AulaInicial-v6

29
DAS5313 – Avaliação de Desempenho de Sistemas Ricardo J. Rabelo 2013 © UFSC Avaliação de Desempenho de Sistemas DAS 5313 Prof. Ricardo J. Rabelo UFSC – Universidade Federal de Santa Catarina DAS – Departamento de Automação e Sistemas

description

abc

Transcript of AulaInicial-v6

Page 1: AulaInicial-v6

DAS5313 – Avaliação de Desempenho de Sistemas Ricardo J. Rabelo 2013 © UFSC

Avaliação de Desempenho de Sistemas

DAS 5313

Prof. Ricardo J. Rabelo

UFSC – Universidade Federal de Santa Catarina

DAS – Departamento de Automação e Sistemas

Page 2: AulaInicial-v6

DAS5313 – Avaliação de Desempenho de Sistemas Ricardo J. Rabelo 2013 © UFSC

QUAL É REALIDADE ?

As empresas têm sido cada vez mais

pressionadas a melhorar seu

funcionamento geral e a

fortemente inovarem face à

crescente concorrência, ao aumento de

regulamentações locais, nacionais e

internacionais, à abertura de mercados

e à queda de barreiras comerciais.

Page 3: AulaInicial-v6

DAS5313 – Avaliação de Desempenho de Sistemas Ricardo J. Rabelo 2013 © UFSC

QUAL É REALIDADE ?

Em termos gerais e mais operacionais, isso tem implicado

numa busca incessante e crescente por:

• Diminuição de custos.

• Diminuição de desperdícios.

• Menores prazos de entrega.

• Maior eficiência na execução dos processos.

• Maior qualidade.

• Aumento da inovação nos processos e produtos.

• Maior preocupação ecológica e restrições de consumo de

energia e insumos em geral.

• Maior satisfação dos funcionários, clientes e fornecedores.

• Maiores exigências dos órgãos reguladores e investidores.

Page 4: AulaInicial-v6

DAS5313 – Avaliação de Desempenho de Sistemas Ricardo J. Rabelo 2013 © UFSC

OBJETIVO

Como projetar um sistema de

automação e depois como avaliá-lo

se contribuirá para a empresa fazer

frente àqueles requisitos todos /

realidade ?!?!

Page 5: AulaInicial-v6

DAS5313 – Avaliação de Desempenho de Sistemas Ricardo J. Rabelo 2013 © UFSC

OBJETIVO

Exemplos de metas:

• Precisamos reduzir em 23% o volume de capital de giro mas manter a carga atual de peças no sistema de produção;

• Precisamos duplicar a capacidade de produção da linha de montagem do produto ‘x’ mas só temos 250 mil reais para o fazê-lo;

• Houve um aumento de 12% nos atrasos de entrega dos produtos e a meta para este ano era de mantermos um máximo de 1,5%;

• Há uma determinação da diretoria de este ano implantarmos a filosofia de manufatura enxuta no setor de C da fábrica.

Page 6: AulaInicial-v6

DAS5313 – Avaliação de Desempenho de Sistemas Ricardo J. Rabelo 2013 © UFSC

OBJETIVO

O atingir essas metas envolve uma série de ações, vários setores da empresa e inúmeros profissionais. Cabe ao engenheiro de C&A cuidar dos aspectos de automação que estarão envolvidos na modificação / no novo sistema.

Page 7: AulaInicial-v6

DAS5313 – Avaliação de Desempenho de Sistemas Ricardo J. Rabelo 2013 © UFSC

No mundo empresarial/industrial, a proposição &

introdução de ações rumo a todos esses aspectos

de melhorias passaram a ter que ser avaliados

de uma forma mais rigorosa a fim de:

i) se demonstrar mais adequadamente os

resultados do diagnóstico e propostas;

ii) se ter uma base para propor mudanças &

melhorias;

iii) se justificar os custos e recursos gerais a

serem empregados;

iv) se comparar com versões anteriores ou

concorrentes.

OBJETIVO

Page 8: AulaInicial-v6

DAS5313 – Avaliação de Desempenho de Sistemas Ricardo J. Rabelo 2013 © UFSC

Ou seja, hoje não é mais possível se dizer

“sim, melhorou” ou “acho que vai dar certo”.

Faz-se necessário mostrar e comprovar –

quase sempre de uma forma quantitativa –

quanto que melhorou e se isto é suficiente,

como melhorou, se é viável, se não poderia

melhorar ainda mais, ou se essa melhoria não

vai trazer problemas mais a frente ou em outro

setor, etc.

OBJETIVO

Page 9: AulaInicial-v6

DAS5313 – Avaliação de Desempenho de Sistemas Ricardo J. Rabelo 2013 © UFSC

AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO

A área de Avaliação de Desempenho

vem no sentido de formalizar e

sistematizar esse processo de análise e

de comprovação do que se tem e do

que se pretende fazer ou melhorar

sobre um dado sistema / processo.

Page 10: AulaInicial-v6

DAS5313 – Avaliação de Desempenho de Sistemas Ricardo J. Rabelo 2013 © UFSC

AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO

O “sistema” a ser avaliado pode ser de qualquer

natureza (discreto ou contínuo), de qualquer

dimensão, de qualquer área empresarial

(turismo, saúde, educação, construção civil,

petróleo, logística, etc.), de qualquer setor

(metal-mecânico, eletrônico, embalagens,

informática, etc.), de qualquer tipo de aplicação

(tráfego de rede, transporte de alimentos,

montagem de produtos, etc.), de qualquer

processo (logístico, comercial, manufatura,

empacotamento, etc.).

Page 11: AulaInicial-v6

DAS5313 – Avaliação de Desempenho de Sistemas Ricardo J. Rabelo 2013 © UFSC

DEFINIÇÃO DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO

A Avaliação de Desempenho é uma atividade

geral que se aplica a um “sistema” (processos,

dinheiro, pessoas, equipamentos, etc.) para se

analisar o seu estado – atual ou futuro – frente a

um conjunto de objetivos e estimativas, tendo

como base uma medição de desempenho (coleta

de um conjunto de dados da empresa /

processos), dando meios para se construir um

Modelo e em cima dele fazer um diagnóstico e

identificar medidas corretivas.

Page 12: AulaInicial-v6

DAS5313 – Avaliação de Desempenho de Sistemas Ricardo J. Rabelo 2013 © UFSC

AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO

Page 13: AulaInicial-v6

DAS5313 – Avaliação de Desempenho de Sistemas Ricardo J. Rabelo 2013 © UFSC

O PAPEL DO ENGENHEIRO DE AUTOMAÇÃO

No contexto de avaliação de

desempenho de sistemas, o Engenheiro

de Controle e Automação é

permanentemente requisitado a

responder a uma série de perguntas

quando da análise ou proposição de um

projeto de automação.

Page 14: AulaInicial-v6

DAS5313 – Avaliação de Desempenho de Sistemas Ricardo J. Rabelo 2013 © UFSC

O PAPEL DO ENGENHEIRO DE AUTOMAÇÃO

• O que está errado / poderia (ou deveria) melhorar ?

• O que melhorar / como consertar ? Quais são os limites de

produção ?

• Quais serão os critérios (quantitativos e qualitativos) de análise ?

• Como observarei o sistema antes de colocar dados em modelos ?

• Como verificarei os gargalos da fábrica, e o efeito das melhorias ?

• Quanto tempo e quanto custará as ações de melhoria ?

• Qual é a viabilidade dessas ações e quais são os riscos delas não

funcionarem efetivamente ?

• Como avaliar se realmente melhorei ?

Page 15: AulaInicial-v6

DAS5313 – Avaliação de Desempenho de Sistemas Ricardo J. Rabelo 2013 © UFSC

O PAPEL DO ENGENHEIRO DE AUTOMAÇÃO

Esta disciplina visa dar bases conceituais,

metodológicas e de ferramental para o aluno

fazer frente a essas questões e realizar isso

na prática !

Page 16: AulaInicial-v6

DAS5313 – Avaliação de Desempenho de Sistemas Ricardo J. Rabelo 2013 © UFSC

ABRANGÊNCIA DA AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO

Uma avaliação de desempenho implica em

analisar várias facetas de uma dada empresa /

seus sistemas, envolvendo recursos de produção

e pessoas, custos, cultura organizacional,

organização e métodos de trabalho, plano

estratégico, TICs e processos.

Page 17: AulaInicial-v6

DAS5313 – Avaliação de Desempenho de Sistemas Ricardo J. Rabelo 2013 © UFSC

PROCESSOS

Atualmente, qualquer organização que deseje

melhorar sua competitividade precisa, antes

de mais nada, se conhecer, ou seja, conhecer

como ela funciona.

Os processos (atividades) de uma empresa

descrevem a sua forma de funcionamento.

Page 18: AulaInicial-v6

DAS5313 – Avaliação de Desempenho de Sistemas Ricardo J. Rabelo 2013 © UFSC

Processo é uma atividade qualquer que

transforma e/ou agrega recursos e

informações em relação a um estado anterior,

visando gerar um determinado resultado

através de recursos de produção

(equipamentos, sistemas, know-how, pessoas,

etc.) existentes, considerando regras &

restrições.

PROCESSOS

Page 19: AulaInicial-v6

DAS5313 – Avaliação de Desempenho de Sistemas Ricardo J. Rabelo 2013 © UFSC

PROCESSOS

Processo i Entradas Saídas

Recursos

Regras

Page 20: AulaInicial-v6

DAS5313 – Avaliação de Desempenho de Sistemas Ricardo J. Rabelo 2013 © UFSC

Melhorar um processo não significa

introduzir níveis de automatização total

e/ou imediatamente ...

Muitas empresas simplesmente

“automatizam a bagunça”, ou seja, não

racionalizam o processo antes.

PROCESSOS

Page 21: AulaInicial-v6

DAS5313 – Avaliação de Desempenho de Sistemas Ricardo J. Rabelo 2013 © UFSC

Identificar os processos-problema;

Analisá-los;

Estudar melhorias;

Avaliar impactos e riscos das melhorias;

Selecionar melhorias;

Testar melhorias;

Medir & Validar melhorias;

Planejar a introdução das melhorias;

Modificar o processo / introduzir as melhorias /

documentar o novo processo.

PROCESSOS

Mudar um processo significa “re-engenheirá-lo” (re-engenharia), ou seja:

Page 22: AulaInicial-v6

DAS5313 – Avaliação de Desempenho de Sistemas Ricardo J. Rabelo 2013 © UFSC

Isso é complexo.

Dependendo da amplitude da mudança

desejada e do estado de organização vigente

numa empresa, uma reengenharia pode

levar as vezes muitos meses ou até

mesmo anos ...

PROCESSOS

Page 23: AulaInicial-v6

DAS5313 – Avaliação de Desempenho de Sistemas Ricardo J. Rabelo 2013 © UFSC

É uma tarefa permanente, usualmente

custosa e costuma requerer uma equipe

dedicada.

Uma empresa estará, por um lado, sempre

tentando aprimorar processos; e por outro

lado sempre mudando em função de novos

produtos, formas de fazer (processos),

regulamentações, estratégia, etc.

PROCESSOS

Page 24: AulaInicial-v6

DAS5313 – Avaliação de Desempenho de Sistemas Ricardo J. Rabelo 2013 © UFSC

ENQUADRAMENTO DA DISCIPLINA

Quais tipos de sistemas

se pode avaliar o

desempenho ?!

Page 25: AulaInicial-v6

DAS5313 – Avaliação de Desempenho de Sistemas Ricardo J. Rabelo 2013 © UFSC

ENQUADRAMENTO DA DISCIPLINA

Métodos de Análise de Sistemas a

Eventos Discretos

Métodos de Análise

Estrutural de Sistemas

Métodos de Avaliação de Desempenho de Sistemas

Tipos de Sistemas

Discretos

Contínuos

em Batch

em Massa

DAS5202

DAS5313

Métodos de Medição de

Desempenho

Métodos de Modelagem de Desempenho

Analíticos

Simulação

Inteligência Artificial

Cadeias de Markov

Teoria de Filas

Sistemas Especialistas

Redes de Petri

Page 26: AulaInicial-v6

DAS5313 – Avaliação de Desempenho de Sistemas Ricardo J. Rabelo 2013 © UFSC

ENQUADRAMENTO DA DISCIPLINA

DAS5202 Análise Lógica e Estrutural do sistema / processos / estados, verificando-se algumas propriedades (e.g. dead-locks e vivacidade)

DAS5313 Análise de Desempenho do sistema / processos, com base em métodos analíticos (modelos matemáticos) e em métodos de simulação (modelos estatísticos)

- Modelos abertos

- Propício para cenários

what-if

- Modelos fechados

- Propício como base

a Otimizações

Page 27: AulaInicial-v6

DAS5313 – Avaliação de Desempenho de Sistemas Ricardo J. Rabelo 2013 © UFSC

SOBRE OS DIVERSOS MÉTODOS DE MODELAGEM DE DESEMPENHO

Fundamental observar que cada abordagem de

avaliação de desempenho (analítica ou simulação)

tem vantagens e desvantagens entre si:

- complexidade e flexibilidade de modelagem

- otimalidade de resultados

- rapidez de execução

- precisão de resultados

- capacidade de análise dos estados do sistema

- facilidade de uso dos métodos e ferramentas

- nível de interação (ferramentas) com o usuário

Page 28: AulaInicial-v6

DAS5313 – Avaliação de Desempenho de Sistemas Ricardo J. Rabelo 2013 © UFSC

METODOLOGIA-BASE DA DISCIPLINA DAS5313

Aplicação de uma série de passos e utilização de

métodos para proporcionar um processo

sistematizado de o engenheiro poder: identificar e

modelar os processos de uma empresa (com

técnicas analíticas e de simulação), traçar um

diagnóstico sobre a qualidade geral do seu

funcionamento atual, analisá-lo sob certos pontos

de vista (indicadores) e, por fim, propor e avaliar

melhorias na direção de como a empresa deveria

funcionar para ficar melhor.

Page 29: AulaInicial-v6

DAS5313 – Avaliação de Desempenho de Sistemas Ricardo J. Rabelo 2013 © UFSC

Métodos para Diagnóstico

Modelo de Simulação

Problema, Objetivos &

def. variáveis

Geração de Alternativas

Diagnóstico

Análise de Riscos

Execução

ROTEIRO-BASE DA DISCIPLINA DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO

Racionalização /

Re-engenharia Análise

de Cenários Avaliação de

Alternativas Análise de

Viabilidade Plano de

Execução

Planejamento e Gestão de Mudanças

Análise de Impactos

Escopo da Disciplina

Trabalho Final

Teoria Formal de Avaliação de Desempenho

Modelo Analítico