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Disciplina: Linguagem de Indexação – ©Benildes Coura Maculan
Escola de Ciência da Informação / UFMG – Primeiro Semestre 2013
SISTEMAS DE CLASSIFICAÇÃO: CDU
Aula 2
Conceitos fundamentais da CDU:
histórico, edições e estrutura
Disciplina: Linguagem de Indexação – ©Benildes Coura Maculan
O que é a CDU
� É um sistema de classificação bibliográfico;
� É um tipo de linguagem de indexação;
� Apresenta o conhecimento dividido por categorias epistemológicas;
� É enciclopédica: abarca todos os ramos do saber;
Disciplina: Linguagem de Indexação – ©Benildes Coura Maculan
O que é a CDU
� Possui estrutura mista:
• sistema enumerativo: assuntos divididos em classes e subclasses e representados por um símbolo numérico;
• sistema facetado: uso de tabelas auxiliares que permite representar o sintético.
Disciplina: Linguagem de Indexação – ©Benildes Coura Maculan
Origem da CDU: fundamentos
� Fundamentos CDU estão principalmente pautados em 5 estudiosos:
1. Juan Huarte (séc. XVI):
� princípios racionais e sistemáticos para a análise das diferenças individuais (área da psicologia):
� formas distintas de imaginar, entender e memorizar;
Disciplina: Linguagem de Indexação – ©Benildes Coura Maculan
Origem da CDU: fundamentos
2. Francis Bacon:
• adaptou as ideias de Huarte e criou seu sistema de classificação:
� imaginação (Poesia),
� razão (Filosofia: da natureza e antropologia),
� memória (História: Natural e Civil).
Disciplina: Linguagem de Indexação – ©Benildes Coura Maculan
Origem da CDU: fundamentos
3. William T. Harris:
� o sistema de classificação para as Bibliotecas das Escolas Públicas de St. Louis foi uma das bases para o CDD:
� modelo para escolha e sequência de classes na CDD;(WIEGAND, 1998, p. 185)
� “ao preencher as nove classes do sistema, o arranjo Baconiano invertido da Biblioteca de St. Louis foi seguido.”
(DEWEY, 1932, p. 46)
Disciplina: Linguagem de Indexação – ©Benildes Coura Maculan
Origem da CDU: fundamentos
4. O físico André Marie Ampère (1775-1836):
• primeiro a utilizar uma notação decimal como um código para expressar conceitos de classificação documentária:
� popularizado pelo bibliotecário Melvil Dewey, com sua publicação oficial em 1876, a CDD.
Disciplina: Linguagem de Indexação – ©Benildes Coura Maculan
Origem da CDU: fundamentos
5. Melvil Dewey: a abordagem epistemológica e ontológica da filosofia ocidental:
� as dez grandes classes e a disposição das disciplinas estabelece o primeiro nível de semelhança (e diferença) na CDD:
� muito similar em outras classificações, especialmente a Classificação a Biblioteca do Congresso Americano.
� Disciplinas (principal faceta): representam a similaridade fundamental:
� a subdivisão reflete o discurso de especialistas.
Disciplina: Linguagem de Indexação – ©Benildes Coura Maculan
Origem da CDU: fundamentos
� CDD atual: as disciplinas passaram a ser divididas primeiramente por processo, em vez de por organismo;
� Classificação da Biblioteca do Congresso Americano: � originalmente estruturada por especialistas em distintas áreas
(garantia literária), cujas ordem de citação refletem a estruturação interna de classes de cada uma das áreas.
Disciplina: Linguagem de Indexação – ©Benildes Coura Maculan
Origem da CDU: fundamentos
�Inicia-se em 1892, com
� o belga Paul Marie Ghislain Otlet (1868-1944), advogado, ativista pela paz internacional, reconhecido como elemento central da criação da Documentação, com seu livro “Tratado da Documentação” (Traité de
documentation, 1934).
Disciplina: Linguagem de Indexação – ©Benildes Coura Maculan
Origem da CDU: fundamentos
� o belga Henri La Lafontaine
(1854-1943), advogado, professor de direito internacional, senador belga, ativista pela paz internacional, primeiro socialista a receber o Nobel da Paz (1913), autor de vários manuais sobre legislação.
Disciplina: Linguagem de Indexação – ©Benildes Coura Maculan
Origem da CDU
� 1ª ed. em 1905, em francês:
� Manuel du Répertoire de Bibliographie Universelle
ou Classificação de Bruxelas;
� 2ª ed. Em 1927, em francês:
� Classificação Decimal Universal (CDU).
� 3ª ed. em 1934, em alemão, é a mais completa.
(SIMÕES, 2008)
Disciplina: Linguagem de Indexação – ©Benildes Coura Maculan
Origem da CDU: o RBU (Repertório Bibliográfico Universal)
� 1895: necessidade de controlar e organizar a bibliografia universal por seus assuntos :
• Iniciou a compilação em fichas:
� inovação na Europa, que usava catálogo na forma de livro;
• Começaram pelas referências do Catalogue of Printed Books, do Museu britânico;
(SIMÕES, 2008)
Disciplina: Linguagem de Indexação – ©Benildes Coura Maculan
Origem da CDU: o RBU (Repertório Bibliográfico Universal)
• Necessidade de cooperação internacional:
� apoio do governo belga, em 1895, na Conferência Internacional de Bibliografia, em Bruxelas:
� usando a 5ª ed. da CDD, classificaram as fichas existentes atéentão: 400.000 fichas;
(SIMÕES, 2008)
Disciplina: Linguagem de Indexação – ©Benildes Coura Maculan
Origem da CDU: o RBU (Repertório Bibliográfico Universal)
• 1895: Fundação do Instituto Internacional de Bibliografia (IIB):
� compilar, em fichas, a literatura mundial (autor e assunto);
� aperfeiçoar e unificar os métodos bibliográficos;
� organizar a cooperação internacional;
� aprimorar a indústria do livro: divulgação, comercialização, etc.
(SIMÕES, 2008)
Disciplina: Linguagem de Indexação – ©Benildes Coura Maculan
Origem da CDU
� Para a elaboração do RBU foram definidas normas para registros bibliográficos, registros catalográficos internacionais, formatos dos documentos (em particular, a ficha):
• as normas catalográficas redigidas por Charles Sustrac e o formato da ficha de 7,5 por 12 cm foram inspirados nas normas anglo-saxãs (americanas).
(FAYET-SCRIBE, 2001)
Disciplina: Linguagem de Indexação – ©Benildes Coura Maculan
Origem da CDU
� 1934: o RBU tinha 16 milhões de fichas;
� O sonho de Otlet:
• oferecer um índice de assuntos por meio do RBU que permitiria ir (por assunto) às especificidades do conhecimento;
• tinha a ideia de que o acesso ao conhecimento por todos os povos levaria a uma maior compreensão da concepção de alteridade:
� conhecer o outro (seus direitos e diferenças), para obter a paz mundial.
Disciplina: Linguagem de Indexação – ©Benildes Coura Maculan
Objetivo inicial da CDU
� Em síntese, inicialmente, o objetivo da CDU foi o de compilar o Repertório Bibliográfico Universal, que pretendia criar um índice classificado que abrangeria todas as informações publicadas no mundo.
(SIMÕES, 2008)
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Atualizações da CDU
� A CDU primeiramente ficou a cargo do Instituto Internacional de Bibliografia (IIB):
• Depois Instituto Internacional de Documentação;
• depois Federação Internacional da Documentação (FID):
� A FID ficou responsável pela administração da CDU atéDezembro de 1991.
Disciplina: Linguagem de Indexação – ©Benildes Coura Maculan
Atualizações da CDU
� A partir de Janeiro de 1992, a responsabilidade pela atualização e manutenção da CDU ficou com o Consórcio CDU (UDC Consortium) :
• Sediado na Holanda e formado por instituições de informação: Espanha, Países Baixos, Reino Unido, Japão e a própria FID (extinta em 2002);
• O Consórcio CDU assumiu todas as responsabilidades e direitos autorais pela CDU.
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Atualizações da CDU
� Primeira atuação do Consórcio CDU:
• criou um arquivo-mestre de referência – MRF (Master Reference File), com 60.000 entradas:
� arquivo alimentado com a complementação de outras edições desenvolvidas;
� as correções e expansões da CDU são publicadas através do boletim Extensions and Corrections to the
UDC, editados anualmente.
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Criação da CDU
� Com base e adaptada da 6ª ed. CDD, de 1899:
• cada classe foi analisada, revista, atualizada e desdobrada.
Por que usar a CDD?
Disciplina: Linguagem de Indexação – ©Benildes Coura Maculan
Criação da CDU
� Otlet e La Fontaine analisaram 5ª ed. (1894) da CDD, e viram na classificação decimal uma taxonomia do conhecimento humano, que poderia ser expressa por meio de uma língua internacional – a dos números;
� Perceberam que a capacidade de expansão dos números decimais permitiria acomodar as minúcias que o trabalho bibliográfico requer.
Pediram permissão para traduzir a CDD para o francês.
Mas o trabalho foi além dos limites de uma mera tradução...
Foram feitas várias inovações!!
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Criação da CDU
� As principais modificações em relação estrutura do Dewey foram:
� corte dos zeros finais;
� colocação de ponto após cada grupo de três algarismos;
� uso de sinais gráficos na composição da notação.
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Evolução da CDU
� Apesar da 1ª Guerra Mundial (jul/1914 a nov/1918), os trabalhos de expansão e atualização da CDU continuaram:
• Fritz Donker Duyvis: grande colaborador, responsável pela profunda revisão e expansão das seções de Ciências e Tecnologia:
� publicada na 2ª edição (1927), sob o título de Classification Décimale Universelle,
� com 70.000 subdivisões.
Disciplina: Linguagem de Indexação – ©Benildes Coura Maculan
Evolução da CDU
• A 2ª edição (de 1927) tornou-se o arquivo-mestre do CDU, passando a receber as alterações e correções até 1993.
• A 3ª edição (de 1934), a primeira em alemão, foi publicada sob a responsabilidade de Carl Walther:
� com o dobro da 2ª edição: 140.000 subdivisões,
� única completa.
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Evolução da CDU
� Muitas outras edições foram, ao longo do tempo, editadas em diversas línguas.
• tem 10 edições, sendo a 9ª ed. traduzida para português.
� A língua oficial: inglesa
• as correções e expansões são aceitas na língua oficial, na francesa e alemã.
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Tipos de edições da CDU
� Segundo o Bibliographical Survey of UDC editions (FID publicationss 573, The Hague, 1982), são 23 línguas arroladas em várias edições:
• médias,
• abreviadas,
• condensadas,
• especiais,
• e desenvolvidas.
Essas nomenclaturas
caíram em desuso após os
anos 90.
Disciplina: Linguagem de Indexação – ©Benildes Coura Maculan
Tipos de edições da CDU: Médias
� 1962: inicia-se sua preparação para servir de meio termo entre a desenvolvida e a abreviada.
� 25% da desenvolvida.
� Atualmente há três edições médias:
• em alemão, em francês e em português (tradução do IBICT);
Disciplina: Linguagem de Indexação – ©Benildes Coura Maculan
Tipos de edições da CDU: Abreviadas
� Atingem 10% das edições desenvolvidas:
• oferecem o verdadeiro sentido universal da CDU.
� Traduzidas em quase todos os idiomas:
• em língua portuguesa: publicada em Portugal pelo Centro de Documentação Científica do Instituto de Alta Cultura e pelo Instituto Brasileiro de Bibliografia e Documentação (IBBD), hoje o IBICT.
Disciplina: Linguagem de Indexação – ©Benildes Coura Maculan
Tipos de edições da CDU: Condensadas
� Oferecem uma visão de conjunto da classificação.
� 2,5% da edição desenvolvida.
� 1967: edição condensada publicada em francês, ocupando somente 50 páginas.
Disciplina: Linguagem de Indexação – ©Benildes Coura Maculan
Tipos de edições da CDU: Especiais
� Apresentam uma ou algumas classes relacionadas;
� Extraídas das desenvolvidas:
• com ou sem acréscimo dos Projetos de extensões ou de assuntos afins.
� As edições especiais são indicadas para uso por unidades de informação especializados em distintas áreas, servindo de apoio ao desenvolvimento do conhecimento mundial.
Disciplina: Linguagem de Indexação – ©Benildes Coura Maculan
Tipos de edições da CDU: Desenvolvidas
� 1904: 1ª ed. Internacional intitulada "Manuel du Repertoire Bibliographique Universel", em idioma francês.
� 1927: 2ª ed. publicada pelo Instituto Internacional de Bibliografia, em francês, recebeu o nome de "Classification Decimale Universelle”.
� 1934: 3ª ed., em alemão, "Dezimalklassifikation", é a edição desenvolvida mais completa.
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Tipos de edições da CDU: Desenvolvidas
� Outras edições Desenvolvidas foram publicadas em:
• Inglês: 4ª ed.;
• Francês: 5ª ed.;
• Japonês: 6ª ed.;
• Espanhol: 7ª ed.;
• Alemão: 8ª ed.;
• Português: 9ª ed.
Disciplina: Linguagem de Indexação – ©Benildes Coura Maculan
Edições no Brasil
� O IBICT é detentor da licença para edição da CDU em língua portuguesa desde 1977, licença essa concedida pelo Consórcio CDU.
• 1977: 1ª. ed. – a partir da versão Média;
• 1987-88 : 2ª ed. – a partir da versão Média.
Disciplina: Linguagem de Indexação – ©Benildes Coura Maculan
Edições no Brasil: IBICT
� 1997: as edições médias foram substituídas por uma Edição-padrão Internacional.
• 1997: a 1ª Edição-Padrão Internacional em Língua
Portuguesa – Tabelas Sistemáticas – Parte 1. ;
• Em 1999: o Índice – Parte 2 da Edição-padrão Internacional em Língua Portuguesa.
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Edições no Brasil: IBICT
� 2007: 2ª Edição-Padrão Internacional em Língua Portuguesa (mais recente).
• a seu conteúdo está atualizado com alterações e modificações feitas pelo Consórcio CDU no período de 1996 a 2004.
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Conceitos fundamentais
� Linguagem artificial: criada a priori
• notações estabelecidas antes da análise nos documentos;
• notações inalteráveis para representar um assunto:
� Sua inversão resulta na representação de outro assunto.
Termo vocabular Notação
Ética 17
Planejamento urbano 71
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Conceitos fundamentais
� Linguagem pré-coordenada:
• Notações prontas para assuntos compostos.
Ex.: Tabela Principal: 726 – Arquitetura religiosa
7 - Arte
72 - Arquitetura
726 - Arquitetura religiosa
- Notação composta por 3 diferentes conceitos, pré-coordenados a priori.
Disciplina: Linguagem de Indexação – ©Benildes Coura Maculan
Conceitos fundamentais
� Linguagem pré-coordenada:
Ex.: Tabelas Auxiliares: Auxiliar de lugar
(469) Portugal
4 - Europa
46 - Península Ibérica
469 - Portugal
... Se:
460 - Espanha
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Conceitos fundamentais
� Linguagem normalizada:
• Sempre preocupada em estar de acordo com as instruções de organismos de normalização nacionais e internacionais:
� Ex.: antes FID e atualmente o Consórcio Editor da CDU
Disciplina: Linguagem de Indexação – ©Benildes Coura Maculan
Características gerais
1. Mono-hierárquica
• Unidimensional: um lugar para cada coisa e cada coisa no seu lugar;
� Entretanto, na prática, o uso das tabelas auxiliares confere à CDU a possibilidade de uma poli-hierarquia:
• um mesmo assunto pode ser representado sob diferentes perspectivas = multidimensional.
Disciplina: Linguagem de Indexação – ©Benildes Coura Maculan
Características gerais
Termo vocabular Notação
Orçamento público 336.12
Plano e planificação orçamental 336.121
Receitas e despesas 336.121.1
Mono-hierárquica
Disciplina: Linguagem de Indexação – ©Benildes Coura Maculan
Características gerais
Termo vocabular Notação
Raça árabe (=927)
A exploração do petróleo pelos árabes 622.323(=927)
Instalações e Redes Telegráficas pelos árabes 621.394.7(=927)
Poli-hierárquica
Disciplina: Linguagem de Indexação – ©Benildes Coura Maculan
Características gerais
2. Exaustiva e específica
• a exaustividade é possibilitada à medida em que a CDU permite representar tanto os assuntos mais gerais quanto os mais específicos:
• facilitado pelo sistema decimal.
Termo vocabular Notação
Indústria do couro 675
Indústria do couro sintético 675.92
Produtos acabados de couro sintético 675.92.06
produtos de couro, Europa, Idade Média 675.1(4)”04/14”
Disciplina: Linguagem de Indexação – ©Benildes Coura Maculan
Características gerais
3. Sistema decimal
• permite representar os assuntos até o infinito, do GERAL para o ESPECÍFICO: cada dígito acrescido à direita representa um assunto mais específico.
Termo vocabular Notação N. Decimal
Ciências Sociais 3 0,3
Política 32 0,32
Formas de organização política... 321 0,321
Origens do governo... 321.1 0,321.1
Patologias do sistema urogenital 616.6 0,616.6
Rins. Doenças renais. 616.61 0,616.61
Disciplina: Linguagem de Indexação – ©Benildes Coura Maculan
Características gerais
4. Linguagem universal
• notações numéricas:
� supralinguística;
• Enciclopédica: abarca, teoricamente, todo o conhecimento humano.
Disciplina: Linguagem de Indexação – ©Benildes Coura Maculan
Características gerais
5. Analítico-sintética
• A CDU é semi-facetada;
• permite decompor a análise de um determinado assunto em suas várias dimensões, principalmente, com o uso das tabelas auxiliares.
Termo vocabular Notação
Orçamento público 336.12
Plano e planificação orçamental 336.121
Receitas e despesas 336.121.1
Disciplina: Linguagem de Indexação – ©Benildes Coura Maculan
Uso da CDU
� É utilizada em vários tipos de unidades de informação (UI);
� Destacam-se as UI especializadas, devido a possibilidade de aplicar especificidade de assunto ao usar sinais que indicam relação entre eles, e também pelo uso das tabelas.
Disciplina: Linguagem de Indexação – ©Benildes Coura Maculan
A “virtude” da CDU
� Não proporciona regras fixas, pretendendo ser um esquema flexível, que pode ser adaptado a diversas circunstâncias e condições de uso.
� Deixa, para cada unidade de informação, estipular seu próprio conjunto de regras de aplicação da CDU.
� A CDD surgiu como uma classificação para a organização de bibliotecas e a CDU como uma classificação para uso bibliográfico.
Disciplina: Linguagem de Indexação – ©Benildes Coura Maculan
Referências
DEWEY, Melvil. Decimal clasification and relativ index. 13. ed. Essex, Co. NY: Forest, 1932.
FAYET-SCRIBE, S. Histoire de la documentation en France: culture, science et technologie de l'information, 1895-1937. Paris: CNRS Editions, 2001. (CNRS Histoire).
SIMÕES, Maria da Graça. Classificação Decimal Universal: fundamentos e procedimentos. Coimbra: Almedina, 2008.
WIEGAND, Wayne A. Irrepressible reformer: a biography of Melvil Dewey. Chicago: American Library Association, 1996.