Aula 2 Pre Formulação

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Pré Formulação

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Pré Formulação

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O que é ?

Qual a importância ?

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Onde está a correlação com a Tecnologia Farmacêutica...

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Os insumos farmacêuticos representam o início da cadeia produtiva da indústria farmacêutica. Por essa razão, o controle desses produtos é fundamental.

A qualidade das matérias-primas usadas para fabricar medicamentos pode ser a diferença entre um produto eficiente ou não.

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Um padrão de fato é um costume, convenção , produto

ou sistema que tenha alcançado uma posição dominante

pela aceitação pública ou às forças de mercado (como a

entrada precoce no mercado;

Outras normas podem ser voluntárias ou pode ser de

jure ("ordenado por lei"), as normas impostas pelo

governo.

Em contraste, uma norma técnica é um requisito ou

norma estabelecida. Normalmente é um documento

formal que estabelece engenharia uniformes ou critérios

técnicos, métodos, processos e práticas.

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As BPF são componentes da garantia da qualidade e asseguram a produção de medicamentos de forma consistente e com padrões de qualidade apropriados para o uso pretendido e requerido pelo registro.

O cumprimento das BPF está direcionado, primeiramente, à diminuição dos riscos inerentes a qualquer produção farmacêutica, os quais não podem ser detectados pela realização de ensaios no produto acabado.

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Para que isso ocorra também será feito avaliação de fornecedores e contratados.

Também serão feitos formulários de compras. Nestes deveram conter além de outras quesitos como especificações do produto um acordo em que os fornecedores se comprometam a notificar o fabricante

de qualquer alteração no produto ou serviço.

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Propriedades FQ do IF

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O que podemos fazer quanto a isso tudo?

Page 14: Aula 2 Pre Formulação

O que podemos fazer quanto a isso tudo?

Mudar ou adaptar os rumos da forma farmacêutica pretendida! Mas como e quando fazer isso ?

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O que podemos fazer quanto a isso tudo?

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Desenvolvimento Tecnológico Industrial de Medicamentos

Suas Etapas...

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Principais áreas de investigação

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Cristalinidade

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Estrutura molecular

Formas cristalinas

Estrutura ordenada

Estrutura desordenada

Polimorfos

Pseudo Polimorfos

Amorfos

Solvatos

Hidratos

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O que é Polimorfismo e onde podemos encontrar esse fenômeno

Diferentes formas cristalinas

Diferentes interações moleculares

Diferentes propriedades físico-químicas

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O que é Polimorfismo e onde podemos encontrar esse fenômeno

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Casos clássicos – Dec. 40, 50 e 60 cloranfenicol (palmitato) ácido mefenâmico oxitetraciclina carbamazepina

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Polimorfismo: Capacidade que uma substância tem de existirem em duas ou mais

formas cristalinas que apresentam diferentes arranjos e/ou conformações das

moléculas na estrutura do cristal.

Polimorfos são formas cristalinas diferentes da mesma substância pura, nas quais

as moléculas apresentam arranjos e/ou conformações diferentes

O que é Polimorfismo e onde podemos encontrar esse fenômeno

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O que é Polimorfismo e onde podemos encontrar esse fenômeno

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Relevância do Polimorfismo e formas cristalinas

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Griesse, 2007

Relevância do Polimorfismo e formas cristalinas na P e D de medicamentos

Estabilidade Solubilidade

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Questões Críticas nas diversas etapas de P e D

Griesse, 2007

Page 28: Aula 2 Pre Formulação

Possíveis problemas durante o P e D

Griesse, 2007

Page 29: Aula 2 Pre Formulação

O que pode está sendo alterado...

Propriedades Físico-Químicas

Ponto de Fusão

Solubilidade Intrínsica

Dissolução

Densidade

Pressão de vapor

Propriedades Mecânicas

Morfologia

Propriedade optica

Calor específico

Estabilidade química

Processo, Controle, Armazenamento, Biodisponibilidade

Relevância do Polimorfismo e formas cristalinas na P e D de medicamentos

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•Pode afetar a performance do produto: -Problemas de processamento ou produção do princípio-ativo ou produto -Solubilidade -Biodisponibilidade e Bioequivalência -Estabilidade

Diferentes propriedades mecânicas e físicas podem afetar o processo de fabricação: Higroscopicidade Forma da partícula Densidade Fluidez

Compactação/Compressão direta (mais crítico) Granulado úmido

•Necessidade de utilização de processos validados

Fonte: Guidance for Industry. ANDAs: Pharmaceutical Solid Polymorphism Chemistry, Manufacturing, and Controls Information. DRAFT GUIDANCE. Center for Drug Evaluation and Research (CDER), December 2004.

Relevância do Polimorfismo e formas cristalinas na P e D de medicamentos

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Fases de conversão: Durante os processos de fabricação

•Testes comuns de performances para polimorfos: Ponto de fusão Teste de dissolução

Relevância do Polimorfismo e formas cristalinas na P e D de medicamentos

Secagem Moagem Micronização Granulação úmida Spray-drying Compactação Exposição ao ambiente Humidade Temperatura

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Casos Práticos

E. Joiris, Pharm. Res., 15, 1122-1130, 1998

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Casos Práticos

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E. Joiris, Pharm. Res., 15, 1122-1130, 1998

Casos Práticos

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Como pode-se investigar...

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Investigação e caracterização de Polimorfos

Griesse, 2007

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Representação das Pontes de hidrogênio Forma I e II

Espectros de Infra-vermelho:

Forma I e Forma II

Investigação e caracterização de Polimorfos

Ritonavir

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Amostras

Razão de

aquecimento

Fornecedor A Fornecedor B

Calor de fusão

(J/g)

Ponto de

fusão (ºC)

Calor de

fusão (J/g)

Ponto de

fusão (ºC)

5ºC.min-1 94,48 122,91 73,19 121,02

10ºC.min 91,20 124,62 74,29 121,95

15ºC.min 89,33 124,32 63,06 123,57

20ºC.min 91,93 127,48 68,66 124,18

Diferença de 1 a 3 na Tf

Diferentes formas de mp para diferentes fornecedores

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E2

D2

E1

F1

G1

H1 H2

F2

G2

A1 A2

B1

C1

D1

B2

C2

D2

Fotos A1-A2 (25ºC), B1-B2 (115ºC), C1-C2 (120ºC), D1-D2 (121ºC), E1-E2 (122ºC), F1-

F2 (123ºC), G1-G2 (124ºC) e H1-H2 (126ºC) do fornecedor A e B do ritonavir,

respectivamente.

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Investigação e caracterização de Polimorfos

Olanzapina

Ayala, 2007

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“The number of crystalline forms or polymorphs

that can be known of a compound are

proportional to the time and resources

dedicated to the investigation of them”

Mc Crone (1963)

Polimorfismo:

Sabe-se que existe, “apenas” não sabemos quando irá

aparecer e que influência terá .

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O que fazer?

Controlar...

Especificações Adequadas...

Instrumentos adequados...

Page 43: Aula 2 Pre Formulação

Caracterização de Partículas Finas

Page 44: Aula 2 Pre Formulação

Densidades do IFA

• Quais problemas podem acarretar para o produto...

Page 45: Aula 2 Pre Formulação

Propriedades de escoamento do Pó

• Reologia

•Compactação

Page 46: Aula 2 Pre Formulação

Solubilidade

• Como determinar...

•Influência de Temperatura e pH

•Como superar esse possível entrave...

Page 47: Aula 2 Pre Formulação

Dissolução

• Como determinar...

•Qual sua importância...

Page 48: Aula 2 Pre Formulação

Estabilidade

• Como determinar...

•Qual sua importância...

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É a capacidade de um produto de manter suas

características originais conforme as suas

especificações de pureza, qualidade e

potência. O estudo da estabilidade se

realiza em uma fase prévia da

comercialização de um produto novo, ou

quando se efetuaram mudanças no processo de

elaboração.

Estabilidade

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Produtos de Degradação Fotólise

Fluxograma do estudo de estresse: Fotólise (Fonte: Adaptado de: SINGH, S.; BAKSHI, 2000).

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Minutes

0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20

mA

U

01

23

4

mA

U

0

1

2

3

41: 318 nm, 8 nm

07-10-06 ornidazol sup-farm-ger-imp-uracil

07-10-06 ornidazol sup-farm-ger-imp-uracil00

Figura: Cromatograma do PA matéria-prima, fornecedor A, com escala extrapolada em 4 mAU e tempo

de corrida de 20 minutos.

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Figura: Cromatograma do PA matéria-prima, fornecedor B, com escala extrapolada em 4 mAU

e tempo de corrida de 20 minutos.

Minutes

0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20

mA

U

01

23

4

mA

U

0

1

2

3

41: 318 nm, 8 nm

07-10-06 ornidazol sup-farm-ger-imp-uracil

07-10-06 ornidazol sup-farm-ger-imp-uracil07

SQC A

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Figura: Cromatograma do PA matéria-prima, fornecedor C, com escala extrapolada em 4 mAU

e tempo de corrida de 20 minutos.

Minutes

0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20

mA

U

02

4

mA

U

0

2

41: 318 nm, 8 nm

07-10-06 ornidazol sup-farm-ger-imp-uracil

07-10-06 ornidazol sup-farm-ger-imp-uracil04

SQC A

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Minutes

0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20

mA

U

01

23

4

mA

U

0

1

2

3

41: 318 nm, 8 nm

07-10-06 ornidazol sup-farm-ger-imp-uracil

07-10-06 ornidazol sup-farm-ger-imp-uracil00

Minutes

0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20

mA

U

01

23

4

mA

U

0

1

2

3

41: 318 nm, 8 nm

07-10-06 ornidazol sup-farm-ger-imp-uracil

07-10-06 ornidazol sup-farm-ger-imp-uracil07

Minutes

0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20

mA

U

02

4

mA

U

0

2

41: 318 nm, 8 nm

07-10-06 ornidazol sup-farm-ger-imp-uracil

07-10-06 ornidazol sup-farm-ger-imp-uracil04

Impurezas

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Estabilidade Térmica

Curvas TG isotérmicas do fármaco ampicilina.

Estudo de caso Ampicilina e pré-formulados

Page 56: Aula 2 Pre Formulação

Estabilidade Térmica

Curvas TG isotérmicas do formulado A.

Curvas TG isotérmicas do formulado B.

Page 57: Aula 2 Pre Formulação

Estudo de Interação Fármaco-Excipiente

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