Aula Percepção

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Percepção Percepção = processo de selecionar, organizar, e interpretar as sensações. O ser humano transforma, por intermédio dos sentidos, sensações em percepções. Atenção Seletiva = Permite a focalização da consciência num único aspecto da experiência. desse modo, perce!er o!"etos de nosso interesse. #a medida em $ue alternamos o foco podemos ampliar o olhar e desse modo notar elementos periféricos. feito cocktail party = capacidade de atentar seleti%amente para apenas uma %oz entre muitas. O&'.( na percepção consciente, $ual$uer coisa $ue chame a atenção rece!er) atenção por inteiro, ou melhor, não d) para prestarmos atenção num o!"eto e em outro ao mesmo tempo. *sso explica por $ue não de%emos usar o celular $uando estamos ao %olante. +specto %erdadeiro tam!ém para outros sentidos. ecorre dessa $uestão a dú%ida so!re a interferência em n-s dos estmulos $ue não notamos. Parece $ue nos afetam sim.  

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Percepção

• Percepção = processo de selecionar, organizar, e interpretar assensações. O ser humano transforma, por intermédio dos

sentidos, sensações em percepções.Atenção Seletiva = Permite a focalização da consciência num

único aspecto da experiência. desse modo, perce!er o!"etos denosso interesse. #a medida em $ue alternamos o foco podemosampliar o olhar e desse modo notar elementos periféricos.

• feito cocktail party = capacidade de atentar seleti%amentepara apenas uma %oz entre muitas.

O&'.( na percepção consciente, $ual$uer coisa $ue chame aatenção rece!er) atenção por inteiro, ou melhor, não d) paraprestarmos atenção num o!"eto e em outro ao mesmo tempo.

*sso explica por $ue não de%emos usar o celular $uando estamosao %olante. +specto %erdadeiro tam!ém para outros sentidos.

• ecorre dessa $uestão a dú%ida so!re a interferência em n-s dosestmulos $ue não notamos. Parece $ue nos afetam sim.

 

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O&'.( nossas interpretações podem ser in0uenciadas por estmulos os $uaisnão dedicamos atenção. Ou se"a, em!ora a percepção exi"a atenção, 1s%ezes até estmulos para os $uais não se est) atento possuem efeitos sutis.

Ilusões Perceptivas 2as ilusões fascinam por$ue re%elam o modo comoorganizamos e interpretamos nossas sensações3.

• + ênfase da Psicologia so!re ilusões %isuais re0ete a preeminência da %isãoentre nossos sentidos. 4uando a %isão compete com outras sensações, a%isão normalmente ganha = fen5meno denominado captação visual =capacidade $ue tem a %isão em captar os outros sentidos 2ex.transmissãoem tela de um passeio numa montanha russa3.

Organização perceptiva

• 6ma %ez atentos a certos estmulos, como n-s os organizamos empercepções signi7cati%as8 Para transformar informações sensoriais empercepções signi7cati%as, n-s precisamos organiz)9las( de%emos perce!eros o!"etos diferentes de seu meio, %ê9los como tendo formas constantes e

signi7cati%as, e discernir suas dist:ncias e mo%imentos. O cére!ro contémregras para a construção de percepções.

•  + partir de uma multiplicidade de sensações, o o!ser%ador organiza emuma gestalt 2termo alemão $ue signi7ca ;forma< ou ;totalidade<3. x.( 7g..>.

• Os psic-logos a7rmam $ue, na percepção, o todo pode exceder a soma de

suas partes 2uma forma singular emerge dos componentes de um o!"eto3.

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O&'.( nossa tendência em unir traços visuais em

formas completas envolve processamentoinferior (sentidos an!lise sensorial "entrada# e$ um processamento superior(e%periências e e%pectativas para interpretar

as sensações#&

• 'e assim entendermos, mais %ago 7car) a distinção

entre sensação e percepção, am!os se misturamnum processo contnuo de signi7cação do mundo.#-s estamos constantemente 7ltrando informaçõessensoriais e inferindo percepções de modo $ue

façam sentido para n-s.

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Percepção da 'orma (gura)fundo#

• ?econhecimento de um o!"eto 2forma3 diferenciando de seu fundo 2%oz namultidão3.

• Agrupamento = organização de um o!"eto 2forma@7gura3 numa formasigni7cati%a 2agrupamento de estmulos3. +gora, o todo perce!ido difere daspartes.

• Proximidade@'emelhança@&oa Aontinuidade 2ouse$Bência3@Cigação@Dechamento 2ou closura3.

Percepção de Profundidade

+ %isão em três dimensões nos possi!ilita estimar as dist:ncias. +maturação *iol+gica predispõe nossa precaução contra alturas e ae%periência a ampli7ca.

Aomo perce!emos tridimensionalmente8

Indicadores de profundidade(

• ,inoculares = re$uerem am!os os olhos 2o cére!ro compara a diferençaentre as imagens = disparidade retiniana3.

• -onoculares = re$uer um único olho.

O&'.( a percepção não é a mera pro"eção do mundo em nosso cére!ro. +ocontr)rio, as sensações são con%ertidas em partculas de informações $ue océre!ro reagrupa em seu pr-prio modelo funcional do mundo exterior. #osso

cére!ro constr-i a percepção.

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*ndicadores monoculares( ao distanciarmos o o!"eto, a disparidadeé pe$uena.

•  Eamanho ?elati%o( ao supormos dois o!"etos de tamanhossemelhantes, a$uele $ue pro"eta a menor imagem ser) o maisdistante.

• *nterposição( se um o!"eto !lo$ueia parcialmente nossa %isãode outro o!"eto, n-s o perce!emos como se esti%esse maispr-ximo.

• Aon%ergência = .laridade relativa 2perce!emos o!"etosne!ulosos como se esti%esse mais distanteF /radiente dete%tura 2a mudança de textura )spera e distante para umamais 7na e indistinta indica o aumento de dist:ncia3F Altura0elativa 2perce!emos os o!"etos mais altos como seesti%essem mais afastados3F -ovimento relativo 2os o!"etos$ue estão est)%eis G mais pr-ximos 9 parecem estar emmo%imento3F Perspectiva 1inear 2trilhos do trem G con%ergemcom a dist:ncia3F 1uz e Som*ra 2o!"etos pr-ximos re0etem

mais luz para os olhos3.

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Percepção de movimentos

• O cére!ro computa o mo%imento com !ase na suposição de $ue oso!"etos $ue diminuem de tamanho estão afastados.

• Ho%imento estro!osc-pico = pro"eção instant:nea de imagens 2desenho3.

• .onst2ncia Perceptiva = capacidade de perce!er o o!"eto de modoimut)%el 2tamanho, forma, claridade ou cor3.

• .onst2ncia de forma e taman3o 2ex. porta a!erta, tamanho do carro 1dist:ncia3. Eam!ém nos d) pistas a respeito da dist:ncia.

• 0elação taman3o)dist2ncia = compat%el com a perspecti%a linear 2aCua no horizonte parece maior por causa da disposição dos o!"etos3.

• .onst2ncia de claridade (ou const2ncia de *ril3o# = perce!emosum o!"eto com luminosidade constante mesmo $uando sua iluminação%aria. + claridade perce!ida depende da lumin:ncia relati%a =$uantidade de luz $ue um o!"eto re0ete em relação a suas ad"acências2o!"etos $ue estão em %olta3. 4uando o contexto ad"acente muda, aluminosidade perce!ida muda com o contexto.

O&'.( a percepção da forma, profundidade, mo%imento e const:ncia percepti%a nosre%elam o modo como organizamos nossa experiência %isual. *sso se aplica aoutros sentidos. Processo $ue en%ol%e não s- organização, mas interpretação Gdiscernindo signi7cado na$uilo $ue perce!emos. ;O con0ito entre as informações%isuais e outras informações sensoriais é normalmente resol%ido com a aceitação

dos dados %isuais pela mente, tendência conhecida como captação %isual<.

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Interpretação Perceptiva

Pri%ação sensorial e %isão restaurada

• + natureza dotou o corpo com elementos para sentir o mundo, noentanto, se o indi%duo não %i%er a experiência das sensações,não conseguir) distingui9lo como outro indi%duo $ue %i%eu essaexperiência. + resposta a esse enunciado est) no aprendizado.Ou se"a, apesar de termos os dispositi%os para sentir o mundo, senão aprendermos, se não formos educados a fazê9lo, não

conseguiremos perce!er.• x.( se um homem $ue nasceu cego 2pri%ação sensorial3 ti%er sua

%isão restaurada 2depois de adulto3, ele possi%elmente nãoconseguir) distinguir formas.

Adaptação Perceptiva• Aonseguimos nos adaptar 1s mudanças 2por exemplo, %i%er

numa cultura com diferentes costumes, e $uando retornamos,conseguimos rapidamente nos adaptar3. #o incio nosdesorientamos, mas passado algum tempo conseguimos nos

reorganizar.

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.on4unto Perceptivo

• Predisposição mental $ue in0uencia nossa percepção 2épreciso crer para %er3. x.( perce!emos um adulto e umacriança mais parecidos $uando alguém diz tratar de pai e 7lho.*sso signi7ca $ue formamos uma idéia err5nea so!re arealidade, é mais difcil para n-s %ermos a %erdade. sseaspecto é denominado de con"unto percepti%o.

• #osso con"unto percepti%o in0uencia tanto o $ue ou%imos$uanto o $ue %emos.

O&'.( em relação ao con"unto percepti%o, podemos dizer $uemuito do $ue perce!emos não %em do mundo ;l) fora<, mastam!ém do $ue est) atr)s de nossos olhos e entre nossasorelhas.

• O $ue determina nosso con"unto percepti%o8 Pela experiêncian-s formamos conceitos, ou es$uemas, $ue organizam einterpretam informações desconhecidas.

• x( o desenho de uma criança, de uma forma humana, não éfalta de "eito, e sim, a representação dessa criança a respeitodas caractersticas humanas $ue ela perce!e.

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5feitos de .onte%to

• 6m determinado estmulo pode disparar percepçõesradicalmente diferentes, em parte por causa de nossoses$uemas diferentes, mas tam!ém por causa do contextoimediato.

•x( ; u undo gira< ou ;o undo do poço<. Aaso de ciúmes.

O&'( ;Os efeitos dos con"untos percepti%os e do contextomostram como a experiência nos a"uda a construir apercepção. ;#-s ou%imos e entendemos apenas o $ue ")

sa!emos pela metade<, disse Ehoreau. O rio da percepção éalimentado por dois a0uentes( sensação e cognição. Ioltando1 pergunta G a percepção é inata ou aprendida8 G podemosresponder( os dois.<

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A Percepção e o 'ator 6umano

Hapeamento #atural

• O&'( $uando se conhece algo, é difcil simular mentalmentecomo seria não conhecer.

• +s percepções %ariam e podem não ser o $ue um designersupõe. +ssim, os psic-logos ergonomistas estudam como aspessoas perce!em e usam m)$uinas, e como as m)$uinas eam!ientes fsicos podem ser melhor adaptados a esse uso. Eaisestudos ") melhoraram a segurança em aerona%es e geraram

tecnologia $ue auxilia o usu)rio.