Aula sobre Pequenas Cirurgias - Liga Acadêmica De Cirurgia e Anatomia - Universidade Estadual do...

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Thomas Yuri Nobre Mendes Feitosa UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ LIGA ACADÊMICA DE CIRURGIA E ANATOMIA Bhagavan De Castro Coelho

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Aula sobre cirurgia ambulatorial da Liga Acadêmica de Cirurgia e Anatomia da Universidade Estadual do Ceará.

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Thomas Yuri Nobre Mendes Feitosa

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Bhagavan De Castro Coelho

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Introdução

As chamadas Pequenas Cirurgias ou Cirurgias Ambulatoriais são aqueles procedimentos cirúrgicos, diagnósticos ou terapêuticos, de relativa baixa complexidade os quais não há necessidade de internamento hospitalar, sendo a estadia do paciente limitada ao tempo de procedimento ou até o máximo de 24h de observação, sendo realizados com anestesia local ou regional.

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Histórico

1918 – Ralph Waters, Sioux City, Iowa - USA

1961 - Butter Worth Hospital, Michigan – USA

1970 – Surgicenter, Phoenix – USA

1984 – 2nd Annual Symposium on Anesthesia for Ambulatory Surgery, SAMBA, Virginia – USA

1993 - Resolução CFM 1.363

2006 – Resolução CFM n° 1.802

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Evita ou diminui o risco de infecção hospitalar;

Colabora na redução da ansiedade pré-operatória, tanto do paciente, como de seus familiares;

Proporciona retorno mais rápido para o ambiente

doméstico e social;

Reduz os custos para o paciente e para a instituição, sendo cerca de 25% a 100% inferior ao regime de internamento, para o mesmo procedimento.

Vantagens

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O paciente pode não obedecer às instruções pré e pós-operatórias;

O paciente pode não dispor de um acompanhante e de transporte para ir à unidade;

O paciente pode ficar preocupado com a falta de apoio caso ocorra complicações no ato anestésico-cirúrgico;

Realização muito rápida do procedimento devido à demanda do serviço.

Desvantagens

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Para a Associação Médica Brasileira (AMB)(1999), as cirurgias são classificados de porte 0 a 8, sendo o porte zero, procedimento com anestesia local e à medida que se utiliza a classificação em ordem crescente, existe também crescimento da complexidade anestésica e concomitantemente o crescimento da complexidade cirúrgica. Portanto, trata-se de uma classificação com finalidade de cobrança do convênio e SUS, principalmente, dos honorários médicos (anestesia e cirurgião), da instrumentadora e da utilização de sala de operação.

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Condições de realizar todo tipo de anestesia: geral, de

bloqueio espinhal, de bloqueio loco-regional, local.

Sala de recuperação pós-operatória e pós-anestésica,

com material de ressuscitação cardiorrespiratória (Centro

Cirúrgico da Emergência).

Recursos de suporte de vida.

Sala de Pequenas Cirurgias

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Agulha 40 x12 e agulha de Insulina

Instrumental/Material

Seringa 10ml

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Luva Estéril

Instrumental/Material

Luva de Procedimento

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Lidocaína 2%

Sem Vasoconstrictor

Instrumental/Material

Lidocaína Spray

Lidocaína 2%

Com Vasoconstrictor

Lidocaína Gel

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Sonda Foley

Instrumental/Material

Sonda Uretral

Descartável

Sonda Nasogástrica

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Scalp

Instrumental/Material

Abocath

Equipo

Kit Acesso

Venoso

Central

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Campo Estéril

Descartável

Instrumental/Material

Cuba Rim

Cuba Redonda

Mesa de Mayo

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Bandeja de

Sutura

Instrumental/Material

Gaze

Estéril

Povidine

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Instrumental/Material

Porta-Agulhas

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Instrumental/Material

Pinça Anatômica

de Dissecção

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Instrumental/Material

Pinça Dente de

Rato

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Instrumental/Material

Pinça Adson -

Brown

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Instrumental/Material

Pinça Foerster

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Instrumental/Material

Pinça Kelly Curva

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Instrumental/Material

Pinça Backhaus

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Instrumental/Material

Tesoura

Metzembaum Reta

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Instrumental/Material

Bisturi Elétrico

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Instrumental/Material

Bisturi Frio (cabo)

Bisturi Frio

(lâmina)

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Instrumental/Material

Óculos de

Proteção

Roupa do Centro

Cirurgico

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Instrumental/Material

Avental Cirúrgico

(Capote)

Propé

Touca e máscara

Cirúrgicas

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Instrumental/MaterialMesa Cirúrgica

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Instrumental/Material

Mesa do

Instrumental

Foco Auxiliar

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Instrumental/Material

Soro Fisiológico

Ringer Lactato

Laringoscópio

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Instrumental/Material

Soro Fisiológico

Ringer Lactato

Laringoscópio

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Instrumental/MaterialFios de Sutura

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Fios de

Sutura

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Instrumental/Material

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TÉCNICA ASSÉPTICA:ANTI-SEPSIA e ESTERILIZAÇÃO

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Objetivo

Evitar contaminação

Evitar infecção

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Vias de contaminação Via direta: contaminação através do contato direto

portador-receptor, transmitindo microorganismo através da pele, vias respiratórias, vias urinárias, etc.

Perdigotos

Via indireta: contaminação a partir de um terceiro elemento (veículo), em geral, inanimado. Poeira, ar, utensílios, instrumentos, roupas, insetos, etc.

Fômites

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Conceitos: Assepsia: Ausência de infecção. Conjunto de medidas que

visam impedir a introdução de microorganismos em locais que não os contenham. Tenta, na medida do possível, manter livre de germens a equipe cirúrgica, o ambiente e o doente.

Anti-sepsia: Destruição dos microorganismos. Inativação dos microorganismos, impedindo sua multiplicação nos tecidos vivos.

Esterilização: processo que elimina todos os microrganismos: vírus, esporos, bactérias, fungos e protozoários. Os meios de esterilização podem ser físicos ou químicos.

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Assepsia – Cuidados que envolvem medidas assépticas

Cuidado com uniformes, roupas, higiene dos pacientes Tricotomia Preparo da equipe Lavagem das mãos Uso de luvas estéreis Manipulação de materiais esterilizados Anti-sepsia e esterilização

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Cuidados para com o paciente

Banho com anti-sépticos Troca-se roupa pessoal e de cama Evitar que o paciente entre no

centro cirúrgico com as

mesmas roupas da enfermaria Uso de toucas, máscaras

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Tricotomia

Retirada dos pelos do sítio cirúrgico Deve ser feita no próprio centro cirúrgico Uso de aparelhos elétricos e esterilizados

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Cuidados referentes à equipe cirúrgica

Tomar banho antes de entrar no centro cirúrgico. Usar roupas próprias do centro cirúrgico. Uso de toucas: cobrir todo o cabelo, impedindo que este

seja fonte de contaminação. Uso de propés. Uso de máscaras. Uso de luvas. Lavagem das mãos e escovação.

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Uso de máscaras

Proteção das mucosas nasais e bucais da exposição ao sangue, saliva e outros agentes.

Evita projeção de gotículas de saliva e secreções nasais para o sítio cirúrgico.

Usar máscaras descartáveis. Trocá-las constantemente. Evite falar desnecessariamente durante os

procedimentos. Evitar máscaras finas.

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Uso de máscaras

Devem ser colocadas após o gorro e antes dos óculos de proteção.

Não devem ser ajustadas ou tocadas durante os procedimentos.

Não devem ser usadas fora da área de atendimento, nem ficar penduradas no pescoço.

Descartar sempre após o uso, de preferência ainda com as luvas.

Para sua remoção, devem o mínimo possível ser manuseadas e somente pelos bordos ou cordéis, tendo em vista a contaminação.

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Uso de luvas

Sempre que houver possibilidade de contato direto com sangue e saliva, contato com a mucosa ou com superfície contaminada, o profissional deve utilizar luvas.

luvas estéreis: usadas para os procedimentos cirúrgicos.

Descartar sempre após o uso Trocar entre os tratamentos de diferentes pacientes. a parte externa das luvas NÃO deve ser tocada na sua

remoção

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Uso de luvas

As luvas devem ser checadas quanto à presença de rasgos ou furos antes e depois de colocadas, devendo ser trocadas, caso isso ocorra.

Se as luvas se esgarçarem ou rasgarem, durante o tratamento de um paciente, devem ser removidas e eliminadas, lavando-se as mãos antes de calçar uma nova luva.

Superfícies ou objetos fora do campo operatório NÃO podem ser tocados por luvas usadas no tratamento do paciente.

Usar mais de um par de luvas quando necessário.

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Técnica para a colocação das luvas esterilizadas

Colocar o pacote sobre uma mesa o superfície lisa, abrindo-o sem contaminá-lo. Expor as luvas de modo que os punhos fiquem voltados para si;

Retirar a luva esquerda (E) com a mão direita, pela dobra do punho. Levantá-la, mantendo-a longe do corpo, com os dedos da luva para baixo. Introduzir a mão esquerda, tocando apenas a dobra do punho;

Introduzir os dedos da mão esquerda enluvada sob a dobra do punho da luva direita (D). Calçar a luva direita, desfazendo a seguir a dobra até cobrir o punho da manga do avental;

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Técnica para a colocação das luvas esterilizadas

Colocar os dedos da mão D enluvada na dobra do punho da luva E, repetindo o procedimento acima descrito;

Ajustar os dedos de ambas as mãos;

Após o uso, retirar as luvas puxando a primeira pelo lado externo do punho, e a segunda pelo lado interno;

Descartar em local apropriado.

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Luvas estéreis

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Luvas estéreis - Técnica

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Luvas estéreis - Técnica

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Luvas estéreis - Técnica

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Luvas estéreis - Técnica

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Luvas estéreis - Técnica

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Luvas estéreis - Técnica

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Luvas estéreis - Técnica

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Lavagem de mãos

Flora da pele:

>>Transitória: compõe-se de uma variedade enorme de microorganismos, principalmente nas regiões mais expostas, agregados ao suor e à gordura. É removida facilmente.

>>Permanente: Mais difícil remoção, apresentando número e qualidades mais ou menos constantes. A redução por qualquer tipo de anti-sepsia é transitória, logo se restabelecendo ao nível anterior.

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Evita transmissão de infecção. Remover a sujidade e a microbiota transitória. Lavar as mãos antes e depois de procedimentos. Usar sabões líquidos anti-sépticos de preferência. O lavatório deve contar com: dispositivo que dispense o

contato de mãos com o volante da torneira ou do registro quando do fechamento da água, toalhas de papel e sabonete líquido

A limpeza e/ou descontaminação de artigos não deve ser realizada no mesmo lavatório para lavagem de mãos.

Lavagem de mãos

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Remover anéis, alianças, pulseiras, relógio, fitinhas. Umedecer as mãos e os pulsos em água corrente. Dispensar sabão líquido suficiente para cobrir mãos e

pulsos. Ensaboar as mãos; Esfregar o sabão em todas as áreas, com ênfase

particular nas áreas ao redor das unhas e entre os dedos, por um mínimo de 15 segundos antes de enxaguar com água fria. Dar atenção especial à mão não dominante, para certificar-se de que ambas as mãos fiquem igualmente limpas. Obedecer à seqüência:

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Lavagem de mãos

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Técnica para lavagem de mãos

Palmas das mãos Dorso das mãos Espaços entre os dedos Dedos Unhas e pontas dos dedos Punhos Secar completamente utilizando toalhas de papel

descartáveis

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Escovação

É o processo utilizado para destruir ou remover microorganismos das mãos,utilizando anti-sépticos degermantes. Elimina a flora transitória e controla a permanente.

Mantém efeito residual por 2 a 6 horas. O preparo cirúrgico ou degermação cirúrgica das mãos e

antebraços deve ser realizado antes de cirurgias e procedimentos invasivos (procedimentos críticos).

Recomenda-se um tempo de 5 minutos para a primeira escovação e 3 minutos para as demais.

Uso de escovas ?

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Técnica para escovação

Remover anéis, alianças, pulseiras, relógio, fitinhas, das mãos e antebraços;

Prender os cabelos e posicionar corretamente o gorro, a máscara e óculos;

Abrir a torneira e regular a temperatura e fluxo da água; Lavar as mãos e antebraços com solução degermante e

enxaguar; Desprezar a escova;

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Técnica para escovação

Friccionar mãos e antebraços com solução degermante por 4 minutos, seguindo uma seqüência sistematizada para atingir toda a superfície (tempo total de 5 minutos);

Enxaguar abundantemente as mãos/antebraços com água corrente, deixando escorrer das mãos para os cotovelos.

Evitar tocar torneiras, objetos, portas, etc. Manter os cotovelos flexonados.

Secar as mãos e antebraços com compressa estéril. Calçar luvas estéreis.

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Escovação

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Uso de campos cirúrgicos estéreis

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Uso de campos cirúrgicos estéreis

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Anti-Sepsia

É a inativação dos microorganismos impedindo sua multiplicação numa área de tecido vivo.

Obtida pelo uso de anti-sépticos que, para uma ação efetiva, precisam ficar em íntimo contato com os microorganismos.

Sua ação é mais intensa quanto maior o tempo de contato.

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Agentes - Povidine

Composto halogenado Polivinilpirrolidona-iodo (PVP-I): iodóforo Atóxico e hipoalergênico O iodo tem forte ação bactericida Degermante, tópico, alcoólico Espectro amplo: esporos, fungos,

micobacterias

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Agentes - Clorexidina

Digliconato de clorexidina Age por destruição da membrana celular e precipitação

dos componentes internos da célula microbiana. A atividade não é afetada significativamente por

sangue, saliva ou outras matérias orgânicas e o início de sua ação são de 15 segundos após o contato com a pele ou mucosa.

Mantém efeito residual por 6 horas. Pouco tóxica Mais eficaz contra fungos, vírus, esporos, e gram+

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Agentes - Alcoóis

Álcool etílico e isopropílico Destroi grande parte das bactérias, micobactérias,

fungos, vírus. Não age sobre esporos. (desnatura proteínas)

Concentração: 60 a 90% Não possuem ação residual. Causam ressecamento e são inflamáveis.

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Outros agentes

Cloro: hipoclorito de sódio – forte agente oxidante. Peróxido de hidrogênio – Forte agente bactericida Solução de iodo: anti-séptico mais ativo para pele

intacta. Muito tóxico.

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Esterilização

Esterilização é o processo que promove completa eliminação ou destruição de todas as formas de microorganismos presentes : vírus, bactérias, fungos, protozoários, esporos.

Pode ser feito por métodos físicos e químicos.

Métodos físicos:

>>Calor: seco (estufa) e úmido (autoclaves)

>>radiação: raios ultra-violeta e raios gama

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Métodos químicos:

>>Líquidos: folmaldeído e glutaraldeído

>>gasosos: óxido de etileno

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Esterilização

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Calor seco

Destruição a partir da oxidação da célula Temperatura: 140 a 180 ºC (cerca de 2 horas) Termostato para aquecimento rápido Processo: irradiação do calor Indicado para vidrarias, instrumentos de corte ou ponta,

materiais impermeáveis como pomadas e óleos Artigos devem estar completamente limpos e protegidos

em invólucros adequados

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Calor úmido - Autoclave

Vapor de água sob pressão destruindo os germes por coagulação do protoplasma da célula.

Alcançam temperaturas superiores a 121 ºC. Eficaz para destruir microorganismos e esporos. Materiais: todos desde que não se prejudiquem

com a umidade (borrachas, vidros, roupas, gazes, etc.).

Materiais devem ser colocados em pacotes envolvidos por pano duplo ou papel indicado.

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Esterilização

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Radiação Radiação ultravioleta:

>>Pouco poder de penetração em artigos.

>>Age provocando mutação do DNA das células .

>>São necessários cuidados especiais com as lâmpadas .

Radiação ionizante:

>>Criam radicais livres e alguns peróxidos os quais têm efeitos deletérios aos germes .

>>Raios gama têm excelente penetração e são usados para esterilizar plásticos e outros materiais.

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Agentes químicos: líquidos

Destruição de todos microorganismos, inclusive esporos.

Os esterilizantes são antimicrobianos com toxicidade não seletiva e agem dentro de 18 horas.

Ação depende: produto utilizado, contaminação do material e do agente microbiano.

Artigos devem estar limpos e secos. Solução deve ficar em recipiente fechado. Agentes: Glutaraldeído e folmaldeído.

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Agentes químicos – gás Óxido de Etileno

Agente alquilante de proteínas, inativando-as Gás explosivo Método bastante eficaz . Excelente penetração. Materiais sensíveis ao calor (equipamentos

cirúrgicos, plásticos). Material esterilizado requer aeração. Exige invólucros adequados e limpeza prévia do

material.

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Anestesia

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Anestesia

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Anestesia

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Anestesia

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Tipos de Anestesia

Raquidiana

Peridural

Local

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Tipos de AnestésicosAmidas:

LidocaínaBupivacaínaPrilocaínaMepivacaínaEtidocaína

Ésteres:

TetracaínaProcaínaClorprocaína

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Tipos de Anestésicos

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Mecanismo de ação

Os anestésicos locais (AL) são fármacos que bloqueiam reversivelmente a condução do impulso nervoso, entre eles, aqueles envolvidos com estímulos nociceptivos (dor).

Seu mecanismo de ação está ligado ao bloqueio dos canais de sódio, impedindo a despolarização neuronal, mantendo a célula em estado de repouso. A anestesia local atua paralisando as terminações nervosas sensitivas periféricas, ou então, interrompendo a transmissão da sensibilidade à dor entre terminações (nociceptores) e o encefálo.

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Mecanismo de ação

-bloqueiam o inicio e a propagação dos potenciais de ação

-impedem o aumento na condutância de Na voltagem dependente

-bloqueiam os canais de Na ao tampar o poro transmembrana interagindo com radicais do domínio da hélice transmembrana 6.

- a atividade dos AL é aumentada com pH alcalino(quando a proporção de moléculas ionizadas é baixa) e vice-versa

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Mecanismo de ação

- a forma ionizada não permeia a membrana, a sua penetração é muito precária em pH ácido

- é a forma ionizada do AL que se liga ao canal

- tecidos inflamados são ácidos: resistência ao AL

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Mecanismo de ação

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Uso prático ambulatorial

Lidocaína a 1 ou 2% Sem Vaso-constrictor

Lidocaína a 1 ou 2% Com Vaso-constrictor

Bupivacaína a 0,5 ou 0,25% Sem Vasoconstrictor

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Uso prático ambulatorialBotão Anestésico

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Uso prático ambulatorial

Botão Anestésico

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Uso prático ambulatorial

Bloqueio Troncular Digital

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Sutura (Síntese Cirúrgica)

1 - Interrompidas

Os nós são atados e os fios cortados após uma ou duas passagens através dos tecidos. Nas suturas interrompidas, cada nó é uma entidade separada, e o rompimento de um ponto não envolve a estrutura dos outros, mas ao acontecer, leva a destruição de toda a linha de sutura

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Sutura (Síntese Cirúrgica)

2 - ContínuasPossui um nó inicial, o fio não é cortado, estendendo-se do ponto de origem após várias passagens pelos tecidos, onde o fio é cortado após o nó final. São fáceis de serem colocadas e possuem a capacidade de ajustar-se a tensão em cada sutura, de acordo com a tensão nas margens.

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Sutura (Síntese Cirúrgica)As suturas contínuas usam menos material, o que minimiza a quantidade de material de sutura nos nós e diminui o tempo de cirurgia. As suturas contínuas também fazem um melhor selamento ao ar e água.

Desvantagens

Incluem o tempo maior de atarem os nós, aumento de volume de material deixado nas feridas ou de material sepultado. Menor controle da tensão e a possibilidade de rompimento

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De acordo com a aparência de suas bordas, as suturas podem ser classificadas em:

Aposição: as bordas se encostam, no mesmo plano;

Eversão: maior contato das bordas, que se voltam para fora, formando uma crista evertida;

Inversão: a borda das feridas volta-se para o interior, causando uma invaginação.

Sobreposição: uma borda sobre a outra

Sutura (Síntese Cirúrgica)

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Ponto Interrompido Simples

Tipos de Ponto

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Ponto Vertical em U de Donatti

Promove uma aposição completa e precisa das bordas, com leve eversão após a confecção dos nós.

Principais Tipos de Ponto

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Ponto em “X”ou Cruzado (Sultan)

Tipos de Ponto

É uma sutura de aposição, sendo uma modificação do “U” horizontal.

Vantagens não promove alteração do suprimento sangüíneo, mesmo sob tensão; previne a eversão dos tecidos.

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Ponto Intradérmico

Tipos de Ponto

A sutura inicia escondendo o nó no interior dos tecidos, seguindo em formato de zig-zag, com a agulha colocada perpendicularmente à incisão, porém, avançando paralela à incisão.

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Ponto Horizontal em U de Wolff

Promove leve eversão das bordas. Está indicado para suturar feridas sob tensão moderada.

Tipos de Ponto

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1- Quando Suturar?

2- Quando não Suturar?

3- Que tipo de ponto usar?

4- E se o ponto ficar anti-estético?

5- Minha mão está tremendo, não consigo suturar!

Questionamentos

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6- Quando retirar os pontos?

7- Profilaxia Antitetânica?

8- Profilaxia Antibiótica?

Questionamentos

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RECEITUÁRIO

Dicas:

1 – Folha de Prescrição sempre em 2 vias

2 - Colocar Nome do paciente, Data

3 -Sempre buscar a melhor opção de tratamento para a condição sócio-econômica do paciente, para facilitar a adesão ao tratamento

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