Aula 7 Missão Planetária2

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  • 7/30/2019 Aula 7 Misso Planetria2

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    Aula 7 - Misso Planetria de Moiss - Preparao dos Hebreus no deserto

    IntroduoAs primeiras aulas representam uma sntese do Antigo Testamento e at agora estudamos o Gnesis eentramos agora no estudo do segundo livro do xodo.Vimos anteriormente que dentre as raas primitivas ficaram depois que vieram para c os exilados de capela,quatro grandes povos que formaram a organizao da terra: o grupo dos rias, a civilizao do Egito, o povo

    de Israel e as castas da ndia. Dos rias descende a maioria dos povos brancos da famlia indo-europeiaEntre todos eles predominava o orgulho e o preconceito de diferentes formas

    Temos esse sentimento de superioridade? Temos algum tipo de preconceito?

    1. Perseguio aos hebreus

    Como vimos na aula anterior depois que Jos deixou de ser o Chancheler do Egito os hebreus que ao longodos anos aumentaro muito sua populao se tornaram escravos do Fara que queria construir uma novacidade Egpcia no seu reinado.

    O fara com medo de possveis rebelies mandou matar todos o filhos de hebreus do sexo masculino quenascessem. E tambm os proibiu de manterem suas crenas. Isto poderia comprometer toda a programaoque j havia sido feita, inclusive para a vinda de Jesus a misso de Moiss adquire assim um carteruniversalista, bem como Os Dez Mandamentos que tambm tem esse carter e vinha preparar moralmentepara a vinda do Messias.

    A tribo de Levi tinha privilgios e por isto se tornaram espcie de feitores de seus prprios irmos. E asfacilidades que tinham havia amolecido o seu carter e achavam tudo muito natural. Confiar na Prov. Divina.

    NS TERAMOS ESTA CONFIANA QUE OS PAIS DE MOISS TIVERAM?

    2. Nascimento de Moiss:Quando Moiss nasceu seus pais ficaram muito preocupados, mas no deixaram os Egpcios descobrirem eo mantiveram escondido por trs meses, mas com medo de que toda a famlia fosse executada. Tiveramento uma idia, fizeram um pequeno cesto de vime e o fecharam com uma espcie de piche e depoiscolocaram o menino dentro no cesto na correnteza do Rio Nilo prximo a uma regio onde a princesaTermutis filha do Fara ira se banhar todos os dias. Ela o encontrou e deu-lhe o nome que significa salvo dasguas e adotou-o como seu filho dando a ele a educao que qualquer nobre egpcio receberia.Entretanto ele nunca aceitou as crenas egpcias e tambm por isso no era bem visto no palcio do fara.

    3. Entre os escravos hebreus e fuga para o deserto

    Decidiu ento viver com seus irmos de raa ainda que sendo escravo. Mas ele no possuia a mentalidadede escravo por isso quando viu um soldado egpcio aoitando um hebreu ele o matou e por isso teve que fugirpara o deserto. No deserto ele conheceu um sacerdote chamado Jetro que se torna seu sogro, passandoquarenta anos como pastor de ovelhas. O deserto representa um processo de interiorizao e busca de auto-conhecimento, busca de Deus e auto-encontro.

    Conseguimos fazer esse momento atravs da orao, buscar Deus em segredo, no nosso ntimo?

    Nesse perodo houve uma manifestao espiritual a Moiss atravs da sara que queimava sem se consumirque o orientou quanto sua misso, que at ento ele no tinha conscincia e chegou mesmo a tentar

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    recusar, por no se julgar capaz. Tinha tambm conhecimento de suas limitaes pois era gago. O planoespiritual lhe orientou a contar com a ajuda de seu irmo Aaro.

    4. Diante do Fara - as pragas do Egito:Moiss foi at o fara e disse que ele deveria libertar o povo hebreu caso contrrio o povo egpcio iria sofrervrios castigos como consequncia de sua negativa. Moiss atravs da mediunidade e dos conhecimentosque adquiriu previu os acontecimentos e foi ameaando gradativamente o fara com "pragas".

    Diante de tais acontecimentos, o fara avanava e recuava. Ora ordenava a sada dos hebreus, ora revogavaa ordem. Quando a praga cessava, voltava atrs, corno normalmente fazemos: nos pedimos a Deus para noslivrar de certo problema e quando nos vemos livres dele, esquecemo-nos de Deus e acabamos achando quefoi obra do acaso ou apenas produto de nosso esforo.

    5. O xodo:Quando o fara finalmente os libertou depois da ltima praga, o povo hebreu peregrinou no deserto e ficouacampado prximo ao mar vermelho por 30 dias. Quando o fara percebeu que tinha cometido um erromandou novamente seus exrcitos atrs dos hebreus e estes quando viram os soldado se aproximando aolonge comearam a desesperar-se dizendo que Moiss os havia conduzido at para morrerem.Mais uma vez notamos aqui a semelhana com a nossa vida diria. Realmente muito difcil nos libertarmosda escravido dos erros do passado. Geralmente quando estamos a caminho da libertao nos lembramosaos bons tempos da escravido e temos "vontade de recuar". preciso muita fora de vontade para seguiradiante. Libertao exige renncia: muitos dos interesses grosseiros, materiais.Man: secreo adocicada de uma planta da regio, que em contato com o frio da noite no deserto pareciaflocos de neve, estes se desprendia com o vento e caiam no cho. Muitos queiram guardar, mas no diaseguinte ficava amargo.

    Man: confiamos em Deus que vai no dar o sustento diariamente? Ou ao contrrio confiamosmais nas situaes exteriores (emprego,etc) que em Deus?

    A libertao dos vcios e defeitos exige esforo, um perodo em que a abstinncia extremamente dolorosaConhecereis a verdade e ela vos libertar.Liberdade em relao aos vcios ou comodismo. Os vcios nos escravizam, p. ex., o fumo. Moiss queriaexperimentar se eles j haviam aprendido a valorizar a liberdade, assim sede e fome esforo

    Como os hebreus no deserto nos colocamos a reclamar indiscriminadamente de tudo e nos esquecemos deagradecer os milagres que nos chegam todos os dias de forma indireta e quase natural. Como na pequenaanedota de Jesus que chegou como mdico e no foi reconhecido e at confundido com outros mdicos.

    Enquanto os cultos religiosos se perdiam na diviso e na multiplicidade,somente o judasmo foi bastante forte

    na energia e na unidade para cultivar o monotesmo e estabelecer as bases da lei universalista, sob a luz dainspirao divina.

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    DUELO TERICO DAS PRAGAS DO EGITOCompare as explicaes cientficas para as pragas de acordo com as duas principais correntes1. PRAGA: SANGUE NO NILOTEORIA "NATURAL": A primeira praga a transformao das guas do rio Nilo em sangue. O tom vermelho da gua seria fruto da

    proliferao de algas vermelhas txicas ou de uma chuva que levou rochas dessa cor ao rioTEORIA VULCNICA: O vulco na ilha Santorini, a 700 km dali, entrou em erupo, provocou terromotos e fissuras no fundo dorio. Das fendas saiu um gs que se misturou ao ferro do rio, criando ferrugem, que coloriu a gua2. PRAGA: PROLIFERAO DAS RS

    TEORIA "NATURAL": A segunda praga, a multiplicao das rs, seria resultado da anterior: as toxinas das algas fariam com que ossaposdeixassem o rio e invadissem as regies ao redorTEORIA VULCNICA: O gs liberado pelas fendas deixa a gua sem oxignio, fazendo com que os sapos fujam para a superfcie.Muitos dos bichos comearam a invadir as reas habitadas pelos egpcios3. PRAGA: PIOLHOS AOS MONTESTEORIA "NATURAL": Temporal seguido de clima quente e seco igual a multiplicao de ovos de piolho, segundo essa corrente. Oinseto era comum no Egito antigo - muitos egpcios raspavam a cabea para evit-loTEORIA VULCNICA: A infestao de piolhos ocorre devido falta de gua limpa. Sem ela, a higiene fica comprometidaformando um cenrio propcio para a reproduo de insetos, como os piolhos4. PRAGA: ENXAME DE MOSCASTEORIA "NATURAL": O fsico Colin Humphreys diz que as moscas se multiplicam por causa da morte dos sapos, seus predadores

    naturais. Roger Wotton, bilogo ingls, diz que o mosquito forma enxames densosTEORIA VULCNICA: As moscas apareceriam por duas razes: falta d'gua, que provoca falta de higiene, atraindo os insetos. Asegunda a morte de animais do ecossistema do Nilo - a carnia chama mais moscas5. PRAGA: PESTE NOS ANIMAISTEORIA "NATURAL": Para Humphreys, um dos culpados a mosca-de-estbulo, que carrega vrus fatais para vacas e cavalos. Deacordo com Wotton, a grande quantidade de picadas de insetos provocaria a pesteTEORIA VULCNICA: A cadeia de eventos iniciada pela falta de gua gera a proliferao de insetos, que picam os animais rurais,

    provocando doenas. Essa parte da explicao do documentrio muito criticada6. PRAGA: CHAGAS NOS HOMENSTEORIA "NATURAL": De acordo com esta teoria, as lceras e chagas em homens e nos animais seriam conseqncia damultiplicao de insetos, como o mosquito Culicoides canithoraxTEORIA VULCNICA: Em 1986, um lago em Camares ficou vermelho por causa de vazamentos de gs, e os moradores ganharam

    bolhas por causa dos gases. O mesmo poderia ter acontecido no Nilo7. PRAGA: CHUVA DE PEDRASTEORIA "NATURAL": As saraivas de que fala a Bblia seriam chuvas de granizo muito maiores que o normal, misturadas arelmpagos. Apesar de raras, as chuvas de pedra e granizo acontecem durante tempestadesTEORIA VULCNICA: Um papiro citado no filme relata saraivas semelhantes s da Bblia. H outra explicao: as cinzas dovulco, em contato com a atmosfera, provocam uma chuva de fogo e gelo8. PRAGA: NUVEM DE GAFANHOTOSTEORIA "NATURAL": Com tantas alteraes ambientais, o comportamento dos gafanhotos poderia mudar, provocando as nuvens. Osolo mido da chuva de granizo tambm atrairia gafanhotosTEORIA VULCNICA: A erupo do Santorini teria desequilibrado o clima, aumentando a temperatura e forando os bichos amigrar. Alm disso, enxames de gafanhotos so comuns em partes da frica9. PRAGA: TREVAS NO CUTEORIA "NATURAL": A escurido no cu do Egito poderia ser provocada por tempestades de areia chamadas khamsin, por umeclipse solar total ou at mesmo pelos densos enxames de gafanhotosTEORIA VULCNICA: Lembram do vulco? A escurido teria sido causada pelas nuvens de cinza que ele lanou. A fora daerupo do Santorini faria com que a nuvem viajasse at o Egito, tapando o Sol e escurecendo o cu10. PRAGA: MORTE DOS PRIMOGNITOSTEORIA "NATURAL": A ltima praga a morte dos primognitos. Tradicionalmente, os filhos mais velhos comem antes que osdemais irmos. Por isso, morreram antes com a comida contaminada pela falta de higieneTEORIA VULCNICA: Os filhos mais velhos dormem mais prximos ao cho, segundo o documentrio. Entre os gases quevazaram, estaria o dixido de carbono, que se desloca junto ao solo, matando quem o inala.