Aula de Emoções Hilgard

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  • Motivos x emoes

    As emoes aparecem logo depois do nascimento em associao com os motivos.

    As emoes podem ativar e dirigir o comportamento da mesma maneira que os motivos bsicos o fazem As emoes e motivos so diferentes em suas fontes de ativao.As emoes podem ativar e dirigir o comportamento da mesma maneira que os motivos bsicos o fazem.

    Emoes - so ativadas a partir do exterior;- pode ser propiciada por uma ampla variedade de estmulos Motivos - so ativados em nosso interior; - geralmente provocado por uma necessidade especfica

  • Componentes da EmooA emoo uma condio complexa que surge em resposta a determinadas experincias de carter afetivo.

    A perspectiva sistmica da emoo - considera que os componentes de uma emoo exercem efeitos recprocos uns sobre os outros.

    Experincia subjetiva da emooO estado afetivo ou os sentimentos associados emoo.Reao corporalQuando irritado voc pode s vezes tremer ou aumentar o tom de voz mesmo sem inteno de faz-lo.Conjunto de idias e crenasAparecem automaticamente e acompanham a emoo Expresso facialFranzir as sobrancelhas quando se sente nojo. Reaes gerais emooUma emoo negativa pode obscurecer sua viso de mundo. Tendncias de ao associadas emoo o conjunto de comportamentos expressos quando se experimenta certa emoo.

  • Excitao e Emoo

    As emoes intensas (medo ou clera) - envolvem a excitao fisiolgica causada pela ativao do setor simptico do sistema nervoso autnomo - prepara o corpo para aes de emergncia:

    A presso arterial e a frequncia cardaca aumentam.A respirao fica mais rpida.As pupilas dilatam-se, etc.As pessoas com danos na medula espinal, experimentam emoes menos intensas.

  • Excitao e Emoo Sistema Nervoso Autnomo composto de crebro e medula espinhal

    O sistema simptico prepara o organismo para a produo de energia. medida que a emoo diminui, o sistema parassimptico - aquele que conserva a energia - assume o controle e restitui o organismo a seu estado normal.

    O SNA , ainda, subdividido em dois ramos:

    Simptico acelera o corao, aumenta a tenso arterial, dilata os brnquios e retarda as contraes do tubo digestivo; Parassimptico tem ao inversa; do equilbrio entre os dois sistemas resulta o funcionamento normal dos rgos.

    Quando a medula espinhal lesionada, as sensaes abaixo do ponto de dano no conseguem chegar ao crebro.

    Os danos reduzem as contribuies da excitao autnoma para a experincia da emoo.

  • Principais Teorias da EmooAs diferentes teorias da emoo propem diferentes relacionamentos entre os componentes de uma emoo.

    A teoria James-Lange - sustenta que a excitao autnoma diferencia as emoes.Mesmo que a excitao autnoma ajude a diferenciar algumas emoes, improvvel que ela diferencie todas as emoes.

    Ex: improvvel que encontremos nas reaes autnomas a diferena entre contentamento e orgulho.

    Estmulo Excitao fisiolgica e comportamentos especficos de uma emoo Experincia subjetiva de emoo

  • Crtica

    I. As mudanas internas ocorrem muito lentamente para serem fonte de sentimento emocional.

    2. A induo artificial das mudanas corporais associadas com uma emoo como, por exemplo, injetando-se uma droga como a epinefrina, no produz a experincia de uma verdadeira emoo.

    3. O padro de excitao autnoma no parece diferir muito de um estado emocional para outro; por exemplo, embora a clera faa nosso corao bater mais rpido, isso tambm acontece quando vemos algum que amamos.

  • Cognio e emooQuando vivemos uma experincia ou ao, ns a interpretamos.

    Essa interpretao conhecida como avaliao cognitiva.

    Uma avaliao cognitiva uma anlise de uma situao - resulta em uma emoo.

    Estas avaliaes afetam tanto a intensidade quanto a qualidade de uma emoo.

  • A teoria de Schachter e Singer

    Quando as pessoas so induzidas a um estado de excitao indiferenciada, a qualidade de suas experincias emocionais pode ser influenciada por sua avaliao da situao.

    Nossa avaliao de uma situao pode evidentemente contribuir para a intensidade de nossa experincia emocional.

    Se estivermos em um carro descendo uma ladeira ngreme, sentimos medo, mas se soubermos que o carro faz parte de uma montanha-russa, o medo geralmente muito menor.

    As duas sees teorias resumem como os componentes de uma emoo interagem - Os componentes, excitao autnoma e avaliao cognitiva contribuem para a intensidade da experincia

    Estmulo Excitao fisiolgica geral Avaliao cognitiva da excitao Experincia subjetiva de emoo

  • Os componentes: excitao autnoma e avaliao cognitiva so eventos complexos que possuem subcomponentes, e, estes subcomponentes no ocorrem todos ao mesmo tempo.

    Teorias da avaliao

    Grupo de teorias - sugerem que as avaliaes que as pessoas fazem das situaes (no da excitao fisiolgica) levam experincia subjetiva de emoo e excitao associada a ela.

    Estas avaliaes afetam tanto a intensidade quanto a qualidade de uma emoo.

    O grau em que uma situao provoca uma emoo depende de nossa Experincia - ou seja, nossa experincia passada afeta nossas crenas sobre a situao presente, e estas crenas influenciam a emoo que experimentamos.

    Estmulo +Avaliao do estmuloExperincia subjetiva de emoo

  • Implicaes Clnicas:

    s vezes um paciente parece estar experimentando uma emoo, mas no est consciente dela. Isto , o paciente no tem experincia subjetiva da emoo, mas reage de forma compatvel com a emoo - por exemplo, embora o paciente possa no se sentir bravo, ele age de maneira hostil.

    Freud (1915/1976) considerava que esse fenmeno envolvia a represso de idias dolorosas.

    Refere-se ao desenvolvimento emocional - as sensaes de prazer e angstia no mudam medida que ela amadurece; o que muda, contudo, so as idias associadas s sensaes.

  • Emoo sem Cognio

    Existem casos de emoo em que nenhuma avaliao cognitiva consciente ou deliberada parece estar envolvida (por exemplo, experincias de medo que foram adquiridas na infncia mediante condicionamento clssico).

    Ex: se de repente voc esmurrado no rosto, voc pode experimentaruma emoo antes de interpretar o fato.

    dois tipos de experincias emocionais: aquelas que se baseiam em avaliao cognitiva e aquelas que precedema cognio

  • um conjunto de estruturas do crebro que so responsveis primordialmente por controlar as emoes e secundariamente participa das funes de aprendizado e memria, podendo tambm participar do sistema endcrino.

    O crtex cerebral corresponde camada mais externa do crebro dos vertebrados, sendo rico em neurnios e o local do processamento neuronal mais sofisticado e distinto.

  • Amgdala

    se pelo canto do olho voc v algo com a forma de uma serpente, sua amgdala envia um sinal de urgncia que lhe faz dar um salto antes que seu crtex possa determinar que o objeto em questo , na verdade, um pedao de corda.Pensava-se que a amgdala recebia todas as informaes do crtex - estes impulsos sempre envolviam avaliao cognitiva. Pesquisas mais recentes em ratos revelaram conexes entre os canais sensoriais e a amgdala que no passam pelo crtex; estas conexes diretas podem ser a base biolgica das emoes precognitivas, ou emoes que no se baseiam na avaliao.

  • Hiptese de retroalimentao facial

    Alm de suas funes comunicativas, as expresses emocionais podem contribuir para a experincia subjetiva de uma emoo

    Segundo essa hiptese, assim como recebemos percebemos nossa excitao autnoma, tambm recebemos retorno sobre nossa expresso facial - produzir uma experincia mais intensa.

    Ex: se voc se fizer sorrir e mantiver esse sorriso por alguns segundos, voc ir comear a sentir-se feliz; se franzir as sobrancelhas sentir-se- tenso e irritado.

    Expresso facialExperincia subjetiva da emoo

  • A expresso facial e emoo

    Algumas expresses faciais parecem ter um significado universal, independente da cultura na qual o indivduo criado (Raiva).

    Outras expresses faciais so aprendidas.

    Cada cultura possui seu prprio conjunto de regras para demonstrar emoo.Comportamentos adequados para determinadas emoes.

    Ex: demonstrar tristeza ou alegria diante da perda de um ente querido

  • Reaes Presena de um Estado EmocionalEstado emocional pode:Determinar no que prestamos ateno e o que aprendemos.Determinar que tipos de julgamentos fazemos sobre o mundo.

    O humor um estado emocional duradouro. Tendemos a prestar mais ateno a eventos que combinam com nosso humor (estado emocional duradouro) do que com eventos que no combinam com ele.Nosso humor pode afetar nossa avaliao sobre outras pessoas.O mau humor nos leva a atentar e a fixar seletivamente fatos de cunho negativo; isso pode reforar o mau humor.

  • Agressividade - Reao Emocional

    Agresso - comportamento que tem a inteno de ferir outra pessoa (fsica ou verbalmente) ou destruir propriedade.

    Duas principais teorias sobre a natureza da agressividade:A teoria psicanaltica - a agressividade um impulso produzido pela frustrao.

    Recebe algum apoio de estudos que indicam uma base biolgica para a agressividadeUm fator biolgico que pode estar relacionado com a agressividade nos machos humanos o nvel de testosterona.Atingir algum objetivo bloqueado Agressivo comportamento que visa destruir o obstculo causador da frustrao

  • Agressividade - Reao Emocional

    A teoria da aprendizagem social, a agressividade uma resposta adquirida - origens em estudos behavioristas

    As reaes agressivas podem ser aprendidas atravs de imitao e aumentar de frequncia por reforamento positivo.A resposta escolhida ser aquela que foi mais bem-sucedida no passado para aliviar a frustrao.As pessoas podem representar mentalmente as situaes prever as consequncias alterar seu comportamento

  • EmooDARYL J. Bem et al. Cap. 11 Emoo. In: Introduo Psicologia de Hilgard.13 Edio. Artmed 2002.http://www.cerebromente.org.br/n05/mente/teorias.htm