Aula 6 Riscos

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GERENCIAMENTO DE RISCO CAMILA MARES GUIA BRANDI [email protected]

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Transcript of Aula 6 Riscos

GERENCIAMENTO DE RISCO

CAMILA MARES GUIA [email protected]

Risco

Probabilidade de ocorrência de um evento e as suas consequências

Risco

- O termo risco é proveniente do latim e significa ousar. Entende-se “risco” como possibilidade de “algo não dar certo”, mas seu conceito atual envolve a quantificação e qualificação da incerteza, tanto no que diz respeito às “perdas” como aos “ganhos”, com relação ao rumo dos acontecimentos planejados;

“Quando investidores compram ações, cirurgiões realizam operações, engenheiros projetam pontes, empresários abrem

seus negócios e políticos concorrem a cargos eletivos, o risco é um parceiro inevitável. Contudo, suas ações revelam que o risco

não precisa ser hoje tão temido: administrá-lo tornou-se sinônimo de desafio e oportunidade”. (BERNSTEIN, 1996, p. VII)

• As corporações estão sujeitas a riscos corporativos ao alcance de seu controle.

•Vários especialistas analisam esses riscos para a corporação, mas separadamente, não em conjunto.

• O gerente de riscos financeiros trata dos riscos de: investimentos, crédito, taxa de câmbio, taxa de juros etc. Advogados cuidam dos riscos regulatórios e políticos. Especialistas em segurança física, ocupacional, ambiental, trabalham individualmente no gerenciamento de riscos. Cada um olha para um segmento específico, não o todo.

• Os riscos não se dispõem em caixas separadas, causando sim um efeito dominó uns sobre os outros.

• Um erro operacional resulta em danos físicos, à propriedade, processos de responsabilidade, multas de reguladores e inspetores, possível redução na liquidez e no crédito. Todos os riscos estão interconectados.

VISÃO INTEGRADA DO GERENCIAMENTO DE RISCOS

VISÃO INTEGRADA DO GERENCIAMENTO DE RISCOS

• O processo de análise e resposta necessita de uma visão simples e global. Além disso, devem ser comunicados de forma simples e objetiva para a diretoria: o perfil de riscos, riscos que podem ser desprezados, riscos que devem ser transferidos / financiados, planos de emergência e de recuperação de negócios.

• Todos os investimentos em gerenciamento de riscos devem ser hierarquizados conforme a taxa mínima de retorno estabelecida pela corporação.

• As corporações estão sujeitas, também, a riscos globais (pandemias, aquecimento global, proliferação nuclear, fundamentalismo religioso, envelhecimento populacional, fragmentação política, etc), cujo tratamento é mais difícil, não podendo, no entanto, ser ignorados.

MODELO DE GESTÃO INTEGRADA

ESTÁGIOS DE EXCELÊNCIA NA GESTÃO DO RISCO

Risco – Visão Genérica

“Oportunidade e risco são duas faces mesma moeda.”

• Não há oportunidade sem risco.

• Quanto maior é a oportunidade maior é o risco.

• O valor da organização depende da realização dos objetivos.

• A gestão de risco dos objetivos potencia a criação de valor e a

competitividade das organizações.

Risco e Fator de Risco

• É a probabilidade de ocorrência de uma doença, agravo,

óbito ou condição relacionada à saúde (incluindo cura,

recuperação ou melhora), em uma população ou grupo,

durante um período determinado.

• É estimado sob a forma de uma proporção (razão entre

duas grandezas, na qual o numerador se encontra

necessariamente contido no denominador).

O conceito de risco possui dois elementos:

1. A probabilidade de um evento perigoso; são condições

de uma variável com potencial necessário para causar danos.

Esses danos podem ser entendidos como lesões a pessoas,

danos a equipamentos e instalações, danos ao meio ambiente,

perda de material em processo, ou redução da capacidade de

produção;

2. Severidade da consequência do evento perigoso;

expressa uma probabilidade de possíveis danos dentro de um

período de tempo ou número de ciclos operacionais. Pode

indicar ainda incerteza quanto à ocorrência de um determinado

evento.

Noção de Risco

O conhecimento probabilístico permite:

1) Identificação de potenciais fontes de agravos e a adoção de

medidas preventivas e de segurança;

2) Gera uma atmosfera de incertezas e ansiedade (ampliação

da ambiguidade em distinguir-se saúde/doença).

(JACOBI, P.R.Educação na Sociedade de Risco)

Vigilância em Saúde

Gestão do Risco

= conformação e formalização

forma de identificar, interpretar e validar, as diferentes dimensões do processo saúde-doença

Vigilância Epidemiológica (vigilâncias)

Gerenciamento do Risco

= programação e intervenção

“CUIDAR DA SAÚDE”

Subsistema de informações para as ações de controle: VIGILÂNCIA x PROGRAMAS

Agiliza o processo de identificação e controle de eventos adversos à saúde.

Elabora as normas utilizadas nos diversos níveis dos serviços de saúde.

As intervenções devem estar perfeitamente articuladas com a de planejamento, execução e avaliação dos programas.

Subsistema de inteligência operativa: INTELIGÊNCIA EPIDEMIOLÓGICA

É especializado e tem por objetivo formalizar o risco. Elabora as bases técnico - cientifico dos programas para

intervenção e controle de eventos específicos adversos à saúde.

Vigilância em Saúde - Gestão do Risco

Vigilância Epidemiológica - Gerenciamento do Risco

Incorpora a Epidemiologia enquanto método buscando a operacionalização das práticas das vigilâncias através do uso de técnicas de planejamento destinadas ao enfrentamento dos eventos e fenômenos.

Identifica e prioriza os problemas de acordo com as necessidades locais.

Visa a articulação integrada de promoção, prevenção, recuperação e reabilitação.

Vigilância em Saúde Gestão do Risco

Fortalece o processo de autonomia político-gerencial dos sistemas e da capacidade técnico-operacional para o desenvolvimento das ações de enfrentamento aos problemas de saúde de acordo com o perfil epidemiológico local.

Deve ser entendida como pré-requisito para a elaboração de planos, programas e projetos de saúde e instrumentos para avaliação dos impactos.

Permite o monitoramento e a avaliação com a finalidade de medir impactos e resultados das ações de saúde e/ou identificar fatores de risco.

Possibilita a escolha de alternativas para a tomada de decisão.

Vigilância em Saúde Gestão do Risco

OBJETIVOS:

Identificar tendências e fatores de risco envolvendo a ocorrência de doenças e agravos.

Recomendar com bases objetivas e cientificas as medidas necessárias para prevenir ou controlar a ocorrência de agravos à saúde.

Avaliar o impacto de medidas de intervenção por meio de informações epidemiológicas.

Vigilância Epidemiológica Gerenciamento do Risco

FUNÇÕES:

• Coleta de dados;

• Processamento de dados coletados;

• Análise e interpretação dos dados processados;

• Recomendação das medidas de controle apropriadas;

• Promoção das ações de controle indicadas;

• Avaliação da eficácia e efetividade das medidas adotadas;

• Divulgação de informações pertinentes.

Vigilância Epidemiológica Gerenciamento do Risco

Foco da Acreditação

• As necessidades dos clientes estão mudando ao longo

do tempo devido educação, economia, tecnologia e

cultura.

• Estas mudanças requerem melhorias continuas da

qualidade.

• Métodos Administrativos

• Protocolos Assistenciais

Gerenciamento de Risco

Conceitos Clássicos de Gerenciamentos de Risco

• Os conceitos de gerenciamento de risco apareceram nos

EUA, nos anos 70, como resposta a uma explosão de ações

nos tribunais contra médicos “malpractice crissis”.

• Nova Iorque – teve um aumento de 564 novos casos/ano de

1970 para 1200 casos novos/ano em 1974.

• Do objetivo clássico de se evitar o risco financeiro das

queixas em tribunal, passa-se para o objetivo de tornar o

sistema de saúde mais seguro.

Mudança do conceito de Gerenciamentos de Risco

O conceito de segurança do paciente deixa de ser algo ligado apenas ao controle do número de queixas em tribunais, cujo desempenho se apurava através do maior ou menor número

Promover a Segurança dos Pacientes

Exigindo desta forma novas formas de medição da eficácia da assistência.

Gestão do Risco

• Processo através do qual as organizações lidam com o risco

associado à sua atividade.

• Medidas de prevenção ou controle que devem ser adotadas,

para eliminar, prevenir ou minimizar um ou vários pontos

críticos ou de risco.

Gerenciamento de Risco

As investigações da Gerência de Risco devem efetivamente relacionar …

EVENTOEVENTO a sua CAUSA REAL

Objetivo da Gestão do Risco

Acrescentar valor a todas as atividades da organização

Probabilidade de fracasso

Probabilidade de sucesso

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Gerenciamento de Risco

Redução da probabilidade da ocorrência de Eventos Adversos

Riscos Ambientais

Probabilidade de ocorrer um evento bem definido, que pode causar algum dano relacionado a(s):

• saúde,

• unidades operacionais,

• econômico

• social

A ocorrência de lesões causadas por dispositivos

médicos pode estar relacionada ao equipamento, ao

operador, ao paciente, ou estar relacionada a outros

fatores, como por exemplo, o transporte externo e

interno, armazenamento ou instalação do produto.

Riscos Ambientais

Químico

Acidentes

ErgonômicoBiológico

Riscos Ambientais

Físico

As lesões causadas por produtos mecânicos, elétricos ou eletromecânicos podem ser resultantes de produtos que: (ANVISA, 2003).

-Não estejam em conformidade com as especificações.

Por exemplo:

•Manuseio errado (ex: danos causados durante o transporte);

•Falha no cumprimento das Boas Práticas de Fabricação (BPF);

• Não atendimento às exigências legais (Leis, Regulamentações);

Riscos Ambientais

• Não contêm sinalizações ou avisos adequados;

•Não foram projetados adequadamente para o uso

pretendido;

• São divulgados como passível de esterilização, mas não

o são;

• Falha ou deterioração por qualquer razão.

Riscos Ambientais

O gerenciamento do ambiente hospitalar pode ser

definido como um conjunto de processos utilizados

para planejar, construir, equipar e manter a

confiabilidade de espaços e tecnologias.

Gerenciamento do Ambiente Hospitalar

Gerenciamento do Risco no Ambiente Hospitalar

A identificação de riscos

Para o Gerenciamento do ambiente hospitalar, vamos

necessitar além das informações do campo da

manutenção, as informações relativas aos riscos

existentes. Com relação aos riscos no prédio e infra-

estrutura, o mapa de riscos dos diversos espaços tem

seu conceito ampliado.

O Mapa de Risco foi criado através da portaria nº 05 de

18/08/1992 do DNSST (Departamento Nacional de Segurança

e Saúde do Trabalhador) do Ministério do Trabalho, e as

informações sobre sua construção foram transferidas para a

NR-5 que trata da CIPA.

O mapa de Risco é uma representação gráfica dos fatores de

riscos existentes nos diversos locais de trabalho.

(TEIXEIRA, P; p. 111,1996).

Mapa de Risco

Mapa de Risco

• Tem como objetivos reunir as informações necessárias

para estabelecer o diagnóstico da situação de segurança

e saúde no trabalho na empresa. Possibilita, durante sua

elaboração a troca e divulgação de informações entre

trabalhadores, bem como estimular sua participação nas

atividades de prevenção.

• Tais fatores têm origem nos diversos elementos do

processo de trabalho.

Identificação do Risco no Ambiente Hospitalar

Quando se fala em riscos em ambientes hospitalares,

pensamos imediatamente em infecção hospitalar.

A preocupação em se definir os riscos existentes no

ambiente hospitalar e inventariá-los de forma objetiva e

racional são fundamentais para definição de parâmetros

e procedimentos de biossegurança.

Objetivo

• O princípio é de que os riscos podem ser controlados

através de uma gama de opções que podem ser

combinadas de diversos modos.• Consiste na seleção e implementação das estratégias

mais apropriadas, envolvendo a regulamentação, a

disponibilidade de tecnologias de controle, a análise de

custos e benefícios, a aceitabilidade de riscos, a análise

de seus impactos nas políticas públicas e diversos outros

fatores sociais e políticos.

Natureza dos Riscos

1) Riscos Estratégicos:

Os riscos estratégicos estão associados à tomada de decisão da alta administração e podem gerar perda substancial no valor econômico da organização. Os riscos decorrentes da má gestão empresarial muitas vezes resultam em fraudes relevantes nas demonstrações financeiras.

Exemplos: diminuição de demanda do mercado por produtos e serviços da empresa causada por obsolescência em função de desenvolvimento de novas tecnologias/produtos pelos concorrentes.

2) Riscos Operacionais

- Os riscos operacionais estão associados à possibilidade de ocorrência de perdas (de produção, clientes, receitas) resultantes de falhas, deficiências ou inadequação de processos internos, pessoas e sistemas, assim como de eventos externos. Os riscos operacionais geralmente acarretam redução, degradação ou interrupção das atividades, com impacto negativo na reputação da sociedade.

3) Riscos Financeiros (mercado, crédito e liquidez)

- Associados à exposição das operações financeiras da organização. É o risco de que os fluxos de caixa não sejam administrados efetivamente para maximizar a geração de caixa operacional, gerenciar os riscos e retornos específicos das transações financeiras e captar e aplicar recursos financeiros de acordo com as políticas estabelecidas.

Metas Internacionais para a Segurança do Paciente (redução dos riscos)

• Identificar os pacientes corretamente;

• Melhorar a comunicação efetiva (prescrições e resultados

de exames diagnósticos);

• Melhorar a segurança para medicamentos de risco;

• Eliminar cirurgias em membros ou pacientes errados;

reduzir o risco de adquirir infecções;e

• Reduzir o risco de lesões decorrentes de quedas.

Estas metas vêm sendo implementadas em todos os hospitais em processo de acreditação nacional americano e acreditação internacional.

Segurança do paciente: iniciativas no Brasil

Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA

Agência governamental brasileira que atua fortemente na

área da segurança.

Objetivo:

Promover a proteção da saúde da população, por

intermédio do controle sanitário da produção e da

comercialização de produtos e serviços submetidos à

vigilância sanitária, inclusive dos ambientes, dos processos,

dos insumos e das tecnologias a eles relacionados, bem

como o controle de portos, aeroportos e fronteiras.

Atuação da ANVISA:

Projeto Hospitais Sentinela criado em 2001, para ampliar e

sistematizar a vigilância de produtos utilizados em serviços de

saúde e, assim, garantir melhores produtos no mercado e mais

segurança e qualidade para pacientes e profissionais de saúde.

• Rede nacional constituída por hospitais terciários, de grande

porte e alta complexidade, mobilizados para a notificação de

eventos adversos relacionados a produtos de saúde. Aborda três áreas distintas:

• Farmacovigilância

• Hemovigilância

• Tecnovigilância

Segurança do paciente: iniciativas no Brasil

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Cinco Pilares

1. Farmacovigilância

2. Tecnovigilância

3. Hemovigilância

4. Gestão de Resíduos

5. Controle de Infecção Hospitalar

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Ciência relativa à detecção, avaliação, compreensão e prevenção dos efeitos adversos ou quaisquer problemas relacionados a medicamentos (OMS,2002).

Objetivos:

1) Detecção de reações adversas ou interações medicamentosas desconhecidas;

2) Detecção do aumento da freqüência de aparição de reações adversas conhecidas;

3) Identificação dos fatores de risco e mecanismos subjacentes nas reações adversas;

4) Avaliação dos aspectos quantitativos de risco;5) Análise e disseminação das informações obtidas, necessárias à

prescrição e regulação dos medicamentos;

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Visa a segurança sanitária de produtos para saúde pós-comercialização (equipamentos, materiais, artigo médico-hospitalares, implantes e produtos para diagnóstico).

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Sistema de avaliação e alerta, organizado com o objetivo de recolher e avaliar informações sobre os efeitos indesejáveis e/ou inesperados da utilização de hemocomponentes a fim de prevenir seu aparecimento ou recorrência.

Controle mais rigoroso da Qualidade do SangueExames Laboratoriais do doadorExames Laboratoriais do receptor (pré e pós-transfusão)

Controle sistemático da Reações Transfusionais (RTs) Agudas e Tardias

Garantia da Rastreabilidade do Sangue e Hemocomponentes Busca ativa das Notificações Auxílio às investigações das reações tardias

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Gerenciamento dos resíduos de serviços de saúde (RSS)- Conjunto de procedimentos de gestão, planejados e implantados a partir de bases científicas e técnicas, normativas e legais, com o objetivo de minimizar a produção de resíduos e proporcionar aos resíduos gerados, um encaminhamento seguro, de forma eficiente, visando a proteção dos trabalhadores, a preservação da saúde pública, dos recursos naturais e do meio ambiente.

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Conjunto de ações desenvolvidas e deliberadas sistematicamente, com vistas a redução máxima possível da incidência e da gravidade das infecções hospitalares.

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- INDICADORES:

1. Não conformidade relacionada à administração de medicamento pela enfermagem

2. Reação adversa e queixa técnica em relação à medicamentos

3. Índice de perda de sonda nasoenteral para aporte nutricional

4. Índice de extubação acidental5. Índice de úlcera por pressão6. Índice de queda de paciente internado 7. Infecção hospitalar8. Evento adverso devido à equipamentos e/ou materiais9. Reação transfusional por contaminação bacteriana no

hemocomponente10. Transfusão em paciente errado 11. Índice de acidente de trabalho12. Evento sentinela

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- Impulsiona mudança de cultura institucional e profissional

- Incentiva atitudes não punitivas

- Possibilita correção dos pontos vulneráveis do sistema

- Permite prevenção das falhas

- Garante maior segurança a pacientes e prestadores de serviços

Investigação de ocorrências como Ferramenta da Qualidade dos Serviços de Saúde

GERENCIAMENTO DE RISCO

1. Desafio Global: Infecção “Cuidado Limpo é Cuidado

Seguro.”;

2. Envolvimento de pacientes e consumidores;

3. Desenvolvimento de conceitos e padrões;

4. Pesquisas;

5. Soluções para redução de riscos e garantia da segurança;e

6. Relatar e aprender.

Programa 2005 “Aliança Mundial para a Segurança do Paciente”:

Construção do Modelo

“ Em serviços de Saúde qualidade e risco são indissociáveis”

QualidadeRisco

• Informações de segurança de processos;

• Política de revisão dos riscos;

• Gerenciamento de modificações;

• Manutenção e garantia da qualidade de sistemas críticos;

• Normas e procedimentos operacionais;

• Política de capacitação de recursos humanos;

• Investigação de incidentes;

• Plano de emergência;

• Auditorias.

Programa de Gerenciamento de Programa de Gerenciamento de RiscosRiscos

Gerenciamento de Riscos Gerenciamento de Riscos Fatores Humanos/ organizacionaisFatores Humanos/ organizacionais

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Utilização de checklists/ protocolos Melhorar a qualidade dos registros em prontuário Padronizar procedimentos Participar de iniciativas de processos de melhoria Incluir o paciente e seus familiares na confirmação de dados Estabelecer políticas para desenvolver uma cultura de segurança

Desafio da Gestão do Risco

• Mudança de Cultura. De uma cultura de relato para

uma de aprendizagem;

• Análise dos Micro-sistemas;

• Análise dos Processos;

• Análise da estrutura;

• Educação e treinamento, Colaboração, Relatórios

Pesquisa e Projetos especiais.

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DIFICULDADES RELACIONADAS À NOTIFICAÇÃO

• Falta de Conscientização dos profissionais

• Falta de tradição dos profissionais em notificar

ocorrências• Ruptura de rotinas previamente estabelecidas• Sigilo da informação• Tempo decorrente entre a notificação e o “fechamento do caso”• Baixa confiabilidade acerca dos resultados

O conceito de O conceito de risco risco na atualidade na atualidade

Os componentes básicos são:

- potencial de perdas e danos;

- incerteza de perdas e danos;

- relevância das perdas e danos.

Se expressa como:

Risco = Probab. de Danos x Magnitude das

Conseqüências

Tempo

Fatores que contribuiram para o surgimento

1) mudança na própria natureza do risco (principais causas de

óbito foram deixando de ser atribuídas às doenças infecciosas

para privilegiar as crônicas degenerativas; mudança nas

características dos acidentes).

2) aumento na média de expectativa de vida.

3) desenvolvimento de testes de laboratório, métodos

epidemiológicos, modelagens ambientais, simulações em

computadores e avaliação de riscos na engenharia.

4. a ampliação do papel do governo federal na avaliação e

no gerenciamento de riscos para a saúde, a segurança e

meio ambiente;

5. crescimento de grupos de interesses que procuravam

participar cada vez mais no gerenciamento social do risco, o

que tornou cada vez mais politizadas as atividades de

análise e gerenciamento de riscos

Resultado Categoria

Baixo

Moderado

Alto

Inaceitável

Ação

Elaborar planos de ação e definir responsáveis

Conscientizar toda a equipe. Prosseguir com ações corretivas visando diminuir o risco iminente.

Conscientizar toda a equipe e providenciar soluções imediatas dando alta prioridade às ações. Acompanhamento rigoroso até a eliminação do risco.

Fazer acompanhamento regular através de pequenas ações preventivas

Classificação

Expectativas