AULA4sergiobesserman22 out 2007.ppt [Modo de Compatibilidade] · Portanto, era como se ... pouco...
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Um dia na vida da biosfera
OS PRÓXIMOS 100 ANOSJonathan Weines1
Março a Março
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Curva de Keeling – 30 anos
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D i d t i d t d i K li lid ifDepois de ter organizado tudo isso, Keeling consolidou as cifrasreferentes a 1958, ano em que começara a acompanhar o aumento dogás. Só nesse ano, segundo seus cálculos, as nações do mundolançaram na atmosfera aproximadamente 2.294 milhões de toneladasmétricas de carbono. No ano seguinte, o carbono lançado no araumentou em alguns poucos porcento; o mesmo ocorreu em todos osaumentou em alguns poucos porcento; o mesmo ocorreu em todos osanos posteriores a 1959, até 1972, ao índice médio de 4%. (Esse ritmoincrível cedeu durante a crise do petróleo, nos anos 1970 e no início dosanos 1980; já no fim dos anos 1980 contudo voltou a aumentar o índiceanos 1980; já no fim dos anos 1980, contudo, voltou a aumentar o índicede combustão. Atualmente, os seres humanos lançam no ar, todo ano,mais de 5 bilhões de toneladas de carbono).
OS PRÓXIMOS 100 ANOSJonathan Weines4
Contribuição dos Gases ao efeito estufa natural
Água 20,6o CDióxido de carbono 7,2o COzônio 2,4o CÓxido nitroso 1,4o CMetano 0,8o COutros 0,6o C
Total 33 0o CTotal 33,0 C
Nota: Estas ilustrações são esquemáticas, metafóricas. Não implicam a caracterização espacial de processos cognitivos em determinados lugares do cérebro.
OS FATOSFBDS5
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Contribuições AntropogênicasGASES FONTES DURAÇÃO NA
ATMOSFERACO2 Uso de combustível fóssil (petróleo, carvão);
i d d d100 anos
queimadas de vegetação; desmatamento
CH4 Cultivos de arroz; produção de combustível fóssil; depósitos de lixo
10 anos
NOX Uso de combustível fóssil; oxidação de biomassa; produção de estrume animal
dias
N2O Fertilizantes nitrogenados; queimadas; oxidação de 170 anos2 g ; q ; çbiomassa de desmatamento
SO2 Uso de combustível fóssil; fundição de minério Dias a semanas
Fonte: T.E. Graedel e P.J. Crutzen, 1989, apud La Meteorologia y la Hidrologia para el desarrollo sostenible. OMM, 1992
OS FATOSFBDS7
CO2“1750” = 280 ppm2005 = 379 ppm
ultimos 650.000 anos = 180 - 300 ppm∆ 1995 – 2005 = 1,9 ppm por ano
METANO“1750” = 715 ppb1750 = 715 ppb
2005 = 1774ultimos 650.000 = 320 - 790 ppb
ÓXIDO NITROSO“1750” = 270 ppb2005 = 319 ppb
GLOBAL WARMING8
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A Conferência de Montreal e o futuro da convenção sobre mudança do clima ISRAEL KLABIN
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Forçamento radioativo do efeito líquido global das atividades humanas desde 1750 ≈ 1 6 Wm²atividades humanas desde 1750 ≈ 1,6 Wm²
CO² + CH� + ON ≈ 2,3 Wm²
Aerossóis ≈ - 0,5 Wm²Aerossóis 0,5 Wm
Albedo das nuvens ≈ - 0,7 Wm²
Outros ≈ !!!
Radiação solar ≈ 0,12 Wm²
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Nosso grupo havia calculado que estes gases antropogênicos estavamaquecendo a superfície da Terra à razão de quase 2 W/m2 (dois watts pormetro quadrado) Uma minúscula lâmpada de árvore de Natal dissipametro quadrado). Uma minúscula lâmpada de árvore de Natal dissipacerca de 1 W na maior parte sob forma de calor. Portanto, era como seos seres humanos tivessem colocado duas dessas lampadazinhas sobre
d t d d d fí i t t di itcada metro quadrado da superfície terrestre, acesas dia e noite.
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Relatório STERN
C T dê iCausas e Tendências
As emissões mundiais de gases de efeito estufa (GEE) começaram acrescer bastante no início da revolução industrial, acentuando-sesignificativamente de 1945 em diante. Cinquenta por cento dos 2,3trilhões de toneladas de CO2 lançados à atmosfera nos últimos 200 anostrilhões de toneladas de CO2 lançados à atmosfera nos últimos 200 anostiveram sua liberação concentrada no período de trinta anos, entre 1974e 2004. Foi exatamente em 2004 que se deu o maior aumento absolutodas emissões de CO sendo lançados 28 bilhões à atmosfera apenasdas emissões de CO2, sendo lançados 28 bilhões à atmosfera apenaspela queima de combustíveis fósseis.
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emissões de CO2 provenientes de combustíveis fósseis: EstadosUnidos 1o lugar (maior emissor) com 24 0% das emissões; China 3oUnidos, 1o lugar (maior emissor) com 24,0% das emissões; China, 3o
lugar, 14,4,% das emissões; Brasil, 16o lugar, 1,4% das emissões;Indonésia, 21o, 1,2%; Masásia, 34o, 0,5%.
emissões de CO2 provenientes de combustíveis fósseis maisemissões de GEE não-CO2: Estados Unidos, 1o lugar, 20,6% das2 , g , ,emissões mundiais; China, 2o, 14,7%; Brasil, 8o, 2,5%; Indonésia, 15o,1,5%, Malásia, 33o, 0,5%.
emissões de CO2 de combustíveis fósseis e de mudança no uso daterra (desmatamento) mais emissões de GEE não-CO2: Estados Unidos,1 l 1 8% d i di i Chi 2 11 9% B il1o lugar, 15,8% das emissões mundiais; China, 2o, 11,9%; Brasil, 5o,5,4%; Indonésia, 4o, 7,4%, Malásia, 10o, 2,1%.
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As amostras de gelo, retiradas de diversas profundidades, da Antártida, que permitem umaregressão de até 100.000 anos, demonstraram que as concentrações de metano e CO2 estavamdiretamente relacionadas com a temperatura média do planeta naqueles períodos.p p q p
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Relatório STERN
IPCC 2001
1,8o C 5,6o C
0,13 m 0,94 m0,13 m 0,94 m
Aquecimento global provavelmente ( > 60% ) é causadopor emissões humanas de GEEpor emissões humanas de GEE
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IPCC 2007
1. O aquecimento global é uma realidade inequívoca
2. O aquecimento global muito provavelmente ( > 90% ) decorre das emissões humanas de gases de efeito estufa ( GEE )
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IPCC 2007
Aumento da temperaturaAumento da temperatura
Provável: 1,8o C 4,0o C
Possível: 1,1o C 6,4o C
Novidade 2007: 3,0o C mais provável
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IPCC 2007
Aumento do nível do marAumento do nível do mar
Provável: 18 cm 59 cm
Feedbacks positivos*: 18 cm 1,4 m
*Derretimento do gelo na Groelândia e Antartida
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Um aumento na temperatura média do planeta de 0,6oC 0,2 (IPCC 2001); Um aumento de 5% a 10% nas precipitações do Hemisfério Norte, com diminuiçãoem algumas regiões como o oeste da África e partes do Mediterrâneo;
+-
em algumas regiões como o oeste da África e partes do Mediterrâneo; Um aumento das precipitações nas latitudes médias e altas do Hemisfério Norte; Um aumento de frequência e intensidade nas secas em regiões da Ásia e África; Um aumento no nível médio do mar da ordem de 1mm a 2mm por ano; Um aumento de 0,31oC da temperatura da água oceânica, entre 0-300m deprofundidade medido no período de 1948 1998;profundidade, medido no período de 1948-1998; A diminuição de cerca de duas semanas na duração da cobertura de gelo de rios elagos; A diminuição na extensão (10 a 15%) e na espessura (40%) do gelo ártico; A retração das geleiras não polares e diminuição em 10% na cobertura de neve apartir de 1960;partir de 1960; Uma maior frequência e persistência de eventos do El Niño nos últimos 20-30 anos,quando comparados aos cem anos anteriores.
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Expansão das áreas desertificadas;
Aceleração da perda de florestas; Aceleração da perda de florestas;
Perda de produtividade agrícola;
Derretimento de geleiras e glaciares; Derretimento de geleiras e glaciares;
Fortes impactos na saúde humana;
Agravamento da crise de biodiversidade: corais peixes Agravamento da crise de biodiversidade: corais, peixes,oceanos, florestas, etc;
Agravamento da crise de recursos hídricos;
Eventos climáticos extremos;
Nível do mar.
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Relatório STERN
O objetivo da Convenção Básica das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas,realizada no Rio de Janeiro em 1992, é estabilizar a composição atmosférica para“impedir interferência antropogênica perigosa no sistema climático” e alcançar talobjetivo sem causar ruptura da economia global. Definir o nível da aquecimento queconstitui “interferência antropogênica perigosa” é portanto uma parte crítica, emboradifí il d bldifícil, do problema.
O IPCC estima uma mudança do nível do mar de até várias dezenas de centímetrosem 100 anos se o aquecimento global atingir vários graus Celsius Este cálculo deve-seem 100 anos se o aquecimento global atingir vários graus Celsius. Este cálculo deve-semais à expansão térmica da água oceânica, pouco mudando o volume do manto degelo.
A questão dominante no aquecimento global, em minha opinião, é a mudança no níveldo mar e a rapidez com que os mantos de gelo podem desintegrar-se. Grande parte dapopulação mundial vive a poucos metros do nível do mar, com trilhões de dólares deinfra-estrutura. A necessidade de preservar as linhas de costa globais estabelece umlimite inferior para o aquecimento global que constituísse uma interferênciaantropogênica perigosa
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A questão principal é: com que velocidade os mantos de geloresponderão ao aquecimento global? O IPCC calcula apenas uma ligeiraresponderão ao aquecimento global? O IPCC calcula apenas uma ligeiramudança nos mantos de gelo em 100 anos; entretanto, os cálculos doIPCC incluem somente os efeitos graduais de mudança na precipitaçãode neve, evaporação e fusão. No mundo real, a desintegração demantos de gelo é governada por processos e feedbacks (realimentação)altamente não lineares.
A própria elevação do nível do mar tende a levantar as plataformasmarinhas de gelo que escoram o gelo terrestre soltando as nos pontosmarinhas de gelo que escoram o gelo terrestre, soltando-as nos pontosem que se ancora. Ao partirem-se as plataformas de gelo, o geloterrestre será acelerado na direção do oceano. Embora a formação degeleiras seja lenta, sua destruição pode ser espetacularmente rápida,uma vez que o manto de gelo começa a entrar em colapso.
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O precondicionamento dos mantos de gelo para ruptura acelerada podei i l t t l it é l N t t itexigir longo tempo, talvez muitos séculos. No entanto, suspeito que uma
elevação significativa do nível do mar poderia começar dentro dadécada, caso o desequilíbrio energético planetário continue a aumentar.q g pParece claro que além de um certo limite, o aquecimento global criaráuma grande mudança do nível do mar para futuras gerações. E uma veziniciada será impraticável deter uma ruptura do manto glacial em largainiciada, será impraticável deter uma ruptura do manto glacial em largaescala.
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Proponho que o nível de influência antropogênica perigosapossivelmente será estabelecido pelo desequilíbrio de temperatura epossivelmente será estabelecido pelo desequilíbrio de temperatura eradiação globais no qual uma desglaciação substancial torna-sepraticamente impossível de evitar. Com base na evidênciapaleoclimática, sugiro que o nível elevado mais prudente deaquecimento global adicional não seja maior do que 1oC,aproximadamente. Isto significa que a forçante climática adicional nãop g q çdeve exceder cerca de 1W/m2
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ORDEM CRONOLÓGICA DAS PRINCIPAIS NEGOCIAÇÕES E OUTRAS DELIBERAÇÕES
1972 - Conferência de Estocolmo1974 - Conferência de Estocolmo1974 Conferência de Estocolmo1979 - Primeira Conferência sobre o clima1985 - Conferência de Villach1987 – Protocolo de Montreal1988 – Painel Intergovernamental sobre Mudança do clima – IPCC1990 – Primeiro Relatório de Avaliação do IPCC
Segunda Conferência Mundial sobre o ClimaComitê Intergovernamental de Negociação para a ConvençãoQuadro sobre Mucança de Clima – CIN/CQMC
1992 C ã Q d b M d d Cli1992 – Convenção Quadro sobre Mudança do ClimaConferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento – Cúpula da TerraConferência das Partes – COP
1994 – Entra em vigor a Convenção1995 – 1a Conferência das Partes (COP 1) março e abril em Berlim – Alemanha1995 – 1 Conferência das Partes (COP 1), março e abril, em Berlim – Alemanha1996 – 2a Conferência das Partes (COP 2), junho, em Genebra – Suiça1997 - 3a Conferência das Partes (COP 3), dezembro, em Quioto – Japão1998 - 4a Conferência das Partes (COP 4), novembro, em Buenos Aires – Argentina1999 - 5a Conferência das Partes (COP 5), outubro/novembro, em Bonn – Alemanha( ), ,2000 - 6a Conferência das Partes (COP 6), novembro, haia – Holanda
Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas2001 - 7a Conferência das Partes (COP 7), novembro, Marrakesh – Marrocos2002 - 8a Conferência das Partes (COP 8), outubro, Nova Dheli - Índia
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2003 - 9a Conferência das Partes (COP 9), novembro, Milão – Itália2004 - 10a Conferência das Partes (COP 10), novembro, Buenos Aires - Argentina2005 - 11a Conferência das Partes (COP 11), novembro, Montreal – Canadá2006 - 12a Conferência das Partes (COP 12), Nairobi, Quênia