Aula_01.ppt

71
Projeto de Projeto de Estruturas de Estruturas de Concreto Armado 1 Concreto Armado 1 Capítulo 1 Capítulo 1 Introdução ao Estudo Introdução ao Estudo das Estruturas de das Estruturas de Concreto Armado Concreto Armado Prof. Me. Sidnei Ramos Borges 1

description

Aula sobre Estruturas de concreto 1

Transcript of Aula_01.ppt

Page 1: Aula_01.ppt

Projeto de Projeto de Estruturas de Estruturas de

Concreto Armado 1Concreto Armado 1

Capítulo 1 Capítulo 1

Introdução ao Estudo Introdução ao Estudo das Estruturas de das Estruturas de Concreto ArmadoConcreto Armado

Prof. Me. Sidnei Ramos Borges 1

Page 2: Aula_01.ppt

1.1 – Conceitos 1.1 – Conceitos FundamentaisFundamentais

1.1.1 – Concreto simples1.1.1 – Concreto simples• PastaPasta:: cimento + água cimento + água• ArgamassaArgamassa:: pasta + agregado miúdo pasta + agregado miúdo• Concreto:Concreto: argamassa + agregado graúdo argamassa + agregado graúdo• Microconcreto:Microconcreto: concreto em que o concreto em que o

agregado graúdo tem dimensões reduzidasagregado graúdo tem dimensões reduzidas• Concreto de alto desempenho:Concreto de alto desempenho: concreto concreto

em que a resistência à compressão supera em que a resistência à compressão supera os 40 MPaos 40 MPa

Prof. Me. Sidnei Ramos Borges 2

Page 3: Aula_01.ppt

3

Page 4: Aula_01.ppt

4

Page 5: Aula_01.ppt

5

Page 6: Aula_01.ppt

6

Page 7: Aula_01.ppt

a a a

P P

A B C D

Prof. Me. Sidnei Ramos Borges 7

Page 8: Aula_01.ppt

P P

PP

+

-

DEC

+Pa Pa

DMF

Prof. Me. Sidnei Ramos Borges 8

Page 9: Aula_01.ppt

Prof. Me. Sidnei Ramos Borges 9

Page 10: Aula_01.ppt

Prof. Me. Sidnei Ramos Borges

10

1.1.2 – Concreto Armado

Page 11: Aula_01.ppt

Prof. Me. Sidnei Ramos Borges 11

Page 12: Aula_01.ppt

12

Page 13: Aula_01.ppt

13

Page 14: Aula_01.ppt

Prof. Me. Sidnei Ramos Borges

14

Page 15: Aula_01.ppt

Dependendo do tipo de associação Dependendo do tipo de associação entre a argamassa, o concreto e o entre a argamassa, o concreto e o aço, pode-se ter:aço, pode-se ter:

a)a) Argamassa armada ou Argamassa armada ou microconcreto armadomicroconcreto armado

b)b) Concreto com fibrasConcreto com fibras

c)c) Concreto armadoConcreto armado

d)d) Concreto protendido Concreto protendido

Prof. Sidnei Ramos Borges 15

Page 16: Aula_01.ppt

16

Page 17: Aula_01.ppt

17

Page 18: Aula_01.ppt

18

Page 19: Aula_01.ppt

1.1.3 – A Viabilidade e 1.1.3 – A Viabilidade e Durabilidade do Concreto Durabilidade do Concreto

Armado Armado 1.1. Trabalho conjunto e solidário Trabalho conjunto e solidário

do concreto e do aço, do concreto e do aço, assegurado pela aderência assegurado pela aderência entre os dois materiais.entre os dois materiais.

εεcc = = εεss

Prof. Sidnei Ramos Borges 19

Page 20: Aula_01.ppt

MM L.N.

Fissuras

εεc c = = εεss

σcc

σts

As

Prof. Sidnei Ramos Borges 20

Page 21: Aula_01.ppt

L.N.

Bainha

P

Sob carregamento tem-se:

• O aço sofre deslocamentos transversais e não sofre deformação longitudinal

•Os esforços serão resistidos apenas pelo concreto

Não funciona como concreto armado

Prof. Sidnei Ramos Borges 21

Page 22: Aula_01.ppt

Bainha

P

Sob carregamento tem-se:

• Barra de aço e o concreto sofrem alongamentos longitudinais iguais transversais, mas deformações específicas diferentes.

εεc = c = σ/E σ = M/W εs = ▲l / l0 εεcc ≠ ≠ εεss

M – Momento atuante – variável para cada seção M – Momento atuante – variável para cada seção

W – Módulo de resistência da seçãoW – Módulo de resistência da seção

Há escorregamento relativo, em qualquer seção tem-se a mesma deformação específica para o aço, o que não acorre no concreto, portanto, não funciona como concreto armado.

Prof. Sidnei Ramos Borges 22

Page 23: Aula_01.ppt

P

Sob carregamento tem-se:

• O aço e o concreto sofrem as mesmas deformações específicas, caracterizando o trabalho conjunto e solidário dos dois.

Funciona como concreto armado

εεcc = = εεss

Prof. Sidnei Ramos Borges

23

Page 24: Aula_01.ppt

22 – – Os coeficientes de dilatação térmica do Os coeficientes de dilatação térmica do aço e doaço e do

ααconc.conc.= 1 x 10= 1 x 10-5-5 °C °C-1-1

concreto são próximosconcreto são próximos – –

ααaço aço = 1,2 x 10= 1,2 x 10-5-5 °C °C-1-1

3 3 – – O concreto protege de oxidação o aço: O concreto protege de oxidação o aço: • Proteção físicaProteção física• Proteção químicaProteção química

Prof. Sidnei Ramos Borges24

Page 25: Aula_01.ppt

25

Page 26: Aula_01.ppt

1.1.4 – Vantagens e 1.1.4 – Vantagens e desvantagens do C.A. desvantagens do C.A.

26

Page 27: Aula_01.ppt

27

Page 28: Aula_01.ppt

1.1.5 – Concreto 1.1.5 – Concreto ProtendidoProtendido

28

Page 29: Aula_01.ppt

29

Page 30: Aula_01.ppt

30

Page 31: Aula_01.ppt

1.2 – Normas Técnicas1.2 – Normas Técnicas

• As normas técnicas têm o intuito de As normas técnicas têm o intuito de promover uma padronização na promover uma padronização na confecção de projetos, na execução e confecção de projetos, na execução e no controle das obras, que garanta a no controle das obras, que garanta a segurança e a qualidade produto do segurança e a qualidade produto do final.final.

Prof. Sidnei Ramos Borges 31

Page 32: Aula_01.ppt

• O que é NormalizaçãoO que é Normalização • Atividade que estabelece, em relação a Atividade que estabelece, em relação a

problemas existentes ou potenciais, problemas existentes ou potenciais, prescrições destinadas à utilização prescrições destinadas à utilização comum e repetitiva com vistas à comum e repetitiva com vistas à obtenção do grau ótimo de ordem em obtenção do grau ótimo de ordem em um dado contexto.um dado contexto.

• Na prática, a Normalização está Na prática, a Normalização está presente na fabricação dos produtos, na presente na fabricação dos produtos, na transferência de tecnologia, na melhoria transferência de tecnologia, na melhoria da qualidade de vida através de normas da qualidade de vida através de normas relativas à saúde, à segurança e à relativas à saúde, à segurança e à preservação do meio ambiente.preservação do meio ambiente.

Prof. Sidnei Ramos Borges 32

Page 33: Aula_01.ppt

• Os Objetivos da Normalização são: Os Objetivos da Normalização são: • Economia - Economia - Proporcionar a redução da Proporcionar a redução da

crescente variedade de produtos e crescente variedade de produtos e procedimentosprocedimentos

• Comunicação - Comunicação - Proporcionar meios mais Proporcionar meios mais eficientes na troca de informação entre o eficientes na troca de informação entre o fabricante e o cliente, melhorando a fabricante e o cliente, melhorando a confiabilidade das relações comerciais e de confiabilidade das relações comerciais e de serviçosserviços

• Segurança - Segurança - Proteger a vida humana e a saúdeProteger a vida humana e a saúde• Proteção do Consumidor - Proteção do Consumidor - Prover a sociedade Prover a sociedade

de meios eficazes para aferir a qualidade dos de meios eficazes para aferir a qualidade dos produtosprodutos

• Eliminação de Barreiras Técnicas e Eliminação de Barreiras Técnicas e Comerciais Comerciais Evitar a existência de regulamentos Evitar a existência de regulamentos conflitantes sobre produtos e serviços em conflitantes sobre produtos e serviços em diferentes países, facilitando assim, o diferentes países, facilitando assim, o intercâmbio comercialintercâmbio comercial Prof. Sidnei Ramos

Borges 33

Page 34: Aula_01.ppt

• ABNT – Associação Brasileira de ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas.Normas Técnicas.

• Fundada em 1940, a Fundada em 1940, a ABNT – ABNT – Associação Brasileira de Normas Associação Brasileira de Normas Técnicas –Técnicas – é o órgão responsável pela é o órgão responsável pela normalização técnica no país, normalização técnica no país, fornecendo a base necessária ao fornecendo a base necessária ao desenvolvimento tecnológico brasileiro.desenvolvimento tecnológico brasileiro.

• É uma entidade privada, sem fins É uma entidade privada, sem fins lucrativos, reconhecida como Fórum lucrativos, reconhecida como Fórum Nacional de Normalização – ÚNICO – Nacional de Normalização – ÚNICO – através da Resolução n.º 07 do através da Resolução n.º 07 do CONMETRO, de 24.08.1992.CONMETRO, de 24.08.1992.

Prof. Sidnei Ramos Borges 34

Page 35: Aula_01.ppt

• OO Conselho Nacional de Metrologia, Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade IndustrialNormalização e Qualidade Industrial é um é um colegiado interministerial que exerce a função colegiado interministerial que exerce a função de órgão normativo do Sinmetro e que tem o de órgão normativo do Sinmetro e que tem o Inmetro como sua secretaria executiva. Integram Inmetro como sua secretaria executiva. Integram o Conmetro os ministros do Desenvolvimento, o Conmetro os ministros do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior; da Ciência e Indústria e Comércio Exterior; da Ciência e Tecnologia; da Saúde; do Trabalho e Emprego; Tecnologia; da Saúde; do Trabalho e Emprego; do Meio Ambiente; das Relações Exteriores; da do Meio Ambiente; das Relações Exteriores; da Justiça; da Agricultura, Pecuária e do Justiça; da Agricultura, Pecuária e do Abastecimento; da Defesa; o Presidente do Abastecimento; da Defesa; o Presidente do Inmetro e os Presidentes da Associação Inmetro e os Presidentes da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, da Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, da Confederação Nacional da Indústria - CNI e do Confederação Nacional da Indústria - CNI e do Instituto de Defesa do Consumidor - IDEC. Instituto de Defesa do Consumidor - IDEC.

Prof. Sidnei Ramos Borges 35

Page 36: Aula_01.ppt

• O que é o Inmetro :O que é o Inmetro : • O Instituto Nacional de Metrologia, O Instituto Nacional de Metrologia,

Normalização e Qualidade Industrial - Normalização e Qualidade Industrial - Inmetro - é uma autarquia federal, Inmetro - é uma autarquia federal, vinculada ao Ministério do vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, que atua como Secretaria Exterior, que atua como Secretaria Executiva do Conselho Nacional de Executiva do Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Conmetro), colegiado Industrial (Conmetro), colegiado interministerial, que é o órgão normativo do interministerial, que é o órgão normativo do Sistema Nacional de Metrologia, Sistema Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial Normalização e Qualidade Industrial (Sinmetro).(Sinmetro).

Prof. Sidnei Ramos Borges 36

Page 37: Aula_01.ppt

• Sinmetro - Sistema Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial :

• O Sinmetro é um sistema brasileiro, constituído por O Sinmetro é um sistema brasileiro, constituído por entidades públicas e privadas, que exerce atividades entidades públicas e privadas, que exerce atividades relacionadas com metrologia, normalização, relacionadas com metrologia, normalização, qualidade industrial e certificação de conformidade.qualidade industrial e certificação de conformidade.

• O Sinmetro foi instituído pela lei 5966 de 11 de O Sinmetro foi instituído pela lei 5966 de 11 de dezembro de 1973 para criar uma infra-estrutura de dezembro de 1973 para criar uma infra-estrutura de serviços tecnológicos capaz de avaliar e certificar a serviços tecnológicos capaz de avaliar e certificar a qualidade de produtos, processos e serviços por meio qualidade de produtos, processos e serviços por meio de organismos de certificação, rede de laboratórios de de organismos de certificação, rede de laboratórios de ensaio e de calibração, organismos de treinamento, ensaio e de calibração, organismos de treinamento, organismos de ensaios de proficiência e organismos organismos de ensaios de proficiência e organismos de inspeção, todos credenciados pelo Inmetro.de inspeção, todos credenciados pelo Inmetro.

Prof. Sidnei Ramos Borges 37

Page 38: Aula_01.ppt

1.2.1 - Principais Normas 1.2.1 - Principais Normas para estruturas de para estruturas de

Concreto:Concreto:• NBR 6118:2003 – Projeto de estruturas de NBR 6118:2003 – Projeto de estruturas de

concreto – Procedimentoconcreto – Procedimento• NBR 6120:1980 – Cargas para cálculo de NBR 6120:1980 – Cargas para cálculo de

estruturas de edificações – Procedimentoestruturas de edificações – Procedimento• NBR 8681:2003 – Ações e seguranças nas NBR 8681:2003 – Ações e seguranças nas

estruturas – Procedimentoestruturas – Procedimento• NBR 14931:2003 – Execução de NBR 14931:2003 – Execução de

estruturas de concreto – Procedimentoestruturas de concreto – Procedimento• NBR 8953:1992 – Concreto para fins NBR 8953:1992 – Concreto para fins

estruturais – Classificação por grupo de estruturais – Classificação por grupo de resistência - Classificaçãoresistência - Classificação

Prof. Sidnei Ramos Borges 38

Page 39: Aula_01.ppt

39

Page 40: Aula_01.ppt

1.2.2 – Comitê Europeu do 1.2.2 – Comitê Europeu do ConcretoConcreto

40

Page 41: Aula_01.ppt

41

Page 42: Aula_01.ppt

42

Page 43: Aula_01.ppt

43

Page 44: Aula_01.ppt

44

Page 45: Aula_01.ppt

45

Page 46: Aula_01.ppt

46

Page 47: Aula_01.ppt

47

Page 48: Aula_01.ppt

48

Page 49: Aula_01.ppt

1.2.3 – Sistema de 1.2.3 – Sistema de UnidadesUnidades

49

Page 50: Aula_01.ppt

• 1 kN = 100 kgf (100kg)1 kN = 100 kgf (100kg)• 1 tf = 1000 kgf1 tf = 1000 kgf• 1 kN = 1000 N1 kN = 1000 N• 1 kgf = 10 N1 kgf = 10 N• 1tf = 10.000 N = 10 kN1tf = 10.000 N = 10 kN• 1MPa = 10 kgf/cm² = 1000 KN/m²1MPa = 10 kgf/cm² = 1000 KN/m²• 1MPa = 1000 KN/m² = 0,1 KN/cm²1MPa = 1000 KN/m² = 0,1 KN/cm²

50

Page 51: Aula_01.ppt

1.3 – Aplicações do C.A.1.3 – Aplicações do C.A.

51

Page 52: Aula_01.ppt

52

Page 53: Aula_01.ppt

53

Page 54: Aula_01.ppt

1.4 – Resumo histórico 1.4 – Resumo histórico do C. A.do C. A.

• A utilização do concreto, diferente do atual, mas com A utilização do concreto, diferente do atual, mas com características semelhantes, perde-se na antiguidade: já características semelhantes, perde-se na antiguidade: já era conhecido e aplicado nos tempos do Império Romano.era conhecido e aplicado nos tempos do Império Romano.

• Os assírios e babilônios, pioneiros da construção, usaram Os assírios e babilônios, pioneiros da construção, usaram argila como aglomerante, mas a sua fraca resistência argila como aglomerante, mas a sua fraca resistência não permitiu um maior desenvolvimento das construções.não permitiu um maior desenvolvimento das construções.

• Os egípcios conseguiram uma ligação mais rígida com Os egípcios conseguiram uma ligação mais rígida com argamassa de cal e gesso, como atestam suas pirâmides argamassa de cal e gesso, como atestam suas pirâmides e seus templos.e seus templos.

• Os romanos criaram um aglomerante de grande Os romanos criaram um aglomerante de grande durabilidade adicionando ao calcário determinada cinza durabilidade adicionando ao calcário determinada cinza vulcânica do Vesúvio, chamada “pozzolana”.vulcânica do Vesúvio, chamada “pozzolana”.

54

Page 55: Aula_01.ppt

• Em 1824, o escocês JOSEF ASPDIN Em 1824, o escocês JOSEF ASPDIN desenvolveu um cimento bem desenvolveu um cimento bem semelhante ao atual, dando-lhe o nome semelhante ao atual, dando-lhe o nome de “Portland”, nome de uma cidade do de “Portland”, nome de uma cidade do litoral sul da Inglaterra, onde existem litoral sul da Inglaterra, onde existem rochedos com a mesma cor cinza rochedos com a mesma cor cinza esverdeado do cimento descoberto.esverdeado do cimento descoberto.

• Em 1845, JOHNSON produziu um Em 1845, JOHNSON produziu um cimento do mesmo tipo que o moderno cimento do mesmo tipo que o moderno portland.portland.

55

Page 56: Aula_01.ppt

• Apesar de descoberto o aglomerante ideal, Apesar de descoberto o aglomerante ideal, nenhum desenvolvimento notável se nenhum desenvolvimento notável se verificou em estruturas de concreto, verificou em estruturas de concreto, devido principalmente a fraca resistência devido principalmente a fraca resistência do material aos esforços de tração.do material aos esforços de tração.

• Somente em meados do século XIX, Somente em meados do século XIX, quando surgiu a ideia de se adicionar ao quando surgiu a ideia de se adicionar ao concreto um material de elevada concreto um material de elevada resistência à tração, é que progressos resistência à tração, é que progressos relevantes se fizeram sentir. Nascia assim relevantes se fizeram sentir. Nascia assim um material composto: “cimento armado”, um material composto: “cimento armado”, e posteriormente, “concreto armado”.e posteriormente, “concreto armado”.

56

Page 57: Aula_01.ppt

• Em 1849, o francês LAMBOT Em 1849, o francês LAMBOT construiu o primeiro objeto de construiu o primeiro objeto de concreto armado: um barco (!!!), concreto armado: um barco (!!!), exibido na exposição de Paris em exibido na exposição de Paris em 1855. Na verdade o barco de Lambot 1855. Na verdade o barco de Lambot era feito de “argamassa armada”, era feito de “argamassa armada”, material de muita utilização nos dias material de muita utilização nos dias atuais.atuais.

57

Page 58: Aula_01.ppt

• Porém, a invenção do concreto armado é Porém, a invenção do concreto armado é muitas vezes atribuído ao francês muitas vezes atribuído ao francês MONIER (horticultor e paisagista) que MONIER (horticultor e paisagista) que baseando-se na idéia de Lambot, em baseando-se na idéia de Lambot, em 1861 construiu vasos de flores com 1861 construiu vasos de flores com argamassa de cimento e areia e argamassa de cimento e areia e armadura de arame, de maneira bem armadura de arame, de maneira bem empírica.empírica.

• Em 1867 obteve a sua primeira patente Em 1867 obteve a sua primeira patente para a construção de vasos; em 1868 a para a construção de vasos; em 1868 a patente se estendeu a tubos e patente se estendeu a tubos e reservatórios; em 1869 a placas; em reservatórios; em 1869 a placas; em 1873 a pontes e em 1875 a escadas.1873 a pontes e em 1875 a escadas.

58

Page 59: Aula_01.ppt

• Em 1902, o alemão MÖRSCH, a Em 1902, o alemão MÖRSCH, a pedido da firma Wayss e Freitag que pedido da firma Wayss e Freitag que comprou os direitos das patentes de comprou os direitos das patentes de Monier, publica com bases científicas Monier, publica com bases científicas uma primeira teoria sobre concreto uma primeira teoria sobre concreto armado. Apesar de tantos anos se armado. Apesar de tantos anos se terem passado desde a sua terem passado desde a sua apresentação as idéias fundamentais apresentação as idéias fundamentais de Mörsch ainda continuam válidas.de Mörsch ainda continuam válidas.

59

Page 60: Aula_01.ppt

• No Brasil, EMÍLIO HENRIQUE No Brasil, EMÍLIO HENRIQUE BAUMGART pode ser considerado o “pai” BAUMGART pode ser considerado o “pai” da Engenharia Estrutural Brasileira, tendo da Engenharia Estrutural Brasileira, tendo projetado várias obras com diversos projetado várias obras com diversos recordes mundiais de tamanho ou recordes mundiais de tamanho ou originalidade, como:originalidade, como:

• - Ponte Herval (Santa Catarina) sobre o - Ponte Herval (Santa Catarina) sobre o Rio do Peixe, em 1928, recorde mundial de Rio do Peixe, em 1928, recorde mundial de vão em viga reta de concreto armado (68 vão em viga reta de concreto armado (68 m.), e que pela primeira vez usou a m.), e que pela primeira vez usou a construção em “balanços sucessivos”.construção em “balanços sucessivos”.

• - Edifício “A Noite” no Rio de Janeiro, em - Edifício “A Noite” no Rio de Janeiro, em 1928, com 22 pavimentos, na época, o 1928, com 22 pavimentos, na época, o maior edifício em concreto armado do maior edifício em concreto armado do mundo.mundo. 60

Page 61: Aula_01.ppt

2 - ABNT NBR 6118:20032 - ABNT NBR 6118:2003Projeto de estruturas de Projeto de estruturas de concreto - Procedimentoconcreto - Procedimento

• 1 – Objetivo1 – Objetivo• 1.1 - Esta Norma fixa os requisitos 1.1 - Esta Norma fixa os requisitos

básicos exigíveis para projeto de básicos exigíveis para projeto de estruturas de concreto simples, estruturas de concreto simples, armado e protendido, excluídas armado e protendido, excluídas aquelas em que se empregam aquelas em que se empregam concreto leve, pesado ou outros concreto leve, pesado ou outros especiais. especiais.

Prof. Sidnei Ramos Borges 61

Page 62: Aula_01.ppt

• 1.2 - Esta Norma aplica-se às 1.2 - Esta Norma aplica-se às estruturas de concretos normais, estruturas de concretos normais, identificados por massa específica identificados por massa específica seca maior do que 2 000 kg/m3, não seca maior do que 2 000 kg/m3, não excedendo 2 800 kg/m3, do grupo I excedendo 2 800 kg/m3, do grupo I de resistência (C10 a C50), conforme de resistência (C10 a C50), conforme classificação da ABNT NBR 8953. classificação da ABNT NBR 8953. Entre os concretos especiais Entre os concretos especiais excluídos desta Norma estão o excluídos desta Norma estão o concreto massa e o concreto sem concreto massa e o concreto sem finos.finos.

Prof. Sidnei Ramos Borges 62

Page 63: Aula_01.ppt

• 1.3 - Esta Norma estabelece os 1.3 - Esta Norma estabelece os requisitos gerais a serem atendidos requisitos gerais a serem atendidos pelo projeto como um todo, bem pelo projeto como um todo, bem como os requisitos específicos como os requisitos específicos relativos a cada uma de suas etapas. relativos a cada uma de suas etapas.

• 1.4 - Esta Norma não inclui 1.4 - Esta Norma não inclui requisitos exigíveis para evitar os requisitos exigíveis para evitar os estados limites gerados por certos estados limites gerados por certos tipos de ação, como sismos, tipos de ação, como sismos, impactos, explosões e fogo.impactos, explosões e fogo.

Prof. Sidnei Ramos Borges 63

Page 64: Aula_01.ppt

• 1.5 - No caso de estruturas especiais, tais 1.5 - No caso de estruturas especiais, tais como de elementos pré-moldados, pontes e como de elementos pré-moldados, pontes e viadutos, obras hidráulicas, arcos, silos, viadutos, obras hidráulicas, arcos, silos, chaminés, torres, estruturas chaminés, torres, estruturas off-shore, off-shore, ou ou em que se utilizam técnicas construtivas em que se utilizam técnicas construtivas não convencionais, tais como formas não convencionais, tais como formas deslizantes, balanços sucessivos, deslizantes, balanços sucessivos, lançamentos progressivos e concreto lançamentos progressivos e concreto projetado, as condições desta Norma ainda projetado, as condições desta Norma ainda são aplicáveis, devendo no entanto ser são aplicáveis, devendo no entanto ser complementadas e eventualmente ajustadas complementadas e eventualmente ajustadas em pontos localizados, por Normas em pontos localizados, por Normas Brasileiras específicas.Brasileiras específicas.

Prof. Sidnei Ramos Borges 64

Page 65: Aula_01.ppt

• 2 - Referências normativas2 - Referências normativas• 3 – Definições3 – DefiniçõesPara os efeitos desta Norma, Para os efeitos desta Norma,

aplicam-se as seguintes aplicam-se as seguintes definições:definições:

• 3.1 - Definições de concreto 3.1 - Definições de concreto estruturalestrutural

• 3.1.1 - 3.1.1 - concreto estruturalconcreto estrutural: Termo : Termo que se refere ao espectro completo que se refere ao espectro completo das aplicações do concreto como das aplicações do concreto como material estrutural.material estrutural.

Prof. Sidnei Ramos Borges 65

Page 66: Aula_01.ppt

• 3.1.2 - 3.1.2 - elementos de concreto elementos de concreto simples estruturalsimples estrutural: Elementos : Elementos estruturais elaborados com concreto estruturais elaborados com concreto que não possui qualquer tipo de que não possui qualquer tipo de armadura, ou que a possui em armadura, ou que a possui em quantidade inferior ao mínimo exigido quantidade inferior ao mínimo exigido para o concreto armado.para o concreto armado.

• 3.1.3 - 3.1.3 - elementos de concreto elementos de concreto armadoarmado: Aqueles cujo comportamento : Aqueles cujo comportamento estrutural depende da aderência entre estrutural depende da aderência entre concreto e armadura, e nos quais não se concreto e armadura, e nos quais não se aplicam alongamentos iniciais das aplicam alongamentos iniciais das armaduras antes da materialização armaduras antes da materialização dessa aderência.dessa aderência.

Prof. Sidnei Ramos Borges 66

Page 67: Aula_01.ppt

• 3.1.4 - 3.1.4 - elementos de concreto elementos de concreto protendidoprotendido: Aqueles nos quais parte : Aqueles nos quais parte das armaduras é previamente das armaduras é previamente alongada por equipamentos especiais alongada por equipamentos especiais de protensão com a finalidade de, em de protensão com a finalidade de, em condições de serviço, impedir ou condições de serviço, impedir ou limitar a fissuração e os limitar a fissuração e os deslocamentos da estrutura e deslocamentos da estrutura e propiciar o melhor aproveitamento propiciar o melhor aproveitamento de aços de alta resistência no estado de aços de alta resistência no estado limite último (ELU).limite último (ELU).

Prof. Sidnei Ramos Borges 67

Page 68: Aula_01.ppt

• 3.1.10 - 3.1.10 - junta de dilataçãojunta de dilatação: Qualquer : Qualquer interrupção do concreto com a interrupção do concreto com a finalidade de reduzir tensões internas finalidade de reduzir tensões internas que possam resultar em impedimentos que possam resultar em impedimentos a qualquer tipo de movimentação da a qualquer tipo de movimentação da estrutura, principalmente em estrutura, principalmente em decorrência de retração ou decorrência de retração ou abaixamento da temperatura.abaixamento da temperatura.

• 3.1.11 - 3.1.11 - junta de dilatação parcialjunta de dilatação parcial: : Redução de espessura igual ou Redução de espessura igual ou inferior a 25% da seção de concreto.inferior a 25% da seção de concreto.

Prof. Sidnei Ramos Borges 68

Page 69: Aula_01.ppt

• 3.2 - Definições de estados limites3.2 - Definições de estados limites• 3.2.1 - estado limite último (ELU): 3.2.1 - estado limite último (ELU):

Estado limite relacionado ao colapso, ou Estado limite relacionado ao colapso, ou qualquer outra forma de ruína estrutural qualquer outra forma de ruína estrutural que determine a paralisação do uso da que determine a paralisação do uso da estrutura.estrutura.

• 3.2.2 - estado limite de formação de 3.2.2 - estado limite de formação de fissuras (ELS-F):fissuras (ELS-F): Estado limite em que Estado limite em que se inicia a formação de fissuras. Admite-se inicia a formação de fissuras. Admite-seque este estado limite é atingido seque este estado limite é atingido quando a tensão de tração máxima na quando a tensão de tração máxima na seção transversal for igual a fseção transversal for igual a fct,f ct,f ..

Prof. Sidnei Ramos Borges 69

Page 70: Aula_01.ppt

• 3.2.3 - estado limite de abertura 3.2.3 - estado limite de abertura das fissuras (ELS-W):das fissuras (ELS-W): Estado em Estado em que: as fissuras se apresentam com que: as fissuras se apresentam com aberturas iguais aos máximos aberturas iguais aos máximos especificados em 13.4.2 (ver 17.3.3).especificados em 13.4.2 (ver 17.3.3).

• 3.2.4 - estado limite de 3.2.4 - estado limite de deformações excessivas (ELS-deformações excessivas (ELS-DEF):DEF): Estado em que as Estado em que as deformações atingem os limites deformações atingem os limites estabelecidos para a utilização estabelecidos para a utilização normal dados em 13.3 (ver 17.3.2).normal dados em 13.3 (ver 17.3.2).

Prof. Sidnei Ramos Borges 70

Page 71: Aula_01.ppt

• 3.3 Definição relativa aos 3.3 Definição relativa aos envolvidos no processo envolvidos no processo construtivoconstrutivo

• 3.3.1 contratante3.3.1 contratante: Pessoa física ou : Pessoa física ou jurídica de direito público ou privado jurídica de direito público ou privado que, mediante instrumento hábil de que, mediante instrumento hábil de compromisso, promove a execução compromisso, promove a execução de serviços e/ou obras através de de serviços e/ou obras através de contratado técnica, jurídica e contratado técnica, jurídica e financeiramente habilitado.financeiramente habilitado.

Prof. Sidnei Ramos Borges 71