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14/02/2019 1 Prof Raquel Peverari de Campos Vírus Prof Raquel Peverari de Campos Características: São agentes infecciosos de menor dimensão; São parasitas intracelulares , ou seja, não se multiplicam fora das células vivas; São dotados de capacidade de infectar quase todos os seres vivos (desde bactérias até o homem); São considerados partículas; Não possuem estrutura celular. 1 2

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Vírus

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Características:

�São agentes infecciosos de menor dimensão;�São parasitas intracelulares , ou seja, não se multiplicam fora das células vivas;�São dotados de capacidade de infectar quase todos os seres vivos (desde bactérias até o homem);�São considerados partículas;�Não possuem estrutura celular.

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Estrutura:

� Genoma ou núcleo – constitui sua parte central, onde se encontra o RNA e DNA (ácido nucléico), responsável pelas suas características genéticas.

� Cápsula – concha feita de proteínas que engloba o núcleo.� Envelope – podem ser constituídos de lipídios, polissacarídeos e proteínas.

O envoltório participa do mecanismo de aderência dos vírus à membrana das células.

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Reação aos agentes químicos e físicos

� Temperatura – são geralmente inativados quando submetidos a temperatura de 60 °C durante 30 min e resistem a temperaturas inferiores a 0 °C.

� pH – quase todos os vírus são estáveis em pH entre 5 e 9.

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Reação aos agentes químicos e físicos

� Éter – alguns são éter resistentes (retrovírus) e outros são inativados pelo éter (herpes vírus).

� Radiações – são inativados por raios ultravioletas, raios-X, variando a sensibilidade de acordo com o tempo e a intensidade da exposição.

� Desinfetantes – são em geral, resistentes aos desinfetantes usuais

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Formas de transmissão

Podem ser transmitidos através de:

� secreções nasofaríngeas, � Fômites (objetos inanimados), � água, � alimentos contaminados, � mordeduras de animais, � transfusão de sangue ou hemoderivados e� pela via congênita e perinatal.

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Portas de entrada:

� Trato respiratório – vírus da influenza, caxumba, rubéola, sarampo, varicela, etc.

� Trato digestivo – enterovírus, rotavírus, etc.� Conjuntiva – adenovírus.� Contato sexual – AIDS, condiloma, hepatite B, herpes, etc.

�Injeções parenterais – AIDS, hepatite B,C e D.�Transfusões de sangue, plasma e derivados –AIDS, hepatite (B, C e D), citomegalovirose, mononucleose, Epstein Barr, etc.�Mordeduras de animais – vírus da raiva.�Transmissão vertical (congênita ou perinatal) – rubéola, citomegalovirose, hepatite B.

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Controle das viroses

� imunização ativa – vacinação.� Imunização passiva (soros) – imunoglobulinas.� Medicamentos antivirais – aciclovir, vidarabina, ribavirina, AZT, etc.

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Bactéria

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Características

� São seres simples quanto à organização e não apresentam um núcleo diferenciado, faltando a membrana nuclear.

� São encontradas livremente no ar, na terra, na água em materiais de decomposição ou associados a outros seres.

� São organismos muito pequenos cuja estrutura celular só pode ser estudada em microscópio eletrônico ou de forma grosseira, no microscópio óptico.

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Estrutura

�Nucleóide – área nuclear desprovida de membrana.�Citoplasma – área onde estão localizadas as organelas.�Membrana celular – ou membrana citoplasmática.

� Mesossomos – invaginações da membrana e participam do processo de divisão celular.

� Parede celular – é o envoltório externo. Responsável pela forma e proteção desses MO

� Cápsula – relacionada com a proteção mecânica e/ou à resistência pela fagocitose.

� Flagelo – relacionado à locomoção das bactérias.� Fímbrias – para a fixação da bactéria e reprodução

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Esporos

�São estruturas altamente desidratadas. Formas bacterianas de grande resistência a agentes químicos, ao calor, à dessecação, à radiação e à atividade de outros agentes físicos.

�Têm forma ovóide ou esférica.

� São capazes de permanecer em latência por longos períodos e de germinar posteriormente (nova célula vegetativa)

� A esporulação tem início quando os nutrientes bacterianos se tornam escassos.

Esporos de Bacillus subtilis

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Morfologia

Quanto à forma as bactérias podem ser:

� Cocos – têm forma esférica, podem ser agrupadas (diplococos, estafilococos, estreptococos);

� Bacilos – têm forma de bastonete ou bastão;

� Vibriões – têm formas curvas semelhantes à vírgulas;

� Espirilos – têm formato em espiral.

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Morfologia

Quanto à coloração:

A principal reação de coloração das bactérias é o método de GRAM, que consiste em tratá-las pela violeta de genciana e iodo.

� Gram negativas – perdem a coloração roxa;

� Gram positivas – mantém a cor roxa inicial. São bactérias sensíveis às sulfas e penicilinas.

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Nutrição

� Autótrofas – fabricam seus próprios alimentos.

� Heterótrofas – não fabricam seus próprios alimentos:

�Heterótrofas parasitas: vivem à custa de outros seres vivos prejudicando-os;�Heterótrofas saprófitas: vivem em material morto, ajudando na sua decomposição.

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Respiração

As bactérias quanto à respiração podem ser:

� Aeróbias – são aquelas que crescem somente na presença de oxigênio livre.

� Anaeróbias – podem ser do tipo estritas ou facultativas:

� Estritas – são aquelas que só crescem na ausência de oxigênio livre. Ex: bacilo do tétano.

� Facultativas – são aquelas que crescem tanto na presença como na ausência de oxigênio livre. Ex: bacilo da difteria.

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Ação benéfica e maléfica

� na indústria – para a fabricação de vinagre, coalhada, queijos e outros alimentos fermentados.

� Na agricultura – nitrificação do solo, fixação de nitrogênio, putrefação e denitrificação ( ciclo do nitrogênio na natureza).

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Ação benéfica e maléfica

� Na genética e biologia molecular – pela sua relativa simplicidade metabólica, que tem facilitado as pesquisas.

� Em medicina – pelo grande número de espécies que causam graves doenças no homem e nos animais.

� As bactérias patogênicas causam infecções, com graves lesões nos organismos animais. Elas fabricam toxinas que provocam doenças.

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Exemplos de bactérias patogênicas

� Vibrio cholerae – cólera� Salmonella typhi – febre tifóide� Treponema pallidum – sífilis� Clostriduim tetani – tétano� Escherichia coli – diarréia� Stafilococus aureus –

pneumonias, etc.

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Fungos

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Características

São organismos conhecidos popularmente como bolores, cogumelos, orelhas de pau, “champignons” e lêvedos.

São considerados vegetais inferiores, de estrutura rudimentar, que apresentam somente talos e não possuem clorofila, por isso não conseguem sintetizar seu próprio alimento.

Sendo assim, eles parasitam organismos vivos, de onde retiram hidratos de carbono, necessários à sua sobrevivência.

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Características

Eles são encontrados comumente na água e na terra. No ar, existem sob a forma de microscópicos esporos de fácil

dispersão.

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Nutrição

Podem ser:

� Saprófitas – fungos que desenvolvem-se bem em restos de vegetais em apodrecimento, animais mortos e até em fezes.

�Parasitas – que atacam vegetais, animais e o homem causando as conhecidas micoses.

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Ação benéfica e maléfica

Benéfica:

� Na indústria – são utilizados na produção de queijos e bebidas alcoólicas, como a cerveja. São usados como fermento na preparação de massa de pão. O champignons servem como alimento.

� Na farmacologia servem como matéria prima para extração de várias drogas de interesse médico como: penicilina, ergotamina (LSD), etc.

� Em genética – constituindo um ótimo material para estudos genéticos.

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Ação benéfica e maléfica

Maléfica:

� Em agricultura – grande número de fungos causa prejuízo em culturas atacando folhas, frutos e sementes.

� Em medicina – as doenças causadas por fungos são chamadas de micoses. Das 100.000 espécies de fungos, não mais que 100 são patogênicas para o homem.

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Ação benéfica e maléfica

Maléfica:

As micoses humanas são classificadas em superficiais e profundas:

� Superficiais: limitam-se à pele, às mucosas, às unhas e aos pêlos. Ex: Candida.

� Profundas: podem acometer vários órgãos e tecidos. Ex. Cryptococcus

neoformans (Meningite)

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Exemplos de fungos patogênicos

� Candida albicans

� Espécies de Aspergillus

� Cryptococcus neoformans

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Protozoários

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Características

São animais de uma única célula, geralmente microscópicos.

A palavra protozoário significa “primeiros animais” ou “animais primitivos”.

Na sua maioria são aquáticos, vivem nos mares, rios, tanques, aquários, poças, lodo e terra úmida.

Muitas espécies, no entanto, vivem no interior de outros animais, às vezes como parasitas, outras vezes numa relação de mutualismo.

Giardia

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Estrutura

As células dos protozoários podem ser consideradas pouco especializadas, já que realizam sozinhas todas as funções vitais dos organismos mais complexos, tais como: locomoção, obtenção de alimentos, digestão, excreção, reprodução, respiração, etc

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Classificação quanto à locomoção

� Rizópode - eles se locomovem e capturam seus próprios alimentos através de pseudópodes (falsos pés). Ex. Ameba

�Flagelados – classe que possui um ou mais flagelos. São causadores de importantes doenças no homem. EX. Giárdia, Trypanosoma (doença de Chagas), Trichomonas, etc

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Classificação quanto à locomoção

� Ciliados – são de organização mais complexa. Normalmente de vida livre, incluem raras espécies parasitas do intestino de mamíferos.

Ex. Balantidium, Paramecium, etc.

� Esporozoários – são parasitas ntracelulares desprovidos de organelas de locomoção. Ex. Plasmodium ( malária ),etc

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Classificação quanto à locomoção

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Nutrição

São heterótrofos e nutrem-se de detritos orgânicos, bactérias e outros microrganismos existentes no meio.

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Exemplos de protozoários patogênicos

� Plasmodium - causador da malária;� Entamoeba histolytica - causadora da disenteria;� Trypanosoma cruzi - causador da doença de Chagas;� Giardia lamblia - causadora da giardíase;� Leischmania brasiliensis - causadora da leishmaniose cutâneo-mucosa.

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