Aula 3

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UNIVERSIDADE MOGI DAS CRUZES CAMPUS VILLA LOBOS Patologia na Construção Civil 8° semestre Prof. Ms. Jorge S. Lyra 2015

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  • UNIVERSIDADE MOGI DAS CRUZESCAMPUS VILLA LOBOS

    Patologia na Construo Civil8 semestre

    Prof. Ms. Jorge S. Lyra

    2015

  • Fissuras causadas por movimentaes higroscpicas: mecanismos de

    formao e configuraes tpicas

    Mecanismos de formao

    Configuraes tpicas

  • Mecanismos de formao

    Umidade Higroscpica:

    a mxima quantidade de gua, em porcentagem,

    que o solo capaz de adsorver da atmosfera em forma de vapor, e manter em equilbrio com o ambiente.

    As mudanas higroscpicas provocam variaes dimensionais nos materiais porosos

    O aumento do teor de umidade produz umaexpanso do material enquanto que a diminuiodesse teor provoca a contrao.

  • Mecanismos de formao

    Quando essas movimentaes so impedidas ourestringidas, podero ocorrer fissuras nos elementos ecomponentes do sistema construtivo.

    A umidade pode ter acesso aos materiais deconstruo atravs de diversas vias:

  • Mecanismos de formao

    Umidade resultante da produo dos componentes(quantidade de gua superior necessria para queocorram as reaes qumicas de hidratao), a guaem excesso, ao se evaporar provoca a contrao nomaterial.

    Umidade proveniente da execuo da obra (usual umedecerem-se componentes de alvenaria noprocesso de assentamento).

    Umidade do ar ou proveniente de fenmenosmeteorolgicos (o material poder absorver guade chuva na obra ou durante o transporte).

  • Mecanismos de formao

    Umidade do solo (a gua presente no solo poderascender por capilaridade base da construo,desde que os dimetros dos poros capilares e onvel do lenol dgua assim o permitam).

    A quantidade de gua absorvida por um material deconstruo depende de dois fatores:

    Porosidade e Capilaridade

    O fator mais importante que rege a variao do teor deumidade dos materiais a capilaridade.

  • Mecanismos de formao

    As variaes no teor de umidade provocammovimentaes de dois tipos:

    Irreversveis so aquelas que ocorremgeralmente logo aps a fabricao do material eoriginam-se pela perda ou ganho de gua.

    Reversveis - ocorrem por variaes do teor deumidade do material, ficando delimitadas a umcerto intervalo.

  • Mecanismos de formao

    Por exemplo, para o concreto ocorre umacontrao inicial por perda da gua em excessoutilizada na sua fabricao (esta contrao nodeve ser confundida com a retrao provenientedas reaes qumicas que ocorrem entre o cimentoe a gua); completada esta contrao inicial, omaterial, sujeito a diferentes teores de umidade,apresenta movimentaes que ficam delimitadasdentro de um certo intervalo, ou seja, mesmo quese consiga saturar este concreto completamente,ele jamais retornar ao seu volume inicial.

  • Mecanismos de formao

    Movimentaes reversveis e irreversveis para umconcreto, devido variao do seu teor deumidade.

  • Configuraes tpicas

    As trincas provocadas por variao de umidade dos materiaisde construo so muito semelhantes quelas provocadaspelas variaes de temperatura

    Trincas horizontais na alvenaria provenientes da expanso dos tijolos: o painel solicitado compresso na direo

    horizontal

  • Configuraes tpicas

    Trincas nas peas estruturais: expanso da alvenaria solicita o concreto trao

  • Configuraes tpicas

    A expanso dos tijolos por absoro de umidade provoca o fissuramento vertical da alvenaria, no canto do edifcio

  • Configuraes tpicas

    Canto externo de edifciocom blocos estruturaisassentados com juntas aprumo: destacamento entreparedes

    Normalmente ocorremdevido ao emprego deferros inseridos nas juntasde assentamento a cadaduas ou trs fiadas, estasprovocaro a penetrao deumidade para o interior doedifcio.

  • Configuraes tpicas

    Vista interna do encontro entre as

    paredes: penetrao de umidade em funo

    do destacamento ocorrido

  • Configuraes tpicas

    Parede monoltica construda por argamassa de cimento, areia e saibro: as intensas movimentaes higroscpicas do

    material provocam inicialmente o destacamento e a fissurao do revestimento em argamassa normal.

  • Configuraes tpicas

    Os sucessivos ciclos de umedecimento e secagem do material constitudo por solo, favorecidos cada vez mais pelos danos do

    revestimento, provocam a gradativa destruio da parede.

  • Configuraes tpicas

    Destacamentos entre argamassa e componentes de alvenaria

  • Configuraes tpicas

    Trinca horizontal na base da alvenaria por efeito da umidade do solo

  • Configuraes tpicas

    Destacamento da argamassa no topo do muro, causado pela absoro de umidade

  • Configuraes tpicas

    Revestimento em argamassa em adiantado processo de degenerao, devido contnua presena de umidade

  • Configuraes tpicas

    O fluxo de gua interceptado no peitoril da janela escorre

    lateralmente ao mesmo, provocando a fissurao da argamassa de revestimento

  • Configuraes tpicas

    Fissurao de placas de gesso em forro rigidamenteencunhado nas paredes

  • Configuraes tpicas

    Na construo civil, os defeitos mais comuns so decorrentes da penetrao de gua ou devido formao de manchas de umidade (Souza, 2008:8).

    Souza M.F.(2008:8) relata que os defeitos devidos a umidade geram problemas bastantegraves e de difceis solues, tais como:

    a) prejuzos de carter funcional da edificao;b) desconforto dos usurios e em casos extremos os mesmos podem afetar a sade dosmoradores;c) danos em equipamentos e bens presentes nos interiores das edificaes;d) diversos prejuzos financeiros.

  • Configuraes tpicas

    Nas construes, os defeitos de impermeabilizao podem causar osseguintes problemas: goteiras, manchas, mofo, apodrecimento, ferrugem,eflorescncias, criptoflorescncias, gelividade e deteriorao(VEROZA,1985:11).

    a) As goteiras so provenientes de guas das chuvas e/ou da ocorrncia de vazamentos ou infiltraes em marquises, terraos, floreiras;

    b) As manchas so o resultado da saturao de gua em um devido local;

    c) O mofo resultante de fungos vegetais que ocasionam a deteriorao dos materiais empregados na edificao, da madeira e at mesmo da alvenaria;

  • Configuraes tpicas

    d) Bolores so fungos que vivem de matrias orgnicas por eles decompostas.Bolor e mofo ocorrem frequentemente em paredes de tijolos aparentementemidos. Eles desagregam lentamente os tijolos, deixando a superfcie opaca. E,por sua cor, do mau aspecto(VEROZA, 1991:51);

    e) Oxidao o processo qumico que acontece em um metal que permaneceusujeito umidade. No caso de ferro e ao, a oxidao toma o nome deferrugem.Quando esse fenmeno ocorre em ao denominado de ferrugem eprovoca o aumento de volume das barras.

  • Configuraes tpicasf) Eflorescncias so formaes de sais que aparecem sob o aspecto de manchas de corbranca e que foram transportados pela umidade . Muito comum em paredes de tijolos.Quando situadas entre o reboco e a parede, as eflorescncias foram um plano capilar, poronde sobe a umidade, que aumenta a fora de repulso ao reboco. normal que aspinturas no eliminem essas manchas, que voltam a aparecer. O ideal remover o rebocoatacado;

    g) As criptoflorescncias so patologias formadas tambm de sais solveis, porm diferemdas eflorescncias por apresentarem a formao de grandes cristais que se fixam nointerior da prpria parede ou estrutura, provocando, desta forma, o aumento de volume ,pressionando a massa, formando rachaduras;

    h) Gelividade o fenmeno que acontece quando a gua que existe dentro dos materiaisporosos congela devida a uma baixa temperatura, mas o pior efeito na superfcie onde aresistncia menor;

    i) Deteriorao o processo causado por todos os defeitos citados acima, onde tais defeitosvo aos poucos deteriorando os materiais e a obra construda.

  • Configuraes tpicas

    A infiltrao a patologia mais comum em edificaes, ocasionando uma variedadede problemas que afetam inicialmente a estrutura da obra, alm de prejuzosfinanceiros e principalmente afetando a sade dos ocupantes (SCHNARDIE,2009:10).

    Ainda, segundo Deutsch, a gua que afeta as superfcies situadas longe da presso hidrosttica do terreno pode ser subdivididas em:

    a) provocada pela chuva; b) pela ao capilar; c) pela tenso superficial; d) pela presso do ar; e) introduzida pelas foras de vento; f) resultante de vazamentos nas redes.

  • Configuraes tpicas

  • Configuraes tpicas

  • Configuraes tpicas

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