Aula7 Surgimento e Desenvolvimento Do Estado Moderno II

download Aula7 Surgimento e Desenvolvimento Do Estado Moderno II

of 2

description

Sociologia

Transcript of Aula7 Surgimento e Desenvolvimento Do Estado Moderno II

  • NO

    SSO

    SIT

    E: w

    ww

    .por

    talim

    pact

    o.co

    m.b

    r

    LU 190410 PROT: 3536

    SURGIMENTO E DESENVOLVIMENTO DO ESTADO MODERNO 2

    PROF.: EQUIPE SOCIOLOGIA

    CONT

    EDO

    - 20

    11

    07

    2CONTEDO PROGRAMTICO

    IMPACTO: A Certeza de Vencer!!! Unidade II Poder, Poltica e Estado Moderno. I Noo Geral

    Definir o conceito de Globalizao no mnimo uma tarefa contraditria e penosa. Mesmo assim vamos a ela: existem pensadores que afirmam ser a globalizao um processo que o capitalismo inaugura desde o seu surgimento no sculo XV, com o fim da estrutura feudal, com o Renascimentos, a Expanso martima e o Capitalismo comercial, que veio se formatando em todas as fase do mesmo modo de produo e que hoje chega na sua fase mais consolidada. Para outros, j podemos falar em globalizao ainda no expansionismo romano do sculo III a.C.

    Na Sociologia existe um debate mais delimitado. Os Socilogos reconhecem o fenmeno global do capitalismo desde a sua gnese, mas, no entanto, trabalham a Globalizao como um fenmeno que caracteriza a fase atual do capitalismo, a partir dos anos 80 - 90, como afirma Octvio Lanni em Sociedade Global ou como prefere Alex Fiza de Meto (Socilogo, Cientista Poltico e atual reitor da UFPA) em seu Mundializao e Processo Civilizatrio em Marx. Dessa forma, a Globalizao deve ser entendida como um processo amplo que permeia a economia, a economia do Estado e at mesmo a cultura e que comprimi o binmio espao-tempo, consolidando-se com o fim da Guerra-fria, as crises do capitalismo e o avano tecnolgico. II. Papel do Estado na Era Global

    A questo que nos interessa neste tpico do programa esta: Qual o papel do Estado na atual conjuntura global?

    Para fazermos essa avaliao preciso que tenhamos em mente o modelo de Estado que marcou o mundo capitalista da dcada de 30 at os anos 80, qual seja, o Estado Keynesiano (Welfar State), que garantia liberdade na economia, mas que, no entanto, intervia para evitar as crises e que tambm gastou grandes montantes de recursos pblicos na construo de grandes obras e na criao de empresas estatais.

    Na dcada de 80, aps as grandes crises do capitalismo (relacionadas ao petrleo em 73 e 79), este modelo de Estado que se apresentava robusto passou por reformulaes.

    Era necessrio diminuir o Estado, reform-lo, fazer com que ele passasse a ser mais gil e preocupado apenas com as questes sociais e estratgias, como a educao, sade e segurana pblica. Portanto, a partir da os Estados passaram por uma crescente onda de privatizaes, programas de demisso voluntria e reformulaes em sua estrutura, com o discurso de que era necessrio emagrecer o Estado para torn-lo mais gil. Esse o Estado Neoliberal, preconizado por Milton Friedmam e Hayek, onde o Estado no regular a economia deixando-a livre aos controles do prprio mercado, retomando em sua essncia a Liberalismo Clssico. Podemos afirmar, ento, que o Estado na Era da Globalizao o Estado Neoliberal, que podemos identificar pela primeira vez nos Estados Unidos com Ronald Reagan e na Inglaterra com Margareth Tatcher. Bibliografi a Fundamental LAKATOS. Eva Maria & MARCONI, Marina Sociologia Geral. So Paulo: Atlas, 7 Edio, 1999 TOMAZI, Nelson Dcio. Iniciao Sociologia. So Paulo. Atual Editora, Edio, 2000 Globalizao

    A Aldeia Global, uma metfora que indica o desenvolvimento de uma Comunidade Mundial. Afirmada com as realizaes e as possibilidades de comunicao e informao aberta pela eletrnica, com o desenvolvimento tecnolgico no campo das comunicaes, uma informao pode correr o mundo em minutos, tomando o fato relatado, em uma discusso generalizada como um comentrio de vizinhos. Todos os locais do planeta, que estejam ligados a essa rede de telecomunicaes, estaro comentando o ocorrido, no importa a distncia do fato. Na aldeia global a informao uma moeda de extremo valor, e uma conscincia coletiva e fabricada, conforme determinados interesses, esse fato que reside o perigo da aldeia global, ou seja, a manipulao ON LINE.

    A Fbrica Global uma mudana quantitativa e indica uma quantitativa e qualitativa do sistema capitalista. As fronteiras da produo capitalista so derrubadas segundo a lgica da melhor condio de produo? Mode-obra barata, matria prima fcil, leis ambientais incompletas e tributos estatais reduzidos.

    O mundo vira uma grande fbrica e o povo pobre, um operrio de um patro que no tem rosto. Criase uma relao extremamente impessoal. Toda economia de um pas torna-se dependente de uma economia global.

    Para Otvio Lanni, metfora Aldeia Global relaciona a velocidade da informao necessria para sustentar a fabrica global, ou seja, a produo sem ptria.

    Em sua crtica o autor percebe o discurso ideolgico que permeia a globalizao.

    O Tecnolucrocentrismo a mentalidade trabalhada na globalizao uma verdade absoluta. Supera o homem e o prprio criador (Deus). Se fizermos uma breve viagem no tempo e observamos a mentalidade medieval europia, iremos identificar o projeto teocntrico

  • NO

    SSO

    SIT

    E: w

    ww

    .por

    talim

    pact

    o.co

    m.b

    r

    CONT

    EDO

    - 20

    11

    REVISO IMPACTO - A CERTEZA DE VENCER!!!

    globalizador da igreja catlica atravs das cruzadas. Porm frustrado, mediante a barreira Islmica. Hoje o capitalismo supostamente vencedor, elabora um projeto globalizador, que nem Deus nem o homem o centro.

    Mas sim o dinheiro e a tecnologia. As relaes sociais so reduzidas a essa nova lgica de mundo, onde passa a ser normal a universalizao de vestimentas e padres de servios. Podemos citar como exemplo: a rede Mac DONALDS que globalizou o servio e o gosto por HOTDOG. Entrar em uma lanchonete, em qualquer parte do mundo globalizado, um desafi o para a linguagem local visto que s matarei minha fome se conseguir pronunciar o MENU em INGLS, Os dialetos e as lnguas tornam-se secundrias, mediante a necessidade da lngua global.

    A crise da razo, do indivduo, esto relacionadas. Aquilo que o renascimento deu incio no sculo XIV e foi concretizado pelo iluminismo no sculo XVIII. Est sendo negligenciado hoje na globalizao, o ser humano passa a ser treinado e no educado. O universalismo da razo ocidental mudou radicalmente de proposta em 500 anos. Podemos perceber trs momentos da razo ocidental: 1. A proposta de revigoramento do Humanismo, no Renascimento. 2. O homem e a razo acima de tudo, no Iluminismo. 3. A globalizao, que cria a razo do lucro, do merecido, da qualidade total, da massificao. Toda essa razo acaba afastando do homem. Esse o ponto fraco do sistema: o ser humano vazio, robotizado. Dentro de uma cultura que esquece de valores seculares, como: Deus emoo e o homem - razo. Essa intertextualizao acaba sendo rompida com a proposta da razo acidental da globalizao. Para finalizar devemos lembrar da proposta artstica do renascimento de Miguel ngelo, com sua obra A Criao de Ado (Afresco da Capela Sistina), onde Deus e o homem esto se tocando, celebrando algo que comea a ser passado, dentro da nova ordem.

    O homem o principal projeto, nada existe sem ele. Pois ele tem razo para nomear todo que existe. Sem o homem e a sua razo, nem Deus existiria A razo o homem, como ser, e no como um mero consumidor do HOT-DOG da mac DONALDS.

    A razo da globalizao atropela o homem, na

    medida em que tenta globalizar nossa emoo e atitudes. O homem indivduo, e como tal no pode ser generalizado. Ele pertence primeiramente a si, a uma famlia, a um Municpio, a uma Regio, a uma Nao, a uma Cultura e s depois ao Planeta e ao Universo.

    O Homem est condenado a ser livre (Sartre)

    ANOTAES: ______________________________________

    ______________________________________

    ______________________________________

    ______________________________________

    ______________________________________

    ______________________________________

    ______________________________________

    ______________________________________

    ______________________________________

    ______________________________________

    ______________________________________

    ______________________________________

    ______________________________________

    ______________________________________

    ______________________________________

    ______________________________________

    ______________________________________

    ______________________________________

    ______________________________________

    ______________________________________

    ______________________________________

    ______________________________________

    ______________________________________

    ______________________________________

    ______________________________________

    ______________________________________

    ______________________________________

    ______________________________________

    ______________________________________

    ______________________________________

    ______________________________________

    ______________________________________

    ______________________________________

    ______________________________________

    ______________________________________