Aula Ouvido -OrL

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25-10-22 25-10-22 1 AULA de OUVIDO AULA de OUVIDO Evolução filogenética Peixes :ouvido interno Terrestres e anfíbios: o. médio Pavilhão nos mamíferos

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AULA de OUVIDO AULA de OUVIDO

Evolução filogenética

Peixes :ouvido interno

Terrestres e anfíbios: o. médio

Pavilhão nos mamíferos

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EmbriologiaEmbriologia

O ouvido interno deriva do ectoblasto e O ouvido interno deriva do ectoblasto e inicia a sua embriogénese à 3.ª semanainicia a sua embriogénese à 3.ª semana

O ouvido externo e médio são derivados O ouvido externo e médio são derivados do aparelho branquial, formando-se a do aparelho branquial, formando-se a partir da 4.ª semanapartir da 4.ª semana

As malformações congénitas do ouvido As malformações congénitas do ouvido externo coexistem com as do ouvido externo coexistem com as do ouvido médio, podendo haver um ouvido interno médio, podendo haver um ouvido interno normalnormal

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EmbriologiaEmbriologia

3ªsemana

4-6ª Semana

10ª semana

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Ouvido Externo e MédioOuvido Externo e Médio

Aparelho branquial aparece às 4 semanasAparelho branquial aparece às 4 semanas 5 arcos branquiais, contendo mesoblasto5 arcos branquiais, contendo mesoblasto 4 fendas ectodérmicas4 fendas ectodérmicas 4 bolsas endodérmicas(derivado faringeo)4 bolsas endodérmicas(derivado faringeo) 1.ª bolsa dá origem ao recesso tubo- 1.ª bolsa dá origem ao recesso tubo-

timpânico, futura trompa de Eustáquiotimpânico, futura trompa de Eustáquio 1.ª fenda vai originar o futuro CAE 1.ª fenda vai originar o futuro CAE

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EmbriologiaEmbriologia

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Anatomia do OuvidoAnatomia do Ouvido

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Ouvido MédioOuvido Médio

Cavidade timpânicaTimpanum - tambor

Células mastoideias

Porção óssea da trompa de Eustáquio

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Ouvido médioOuvido médio

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OUVIDO INTERNOOUVIDO INTERNO

Labirinto Ósseo Labirinto Ósseo

Labirinto MembranosoLabirinto Membranoso

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Fisiologia do Ouvido ExternoFisiologia do Ouvido Externo

PavilhãoPavilhão• Proveniência do som (excepto Plano Horizontal)Proveniência do som (excepto Plano Horizontal)

CAECAENa frequência dos

3500Hz uma Amplificação de cerca de

8 db

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Fisiologia do O. MédioFisiologia do O. Médio

Adaptador de Adaptador de impedância ar/liquidoimpedância ar/liquido

Amplificação da Amplificação da intensidade sonora: intensidade sonora: área da MT=17xPlat. área da MT=17xPlat. efeito alavanca =1,3 efeito alavanca =1,3 total = 22total = 22

Permite ganho 30dBPermite ganho 30dB

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Fisiologia do O. MédioFisiologia do O. Médio

Músculos Ouvido Médio

Protecçãoneurónios do gânglio espiral

<1000Hz - 30 a 40 db

Mascara baixas frequênciasLocais com ruído

Menor sensibilidade à voz própria

VVII

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Fisiologia do O. Médio Fisiologia do O. Médio

Funções da TrompaFunções da TrompaProtecção do ouvido médioProtecção do ouvido médioLimpeza de secreçõesLimpeza de secreçõesVentilação do ouvido médioVentilação do ouvido médio

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Fisiologia do O. InternoFisiologia do O. InternoAudiçãoAudição

Transducer de energia mecânica em PATransducer de energia mecânica em PA Células ciliadas externas: contractilidade e Células ciliadas externas: contractilidade e

modulação central.Tonotopia e M.basilarmodulação central.Tonotopia e M.basilar Células ciliadas internas/fibras nervosasCélulas ciliadas internas/fibras nervosas Deflexão ciliar-despolarização: potencial Deflexão ciliar-despolarização: potencial

microfónico, potencial de soma e potencial microfónico, potencial de soma e potencial de acção neural (PA do VIII par).de acção neural (PA do VIII par).

Líquidos labirinticos Líquidos labirinticos

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12-04-2312-04-23 2020

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Fisiologia do O. InternoFisiologia do O. InternoEquilíbrioEquilíbrio

Transducer de energia mecânica em PA.Transducer de energia mecânica em PA. Células ciliadas das ampolas dos CSC Células ciliadas das ampolas dos CSC

sensíveis às acelerações angulares.sensíveis às acelerações angulares. Células ciliadas das máculas do sáculo e Células ciliadas das máculas do sáculo e

utrículo sensíveis às acelerações lineares.utrículo sensíveis às acelerações lineares. Correntes endolinfáticas… Correntes endolinfáticas…

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SemiologiaSemiologia

Perturbações da audiçãoPerturbações da audição Acufenos ou zumbidosAcufenos ou zumbidos VertigensVertigens Otorreia: pús, sangue...Otorreia: pús, sangue... CheiroCheiro Sens.de plenitude, líquido Sens.de plenitude, líquido

no ouvido, estalidos. no ouvido, estalidos. DorDor Prurido Prurido

Utilização de Utilização de ototóxicosototóxicos

TraumatismosTraumatismos Prótese auditivaPrótese auditiva Tratamentos Tratamentos

otológicos préviosotológicos prévios

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Perturbações da audiçãoPerturbações da audição

Condução ou Condução ou transmissãotransmissão

Percepção ou Percepção ou sensorineuralsensorineural

MistaMista

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SemiologiaSemiologia

DorDor Causa otológicaCausa otológica

ReferidaReferida Abcesso dentário (V)Abcesso dentário (V)

Amigdalite (IX)Amigdalite (IX)

Abc. periamigdalino, Abc. periamigdalino, amigdalectomia (IX)amigdalectomia (IX)

Neo: laringe, seio Neo: laringe, seio piriforme (X)piriforme (X)

Trauma cervical C2,C3 Trauma cervical C2,C3 . ATM. ATM

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Disfunção tubarDisfunção tubar

MecânicaMecânicaIntrínseca (edema inflamatório do lumen)Intrínseca (edema inflamatório do lumen)Extrínseca (efeito de massa)Extrínseca (efeito de massa)

FuncionalFuncional

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Acufenos ou zumbidosAcufenos ou zumbidos

Agudos (ouvido interno ou central)Agudos (ouvido interno ou central) Graves (patologia do O.E. ou O. Médio)Graves (patologia do O.E. ou O. Médio) MistosMistos Contínuos ou pulsáteisContínuos ou pulsáteis Objectivos ou subjectivosObjectivos ou subjectivos

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VertigemVertigem

O doente vê as coisas a andar à rodaO doente vê as coisas a andar à roda Tontura, sensação de desmaioTontura, sensação de desmaio FlutuaçãoFlutuação

Cabe ao médico caracterizar Cabe ao médico caracterizar correctamente o sintomacorrectamente o sintoma

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Exame clínicoExame clínico

Inspecção Inspecção (Inserção, tamanho, (Inserção, tamanho, malformações, tumefacções, malformações, tumefacções, fístulas, neoplasias, etc.)fístulas, neoplasias, etc.)

Otoscopia Otoscopia (No lactente puxar o (No lactente puxar o pavilhão para baixo e para trás; no pavilhão para baixo e para trás; no adulto para cima e para trás)adulto para cima e para trás)

• Inspecção do CAE (ângulo, lesões da Inspecção do CAE (ângulo, lesões da pele, cerúmen, otorreia, traumatismos, pele, cerúmen, otorreia, traumatismos, corpos estranhos, exostoses, pólipos, corpos estranhos, exostoses, pólipos, carcinomas,carcinomas,

PalpaçãoPalpação

AuscultaçãoAuscultação

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Exame clínicoExame clínico

OtoscopiaOtoscopia : : Membrana Membrana TimpânicaTimpânica

PosiçãoPosição CorCor MobilidadeMobilidade ExsudadoExsudado Grau de TransparênciaGrau de Transparência PatologiaPatologia

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Patologia do Ouvido ExternoPatologia do Ouvido Externo Malformações Malformações

congénitas do ouvido congénitas do ouvido externoexterno

Lesões traumáticasLesões traumáticas Infecções do pavilhão Infecções do pavilhão

auricularauricular Infecções do canal Infecções do canal

auditivo externoauditivo externo Eczema, corpos Eczema, corpos

estranhos, tumores, estranhos, tumores, cerúmencerúmen

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Otite MédiaOtite Média

DefiniçãoDefinição Classificação clínicaClassificação clínica DiagnósticoDiagnóstico TratamentoTratamento ComplicaçõesComplicações

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EpidemiologiaEpidemiologia

A OMA é a doença + A OMA é a doença + freq. do trato respiratório freq. do trato respiratório superior, na criança.superior, na criança.

A incidência da OMA é A incidência da OMA é maior na idade pré-maior na idade pré-escolar e diminui com a escolar e diminui com a idade. Aos 3 anos 70% idade. Aos 3 anos 70% das crianças já tiveram das crianças já tiveram um episódio de OMA e um episódio de OMA e 33% tiveram 3 ou mais 33% tiveram 3 ou mais episódiosepisódios

OME é > por volta dos 2 OME é > por volta dos 2 anosanos

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EpidemiologiaEpidemiologia

Factores de risco da Otite MédiaFactores de risco da Otite Média Infecção: Rinites, sinusites, adenoiditeInfecção: Rinites, sinusites, adenoidite AlergiaAlergia Patologia tubarPatologia tubar Fenda palatina e malformações craniofaciaisFenda palatina e malformações craniofaciais ImunodeficiênciasImunodeficiências Alterações mucociliaresAlterações mucociliares

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Agentes infecciosos da otite médiaAgentes infecciosos da otite média

BactériasBactérias• Pneumococo, hemophilus influenza, moraxella Pneumococo, hemophilus influenza, moraxella

catarralis, estreptococo B- hemolítico, catarralis, estreptococo B- hemolítico, Estafilococo. Raras: mycobacterium tuberculosis, Estafilococo. Raras: mycobacterium tuberculosis, corinebactrium difteriae, clostridium tetani. corinebactrium difteriae, clostridium tetani. Lactentes:E. Coli, Klebsiela, Pseudomonas Lactentes:E. Coli, Klebsiela, Pseudomonas AeruginosaAeruginosa

VírusVírus• Sincicial respiratório, rinovirus,influenza, Sincicial respiratório, rinovirus,influenza,

parainfluenza, adenovirus, herpes simplex parainfluenza, adenovirus, herpes simplex citomegaloviruscitomegalovirus

60-70%60-70%

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Classificação das otites médias Classificação das otites médias crónicascrónicas

A tímpano fechadoA tímpano fechado A tímpano aberto:A tímpano aberto:

- Supuradas- Supuradas

- Não supuradas - Não supuradas (sequelas)(sequelas)

Otite média c/ efusãoOtite média c/ efusão OMC supurada OMC supurada

simplessimples OMC supurada OMC supurada

colesteatomatosacolesteatomatosa

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Diagnóstico da otite médiaDiagnóstico da otite média

História ClínicaHistória Clínica Exames AudiológicosExames Audiológicos Exames Exames

bacteriológicosbacteriológicos

OtoscopiaOtoscopia

Exames RadiológicosExames Radiológicos Avaliação Avaliação

alergológicaalergológica

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Testes auditivosTestes auditivos

AcumetriaAcumetria

ImpedancimetriaImpedancimetria

AudiometriaAudiometria

ElectrofisiologiaElectrofisiologia

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Avaliação imagiológicaAvaliação imagiológica

Rx ConvencionalRx Convencional• Incidência de Schuller e StenversIncidência de Schuller e Stenvers

TCTC RMRM AngiografiaAngiografia

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Complicações da otite médiaComplicações da otite média

IntratemporaisIntratemporais Ouvido médioOuvido médio

Paralisia facialParalisia facialErosão ossicularErosão ossicularPerfuração timpânicaPerfuração timpânicaColesteatomaColesteatoma

Região MastoideiaRegião MastoideiaMastoidite CoalescenteMastoidite CoalescentePetrositePetrosite

Ouvido Interno: LabirintiteOuvido Interno: Labirintite

ExtratemporaisExtratemporais IntracranianasIntracranianas

Abcesso extraduralAbcesso extraduralA. subduralA. subduralA. cerebral e cerebelosoA. cerebral e cerebelosoMeningiteMeningiteTromboflebite do seio Tromboflebite do seio

laterallateralHidrocefalia otíticaHidrocefalia otítica

ExtracranianasExtracranianasAbcesso de BezoldAbcesso de BezoldAbcesso zigomático Abcesso zigomático Abcesso retroauricularAbcesso retroauricular

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Patogenia das Complicações Patogenia das Complicações das Otites Médiasdas Otites Médias

Extensão directaExtensão directa Erosão ósseaErosão óssea Tromboflebite retrógradaTromboflebite retrógrada

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Sequelas de OMCSequelas de OMC

PerfuraçãoPerfuração TimpanoscleroseTimpanosclerose Bolsas de retracçãoBolsas de retracção AtelectasiaAtelectasia

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Tratamento da otite médiaTratamento da otite média

MédicoMédico AntibioterapiaAntibioterapia

Anti-histamínicosAnti-histamínicos

Anti-inflamatóriosAnti-inflamatórios• CorticosteroidesCorticosteroides• Não esteroidesNão esteroides

ImunomoduladoresImunomoduladores Manobras de Manobras de

ValsalvaValsalva

CirúrgicoCirúrgico Miringotomia com ou Miringotomia com ou

sem colocação de tubos sem colocação de tubos de ventilaçãode ventilação

AdenoidectomiaAdenoidectomia TimpanoplastiasTimpanoplastias TimpanomastoidectomiaTimpanomastoidectomia Mastoidectomia radicalMastoidectomia radical

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Tumor GlómicoTumor Glómico

ClínicaClínica OtoscopiaOtoscopia DiagnósticoDiagnóstico TratamentoTratamento

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OtoscleroseOtosclerose

DefiniçãoDefinição ClínicaClínica Diagnóstico Diagnóstico TratamentoTratamento

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DefiniçãoDefinição

Osteodistrofia da cápsula ótica e Osteodistrofia da cápsula ótica e consequente anquilose da platina do consequente anquilose da platina do estribo. A longo termo envolve o ouvido estribo. A longo termo envolve o ouvido interno.interno.

É mais frequente no sexo F (dois terços É mais frequente no sexo F (dois terços dos casos) e entre os 20 e 30 anos.dos casos) e entre os 20 e 30 anos.

É mais frequente na raça caucasiana.É mais frequente na raça caucasiana.

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EtiologiaEtiologia

De causa desconhecida, há várias teoriasDe causa desconhecida, há várias teorias Teoria enzimática: proteases na perilinfaTeoria enzimática: proteases na perilinfa Teoria endócrina ou hormonal: aparece Teoria endócrina ou hormonal: aparece

após a puberdade e piora com a gravidez. após a puberdade e piora com a gravidez. Alterações das paratiróides e met. cálcio?Alterações das paratiróides e met. cálcio?

Teoria genética: dominante em 50% casosTeoria genética: dominante em 50% casos

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PatogeniaPatogenia

Fase osteóide: dilatação dos capilares, Fase osteóide: dilatação dos capilares, aparecimento de osteoblastos e actividade aparecimento de osteoblastos e actividade osteoclásticaosteoclástica

Otospongiose: reabsorpção ósseaOtospongiose: reabsorpção óssea Otosclerose: aposição de osteócitos nas Otosclerose: aposição de osteócitos nas

paredes dos espaços medulares que se paredes dos espaços medulares que se vão estreitando com consequente vão estreitando com consequente neofomação óssea sub-periostal da neofomação óssea sub-periostal da cápsula óticacápsula ótica

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ClínicaClínica

Surdez progressiva de tipo transmissão e Surdez progressiva de tipo transmissão e com tendência bilateral. Com os anos com tendência bilateral. Com os anos passa a surdez de tipo misto por passa a surdez de tipo misto por envolvimento coclear (alt. da envolvimento coclear (alt. da microcirculação?lesão tóxica oriunda dos microcirculação?lesão tóxica oriunda dos focos?alt. Da micromecânica? A evolução focos?alt. Da micromecânica? A evolução da perda auditiva é irregular, lenta ou da perda auditiva é irregular, lenta ou acelerada, pode estacinar mas não acelerada, pode estacinar mas não regride.regride.

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Clínica (cont.)Clínica (cont.)

Paracusia de Willis?Paracusia de Willis? Acufenos em 70% dos casosAcufenos em 70% dos casos Vertigens raramente e um certo psiquismo.Vertigens raramente e um certo psiquismo. Otoscopia normal e acumetria característica Otoscopia normal e acumetria característica

duma surdez de transmissãoduma surdez de transmissão Timpanograma: curva de tipo A de JergerTimpanograma: curva de tipo A de Jerger Audiograma: surdez transmissão ou mistaAudiograma: surdez transmissão ou mista

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TratamentoTratamento

Médico?Médico?

Cirúrgico: cirurgia estapédicaCirúrgico: cirurgia estapédica

AudiopróteseAudioprótese

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Paralisia FacialParalisia Facial

ClinicaClinica EtiopatogeniaEtiopatogenia Avaliação funcional: ENoG; EMGAvaliação funcional: ENoG; EMG TratamentoTratamento SequelasSequelas

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AnatomiaAnatomia

É um nervo misto: fibras motoras, sensitivas e É um nervo misto: fibras motoras, sensitivas e secretomotoras( parassimpáticas).secretomotoras( parassimpáticas).

Facial motor e Intermediário de WrisbergFacial motor e Intermediário de WrisbergInerva os músculos da mimica facial, as papilas Inerva os músculos da mimica facial, as papilas

gustativas dos2/3 anteriores da lingua (doce e gustativas dos2/3 anteriores da lingua (doce e salgado) e controla a secreção colinérgica das salgado) e controla a secreção colinérgica das glândulas lacrimais e salivares( submaxilares e glândulas lacrimais e salivares( submaxilares e sublinguais).sublinguais).

Sensibilidade da porção posterior do cae.Sensibilidade da porção posterior do cae.

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Vias supranuclearesVias supranucleares

Cortex cerebral(circunvolução precentral) Cortex cerebral(circunvolução precentral) projecta-se bilateralmente com conexões projecta-se bilateralmente com conexões cruzadas nos nucleos faciais motores cruzadas nos nucleos faciais motores contralaterais superior e inferior. O nucleo facial contralaterais superior e inferior. O nucleo facial superior também tem inervação homolateral. superior também tem inervação homolateral. Isto tem implicações clínicas. O tálamo Isto tem implicações clínicas. O tálamo transmite aos núcleos motores os impulsos transmite aos núcleos motores os impulsos relacionados com as emoções. Existem relacionados com as emoções. Existem conexões entre os núcleos dos V e VIII pares conexões entre os núcleos dos V e VIII pares com o núcleo facial (reflexos). com o núcleo facial (reflexos).

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Vias supranuclearesVias supranucleares

Cortex cerebral(circunvolução precentral) Cortex cerebral(circunvolução precentral) projecta-se bilateralmente com conexões projecta-se bilateralmente com conexões cruzadas nos nucleos faciais motores cruzadas nos nucleos faciais motores contralaterais superior e inferior. O nucleo facial contralaterais superior e inferior. O nucleo facial superior também tem inervação homolateral. superior também tem inervação homolateral. Isto tem implicações clínicas. O tálamo Isto tem implicações clínicas. O tálamo transmite aos núcleos motores os impulsos transmite aos núcleos motores os impulsos relacionados com as emoções. Existem relacionados com as emoções. Existem conexões entre os núcleos dos V e VIII pares conexões entre os núcleos dos V e VIII pares com o núcleo facial (reflexos). com o núcleo facial (reflexos).

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Tronco(cont.)Tronco(cont.)

Penetra na parótida e divide-se em dois ramos Penetra na parótida e divide-se em dois ramos principais:principais:

Ramo temporofacial: musculatura facial entre o Ramo temporofacial: musculatura facial entre o orbicular superior dos lábios e musculatura orbicular superior dos lábios e musculatura frontalfrontal

Ramo cervicofacial: orbicular inferior dos lábios, Ramo cervicofacial: orbicular inferior dos lábios, m.mentoniana, platisma colli e ventre posterior m.mentoniana, platisma colli e ventre posterior do digástrico e músculo estilohioideudo digástrico e músculo estilohioideu

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AvaliaçãoAvaliação

História clínicaHistória clínica Observação :central e periféricaObservação :central e periférica Exame objectivo orl e neurológicoExame objectivo orl e neurológico Exames complementares: Exames complementares:

impedancimetria, estudo auditivo e impedancimetria, estudo auditivo e PEATC, teste de Shirmer, PEATC, teste de Shirmer, electoneuronografia e electromiografia , electoneuronografia e electromiografia , estudo imagiológico.estudo imagiológico.

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FisiopatologiaFisiopatologia

Degenerescência walleriana:montante(3-5d)Degenerescência walleriana:montante(3-5d) Neuropraxia: bloqueio fisiológico sem Neuropraxia: bloqueio fisiológico sem

interrupção anatómica – recuperaçãointerrupção anatómica – recuperação Axonotmese: afectação dos axónios com Axonotmese: afectação dos axónios com

desnervação e interrupção do fluxo desnervação e interrupção do fluxo axoplasmático Possibilidade de recuperação axoplasmático Possibilidade de recuperação ainda que parcial e aparecimento de sequelas.ainda que parcial e aparecimento de sequelas.

Neurotmese: interrupção anatómica completa Neurotmese: interrupção anatómica completa sem recuperação espontâneasem recuperação espontânea

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Paralisia facial periféricaParalisia facial periférica

Paralisia de Bell ou idiopática ou Paralisia de Bell ou idiopática ou a frigorea frigore

TraumáticaTraumática Tumoral Tumoral InfecciosaInfecciosa OutrasOutras SequelasSequelas

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ENoGENoG

Avaliação objectivaAvaliação objectiva Comparação bilateral: resposta do lado Comparação bilateral: resposta do lado

paralisado em % do lado normalparalisado em % do lado normal Percentagem de fibras funcionantes <10% Percentagem de fibras funcionantes <10%

é de mau prognósticoé de mau prognóstico Utilidade prognóstica, devendo ser feito de Utilidade prognóstica, devendo ser feito de

forma seriada até ao 15.º dia.forma seriada até ao 15.º dia.

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ElectromiografiaElectromiografia

Valor limitado, já que os potenciais de Valor limitado, já que os potenciais de fibrilação só aparecem entre os 10 e 14 fibrilação só aparecem entre os 10 e 14 dias.dias.

Potenciais polifásicos indicam Potenciais polifásicos indicam reinervação. Este aspecto é importante reinervação. Este aspecto é importante pois aparecem cerca de 6 a 12 semanas pois aparecem cerca de 6 a 12 semanas antes do retorno da função.antes do retorno da função.

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AudimpedancimetriaAudimpedancimetria

Interesse topográficoInteresse topográfico

Estudo do reflexo estapédicoEstudo do reflexo estapédico

Estudo auditivo subjectivo e objectivoEstudo auditivo subjectivo e objectivo

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PF e sequelasPF e sequelas

Produzem-se no processo de reinervação, Produzem-se no processo de reinervação, quando, após uma axonotmese, se entrecruzam quando, após uma axonotmese, se entrecruzam fibras de diferentes origens:fibras de diferentes origens:

Sincinesias musculares (axónios m. dif.)Sincinesias musculares (axónios m. dif.) Sindrome das lágrimas de crocodilo( função Sindrome das lágrimas de crocodilo( função

sensorial gustativa e secretora lacrimal)sensorial gustativa e secretora lacrimal) Sindrome de Frey: eritema e sudação ao comer Sindrome de Frey: eritema e sudação ao comer

(facial sensorial e parass. do auriculotemporal) (facial sensorial e parass. do auriculotemporal)

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