AULA powerpoint - ANIMAIS PEÇONHENTOS (1)

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DISCIPLINA: PRIMEIROS SOCORROS Professora: Alzedir carvalho de Souza

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DISCIPLINA: PRIMEIROS SOCORROSProfessora: Alzedir carvalho de Souza

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ACIDENTES COM ANIMAIS PEÇONHENTOS

Conceito:Animais peçonhentos são aqueles que possuem glândulas de veneno que se comunicam com dentes ocos, ferrões por onde o veneno passa, por exemplo: serpentes, aranhas e arraias.

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ACIDENTES POR ANIMAIS PEÇONHENTOS NO BRASIL

Acidente provocados por:

Escorpiões - 45.721 Serpentes – 22.763 Aranhas – 18.687 Lagartas – 3.387

Estados com maior índice de acidentes com escorpiões (Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Paraná e Pará),

Acidentes com esses animais foram responsáveis por 309 mortes no Brasil, em 2009.

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ACIDENTES POR ANIMAIS PEÇONHENTOS

O Ministério da Saúde, com base em uma análise de dados, encontrou, em 2003, 68.219 notificações contra 90.558 em 2009.

(fonte: Estado de São Paulo)

Classificação: Ofídios ( serpentes – cobras)OBS: Para sabermos se uma cobra e venenosa

três características são fundamentais: 1º presença da fasseta loreal; 2º presença do chocalho no final da calda e 3º presença de anéis coloridos. (vermelho, preto, branco ou amarelo)

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Tipos: Brothrops – jararacas, urutu, jararacuçu; Crotalus – cascavel; Micrurus – coral; Lachesis – surucucu.

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COBRA JARARACA

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COBRA JARARACUÇU

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COBRA URUTU

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SERPENTES DO GÊNERO BROTHROPS

São responsáveis por 90% dos acidentes ofídicos no país e por 70% dos casos no Paraná.

São cobras agressivas e seu veneno tem ação proteolítica(inflamatória aguda), coagulante e hemorrágica.

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MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS

Locais Edema, dor ( proporcional ao edema)

Sistêmica ( gerais) Náuseas, vômitos, sudorese, hipotermia,

hipotensão arterial, choque, hemorragia a distância (sangramento gengival, digestório, hematúria) e insuficiência renal.

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CLASSIFICAÇÃO QUANTO A GRAVIDADE

Caso leve: manifestação local leve ou ausente;

Caso moderado: o edema não serestringe ao local da picada, mas ainda não compromete o membro;

Caso grave: edema de rápida progressão para todo o membro, hemorragias graves, distúrbios cardiovasculares e insuficiência renal.

OBS: O paciente com quadro grave não tratado, logo evolui para óbito.

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GÊNERO CROTALUS – COBRA CASCAVEL

Possui chocalhos e fosseta loreal. Seu veneno pode levar a bloqueio neuromuscular levando a paralisias motoras e respiratórias.

São menos agressivas que a jararaca, são responsáveis por 11% dos acidentes ofídios do estado do Paraná.

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MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS

Locais – Marcas de presas edema, formigamentos discreto e pouca dor;

Sistêmicos – mal-estar geral, cefaléia, náuseas, vômitos, prostração, sonolência, visão turva, dificuldade para deglutir, mialgias e urina escura.

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CLASSIFICAÇÃO QUANTO A GRAVIDADE

Caso leve – sinais e sintomas neurotóxicos discretos.

Caso moderado – manifestações neurotóxicas mais intensa, dor muscular discreta, urina pode ou não estar alterada.

Caso grave – Quadro neurológico igual ao moderado,, dor muscular intensa, alteração na cor da urina e insuficiência renal.

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COBRA CASCAVEL

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GÊNERO MICRURUS - COBRA CORAL

Cobras corais, animais peçonhentos que não possuem fasseta loreal. Seu veneno e inoculado através dos dentes pequenos e fixos.

Manifestações sistêmicas são graves – vômitos, salivação, sonolência, perda do equilíbrio, fraqueza muscular, paralisia flácida e insuficiência respiratória aguda. ( todos os casos pode ser considerado graves).

OBS: Não há manifestações locais significativas.

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COBRA CORAL

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GÊNERO LACHESIS – COBRA SURUCUCU

É a surucucu, o maior dos ofídios venenosos do país. A espécie encontrada com maior freqüência é a Lachesis Pico de jaca, que pode alcançar 3 metros ou mais de comprimento

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MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS Hemorragia, inchaço no local da picada,

diarréia.

Cobra pico de jaca

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MEDIDAS GERAIS NO ATENDIMENTO DE ACIDENTES OFÍDICOS Lavar o local da picada com água e sabão;

não colocar substâncias sobre a ferida nem fazer curativos;

Não fazer torniquetes e nem colocar outros produtos sobre a lesão;

Tranquilizar a vítima e mantê-la em repouso; Imobilizar o membro afetado; Transportar a vítima para hospital e se

possível levar o animal mesmo morto.

OBS: O único tratamento específico é a administração do soro via endovenoso, em dose única.

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FATORES RELACIONADOS À SERPENTE

Tamanho – quanto maior mais grave; Idade – quanto mais jovem, monos veneno; Espécie – algumas espécies são mais

venenosas que outras. Tempo entre a picada e o tratamento –

quanto maior o tempo, pior o prognóstico; Peso e idade do paciente – Acidentes com

crianças são mais graves e de pior prognóstico.

Região anatômicas - picadas em dedos, cabeça e pescoço, geriões centrais do corpo são geralmente maior gravidade.

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MEDIDAS PREVENTIVAS

Use botas em locais de risco; Use luvas em atividades rurais; Não coloque a mão e ocos de árvores, tocas

e cupinzeiros; Não acampe próximo ma plantações ou

áreas sujas; Em pescaria, não deixe as portas do corro

abertas; Preserve os predadores ( gambás, gaviões e

outros animais silvestres).

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ANIMAIS PEÇONHENTO - ARANHAS

Conceito: As aranhas são artrópodes que habitam praticamente todas as regiões da terra.

Classificação: Aranha marrom – são mais freqüentes no Brasil,

principalmente no Paraná, que corresponde a 90% dos casos no país.

Não são agressivas e só reagem quanto se sentem ameaçadas;

O maior incidente ocorre na primavera e no verão

Alimenta - se de pequenos insetos.

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ANIMAIS PEÇONHENTOS

A aranha marrom provoca menos acidentes, sendo pouco agressiva. Na hora da picada a dor é fraca e despercebida, após 12 a 24 horas, dor local com inchaço, náuseas, mal estar geral, manchas, bolhas e até necrose local. Nos casos graves, a urina fica cor de coca-cola. Orienta-se procurar atendimento médico para avaliação.

Aranha marrom

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TRATAMENTO

O tratamento é baseado na gravidade da lesão, por isso obedece os seguintes critérios;

Aspecto da lesão, local do corpo que sofreu a picada;

tempo de evolução entre o acidente e o atendimento; identificação da aranha, idade do paciente; presença de doenças associadas

Conduta no atendimento: Lavar a lesão; curativo local; compressas fias e soroterapia quando indicado.

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FATORES DE MAIOR RISCO DE COMPLICAÇÃO Crianças e idosos;

Pessoas desnutridas;

Pessoas em tratamento quimioterápico;

Tempo entre o acidente e o atendimento

Quantidade de veneno inculado;

Local do corpo atingido. Como abdome e coxas.

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ARANHA ARMADEIRA

A armadeira é muito agressiva, quando surpreendida coloca-se em posição de ataque, apoiando-se nas pernas traseiras, ergue as dianteiras e procura picar.

Sinais e sintomas: dor imediata, inchaço local, formigamento,

sudorese no local da picada. surgimento de vômitos, aumento da pressão

arterial, dificuldade respiratória, tremores.

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TRATAMENTO

Deve-se combater a dor com analgésicos e observação rigorosa de sintomas.

OBS: Caso o acidente for grave há necessidade de internação hospitalar e soroterapia.

Aranha armadeira

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ARANHA TARÂNTULA A tarântula (aranha que vive em gramados

ou jardins) pode provocar pequena dor local, podendo evoluir para necrose

Sinais e sintomas: Pequena dor local com possibilidade de

evoluir para necrose.

Tratamento: Utiliza-se analgésicos para tratamento da dor

e não há soroterapia específica, assim como para as caranguejeiras.

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ARANHAS TARÂNTULAS

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ARANHA VIÚVA NEGRA Conceito: é o nome que se dá em geral às

aranhas do gênero Latrodectus, de distribuição cosmopolita.

As fêmeas devoram os machos após a cópula;

Os acidentes com a aranha viúva negra são mais frequêntes na Bahia.

São encontradas geralmente em jardins, gramados, sob pedras, interior de residências, em frestas e em locais escuros.

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SINAIS E SINTOMAS

Locais Dor tipo agulhada, sensação de quiemação.

Sistêmico Dor e contratura muscular em membros

inferiores e abdome, sudorese, hipertermia, tremor, taquicardia e hipertensão.

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TRATAMENTO

Normalmente analgésicos e sedativos.

Viúva Negra

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ARANHA CARANGUEJEIRA Características: são aranhas grandes, peluda,

agressiva e de hábitos noturno.

Encontrada em quintais, terrenos baldios e residências;

Ameaçadas esfrega suas patas posteriore no abdome e lança pelos com farpa em grande quantidade. Provocando irritação de pele e alergia.

Não há tratamento específico. Se necessário anti-histamínicos via oral.

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ARANHA CARANGUEJEIRA

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ARANHA CARANGUEJEIRA

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ANIMAIS PEÇONHENTOS - ESCORPIÕES

Características: Pouco agressivos, picam com caldas e possui hábitos noturnos.

Encontra-se em pilhas de madeira, sob casca de árvores, tronco e residências.

Os Estados da Bahia, Minas Gerais e São Paulo são responsáveis por 96% de acidentes no país.

Belo horizonte – capital recordista dos acidentes escorpiônicos.

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SINAIS E SINTOMAS Local Dor de intensidade variável, leve edema,

hiperemia e sudorese.

Sistêmicas Náuseas e vômitos, dor abdominal,

lagrimejamento, tosse, taquipnéia, sudorese, tremores, tremores, convulsão, pulso lento e hipotensão.

Obs: o local da picada muitas vezes não consegue ser detectada.

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TRATAMENTO

Anestésico para combater a dor ou analgésicos.

Casos graves é indicado soro antiescorpiônico e medidas de suporte às condições vitais.

As complicações mais temidas são as arritmias cardíacas, choque ou edema pulmonar.

Em crianças, logo pode evoluir para óbito.

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CUIDADOS / PREVENÇÃO

Manter limpos os locais próximo as residências;

Tomar cuidados no ato da limpeza dentro da casa;

Eliminar baratas, porque e o alimento preferido dos escorpiões.

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ESCORPIÕES

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ESCORPIÃO IMPERADOR

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ACIDENTES COM ABELHAS, VESPAS E FORMIGAS Manifestações clínicas – classificadas em

reações tóxicas – ação do veneno.

Picadas , em geral acima de 500.

Em crianças poucas picadas pode levar a intoxidade sistêmica.

Quadro clínico: Prurido, rubor, e calor generalizado, hipotensão, dor de cabeça, náusea e vômito, dor abdominal. Caso grave choque e insuficiência respiratória.

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TRATAMENTO

Ferrão – raspar suavemente a pele até retirá-lo, nunca ser puxado ou retirado com pinça;

Compressas frias, analgésicos, creme anti-histamínico;

Adrenalina.

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ABELHAS

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VESPA E FORMIGAS

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FORMIGAS

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LAGARTAS / TATURANAS São larvas de mariposas, possuem corpo

revestidos de espinhos urticantes. Conhecida também como larga de fogo.

Vivem agrupadas em tronco de árvores.

Sinais e sintomas: dor local em queimação seguida de vermelhidão e edema.

Sistêmicas: cefaléia, náuseas, podendo surgir manifestações de hemorragia.

Caso grave pode evoluir para insuficiência renal e morte.

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TRATAMENTO

O soro específico ainda não está disponível.

O tratamento é suportivo e sintomático.

No local do contato com a lagarta deve-se aplicar compressas frias de solução fisiológica.

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LAGARTA

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ARRAIA Conceito: As arranhas são peixes peçonhentos

que habitam tanto na água doce quanto nas águas salgada. Possui um apêndice grande com um ou dois chicotes.

Manifestações clínicas: Dor intensa, que se estende para todo o membro, edema, podendo evoluir para necrose.

Tratamento: Lavar ferimento com água ou soro fisiológico abundante, compressas morna para neutralizar o veneno, bloqueio com anestésico, debridamento da lesão, retirado do ferrão e antibióticos.

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ARRAIA

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PICADA DE ARRAIA

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ARRAIA

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REFERÊNCIAS

OLIVEIRA, Beatiz F. Monteiro et al. Trauma – Atendimento Pré-hospitalar. 2ª ed. Ed. Atheneu, São Paulo, 2007.

Disponível emhttp://www.fiocruz.br/sinitox/escorpioes.htm. Acesso em: 19-08-2011.