Aula de gálatas e romanos 04-05-2015

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AS EPÍSTOLAS PAULINAS: GÁLATAS

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AS EPÍSTOLAS PAULINAS: GÁLATAS

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AS EPÍSTOLAS PAULINAS: GÁLATAS

As epístolas de gálatas enfatizam a “Doutrina da Salvação”.

Gálatas defende firmemente que “o homem não e justificado por obras da lei e sim mediante a fé em Cristo Jesus” (2.16). Em nenhum outro dos seus escritos Paulo estabeleceu com tal veemência a veracidade de sua comissão apostólica e de sua mensagem.

Veemência= intensidade, fervor

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CONTEXTO DE GÁLATAS:A data, o destinatário, o lugar em que foi composta a carta, são difíceis de ser respondidas;

Pode ter sido umas das primeiras cartas de Paulo;

Redigida pouco depois de sua viagem missionária assim que retornou de Antioquia na Síria;

Poderíamos datá-la de 48/49 d.C;

Alguns historiadores datam numa época posterior (58 d.C,; Lightfoot);

Mesmo pertencendo a esse período poderia ter sido escrita pouco depois da fundação das igrejas na Galácia;

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CONTEXTO DE GÁLATAS:As cartas estão redigidas ás congregações daquela região, porém o destinatário é problemático por causa do significado que, no primeiro século era dado ao termo “Galácia”. Ele poderia ter mais de um sentido.

O território localizado na região leste da Ásia menor foi estabelecido pelos gauleses, no 3º sec. d.C e recebeu o nome por causa desses invasores. Em seguida os romanos tomaram o controle e o território se expandiu, uma região ao sul foi anexada ao norte e toda essa região recebeu o nome de GALÁCIA.

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FIGURA DE UM GAULÊS

FIGURA DE UM ESCRAVO QUERREIRO GAULÊS

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CONTEXTO DE GÁLATAS:Assim sendo: Quando Paulo escreveu a carta ele endereçou ao povo do norte ou do sul?

1- a maioria dos comentaristas mais antigos acredita na primeira opção; (povo do norte).

2- grande parte dos atores mais recentes apoia a segunda opção; (povo do sul).

Obs.: independente de adotarmos qualquer umas delas, a mensagem aos gálatas permanece inalterada.

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ESBOÇOOs argumentos de Paulo

são lógicos. Ele tendo base em 1.1-10, procede em defesa da sua posição de que a justificação diante de Deus vem pela fé e não pelas obras, e que Cristo nos libertou da escravidão da lei.

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ESBOÇOIntrodução – 1.1- 10

Argumento autobiográfico – revelação do evangelho – 1.11 - 2.21

• Revelação direta do evangelho – 1.11-24

• Confirmação apostólica do evangelho – 2.1-10

Aplicação pessoal do evangelho – 2.11-21

Argumento doutrinário – profecias do

evangelho – 3.1 – 4.31

• Apelo pessoal – 3.1-5

• Experiência de Abraão – 3.6-14

• Promessa e lei – 3.15-22

• Natureza da filiação – 3.23 – 4.7

• Perigo da apostasia – 4.8-20

• Alegoria para o ensino – 4.21-31

Argumento prático – aplicação do evangelho – 5.1 – 6.10

Conclusão 6.11-18

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PROPÓSITO E CONTEÚDONão há nas epistolas paulinas uma introdução mais familiar

e amigável do que a de Gálatas, Paulo declara sua intenção e de imediato passa os detalhes de seus argumentos.

•Paulo estar impressionado com o fato de aquelas congregações cristãs terem se desviado tão rapidamente de sua lealdade a Cristo e ao próprio apóstolo e condena expressamente aqueles que “querem perverter o evangelho de Cristo” (1.6,7) e invoca a maldição de Deus sobre eles (1.8,9) (anátema). (explicar ler 1. 6-10)

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Paulo exorta os Gálatas a respeito de terem se desviado do evangelho. Paulo afirma aos

irmãos, que o evangelho que por ele foi anunciado não é segundo os homens, porque não o recebeu, nem aprendeu de homem algum, mas pela revelação de Jesus Cristo.

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anátema: Amaldiçoado; destituído da Glória! Ser separado de Deus para sempre. Lançar uma anátema e lançar uma maldição.

Alguém que estar

condenado a maldição

eterna.

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•O evangelho não é novidade, já constava no A.T. (3.8) Abraão e o grande exemplo da justificação pela fé em Deus.

•O evangelho atua mediante experiências pessoais (5.1). Quando colocado em pratica, liberta o individuo, livrando-o da escravidão do pecado, concede vitorias sobre a carne (a velha natureza interior) e capacita-o para realizar obras de justiça. Tudo isso ocorre por intermédio da ação do Espírito Santo na vida do crente. “Se vivermos no Espírito, andemos também no Espírito” (5.25).

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DOMÍNIO PRÓPRIO

Saber controlar

suas emoções

ou atitudes.

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MANSIDÃOEstado de espírito

de alguém que tem controle e domínio sobre

seu temperamento e atitudes; calma;

paciência; controle da

situação; domínio próprio.

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FIDELIDADE

Qualidade de fiel,

constância nos

compromissos,

exatidão.

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BONDADE

Inclinação ou tendência natural de

uma pessoa que faz o bem, Ser

desprovido de egoísmo.

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LONGANIMIDADE

Significa suportar pacientemente o mal ou a

provocação

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PACIÊNCIAVirtude de

quem suporta males e

incômodos sem

queixumes nem

revolta.

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PAZ Calma,

sossego, tranquilidade,

repouso, harmonia.

Ausência de conflitos, lutas e

violência.

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ALEGRIA

Manifestação de

contentamento e júbilo.

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AMOR

1.Afeição profunda a outrem, a ponto de estabelecer um vínculo afetivo intenso, capaz de doações próprias, até o sacrifício. 2. Dedicação extrema e carinhosa. 3. Apego. 4. Carinho; ternura. 5. Cuidado; zelo.

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AS EPÍSTOLAS PAULINAS: ROMANOS

•Em sua carta aos romanos, Paulo define e desenvolver o assunto de redenção. No centro da “boa nova de grande alegria” estava o salvador, aquele que viera para redimir seu povo.

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CONTEXTO•Por muitos anos o Apostolo Paulo desejou viajar a Roma para visitar os cristãos querendo confirmá-los na fé (1.11). Sendo impendido ele se sentia “pronto para anunciar o evangelho” (1.13-15). Em sua terceira viagem missionária, pouco antes de deixar Corinto (At. 20.1-3), escreveu a carta aos romanos, em substituição de uma visita, enviando aparentemente por meio de Febe, de Cencreia (16.1,2). Pouco tempo depois, ele foi capturado em Jerusalém (At 21.27). Consequentemente chegou a Roma não como um homem livre (At 28.16).

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ESBOÇOO tema da carta é redenção, onde Paulo

cuidadosamente desenvolve cinco aspectos:

Introdução 1.1-17

1- Pecado – necessidade de redenção 1.18 – 3 .20

• Pecado dos Gentios 1.18 – 2.16

• Pecados dos Judeus 2.17 – 3.8

• Pecado Universal 3.9-20

2 – Justificação – provisão da redenção 3.21 – 5.21

3 – Santificação – efeito de redenção 6.1 – 8.39

• União com Cristo 6.1-23

• Conflito entre naturezas 7.1-25

• Vitória pelo espírito 8.1-39

4 – Judeus e Gentios – escopo da redenção 9.1 – 11 .36

• Passando de Israel – Julgamento de Deus pelo pecado 9.1- 33

• Presente de Israel – oferta divina de salvação 10.1-36

5 – Serviço – fruto da redenção 12.1 – 15 .13

CONCLUSÃO E SAUDAÇÃO 15.14 – 16.27

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VITÓRIA PELO ESPÍRITO 8.1-39

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PROPÓSITO E CONTEÚDOPaulo escreve:

• Palavras introdutórias de natureza

pessoal e teológica (1.1-17);

• Fala bastante de si mesmo (servo e

apóstolo) (1.1);

• Estar comissionado a ir ás nações (1.5);

• Que é homem de oração (1.9,10)

• Trabalhador dedicado (1.13-15)

• Que não envergonha a mensagem

que proclama (1.16);

Além disso, descreve o evangelho como:

• Profetizado no A.T. (1.2);

• Centrado no filho de Deus (1.3);

• O poder que traz salvação para aqueles que creem (1.16);

• É a revelação da

justiça de Deus para

os fiéis (1.17).

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PROPÓSITO E CONTEÚDO•A primeira grande divisão da epistola (1.18 – 3.20) delineia a condição pecaminosa da humanidade e demonstra a necessidade universal de redenção.

Quando o

espírito vai mal

a moralid

ade també

m é afetada

.

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PROPÓSITO E CONTEÚDOOs homens se desviaram do Senhor e se envolveram com a idolatria (1.21-23): então, os entregou Deus as paixões infames (1.24,26,28).

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PROPÓSITO E CONTEÚDO Alguns tem

condenado seu semelhante, mas na verdade eles próprios é que são dignos de condenação (2.1-3) por que praticam as mesmas coisas. Deus “retribuirá a cada um segundo o seu procedimento” (2.6).

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Os gentios, sem a lei da escrita dos judeus, trazem para si a voz da consciência (2.14,15). Com todos os privilégios, os próprios judeus não mantiveram sua vida espiritual, e o nome de Deus tem sido blasfemado entre os gentios por causa da fracasso daquele povo (2.24,25). O veredicto final declara todos culpados perante a justiça de Deus: “...ninguém será justificado diante dele por obras de lei” (3:20).

PROPÓSITO E CONTEÚDO

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“Então, o apostolo Paulo declara a provisão divina” (3.21 – 5.21).

JUSTIFICAÇÃO É A RESPOSTA – E ESTA VEM “MEDIANTE A FÉ EM JESUS CRISTO, PARA TODOS {E SOBRE TODOS} OS QUE CREEM” (3.22). DEUS É CAPAZ DE MANTER SUA JUSTIÇA, E AINDA ASSIM DECLARAR JUSTOS OS PECADORES, POR CAUSA DA OBRA REDENTORA DE CRISTO (3.24-26).

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Para ilustrar o principio da justificação pela fé, Paulo se baseia no exemplo de Abraão, demonstrando que aquele patriarca foi ac.eito anteriormente à instituição da circuncisão e à entrega da lei.

Abraão foi declarado justo apenas pela fé (4.10-13) (entregar folha)

PROPÓSITO E CONTEÚDO

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PROPÓSITO E CONTEÚDOAbraão teria feito qualquer coisa que Deus pedisse para ele. Sua fé era inabalável. Como estar a nossa fé? E a nossa confiança?

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PROPÓSITO E CONTEÚDOTendo sido justificado, o pecador pode se

apercebido de alguns dos benefícios (5.1-11) resultantes da obra do Senhor Jesus (5.12-21).

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PROPÓSITO E CONTEÚDO Em seguida, o Apostolo Paulo apresenta o resultado lógico da redenção

(6.1 – 8.39). As implicações desse novo relacionamento com Deus são muito amplas. Devem ser demonstradas por uma nova vida (6.11) e uma nova lealdade (6.12-14). Embora a velha natureza tente se erguer novamente (7.24), é possível alcançar vitória pela obra do Espirito Santo (cap. 8). (Ler 8.16).

A vida dominada pelo

Espírito Santo (cap. 8)Ele nos concede poder (8.16) e intercede por nós (8.26).

Com certeza, a promessa do Senhor é verdadeira:

“A minha graça basta” (2Co 12.9).

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PROPÓSITO E CONTEÚDO•Na sequencia, Paulo deixa claro

o caráter universal de sua mensagem (9.1 – 11.36). Ela é tanto para os judeus como para os gentios. Embora Deus possa ter desprezado o povo de Israel, não desistiu dele (11.1). Ele é soberano e está dando cumprimento ao seu plano de redenção (9.19-32). Atualmente, o evangelho se estende a “todos aqueles que invocar o nome do Senhor Jesus será salvo”(10.13)

(que detém todo o poder e autoridade, supremo absoluto, rei)

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PROPÓSITO E CONTEÚDO•Na ultima grande divisão da carta, Paulo fala

sobre a expressão visível da redenção (12.1 – 15.13). Inicialmente com um apelo para que seus leitores sejam totalmente consagrados a Deus (12.1,2)² o apostolo prossegue demonstrando as muitas responsabilidades e os relacionamentos entre cristãos. Estes devem avaliar-se de maneira sã, à luz da graça de Deus, cumprir seu ministério na igreja (12.3-8) e manter um relacionamento adequado com seus semelhantes (12.9-21), com as pessoas em posição de autoridade(13.1-7), com a sociedade (13.8-14) e com os cristãos cujas preferências possam ser diferentes (14.1 – 15.13). (Ler Romanos 12) – Paulo fala de como devemos nos comportar.

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CONCLUSÃO DA CARTA AOS ROMANOS

•A conclusão e bastante pessoal, transmitindo a esperança e os planos do apóstolo, principalmente no que diz respeito á sua visita a Roma. Ele apresenta ainda uma longa lista de saudações a amigos e companheiros de trabalho eclesiástico (15.14 – 16.27).