Aula Tópicos - Formação das cidades no Brasil

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Formação das Cidades no Brasil Colonização portuguesa: A formação de cidades baseouse em: Aproveitamento das riquezas locais durante os ciclos econômicos; surgem as primeiras cidades (Salvador, Rio de Janeiro, São Luís, Olinda, Recife), e no Interior, São Paulo e Vila Rica. Nas cidades litorâneas, a colonização se faz por meio de operação militar, sendo numerosos os fortes. Palácio dos leões, originalmente um forte pos ição estratégica

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Formação das Cidades no Brasil

Colonização portuguesa:

A formação de cidades baseou‐se em:Aproveitamento das riquezas locais durante os ciclos econômicos; surgem as primeiras cidades (Salvador, Rio de Janeiro, São Luís, Olinda, Recife), e no Interior, São Paulo e Vila Rica.Nas cidades litorâneas, a colonização se faz por meio de operação militar, sendo numerosos os fortes.

Palácio dos leões, originalmente um forte – posição estratégica

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Formação das Cidades no Brasil

Semelhanças às cidades portuguesas no Brasil (GUIMARÃES, 2004):

Ação dos “conselhos” que traduziam a vontade coletiva municipal;Presença da Igreja, Espaço Físico como referencia das cidade 

(campanário) e da Igreja Instituição como promotora de eventos religiosos e 

também sociais mais importantes;Temor

 de

 invasão,

 representado

 pela

 fortificação;

Unidade de estilo consequência da formação de mestres – pedreiros, carpinteiros, arquitetos, artesãos.Papel importante das PRAÇAS

Vistas panorâmicas

 de

 Ouro

 Preto

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O papel das praças:

As praças, como na cidade medieval, são formada pelo fechamento dos edifícios 

públicos principais, ou a Igreja – formas irregulares.Constituem‐se no centro das reuniões urbanas: cívicas e religiosas.Localização dos edifícios principais: Casa da Câmara e Cadeia, Casa dos 

Governadores e Igreja Matriz.

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Formação das Cidades no Brasil

Rio de

 Janeiro:

Fundada com objetivos administrativos e militares;Ofereciam condições excepcionais de abrigo e segurança oferecidas pelo porto 

aos navegantes.Proteção oferecida pelo relevo natural;Alagados vencidos com aterros;Segundo GUIMARÃES (2004)“quanto à imagem urbana, com seu casario compacto e suas ruas estreitas, 

tortuosas 

sujas, 

Rio 

apresentava 

um 

aspecto 

pobre 

tosco.”Ausência de sistema de esgotos

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Formação das Cidades no Brasil

Rio de

 Janeiro:

Baía de Guanabara – Imagem aérea

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Formação das Cidades no Brasil

Rio de

 Janeiro:

“ Mapa de Luís Teixeira - 1573-

1578. Este mapa é o primeiro que se

conhece da Baía de Guanabara feito

pelos portugueses, encontra-se nafolha, 17 do Código Quinhentista

existente na Bibloteca da Ajuda em

Lisboa, e tem como título: "Roteiro de

todos os Sinais Conhecidos -

Fundos, Baixos, Alturas e Derrotas,

de autoria do cartógrafo real Luís

Teixeira por volta de 1573-1578", está

reproduzida em Vivaldo

Coaracy: O Rio de Janeiro no SéculoXVII, Rio de Janeiro, Livraria JoséOlympio Editora, 1965, p. 95.”

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Formação das Cidades no Brasil

Rio de Janeiro pós-D. João VI:

15 mil pessoas aportam no Rio de Janeiro em 1808.

Impõe uma extratificação social até então inexistente, porém há melhoras

na urbanização e paisagismo da cidade.

O bonde de burro e o trem impulsionam o crescimento espacial da cidade

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Formação das Cidades no Brasil

Rio de

 Janeiro

 Século

 XIX

 

Já nos anos 20 a favelização nos morros acontecia;Plano Agache – urbanismo formal “de acordo com a natureza é integrada na 

relação entre cheios e vazios ou servindo de cenários a traçados e espaços 

púbilicos”

Morro da

 mangueira

 e Cartola

 – anos

 1950

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Formação das Cidades no Brasil

São Paulo

Surge como assentamento de interesse periódico, partida de bandeiras, sem 

possuir rio navegável ou posição estratégica militar.Até meados de XIX, se limitava a economia primária de subsistência das 

fazendas.Ganha impulso com as estradas de ferro,  já que constituía‐se em entroncamento 

ferroviário. O que impulsionou o plantio do café.Posteriormente, vira centro bancário e de negócios, hoje a principal cidade da 

nação.

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Formação das Cidades no Brasil

São Paulo

Cresce de forma radiocêntrica a partir do Pátio do Colégio dos Jesuítas, porém 

com traçado irregular.

Pátio do Colégio – anexo Museu, restaurante e espaço de vivência

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Formação das Cidades no Brasil

São Paulo:

Expansão vertiginosa começa com a 

imigração e migração interna (século XIX e 

XX)Prática do loteamento em grande 

escala: dono

 de

 gleba

 loteava

 área

 para

 

suprir défict habitacional e exigia serviços 

públicos;

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Formação das Cidades no Brasil

São Paulo:

Modelo inicial de habitação popular: produção rentista (cortiços alugados).Condições higiênicas, sanitarias e 

habitacionais ruins

Estes cortiços ficavam nas áreas 

centrais das cidades, o que leva a 

problemas sanitários semelhantes à 

Inglaterra pós‐revolução Industrial. 1900 – lei sanitária busca remover a 

população pobres formada de 

imigrantes, migrantes e operários em 

geral.

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Formação das Cidades no Brasil

São Paulo:

Problema da habitação: segunda fase controle 

higienista e vilas operárias.Vilas Habitacionais 

financiadas por

 empresários;

Código de Obras primário 

(1875 – revisado em 1886): possuia controle quanto a 

ventilação, iluminação, tamanhos de cômodos, recuos, afastamentos entre 

construções e circulações.Afastamento das Vilas da 

área 

urbana 

(1900) 

– medidas 

sanitaristas.

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Formação das Cidades no Brasil

São Paulo:

Vilas Operárias: possibilitam 

qualidade de vida, com melhores 

condições de higiene e serviços dentro 

da própria vila. 

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Formação das Cidades no Brasil

Problemas urbanos

 ‐São

 Paulo:

A “higienização” permite alguns benefícios para as áreas centraisÁreas  Centrais apresentam parques e escapes de vegetação.

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Formação das Cidades no 

Brasil

O Centro financeiro da 

América Latina... Planejamento permitiu 

escala adequada de avenida 

principal da

 cidade.

Avenida Paulista:Foto 01 – 1927

Foto 02 ‐ Atuais

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Formação das Cidades no Brasil

Porém, os

 Problemas

 urbanos

 existem

 ‐São

 Paulo:

Proliferação de assentamentos desarticulados e alheios a um plano conjunto;Funções, infra estrutura e equipamentos comunitários não articulados 

espacialmente.Expansão

 desarticulada;

Localização imprópria de favelas;Vias marginais em regiões de várzea, sujeitas a inundações.

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Formação das Cidades no Brasil

Cidades Planejadas:

São mais recentes, datando de meados do século XX. Recebem influências dos 

planejamentos urbanos de Haussman, em Paris, Comissioners, Nova Iorque e do 

CIAM.

Brasília, Belo

 Horizonte,

 Goiânia.

BH –Traçado em malhas diagonaisGoiânia – Centro cívico parte traçado radial

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Interveções Urbanísticas – Curitiba 

Cidades Planejadas:

Anos 1960 – Curitiba define diretrizes planificadas para seu crescimento, estabelecendo duas prioridades:

1 ‐Controle das Inundações periódicas: a engenharia da cidade tenta 

solucionar o

 problema

 canalizando

 a água,

 o

 que

 não

 funciona.

 A

 partir

 de

 1966,

 

a administração desapropriou grandes exensões de terra, criando áreas 

permeáveis, priorizando a macro‐drenagem natural.

Parques arborizados;Fábricas

 e edifícios

 desativados

 e marginais

 aos

 rios

 transformados

 em

 

equipamentos de lazer. 

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Interveções Urbanísticas – Curitiba 

Cidades Planejadas:

2 – Crescimento Linear ao longo dos eixos estruturais de transporte: alicerçou 

o crescimento da cidade em:

Sistema Viário;

Sistema de Transporte público (Integrado);Uso do Solo

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Interveções Urbanísticas –Curitiba 

Cidades Planejadas:

Figura: crescimento radial dos eixos de transporte de 

Curitiba2 milhões de habitantes 

em 1990.

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Interveções Urbanísticas – Curitiba 

Sistema Trinário de

 Vias:

Uma pista central, dedicada ao transporte de massa em canaleta;Duas pistas laterais, para uso local e servindo também ao tráfego lento;

Estação Integrada

 em

 Tubo

 centralizada

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Interveções Urbanísticas – Curitiba 

Sistema Trinário de

 Vias:

Corte Esquemático do Terminal de Integração;Corte esquemático da Estação Tubo

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2. Cidades da Pós‐ Industrial ‐ Critérios de avaliação e configuração 

Urbana

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2. Cidades da Pós‐ Industrial ‐ Critérios de avaliação e configuração 

Urbana

As cidades, antes de serem re‐pensadas, devem ser classificadas 

(caracterizadas) e avaliadas.Esta classificação se dá com critérios de avaliação e configuração urbana

Uso do Solo;  Configuração Espacial;  Traçado Viário;

 Características 

Estruturais.

 FONTE: GUIMARÃES, Pedro Paulino. Configuração Urbana. Evolução, Avaliação, Planejamento e Urbanização.2004.

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2. Cidades da Pós‐ Industrial ‐ Critérios de avaliação e configuração 

Urbana

Uso do Solo;   Uso do Solo urbano: Distribuição espacial das funções da cidade: 

àreas residenciais, industriais, comerciais, locais institucionais e 

lazer coletivo.

  Configuração Espacial de Atividades ee instituições no contexto 

urbano, e equipamentos físicos para acomodá‐la;   Sistema de Valor (preferência e valor econômico) que as pessoas 

atribuem 

cada 

atividade 

espacial 

à 

configuração 

espacial 

do 

uso que daí resulta.

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2. Cidades da Pós‐ Industrial ‐ Critérios de avaliação e configuração 

Urbana

Ex: Mapa de uso de solo em escala de bairro / Via

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2. Cidades da Pós‐ Industrial ‐ Critérios de avaliação e configuração 

Urbana

Uso do Solo ou atividade espacial:   Existem 3 partes distintas da cidade:1. Centro: área onde concentra a vida comercial, social e 

administrativa;

  Componentes essenciais: lojas, bancos, escritórios, edifícios 

administrativos, museus, teatros, biblioteca.

  Centra 

quantidade 

de 

instalações 

de 

comércio 

varejista 

atacadista.

  Qual o Centro (ou os centros) de São Luís?

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2. Cidades da Pós‐ Industrial ‐Critérios de avaliação e 

configuração Urbana

Cetro Histórico X 

Renascença

 Centro Histórico X centro 

de Comércio e Negócios

  Transferência 

de 

funções 

–adaptação da cidade a 

novos meios de transporte

Qual seria o futuro do 

Centro Histórico

 de

 São

 Luís?

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2. Cidades da Pós‐ Industrial ‐ Critérios de avaliação e configuração 

Urbana

Uso do Solo ou atividade espacial:   Existem 3 partes distintas da cidade:1. Área Residencial: área onde as pessoas moram;

  Uso principal é o habitacional, mas deve‐se prever usos para 

dar certa autossuficiencia aos bairros.   Comércio de Bairro, escola, áreas verdes locais e pequenas 

indústrias e serviço   A autonomia deve ser proporcional à distância do centro

1 ‐

Como é a distribuição

 das

 áreas

 residenciais

 da

 sua

 

cidade?

2 – Qual o grau de autonomia do seu bairro? Cite Exemplos.

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2. Cidades da Pós‐ Industrial ‐ Critérios de avaliação e configuração 

Urbana

Fotos de problemas comuns em áreas residenciais brasileiras:

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2. Cidades da Pós‐ Industrial ‐ Critérios de avaliação e configuração 

Urbana

Uso do Solo ou atividade espacial:   Existem 3 partes distintas da cidade:1. Sub‐centros: verdadeiras cidades especializadas dentro da 

cidade, centros

 comerciais

 (abertos

 e fechados)

 de

 alcance

 regional;

  O uso do solo está intimamente ligado a este fator

3 – Cite exemplos de sub‐centros urbanos em São Luís.

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2. Cidades da Pós‐ Industrial ‐ Critérios de avaliação e configuração 

Urbana

Configuração Espacial:   Relacionada à densidade da área urbanizada.   É desejavel que esta seja variável nas diferentes zonas da cidade, 

pois além

 de

 atenderem

 aos

 requisitos

 de

 diferentes

 atividades,

 geram contraste importante para a imagem da cidade.   Exemplo: Escola – densidade mais baixa que Edifício comercial

2. Cidades da Pós‐ Industrial ‐ Critérios de avaliação e configuração 

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ç g çUrbanaConceitos do CIAM (Le Corbusier) – variação de densidades conforme 

função: setorização

 das

 funções

 da

 cidade

 + periferização das

 unidades

 

de habitação + terminal de transporte centralizado + densidade média, centro verticalizado e periferia com unidades de baixo gabarito.

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2. Cidades da Pós‐ Industrial ‐ Critérios de avaliação e configuração 

Urbana

Traçado Viário:   Basicamente em três formas:   Radial – partido de centro

  Ortogonal – malha

 em

 quadrículas

  Não planejado –ex: malha de São Paulo

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2. Cidades da Pós‐ Industrial ‐ Critérios de avaliação e configuração 

Urbana

 Traçado Viário Radial (Teia de Aranha):   Vantagens:

•   Encurta viagens, principalmente com auxílio de anéis 

concêntricos   Traçado menos monótono visualmente.

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2. Cidades da Pós‐ Industrial ‐ Critérios de avaliação e configuração 

Urbana

 Traçado Viário Radial (Teia de Aranha):   Vantagens:

•   Encurta viagens, principalmente com auxílio de anéis 

concêntricos   Traçado menos monótono visualmente.

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2. Cidades da Pós‐ Industrial ‐ Critérios de avaliação e configuração 

Urbana

Traçado Viário em Quadricula (Tabuleiro de Xadrez) :   Quadrícula – prolonga viagem de um ponto a outro, pois obriga o 

caminhante / veículo a transpor dois lados de um triângulo

  Variação – Linear;

  Mais economia e aproveitamento de espaço.

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2. Cidades da Pós‐ Industrial ‐ Critérios de avaliação e configuração 

Urbana

Traçado Viário em Quadricula (Tabuleiro de Xadrez) :   Quadrícula – prolonga viagem de um ponto a outro, pois obriga o 

caminhante / veículo a transpor dois lados de um triângulo

  Variação – Linear;

  Mais economia e aproveitamento de espaço.

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2. Cidades da Pós‐ Industrial ‐ Critérios de avaliação e configuração 

Urbana

Avaliação urbana segundo Jacques Riboud

•   Ser aprazível;

•   Imagem;•   Condições de desenvolvimento a longo prazo;•   Respeitar o local;•   Custos;•   Adaptação ás estruturas existentes.

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2. Cidades da Pós‐ Industrial ‐ Critérios de avaliação e configuração 

Urbana

Las Ramblas– Barcelona, considerada uma das ruas mais aprazíveis 

pela escala, arborização e qualidade arquitetônica dos volumes que a 

cercam.

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2. Cidades da Pós‐ Industrial ‐ Critérios de avaliação e configuração 

Urbana

 Estudo de Caso de Cidades que enfrentaram Crescimento periférico 

ou Conurbação:

 Nova Iorque

  Situação: várias cidades satélite –com autonomia administrativa   Nova Iorque possui um distrito principal (Manhattan) e vários 

secundários.   Excesso

 de

 autonomia

 administrativa

 gerou

 “concorrência”

 entre

 

distritos para atrair investimentos.   Resultado: crescimento e desenvolvimento desigual.

Cidades da Pós‐ Industrial ‐ Critérios de avaliação e configuração Urbana

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 Nova Iorque•   Crescimento em torno do centro, subúrbio desenvolvido e 

arredores com problemas (violência, pobreza, crime organizado, outros).

Cidades da Pós‐ Industrial ‐ Critérios de avaliação e configuração Urbana

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 Paris

•   Situação: excessiva concentração de atividades em Paris gerava 

alta densidade urbana – habitações superlotadas, ausência de 

áreas verdes, em contrapartida ao vazio de ocupação urbana ao 

redor de Paris.

•   Solução: criação

 de

 novos

 núcleos

 urbanos

 planejados

 externos

 

ao perímetro urbano.•   Planejamento prévio de cidades / bairros satélites suburbanos, 

integrados por rede viária e de transporte.

•   Com isto,

 concilia

‐se

 o

 crescimento

 à preservação

 do

 traçado

 urbano de Haussman

Cidades da Pós‐ Industrial ‐ Critérios de avaliação e configuração Urbana

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 Paris

•   Criação de

 Cidades

 Satélites

 Integradas

 a Paris.

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 Londres

•   Situação: excessivo

 adensamento.

•   Solução: criação de cinturão verde ao redor da cidade, e cidades 

fora .do perímetro urbano, com outras atividades e mais 

autonomia.

•   Objetivo: controlar

 o crescimento

 ordenado

 difuso,

 desordenado

 

e degradante que caracteriza muitas cidades ocidentais.•   Londes beneficia tanto a cidade quanto a zona rural com esta 

separação, pois cria‐se autonomia destas, que servem o núcleo 

urbano 

com 

diferentes 

atividades.•   Opção pela diminuição da população: menos 750 mil entre 1967 e 

81.

Cidades da Pós‐ Industrial ‐ Critérios de avaliação e configuração Urbana

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 Londres

2. Cidades da Pós‐ Industrial ‐ Critérios de avaliação e configuração 

b

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Urbana

Estudos de

 Caso

 Contemporâneos:

1. Bohai Inovation City –China2. Rio de Janeiro 2016

2. Cidades da Pós‐ Industrial ‐ Critérios de avaliação e configuração 

U b

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Urbana

Bohai – China – Influência

 do

 CIAM,

 foco

 no

 transporte

 público

 e 

Sustentabilidade. Nova cidade projetada para abrigar o crescimento populacional chinês.

2. Cidades da Pós‐ Industrial ‐ Critérios de avaliação e configuração 

U b

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Urbana

Projeto para

 cidade

 satélite

 de

 Bohai

‐China

 

Bons exemplos:

•   Variação de densidade conforme funções – ritmo e escala;

•   Preservação do

 fluxo

 de

 água

 original,

 arborização

 intensa;

•   Desenho urbano paralelo ao do sistema de transportes (nascem 

 juntos, não havendo necessidade de intervenção posterior);•   Controle da Conurbação.

2 Cidades da Pós‐ Industrial ‐ Critérios de avaliação e configuração

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2. Cidades da Pós Industrial  Critérios de avaliação e configuração 

Urbana

Plano diretor centralizado em centro comercial envolvendo estação 

de TGV.

2. Cidades da Pós‐ Industrial ‐ Critérios de avaliação e configuração

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2. Cidades da Pós Industrial  Critérios de avaliação e configuração 

Urbana

Rio de Janeiro – Planejamento  para grande evento internacional ‐Olimpíadas 2016:   Importância de pensar na cidade após o término do evento

Escala da Cidade: Distribuição dos Eventos em 4 núcleos distribuídos 

pela Cidade.Escala do Bairro: Parque Olímpico – previsão de Uso após o término do 

evento

2. Cidades da Pós‐ Industrial ‐ Critérios de avaliação e configuração 

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ç g çUrbana

Escala da Cidade: Distribuição dos Eventos em 4 núcleos distribuídos:•   Barra da Tijuca (sede do parque olímpico);•   Praia de Copacabana (idem);

•   Deodoro 

(bairro 

tradicional);•   Maracanã

2. Cidades da Pós‐ Industrial ‐ Critérios de avaliação e configuração 

Urbana

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Parque Olímpico

 –Transformação

 de

 estrutura

 olímpica

 em

 uso

 público

 

e privado após o término do evento (equipamentos de esporte, uso 

residencial

2. Cidades da Pós‐ Industrial ‐ Critérios de avaliação e configuração 

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ç g çUrbana

Parque Olímpico

Formação das Cidades no Brasil

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São 

Paulo: ...as  fábricas e outras empresas iam erguendo vilas industriais  para seus  próprios trabalhadores. Dentro desses espaços, às vezes murados, viviam os operários e suas  famílias sob o estrito controle dos  patrões. O aluguel  era  geralmente descontado no 

salário e o comércio dos empórios existentes nessas vilas também estavam muitas 

vezes nas

 mãos

 dos

 industriais,

 sendo

 o valor 

 dos

  gêneros

 alimentícios

 comprados

  pelos operários descontados em  folha de  pagamento; em caso de  greve, os moradores  poderiam ser  expulsos de suas casas, como o  fez o  próprio Prefeito 

 Antônio Prado, dono da Fábrica de Santa Marina Vitraria, durante a  paralisação de 

1909. Observamos assim que as casas construídas  pelos capitães de indústrias  para 

amenizar  a vida

 dura

 dos

 trabalhadores

 tinham,

 na

 verdade,

 o  propósito

 de

 dar 

 

condições  para que  fossem  fiscalizadas as vidas  particulares dos operários, no 

intuito de melhorar  o desempenho dentro das  fábricas, e  podiam, de uma hora  para 

outra, tornar ‐se um útil  e contundente instrumento  patronal  de repressão às  greves...”