AULA PRÁTICA 04

download AULA PRÁTICA 04

of 3

Transcript of AULA PRÁTICA 04

AULA PRTICA

AULA PRTICA 03

CARACTERIZAO DE CARBOIDRATOSI - OBJETIVO1. Identificar carboidratos utilizando reativo de Molisch1. Reconhecer se um acar tem propriedades redutoras atravs do teste de Fehling.1. Determinar a presena de polissacardeo utilizando soluo de lugolII - INTRODUOOs glicdios so mais simplesmente definidos como poliidroxialdedos ou poliidroxicetona e seus derivados. Muitos possuem a frmula emprica [CH2O]n, o que inicialmente sugeriu o nome hidratos de carbonos para o grupo.Os monossacardeos, tambm chamados de acares simples consistem numa s unidade poliidroxialdedica ou cetnica. O monossacardeo mais abundante o acar de seis carbonos, a D-glicose, principal combustvel para a maioria dos organismos e monmero primrio bsico dos polissacardeos mais abundantes como o amido e a celulose. Os oligossacardeos [do grego, oligo-poucos],contm de duas a dez unidades monossacardicas unidas em ligaes glicosdicas. Entre os oligossacardeos, os dissacardeos so os mais comuns. Como exemplo temos a sacarose que um dissacardeo formado pela unio de uma molcula de glicose e uma molcula de frutose com eliminao de uma molcula de gua, ligao (1 2). No tem, pois, grupo aldedico ou cetnico livre e, consequentemente, no tem propriedades redutoras,.Um outro exemplo a lactose, um dissacardeo formado pela unio de uma molcula de glicose com uma molcula de galactose, com eliminao de uma molcula de gua, ligao (1 4). Tem, pois, um grupo aldedico livre, o que lhe d propriedades redutoras. O amido constitudo de duas substncias caractersticas, a amilose e amilopectina, que apresentam constituio qumica e propriedades diferentes. A amilose um polmero no-ramificado, formado exclusivamente por unidades de D-glicopiranose unidas por ligaes glicosdicas do tipo (1 4). Apresenta de 300 a 400 unidades de D-glicose. As longas cadeias de resduos de -D-glicopiranose formam uma estrutura em hlice.. A amilopectina um polmero ramificado, tambm formado apenas por D-glicopiranoses unidas por ligaes glicosdicas do tipo (1 4) e (1 6) nas ramificaes. As ramificaes esto localizadas a cada 24 a 30 resduos de D-glicose. de 100 a 1000 vezes maior que a amilose. Dentro da clula, o amido encontrado na forma de grnulos e, quando uma soluo de amido aquecida, os grnulos se desintegram formando uma soluo coloidal. Durante a sua caracterizao, pode-se empregar a Reao de Molisch ou Reao com iodo. A reao de Molisch um teste geral para carboidratos. Os carboidratos so desidratados a um derivado furfural, ou hidroximetil-furfural, na presena de um cido concentrado sobre uma pentose ou hexose, respectivamente. Os derivados furfricos, ento, condensam-se com o -naftol para resultar uma colorao violcea. No caso do amido, inicialmente ocorrer hidrlise pela ao do cido sulfrico, liberando molculas de glicose. Na reao positiva, formar-se- uma zona de cor violeta e verde na interfase. A reao com iodo utilizada para a pesquisa do amido, que forma um complexo colorido com o iodo. A amilose d origem a uma colorao negro-azulada, enquanto que a amilopectina d origem a uma colorao vermelho-violcea.

III - MATERIAIS E REAGENTESMateriais:1. Tubos de ensaio;1. Becker1. Pipetas graduadas pipetas Pasteur Mantas de aquecimento Pina de madeira

Reagentes:1. Soluo de glicose 1%;1. Soluo de sacarose 10%;1. Soluo de lactose 1%;1. Soluo de amido 1%;1. gua destilada1. leite1. mel1. Soluo de lugol;1. Reagente de Fehling A;1. Reagente de Fehling B;1. Reagente de Molisch

IV - PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS

PARTE A: REAO DE MOLISCH1. Numerar 7 tubos de ensaio.2. Colocar em cada tubo 2,0 ml do composto a ser analisado, conforme esquema abaixo:

Controles positivostubo 1 soluo de glicose 1%

tubo 2 soluo de lactose 1%

tubo 3 soluo de sacarose 1%

tubo 4 soluo de amido 1%

Controle negativo tubo 5 gua destilada

Amostras tubo 6 leite

tubo 7 mel

3. Acrescentar, em cada tubo, 5 gotas do reativo de Molisch.4. Homogeneizar.5. Acrescentar 2,0 ml de cido sulfrico concentrado, lentamente, pelas paredes de cada tubo. 6. Observar o aparecimento de um anel violeta na interfase das solues dos tubos contendo carboidratos (controles positivos) e comparar com as amostras.7. Observar e anotar os resultados

PARTE B: REAO DE FEHLING

1. Numerar 6 tubos de ensaio.2. Colocar em cada tubo 1,0 ml do composto a ser analisado, conforme esquema abaixo:

Controles positivostubo 1 soluo de glicose 1%

tubo 2 soluo de lactose 1%

Controle negativo tubo 3 soluo de sacarose 1%

tubo 4 soluo de amido 1%

Amostras tubo 5 leite

tubo 6 mel

3. Acrescentar 0,5 ml do reativo de Fehling A mais 0,5 ml do Fehling B.4. Homogeneizar.5. Aquecer em banho Maria fervente at observar o aparecimento de um precipitado marrom tijolo nos tubos contendo carboidratos redutores (controles positivos) e comparar com as amostras.6. Observar e anotar os resultados.

PARTE C: REAO DE LUGOL

1. Numerar 6 tubos de ensaio.2. Colocar em cada tubo 2,0 ml do composto a ser analisado, conforme esquema abaixo:

Controle negativotubo 1 soluo de glicose 1%

tubo 2 soluo de lactose 1%

tubo 3 soluo de sacarose 1%

Controle positivotubo 4 soluo de amido 1%

Amostras Tubo 5 leite

Tubo 6 mel

3. Acrescentar, em cada tubo, 5 gotas do lugol em cada tubo.4. Homogeneizar.5. Observar a colorao azul intensa na soluo de amido (controle positivo) e comparar com as amostras.6. Observar e anotar os resultados.V EXERCCIOS

1) A glicose reduz o reagente de Fehling? A glicose redutora? Por qu?2)A sacarose reduz o reagente de Fehling? Justifique sua resposta.3) A lactose um dissacardeo redutor? Explique4) Qual das fraes na molcula do amido reage com o iodo? Explique.5) Cite trs exemplos de carboidratos redutores e no redutores e suas respectivas estruturas.