Aulão - Apostila PróIFRN

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Professores: Eduardo, Jade, Silas e Victor (Matemática); Jennifer e Marcela (Português e Redação).

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Aulão realizado pelos alunos do IFRN, do curso de Mineração para preparação de candidatos a ingresso no IFRN. Questões de Matemática, Português e Redação.

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Eduardo, Jade, Silas e Victor (Matemática);

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PORTUGUÊS

1-(Etec-SP 2015) Assinale a alternativa em que o verbo e o pronome, entre parênteses, substituem corretamente as expressões em destaque.

A) O narrador transmitia calma e segurança à passageira. (transmitia-as)

B) Ele não pôde ler o romance recém-adquirido. (ler-lhes)

C) Antes da decolagem, os viajantes abriam jornais e revistas para se distrair. (abriam-os)

D) Os outros passageiros fingiram ignorar os equívocos daquela senhora. (ignorar-lhes)

E) A passageira arregalou os olhos ao descobrir a utilidade dos saquinhos. (arregalou-os)

2- (Etec-SP 2015) Leia os fragmentos para responder à questão.

– O senhor sabe? É a primeira vez que eu viajo de avião. Estou com zero hora de voo.

Depois pediu que eu me sentasse ao seu lado, pois me achava muito calmo e isto iria fazer-lhe bem.

– E ela acrescentou: – Como nós estamos voando alto, moço.

Esses trechos apresentam, respectivamente, os discursos

(A) direto, direto e direto.

(B) direto, direto e indireto.

(C) direto, indireto e direto.

(D) indireto, direto e indireto.

(E) indireto, direto e direto.

TEXTO I

A estranha passageira

Stanislaw Ponte Preta

– O senhor sabe? É a primeira vez que eu viajo de avião. Estou com zero hora de voo - e riu nervosinha, coitada.

Depois pediu que eu me sentasse ao seu lado, pois me achava muito calmo e isto iria fazer-lhe bem. Lá se foi a oportunidade de ler o romance policial que eu comprara no aeroporto, para me distrair na viagem. Suspirei e me fiz de educado respondendo que estava às suas ordens.

Afinal estava ali pronta para viajar. Os outros passageiros estavam já se divertindo às minhas custas, a zombar do meu embaraço ante as perguntas que aquela senhora me fazia aos berros, como se estivesse em sua casa, entre pessoas íntimas. A coisa foi ficando ridícula:

– Para que esse saquinho aí? – foi a pergunta que fez, num tom de voz que parecia que ela estava no Rio e eu em São Paulo.

– É para a senhora usar em caso de necessidade – respondi baixinho.

Tenho certeza de que ninguém ouviu minha resposta, mas todos adivinharam qual foi, porque ela arregalou os olhos e exclamou:

– Uai... as necessidades neste saquinho? No avião não tem banheiro? Alguns passageiros riram, outros – por fineza – fingiram ignorar o lamentável equívoco da incômoda passageira de primeira viagem. Mas ela era um azougue* (...) e não parava de badalar. Olhava para trás, olhava para cima, mexia na poltrona e quase levou um tombo, quando puxou a alavanca e empurrou o encosto com força, caindo para trás e esparramando embrulhos por todos os lados.

O comandante já esquentara os motores e a aeronave estava parada, esperando ordens para ganhar a pista de decolagem. Percebi que minha vizinha de banco apertava os olhos e lia qualquer coisa. Logo veio a pergunta:

– Quem é essa tal de emergência que tem uma porta só pra ela?

Expliquei que emergência não era ninguém, a porta é que era de emergência, isto é, em caso de necessidade, saía-se por ela.

Madama sossegou e os outros passageiros já estavam conformados com o término do “show”. Mesmo os que mais se divertiam com ele resolveram abrir jornais, revistas ou se acomodarem para tirar uma pestana durante a viagem.

Foi quando madama deu o último vexame. Olhou pela janela (ela pedira para ficar do lado da janelinha para ver a paisagem) e gritou:

– Puxa vida!!!

Todos olharam para ela, inclusive eu. Madama apontou para a janela e disse:

– Olha lá embaixo.

Eu olhei. E ela acrescentou: – Como nós estamos voando alto, moço.

Olha só ... o pessoal lá embaixo parece formiga.

Suspirei e lasquei:

– Minha senhora, aquilo são formigas mesmo. O avião ainda não levantou voo.

3- (Etec-SP 2015) De acordo com as características dessa crônica (TEXTO I), é correto afirmar que se trata de um texto

(A) narrativo, pois conta um fato por meio das linguagens verbal e não verbal.

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(B) narrativo, pois conta, em primeira pessoa, um fato que pode ser verídico ou fictício.

(C) narrativo, pois conta, em terceira pessoa, um fato que pode ser verídico ou fictício.

(D) descritivo, pois o autor argumenta a favor da eficiência do transporte aéreo.

(E) descritivo, pois o autor explora as características físicas das personagens.

TEXTO II

Sem Facebook

Das minhas relações mais próximas, só três comungam comigo não ter facebook. Não pensem que tenho críticas, sou um entusiasta, apenas não quero usar. Pouco dou conta dos meus amigos, onde vou arranjar tempo para mais? Minha etiqueta me faz responder a tudo, teria que largar o trabalho se entrasse na rede social. Só recentemente minhas filhas me convenceram que se não respondesse um spam ninguém ficaria ofendido.

A cidade ganhou a parada. Acabou o pequeno mundo onde todos se conheciam, onde não se podia esconder segredos e pecados. Viver na urbe é cruzar com desconhecidos, sentir a frieza do anonimato. Essa é a realidade da maioria.

Meu apreço com as redes sociais é por acreditar que elas são um antídoto para o isolamento urbano. São uma novidade que imita o passado, uma nova versão, por vezes mais rica, por vezes mais pobre, da antiga comunidade. Detalhe: não quero retroceder, a simpatia é pelo resgate da nossa essência social. Vivemos para o olhar dos outros, essa é a realidade simples, evidente.

Quem pensa o contrário vai à conversa da literatura de autoajuda, que idolatra a autossuficiência e acredita que é possível ser feliz sozinho. É uma ilusão tola. Nascemos para vitrine.

Quando checamos insistentemente para saber como reagiram às nossas postagens, somos desvelados no pedido amoroso. O viciado em rede social é obcecado pela sociabilidade. Está em busca de um olhar, de uma aprovação, precisa disso para existir. Ou vamos acreditar que a carência, o desespero amoroso e a busca pelo reconhecimento são novidades da internet?

Sei que o facebook é o retrato da felicidade fingida, todos vestidos de ego de domingo, mas essa é a demanda do nosso tempo. Critique nossos costumes, não o espelho. Sei também que as redes são usadas basicamente para frivolidades, é certo, mas isso somos nós. Se a vida miúda de uma cidadezinha fosse transcrita, não seria diferente. Fofoca, sabedoria de almanaque, dicas de produtos culturais, troca de impressões e às vezes até um bom

conselho, além de ser um amplificador veloz para mobilizações.

Também apontam que amigos virtuais não substituem os presenciais. Todos se dão conta, e justamente usam a rede na esperança de escapar dela. O objetivo final é ser visto e conhecido também fora. Usamos esse grande palco para ensaiar e se aproximar dos outros, fazer o que sempre fizemos. O facebook é a nostalgia da aldeia e sua superação.

4- De acordo com o texto II, é correto afirmar que:

I. responder a todas as solicitações dos amigos na internet faz parte da etiqueta social, a fim de manter as relações sociais.

II. com a internet, as pessoas buscam demonstrar seus sentimentos e emoções nas redes sociais, o que, na realidade, não é algo novo no comportamento humano.

III. na frase “O facebook é a nostalgia da aldeia e sua superação” (l. 55-56), pode-se entender que o facebook é superior às cidades e sua dinâmica.

A alternativa que indica a(s) afirmativa(s) verdadeira(s) é:

A) I.

B) II.

C) I e II.

D) II e III.

TEXTO III

Eu, etiqueta

Carlos Drummond

Em minha calça está grudado um nome

Que não é meu de batismo ou de cartório

Um nome... estranho.

(...)

Meu lenço, meu relógio, meu chaveiro,

Minha gravata e cinto e escova e pente,

Meu copo, minha xícara,

Minha toalha de banho e sabonete,

Meu isso, meu aquilo.

Desde a cabeça ao bico dos sapatos,

São mensagens,

Letras falantes,

Gritos visuais,

Ordens de uso, abuso, reincidências.

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Costume, hábito, permência,

Indispensabilidade,

E fazem de mim homem-anúncio itinerante,

Escravo da matéria anunciada.

(...)

Por me ostentar assim, tão orgulhoso

De ser não eu, mas artigo industrial,

Peço que meu nome retifiquem.

Já não me convém o título de homem.

Meu nome novo é Coisa.

Eu sou a Coisa, coisamente.

5- A leitura do fragmento do poema (texto III) permite inferir que

A) o nome das pessoas é tão importantes quanto as marcas dos produtos consumidos por elas.

B) na sociedade atual, é indispensável que façamos anúncio das marcas que utilizamos no dia a dia.

C) o eu lírico sente um profundo orgulho de portar consigo marcas de produtos caros e famosos.

D) as pessoas são vistas como meros anúncios, objetivando apenas ostentar as marcas que consomem em detrimento de sua própria identidade.

6- (Unifor-CE) Na frase: '' passaram dois homens A discutir, um A gesticular e o outro com A cara vermelha'', e o termo A está empregado, sucessivamente, como:

A) artigo,preposição,preposição

B) pronome,preposição,artigo

C) preposição,preposição,artigo

D) preposição,pronome,preposição

7-(OSEC-SP) – Nas seguintes orações:

“Pede-se silêncio.”

“A caverna anoitecia aos poucos.”

“Fazia um calor tremendo naquela tarde.”

O sujeito se classifica respectivamente como:

A) indeterminado, inexistente, simples

B) oculto, simples, inexistente

C) inexistente, inexistente, inexistente

D) simples, simples, inexistente

8- (FCMSC-SP) Observe as seguintes orações:

I – Rosária continua preocupada com o preço da carne. II – Zoraide andava, andava e andava pelas alamedas. III – Encontrei-a dormindo.

Respectivamente, os predicados são:

A) Nominal, verbo-nominal, verbal.

B) Nominal, verbal, verbo-nominal.

C) Verbo-nominal, verbal, nominal.

D) Verbo-nominal, nominal, verbal.

9- A pontuação pode ser substituída, muitas vezes, por conectivos, para estabelecer variados tipos de relações sintático-semânticas. Na frase “A noite é clara e quente; podia ser escura e fria, e o efeito seria o mesmo.”, o conectivo que pode ser usado em substituição ao ponto-e-vírgula tem valor:

A) explicativo

B) conclusivo

C) proporcional

D) adversativo

10- Observe o trecho a seguir:

“Todos esses processos de tratamento e uso de produtos químicos auxiliares servem para retirar impurezas, controlar o aspecto e o gosto, além de destruir micro-organismos que podem causar doenças. ”

A palavra sublinhada retoma:

A) Doenças

B) Micro-organismos

C) Processos de tratamento

D) Produtos químicos auxiliares

11- Em "queria que me ajudasses", o trecho destacado pode ser substituído por:

A) A sua ajuda.

B) A vossa ajuda.

C) A ajuda de vocês.

D) A ajuda deles.

E) A tua ajuda.

12- A exposição.......inauguração assisti mostrou os lindos quadros.....me referi na nossa conversa outro dia. Amanhã haverá um leilão na mesma sala.....estão expostos." A alternativa que preenche corretamente as lacunas é:

A) a cuja, aos quais, em que

B) a cuja, os quais, na qual

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C) cuja, a que, em que

D) a qual, aos quais, na qual

13- (Univ. Est. Londrina –Pr) Ele não chegará __ entender a questão, como nunca chegou __ compreensão dos mais simples problemas que atingem __ todos.

A) à – a – à

B) há – a – à

C) a – à – a

D) a – à – à

14- São palavras formadas por prefixação:

A) Luminoso, Fraternidade

B) Liberdade, Sonhador

C) Conselheiro, queimado

D) Infeliz, bisneto.

15- (FMU) Sabendo-se que os numerais podem ser cardinais, ordinais, multiplicativos e fracionários, podemos dar os seguintes exemplos:

A) um (cardinal), primeiro (ordinal), Leão XI (multiplicativo) e meio (fracionário)

B) um (cardinal), milésimo (ordinal), undécuplo (multiplicativo) e meio (fracionário)

C) um (ordinal), primeiro (cardinal), Leão XI (multiplicativo) e meio (fracionário)

D) um (ordinal), primeiro (cardinal), cêntuplo (multiplicativo) e centésimo (fracionário)

16- Assinale a opção que apresenta um trecho que parafraseia a definição de sustentabilidade mostrada a seguir:

“A sustentabilidade é prover o melhor para as pessoas e para o ambiente tanto agora para um futuro indefinido. ” A) Sustentabilidade propõe-se a ser um meio de configurar a civilização e as atividades humanas. B) A sustentabilidade abrange vários níveis de organização, desde a vizinhança local até o planeta inteiro. C) Sustentabilidade é suprir as necessidades da geração presente, sem afetar a habilidade das gerações futuras de suprir as suas. D) O vocábulo sustentabilidade é hoje em dia usado como um termo de maior amplitude que abrange todas as atividades humanas.

MATEMÁTICA

1- Uma sala de aula tem 40 lugares, estando ocupada mais

de 4

1 e menos de

10

3 . Desta forma, a quantidade de lugares

ocupados será:

a) 10

b) 11

c) 12

d) 13

e) 14

2- Os preços anunciados de um televisor e de uma geladeira

são R$ 7.200,00 e R$ 2.500,00 respectivamente. Um

consumidor conseguiu um desconto de 9% no preço da

geladeira e pagou R$ 8.179,00 na compra dessas

mercadorias. O desconto obtido no preço do televisor foi de:

a) 8,2%

b) 12,5%

c) 15%

d) 18%

e) 21,2%

3- Certo produto de beleza sofreu dois aumentos mensais de

15% e 20% e, no terceiro mês, sofreu uma redução de 30%

em seu preço. Ao final desses 3 meses, o preço desse

produto, em relação ao preço inicial, sofreu

a) redução de 13,4%.

b) aumento de 18,4%.

c) redução de 34%.

d) aumento de 12%.

e) aumento de 16,6%

4- Uma parábola tem uma de suas raízes nula, a abscissa do

vértice é 1 e f(6) = 10, então f(-4) é igual a

a) 4

b) 6

c) 8

d) 10

e) 12

5- Sejam A, B e C três conjuntos finitos. Sabendo-se que: A

∩ B tem 20 elementos, B ∩ C tem 15 elementos e A ∩ B ∩ C

tem 8 elementos, então o número de elementos de (A U C)

∩ B é:

a) 28

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b) 25

c) 23

d) 27

e) 13

6- As medidas dos ângulos internos de um quadrilátero

convexo são inversamente proporcionais a 5, 8, 10 e 40,

então as medidas, em graus, dos ângulos são,

respectivamente, iguais a

a) 160°; 100°; 80° e 20°

b) 100°; 80°; 20° e 160°

c) 80°; 50°; 40° e 10°

d) 50°; 40°; 10º e 80°

e) 75°; 45°; 40° e 20°

7- Em uma consulta a estudantes do IFRN sobre o uso dos

aplicativos Whatsapp e Facebook para smartphone,

observou-se que, dos 120 alunos consultados, 70 utilizam o

Whatsapp, 60 utilizam o Facebook, e 30 utilizam o Whatsapp

e o Facebook. Quantos desses adolescentes não utilizam

nenhum desses aplicativos para smartphone?

a) 10

b) 40

c) 30

d) 50

e) 20

8- Um Professor gasta 1

3 do seu salário com alimentação,

1

2

com moradia e ainda lhe sobram R$ 1.200,00. Qual é o

salário desse professor?

a) R$ 2.200,00

b) R$ 7.200,00

c) R$ 7.000,00

d) R$ 6.200,00

e) R$ 5.400,00

9- A área do polígono abaixo é:

a) 47

b) 40

c) 3(3+4√3)

d) 21√3

e) 6(3+4√3)

10- Se o perímetro de um triângulo isósceles é de 125m e

sua base é de 55m. Então, cada um dos seus lados mede:

a)30m

b) 35m

c) 40m

d) 45m

E) 50m

11- Se em um círculo de centro O, o segmento AB= 5x-3 e o

segmento AO = x + 6, conforme a figura abaixo, então o raio

desse círculo é:

a) 9 b) 10 c) 11 d) 12

12- Determine os valores de α, β e µ que satisfazem a

seguinte igualdade:

2𝑥2+3𝑥+2

6 =

𝑎𝑥2+3𝑥+ β

3 +

µx+4

2

a) α = 2, β = -2 e µ = 0

b) α = 1, β = -1 e µ = -5

c) α = 2

3 , β =

2

3 e µ = 0

d) α =−1 , β = 1 e µ = -5

e) α = 5 , β = 1 e µ = 2

13. Os profissionais da saúde recomendam que uma dieta

diária saudável para um adulto deve ter 2.000 calorias.

Considere que, nessa dieta, 50% sejam de carboidratos, 35%

de gorduras e 15% sejam de proteína. Mantendo-se essa

mesma proporção, para que uma dieta diária seja de 1.500

calorias, a quantidade de gordura que se deve ingerir a

menos em relação à dieta recomendada, é de:

a) 75 calorias

b) 150 calorias

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c) 175 calorias

d) 250 calorias

14. Belinha decidiu substituir 3 de seus secadores por outros

novos da marca X. Pesquisando em duas lojas, identificou

que, na primeira loja, o valor desse secador era 1/5 mais caro

do que seu valor na segunda loja. Se o preço do secador na

loja mais cara era R$ 160,00, o valor que Belinha

economizaria caso decidisse comprar na loja mais barata

seria de:

a) R$ 80,00

b) R$ 90,00

c) R$ 120,00

d) R$ 160,00.

15. Na clínica de Antônio e Fernanda, um pacote de 10

sessões para redução de medidas custa R$500,00. Como

estímulo, eles devolvem ao cliente o valor de R$2,00 por

cada centímetro reduzido na região da cintura. A expressão

algébrica que melhor representa o custo final (y) do

tratamento, em função da perda de medida (x) da cintura,

em cm, é

a) y = 500 – 2x b) y = 2x – 500 c) y = 2x + 500 d) y =

500x – 2.

16. Para simbolizar o respeito dos cinco continentes à raça

humana, os governantes de uma grande cidade decidiram

erguer um monumento de concreto, formado por cinco

colunas de base circular, medindo 40cm de diâmetro por

2,7m de altura cada. Considerando π = 3,14, o volume de

concreto necessário para construir essas colunas foi

aproximadamente de

a) 1,1 m³ b) 1,7 m³ c) 2,4 m³ d) 2,9

m³.

17. Considere que, em uma caixa, foram colocados 13 papéis

de mesmo tamanho e textura, cada um com uma letra da

palavra ANALFABETISMO. Sorteando-se aleatoriamente um

desses papéis, a probabilidade de a letra A ser sorteada é,

aproximadamente, de

a) 21,3%

b) 22,3%

c) 23,1%

d) 23,9%.

18. Antônio percorre de casa até a escola que frequenta um

trajeto de 840 m a pé e 1,56 km de ônibus, todos os dias. Em

dez dias, ele terá percorrido:

a) 996 dam

b) 240 km

c) 240 hm

d) 996 dm.

19. Uma gráfica recebeu uma encomenda para confeccionar

1.200 livros de 400 páginas, que serão utilizados na

alfabetização de jovens e adultos. Para conseguir dar conta

do pedido, solicitou um prazo de 10 dias. Mantendo-se as

mesmas condições e ritmo de trabalho, o tempo necessário

para confeccionar 3.000 livros de 320 páginas será de:

a) 30 dias b) 13 dias c) 28 dias d) 20

dias.

20. Uma praça retangular é contornada por uma calçada de

2 m de largura e possui uma parte interna retangular de

dimensões 15 m por 20 m, conforme a figura.

Nessas condições, a área total da calçada é, em metros

quadrados, igual a:

a) 148

b) 152

c) 156

d) 160

e)164

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REDAÇÃO

Proposta I

OPINIÃO

Consciência Branca

Há duas semanas, eu estava no salão onde corto o cabelo desde os dezesseis anos, quando um sujeito da “melhor idade”, também cliente antigo, entrou na conversa política que agitava os presentes ― o proprietário foi vereador em uma pequena cidade próxima a Natal. O papo era o julgamento do mensalão. Dentre incertezas quanto à possibilidade de prisão dos acusados, o proto-ancião soltou a pérola: “Onde já se viu um nego mandar prender um branco?”. Gargalhadas no recinto. Foi sua primeira intervenção. A sequência de absurdos teve frases grosseiras sobre “erros na entrada ou na saída” (você entendeu) e a nefasta “nego não é gente” – um Joaquim Barbosa incomoda, incomoda muito mais. É assim em qualquer ecossistema brasileiro – repleto de jacarés, burros e piranhas. Entre abastados, então, é senso comum o condicionante preto=safado, branco=decente. Uma amiga de uma ex-namorada minha, filha do Joseph Goebbels do Cariri, achou o novo paquera de uma conhecida “muito moreno pra ela”. Sou contrário às cotas raciais. Adoto o discurso de muita gente que enxerga nessa política a categorização de seres humanos em biótipos, classes, sangue, como faziam nobres europeus. O negro assim como o sertanejo, o índio amazônico, o favelado, o craqueiro, os meninos sujos que estão na Prudente de Morais e qualquer sub-raça elaborada por acadêmicos socialistas são fruto de séculos de exploração, indiferenças e humilhações. Vivemos em um Estado laico, rico e democrático. Não sob a asa de uma ONG ou igreja piedosa. Na verdade, hoje deveria ser o Dia da Consciência Branca, pois são eles, cristãos donos do poder que deveriam refletir sobre o papel que exercem na sociedade brasileira. Como canalizam verbas públicas para as suas contas bancárias, como enxergam crianças na rua com desdém, e por ai vai... (C.C.) Jornal de Hoje. 20, de novembro de 2012, p.17. Texto adaptado para fins didáticos.

ORIENTAÇÕES E CRITÉRIOS DE CORREÇÃO

Imagine que você é Alec Negreiro, leitor assíduo do Jornal de Hoje, que publicou, no dia 20 de novembro, a coluna acima. Ao finalizar a leitura, você resolveu escrever uma carta do leitor ao editor do jornal posicionandose sobre o preconceito racial. Além de defender um ponto de vista com, no mínimo, dois argumentos, apresente uma proposta de solução para o problema que se paute em uma postura cidadã. Ao redigir sua resposta, use caneta esferográfica azul ou preta, escreva com letra legível, identifique-se apenas no local indicado, use o nome sugerido no comando da questão para assinar seu texto, use as informações presentes na prova, sem, no entanto, copiar trechos desta avaliação, e não faça desenhos e/ou marcas na Folha de Resposta da questão discursiva. Lembre-se de que seu texto será avaliado, levando-se em consideração os seguintes critérios:

a) produção do gênero textual proposto no comando da questão;

b) uso da variedade linguística adequada ao gênero textual solicitado e à situação de comunicação;

c) abordagem do tema sob o enfoque proposto no comando da questão;

d) uso adequado de elementos coesivos responsáveis pelos processos de referenciação, progressão, coesão e coerência textuais;

e) presença de marcas características do gênero textual solicitado;

f) a presença de uma proposta de solução para o problema que se paute em uma postura cidadã.

Proposta II

Texto I

Cresce número de delitos com participação de adolescentes A soma dos crimes de roubo e homicídio praticados por adolescentes no Rio Grande do Norte teve um aumento de 160% em quatro anos, passando de 331 casos para 863 entre 2010 e 2013. Somente nos oito primeiros meses de 2014 (de janeiro a agosto), esses tipos de delitos cometidos por jovens com menos de 18 anos já chegam a 715 — 82,8% do registrado em todo o ano passado.

Disponível em: <http://tribunadonorte.com.br>. Acesso em: 16 out. 2014.

Texto II

Reduzir a maioridade penal dos 18 para os 16 anos divide opiniões. Conheça alguns argumentos A FAVOR: Para os favoráveis à mudança da legislação, os adolescentes de agora têm informações e conhecimentos suficientes para saber o que é errado e quais são as consequências dos seus atos. Esse ponto de vista tem amplo apoio da opinião pública. Em uma pesquisa publicada no dia 17 de abril pelo Instituto Datafolha, 93% dos paulistanos disseram apoiar a medida. O endurecimento das leis para combater a sensação da impunidade e evitar que novos crimes ocorram é outro argumento defendido.

CONTRA: Já para os contrários à diminuição da idade penal, o investimento em educação e a garantia dos direitos fundamentais são mais eficientes para reduzir a criminalidade entre os adolescentes. Sob esse ponto de vista, colocar os jovens infratores nos presídios faria com que eles saíssem como criminosos piores. O professor de Direito do Unicuritiba e Promotor de Justiça Mário Luiz Ramidoff também defende que os adolescentes dos 12 aos 18 anos incompletos sabem o que é certo e errado, mas ainda não têm maturidade.

ORIENTAÇÕES PARA A PRODUÇÃO ESCRITA

Nos últimos dias, o debate em torno da redução da maioridade penal no Brasil retornou à mídia, dividindo opiniões nas redes sociais. Considerando a atualidade da temática, o “Jornal Poder Jovem”, que circula online, abriu espaço para seus leitores publicarem textos sobre essa problemática. A partir de seus conhecimentos prévios sobre o tema e da leitura dos textos desta prova, na condição de leitor desse jornal, escreva um artigo de opinião, defendendo um ponto de vista sobre a seguinte questão: a redução da maioridade penal resolveria o problema da violência no Brasil?

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ORIENTAÇÕES E CRITÉRIOS DE CORREÇÃO

Ao escrever seu texto, use caneta esferográfica azul ou preta, escreva com letra legível e identifique-se apenas no local indicado. Assine o texto com o pseudônimo de Renan Cunha. Você poderá utilizar informações presentes na prova, sem, contudo, se limitar a copiar integralmente trechos desta avaliação. Além disso, não faça desenhos e/ou marcas na Folha de Resposta da questão discursiva. Lembre-se de que seu texto será avaliado, levando-se em consideração os seguintes critérios:

a) produção do gênero textual proposto no comando da questão;

b) presença de marcas características do gênero textual solicitado;

c) uso da variedade linguística adequada ao gênero textual solicitado e à situação de comunicação;

d) uso adequado de elementos coesivos;

e) coerência entre o ponto de vista defendido e os argumentos apresentados;

f) consistência argumentativa.

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