoo de partculas suspensas e na
eliminao de partculas slidas maiores que 0,3 m.
Desta forma, um nvel de contaminao de 20 ppm de leo
reduzido para uma concentrao de 0,004 ppm.
(Nvel aceitvel para praticamente todas as aplicaes
pneumticas).
-
Regulagem de Presso
Um sistema de produo de ar comprimido atende
demanda de ar para vrios equipamentos pneumticos. Em
todos estes equipamentos est atuando a mesma presso.
Isso nem sempre possvel, pois, se estivermos atuando um
elemento pneumtico com presso maior do que realmente
necessita, estaremos consumindo mais energia que a
necessria. Por outro lado, um grande nmero de
equipamentos operando simultaneamente num determinado
intervalo de tempo faz com que a presso caia, devido ao
pico de consumo ocorrido.
-
Estes inconvenientes so evitados usando-se a Vlvula
Reguladora de Presso, ou simplesmente o Regulador de
Presso, que tem por funo:
- Compensar automaticamente o volume de ar requerido
pelos equipamentos pneumticos.
- Manter constante a presso de trabalho (presso
secundria), independente das flutuaes da presso na
entrada (presso primria) quando acima do valor regulado.
- Funcionar como vlvula de segurana.
-
Filtro/Regulador Conjugado
Economiza espao, pois oferece
filtro e regulador conjugados
para um desempenho otimizado.
Grande eficincia na remoo
de umidade.
-
Manmetros
So instrumentos utilizados para medir e indicar a
intensidade de presso do ar comprimido, leo, etc.
Nos circuitos pneumticos e hidrulicos, os manmetros
so utilizados para indicar o ajuste da intensidade de
presso nas vlvulas, que pode influenciar a fora, o
torque, de um conversor de energia. Existem dois tipos
principais de manmetros:
Tubo de Bourdon Schrader (tipo hidrulico)
-
Convm lembrar que existem dois
tipos de presso: Absoluta e
Relativa (Manomtrica).
Absoluta: a soma da presso
manomtrica com a presso
atmosfrica.
Relativa: a presso indicada
nos manmetros, isenta da
presso atmosfrica.
-
O ar desumidificado, ao se deslocar no interior de
vlvulas e cilindros, tende a remover a umidade neles
contida, dificultando assim a movimentao destes
componentes, o que torna necessrio a sua lubrificao.
Os lubrificadores so componentes especficos de alguns
equipamentos pneumticos e no da rede de ar como
um todo, haja vista que em aplicaes com fins
medicinais ou de manipulao de produtos alimentcios a
lubrificao no pode ser empregada pelos riscos que
causa sade.
LUBRIFICADOR:
-
Distribuio proporcional de
leo em uma larga faixa de
fluxo de ar.
Sistema de agulha assegura
uma distribuio de leo
repetitiva.
Permite o abastecimento do
copo com a linha pressurizada.
-
Parafnicos
Caracterizam-se, de modo geral, por um alto ndice de
viscosidade, alta estabilidade contra a oxidao, menor
tendncia formao de vernizes, alto ponto de fluidez e
baixa densidade.
Naftnicos
Apresentam baixo ndice de viscosidade, menor
estabilidade contra oxidao, maior tendncia formao
de vernizes, ponto de fluidez mais baixo e densidade
elevada.
Aromticos
No so adequados para fins de lubrificao.
-
UNIDADE DE CONDICIONAMENTO (LUBREFIL)
Aps passar por todo o processo de produo, tratamento e distribuio, o ar comprimido deve sofrer um ltimo condicionamento, antes de ser colocado para trabalhar, a fim de produzir melhores desempenhos. Filtragem, regulagem de presso e introduo de certa quantidade de leo para lubrificao das partes mecnicas dos componentes pneumticos. A utilizao desta unidade de servio indispensvel em qualquer tipo de sistema pneumtico, do mais simples ao mais complexo. Ao mesmo tempo em que permite aos componentes trabalharem em condies favorveis, prolongando sua vida til.