Aulas 28 10 - 25 11 & 09 12 Mirella Prando
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Mirella Liberatore PrandoFonoaudióloga Clínica
Doutoranda em Psicologia - PUCRSMestre em Psicologia - Ênfase em Cognição Humana / PUCRS
Coordenadora da Subequipe de Avaliação Neuropsicológica Infantil - Grupo de Pesquisa Neuropsicologia Clínica e Experimental - GNCE - PUCRS
Especialização em Neuropsicologia - MEC/UFRGS
Mirella L. Prando - Fonoaudióloga
Introdução aspectos do Desenvolvimento com enfoque na
comunicação / linguagem / aprendizagem
Aulas 28/10; 25/11 e 09/12,
MEMÓRIAS
LINGUAGEM LINGUAGEM
Bear, Connors e Paradiso, 2002Mirella L. Prando - Fonoaudióloga 11/01/2012
Áreas que contribuíram
Influências
LingüísticaLingüística SociolingüísticaSociolingüística
NeurolingüísticaNeurolingüísticaestruturaestrutura
dadalinguagemlinguagem
relaçãorelação
cérebrocérebro--linguagemlinguagem
comportamento comportamento relaçãorelação
comportamento comportamento social social ee
linguagemlinguagem
NEUROPSICOLOGIANEUROPSICOLOGIA• Confluência entre áreas da NEUROCIÊNCIAS:
neurologia, neuroanatomia, neurofisiologia,neuroquímica e ciências do comportamento (Andrade,
Santos e Bueno, 2004).
• Estudo das relações entre o cérebro e as manifestaçõesdo comportamento (Luria, 1973).
• Ciência voltada para a expressão do comportamentopor meio das disfunções cerebrais;
• Ampara-se na avaliação de determinadas manifestaçõesdo indivíduo para a investigação do funcionamentocerebral (Lezak, 2004).
Mirella L. Prando - Fonoaudióloga
NEUROPSICOLOGIA DA NEUROPSICOLOGIA DA LINGUAGEMLINGUAGEM
LINGUAGEM SOB O OLHAR DA LINGUAGEM SOB O OLHAR DA NEUROPSICOLOGIANEUROPSICOLOGIA
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Especialização hemisférica da linguagem?
ESTRUTURAIS FUNCIONAIS
HD
HE
Correlatos neurofuncionais da linguagemCorrelatos neurofuncionais da linguagemCorrelatos neurofuncionais da linguagemCorrelatos neurofuncionais da linguagemCorrelatos neurofuncionais da linguagemCorrelatos neurofuncionais da linguagemCorrelatos neurofuncionais da linguagemCorrelatos neurofuncionais da linguagem
Conexões entre as áreas da linguagemConexões entre as áreas da linguagemConexões entre as áreas da linguagemConexões entre as áreas da linguagemConexões entre as áreas da linguagemConexões entre as áreas da linguagemConexões entre as áreas da linguagemConexões entre as áreas da linguagem Zonas de linguagem: atualização
• Área de Broca• Área de Wernicke• Fascículo arqueado• Córtex associativo• Núcleos da base• Tálamo posterior• Hemisfério direito• Cerebelo • ...
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Repetição de palavras = Linguagem Expressiva Leitura em voz alta = Linguagem Expressiva
- Envolve uma complexa interatividade de funções.
-Mais domínios cognitivos são necessários para o adequado eeficiente processamento lingüístico (Baddeley, 2003, 2009; Gilchrist, Cowan, &
Naveh-Benjamin, 2009; Kail & Hall, 2001; Van Dijk, 2008; Virtue, Parrish, & Jung-Beeman,
2008).
LINGUAGEM
ANTENÇÃO MEMÓRIA
FUNÇÕESEXECUTIVAS
INTERAÇÃO COM A LINGUAGEM NO DESENVOLVIMENTO INFANTIL
Mcauley & White; 2011. Andersson, 2010;
Dodwell & Bavin, 2008; Davidson et al.,
2006; Giangiacomo & Navas, 2008;
Montgomery, Magimairaj, & O’Malley,
2008.
Era uma vez...Conta a história que...
• Morangolango era um morango silvestre -nasceu num matagal distante e criou-sesozinho, sem nunca ter conversado comninguém. Por isso, não sabia falar línguaalguma. Ao sair andando mundo aforaencontrou uma comunidade de morangos. Foirecebido como um rei, mas quando tentou falarnão conseguiu expressar-se em nenhumalíngua. Inventou, então, alguns sons, que paraele, transmitiam o que ele estava sentindo.
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O que aconteceu com ele?
• Acabou expulso - sua língua não era a mesma das de
seus semelhantes. Lá pelas tantas, encontrou um
tomate que, gentilmente,ofereceu-se para ensiná-lo a
falar. Lentamente, morangolango foi aprendendo um
pouquinho aqui, mais um pouquinho ali. Em um curto
período de tempo, já conseguia expressar-se oralmente,
ou seja, já conseguia comunicar-se com todos os seres.”
Para refletir:
• Quando uma criança ingressa na escola falando amesma língua de seus pares, porémapresentando uma fala peculiar seja por variaçãolinguística ou por algum distúrbio, quesentimentos podem ser desencadeados?
• Como auxiliá-la a estabelecer laços afetivos ecomunicativos?
• “Falar é tão natural para os seres humanos, como sãoo olfato, a visão e o paladar. É a capacidade de falardo modo como o fazemos que singulariza o homem”(Callou e Leite, 1990).
• É um ato motor complexo, peculiar a cada sujeito,que requer regulação neurológica sintonizada.
Morangolango fala de uma forma diferente da dos seus
pares, por isso não foi compreendido.
Fala Comunicação• “É a troca de informação, um fato social. Todos os animais se
comunicam, mas somente os homens possuem um código tãocomplexo como é a linguagem “(Puyuelo, 2007).
• São todas as condutas que o indivíduo realiza,intencionalmente, para afetar a conduta de outra pessoa, coma finalidade de que esta receba a informação e, comoconseqüência, atue.
• A comunicação é o ato de expressar sentimentos, desejos eexperiências.
Morangolango não encontrou em seus pares
um lugar acolhedor.
Correlações
Comunicação
O homem cria, inventa.
Língua
Fala
Linguagem
O homem partilha.
O homem aprende.
O homem manifesta
Lembrar sempre que...
• Fala e linguagem fazem parte de um amplo processo , sendo a comunicação a primeira função da linguagem.
Competência comunicativa
(quando o emissor consegue que a comunicação seja efetiva e apropriada).
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A finalidade última da linguagem é a comunicação.
Por não falar da mesma maneira que seus pares, Morangolango foi expulso da comunidade. A diferença
foi motivo de EXCLUSÃO.
- em quem fala;
- no meio;
- na organização da mensagem;
- em quem recebe a mensagem.
�A comunicação pode não ser eficaz quando há uma dificuldade:
O que aconteceu com nosso personagem?
• Morangolango não aparentava problemaorgânico que justificasse uma fala diferente. Sua
história familiar conta que ele não viveu em umambiente encorajador e estimulante. Nunca
ouviu ninguém falando, nem trocouinformações... não sabia o significado dos
olhares, sorrisos, vozes... Não foi exposto alíngua alguma e a qualquer interação.
Para refletir…
• Existe linguagem sem comunicação?
• Existe comunicação sem linguagem?
Relações ...
COMUNICAÇÃO
LINGUAGEM
FALA / VOZ
Mirella L. Prando - Fonoaudióloga
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NEUROPLASTICIDADENEUROPLASTICIDADE
INTERAÇÃO DESENVOLVIMENTO
FÍSICO
COGNITIVO
EMOCIONAL
SOCIAL
ENTRADAS ENTRADAS ENTRADAS ENTRADAS SENSORIAISSENSORIAISSENSORIAISSENSORIAIS
MELHORA PROGRESSIVA NAS HABILIDADES COGNITIVAS QUE OCORRE PARALELAMENTE A AQUISIÇÃO DA LINGUAGEM.
FAVORECE A FORMAÇÃO FAVORECE A FORMAÇÃO DE NOVAS CONEXÕES
NEURONAIS
AUMENTO DE ATIVIDADES AUMENTO DE ATIVIDADES SINÁPTICAS
RESULTA EM MUDANÇAS RESULTA EM MUDANÇAS ESTRUTURAIS
LINGUAGEMORAL
LINGUAGEM ESCRITA
recepção auditivarecepção visual
emissão oral emissão motora
Expressar o conhecimento,as sensações e os sentimentos;Constituem-se a
partir das mesmas bases de conhecimento
e das mesmas habilidades de planejamento.
COMUNICAÇÃOCOMUNICAÇÃO
LINGUAGEM LINGUAGEM (Compreensiva / Expressiva)(Compreensiva / Expressiva)
MEIOS ORGANIZADOS PARA COMBINAR:
SONS - PALAVRAS - SENTENÇAS - DISCURSO
Os componentes e diferentes níveis de complexidade da linguagem integram-se e interagem para expressar ideias e pensamentos.
“É um código por meio do qual os usuários transmitem idéias e desejos de um para o outro”. (Puyuelo, 2007)
“ É uma forma de comunicação que transmite informação de uma pessoa para a outra, facilitando os
processos de pensamento”. (Ferreira, 1998)
Objetivo da linguagem: comunicação consigo e com os outros.
LINGUAGEM
Em todas as suas formas de expressão, alinguagem tem por função estabelecer acomunicação por meios organizados paracombinar palavras em sentenças e estas emdiscurso. Possibilita, assim, pensar sobre osprocessos mais abstratos e trocar taispensamentos entre interlocutores (Puyuello,
2007).
LINGUAGEM Níveis de processamento da Níveis de processamento da Níveis de processamento da Níveis de processamento da Níveis de processamento da Níveis de processamento da Níveis de processamento da Níveis de processamento da LinguagemLinguagemLinguagemLinguagemLinguagemLinguagemLinguagemLinguagem
• COMPREENSÃO X PRODUÇÃOCOMPREENSÃO X PRODUÇÃOCOMPREENSÃO X PRODUÇÃOCOMPREENSÃO X PRODUÇÃO
•• Compreensão verbalCompreensão verbalCompreensão verbalCompreensão verbalCompreensão verbalCompreensão verbalCompreensão verbalCompreensão verbal capacidade receptiva de compreender inputs lingüísticos falados ou escritos, como palavras, sentenças, parágrafos, discurso.
•• Produção verbalProdução verbalProdução verbalProdução verbalProdução verbalProdução verbalProdução verbalProdução verbal transformação de pensamentos em uma forma que pode ser expressada como output lingüístico, como a fala articulada, os sinais ou a escrita.
(Starr e Rayner, 2003)
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FORMAFORMA
MORFOLOGIASINTAXE
CONTEÚDOCONTEÚDO
USOUSOPRAGMÁTICA
NÍVEIS DE COMPLEXIDADECOMPONENTES DA LINGUAGEM E
NÍVEIS DE COMPLEXIDADE
Mirella L. Prando - Fonoaudióloga
PALAVRA
SENTENÇA
DISCURSO
Níveis de complexidade• Desmembrada em unidades menores• Fonema menor unidade de som de fala.
• Morfema menor unidade que denota significado em uma determinada língua.
• Léxico todo o conjunto de morfemas em uma determinada língua ou no repertório lingüístico de uma pessoa.
• combinação de morfemas vocabulário.• Sintaxe forma como os usuários de uma determinada língua juntam palavras
para formar sentenças. Importante papel na compreensão da língua.
• Sintaxe x semântica o estudo do significado em uma língua.
• O nível final de análise é o do discurso discurso inclui o uso da linguagem no nível além da sentença, na conversação, nos parágrafos, nas histórias narrativas e/ou descritivas, em obras inteiras da literatura.
(Harley, 2001)
• Estudo do significado
• Relação entre as palavras, os objetos e os eventos por elas representados
• Vocabulário
SEMÂNTICA
Componentes da Linguagem
• Estudo dos sons da fala ou dos fonemas da língua e da sua estruturação na aquisição da linguagem.
• Fonética articulatória: produção dos sons;
• Fonética acústica: análise das características físicas dos sons da fala;
• Fonética auditiva: de que maneira a fala é percebida;
FONOLOGIA
Componentes da Linguagem
• Estudo da menor unidade com significado de uma língua (morfema);
• Conjunto total de morfemas numa dada língua constituem o LÉXICOLÉXICOLÉXICOLÉXICOLÉXICOLÉXICOLÉXICOLÉXICO;
• Exemplos: in, mente etc
MORFOLOGIA
Componentes da Linguagem
• Estudo da combinação de fonemas e morfemas em orações e frases;
• É a combinação de palavras para a formação de frases e orações com significados;
• Estudos complexidade voz ativa e voz passiva;
SINTAXE
Componentes da Linguagem
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• Aspecto funcional da linguagem;
• Estudo do modo como selecionamos e usamos palavras e frases e sua relação com a intenção e os contextos comunicativos;
• Relações sócio-psicossociais;
PRAGMÁTICA
Componentes da Linguagem
• Forma como um falante usa pausas, inflexões vocais, acentuações para modificar significado, sem alterar unidades formais;
• Lingüística e emocional;
PROSÓDIA
Componentes da Linguagem
Discurso
• Forma de atividade que implica a produção delinguagem em situações de interação ouconversação, que pode realizar-se em condiçõestanto monológicas como dialógicas, e que podeadotar modalidades perceptivas igualmente diversas(oral ou escrita).
Diálogo
• Estrutura seqüencial que implica intercâmbio de
turnos (alternância no exercício do falante por parte
dos participantes da conversação), através do qual o
discurso vai adquirindo continuidade semântica e
pragmática.
INFERÊNCIAS
• Representações mentais construídas na compreensão de textos ou discursos, a partir da aplicação de conhecimentos prévios às indicações explícitas da mensagem (Gutiérrez-Calvo,
1999)
• Informações explícitas � informações implícitas
• Entendimento não-literal
• Onde aparecem?
– Metáforas
– Provérbios
– Humor
– Conversação
– Narrativas
– Atos de fala indiretos
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Produção de uma mensagem requer um monitoramentomonitoramento baseado na capacidade de
compreender a própria mensagem à medida que estavai tomando forma e compará-la com o que se havia
projetado (Rondal et al, 2007).
COMO DESENVOLVEMOS
A LINGUAGEM?
Aquisição da linguagem
�Toda criança nasce com uma capacidade paradesenvolver linguagem. Para tanto é importanteque seja/esteja inserida no meio lingüístico desua comunidade.
�Essa capacidade está disponível por um certoperíodo.
Período crítico (Lenneberg, 1967)
� Entre dois e três anos de idade, a linguagem surge atravésda interação entre maturação e aprendizado pré-programado. Nestes anos iniciais existe uma plasticidadeconsiderável na representação neurológica da linguagem.Dos três anos até a puberdade a aquisição da linguagemcontinua, porém a plasticidade diminui com a idade.
Estratégias da criança para construir a linguagem (Aimard, 1998):
�estratégia de escuta,
�estratégia de compreensão,
�estratégia de imitação,
�estratégia de produção.
Desenvolvimento da Linguagem
� A linguagem aparece em todas as crianças, em marcos cronológicos muito semelhantes;
� cada indivíduo progride conforme o seu ritmo;
� as aquisições seguem a mesma ordem, mas a velocidade dos progressos varia muito;
� os fatos lingüísticos devem ser comparados com o contexto geral do desenvolvimento cognitivo, afetivo e motor da criança.
Aos quatro anos, a criança já tem condições de dominar sua língua padrão.
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A aprendizagem e o desenvolvimento da linguagem
• estão fortemente influenciados pelos aspectos CONTEXTUAIS ao longo da vida:
• social
• das necessidades e interesses pessoais
• cognitivo
O estudo da linguagem, tanto normal quanto patológica
• deve levar em conta a linguagem unida ao contexto familiar;
• como processo de comunicação - interação
• como processo cognitivo e
• seus componentes.
Aspectos cognitivos que podem afetar ou que refletem a interação: Linguagem/ Cognição (Puyuelo,2007)
• Dificuldades de atenção, percepção e memória
• dificuldades para processar informações, inclusive captar duplo sentido
• dificuldades para adquirir novas informação;
• alterações na velocidade do pensamento e processamento da informação.
Fases Aquisição LinguagemFases Aquisição LinguagemProgressão por meio de etapas no desenvolvimento
Balbucio inarticuladoBalbucio inarticulado inclui todos os fones possíveis
Balbucio articuladoBalbucio articulado inclui apenas os distintos fonemas que caracterizam a língua na qual o bebê está inserido.
As primeiras consoantes aparecem primeiro no balbucio, antes de serem integradas as palavras (Vihman et al, 1986).
Preferência marcante pela produção das consoantes oclusivas / plosivas [b], [p]; [d], [t]; [g], [k], além de [m].
Base fisiológica mais sólida e mais frequentes.
Fases Aquisição LinguagemFases Aquisição LinguagemFases Aquisição LinguagemFases Aquisição LinguagemFases Aquisição LinguagemFases Aquisição LinguagemFases Aquisição LinguagemFases Aquisição LinguagemProgressão por meio de etapas no desenvolvimento
Enunciados de uma palavraEnunciados de uma palavraEnunciados de uma palavraEnunciados de uma palavraEnunciados de uma palavraEnunciados de uma palavraEnunciados de uma palavraEnunciados de uma palavra
Enunciados de duas palavras e fala telegráficaEnunciados de duas palavras e fala telegráficaEnunciados de duas palavras e fala telegráficaEnunciados de duas palavras e fala telegráficaEnunciados de duas palavras e fala telegráficaEnunciados de duas palavras e fala telegráficaEnunciados de duas palavras e fala telegráficaEnunciados de duas palavras e fala telegráfica
Estruturas de sentenças adultas básicasEstruturas de sentenças adultas básicasEstruturas de sentenças adultas básicasEstruturas de sentenças adultas básicasEstruturas de sentenças adultas básicasEstruturas de sentenças adultas básicasEstruturas de sentenças adultas básicasEstruturas de sentenças adultas básicas (presente aos 4 anos).
O QUE INFLUENCIA A AQUISIÇÃO?
- O tipo (a qualidade) de input recebido e a sua percepção;
- A freqüência de determinada estrutura dalíngua;
- O estágio do desenvolvimento cognitivo;
-Estimulação lingüística
A aquisição da linguagem NÃONÃO depende
da inteligência
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DESENVOLVIMENTO DA LINGUAGEMDESENVOLVIMENTO DA LINGUAGEMDESENVOLVIMENTO DA LINGUAGEMDESENVOLVIMENTO DA LINGUAGEMDESENVOLVIMENTO DA LINGUAGEMDESENVOLVIMENTO DA LINGUAGEMDESENVOLVIMENTO DA LINGUAGEMDESENVOLVIMENTO DA LINGUAGEM
• A PERCEPÇÃO AUDITIVA CONTRIBUI DE FORMA SIGNIFICATIVA PARA O DESENVOLVIMENTO DA FALA, DA LINGUAGEM E INDIRETAMENTE NOS
PROCESSOS COGNITIVOS EM GERAL.• O cérebro não está totalmente desenvolvido ao nascimento.
• As vias auditivas do tronco cerebral estãocompletas estruturalmente por volta da 30a semanade gestação. A eficiência sináptica das fibras dotronco cerebral continua a melhorar até por voltados 3 anos de idade seguindo pelo decorrer dosanos.
Por essa razão dizemos que a criança precisa “aprender a “aprender a ouvir”.ouvir”.
PROCESSAMENTO AUDITIVO (CENTRAL)
Informações sensoriais auditivas envolvem:
• Sistema auditivo periférico
• Vias auditivas do SN e cérebro
Juntos, processam, organizam, Juntos, processam, organizam, interpretam e representam as interpretam e representam as
informações recebidas.informações recebidas.
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Componente
Condutivo
Componente
Sensorial
http://www.youtube.com/watch?v=tkPj4IGbmQQ&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=7yQ4xiQusIE&feature=share
“O ato de ouvir não termina quando ocorre a mera detecção de um estímulo acústico
(sensação) pelo ouvido interno. Pelo
contrário, diversos mecanismos e mecanismos e processos neurofisiológicos e processos neurofisiológicos e
cognitivoscognitivos
são necessários, para que
aconteça a decodificação
correta do estímulo auditivo.”
(Bellis, 2003)
Mirella L. Prando - Fonoaudióloga
PA(C)
� Processamento auditivo (central) [PA(C)] refere-se à eficiência e à efetividade com que o SNAC utiliza a informação auditiva.
� PA(C) refere-se ao processamento perceptual da informação auditiva no SNAC e a atividade neurobiológica subjacente ao processamento, que permite os potenciais auditivos eletrofisiológicos.
American Speech-Language-Hearing Association. (Central) Auditory Processing Disorders. Available at. http: //www.asha.org/members/deskref-journals/deskref/default.(2005)
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Audição em nível central =Percepção auditiva / Processamento Auditivo
Mirella L. Prando - Fonoaudióloga
Componente
NeuralNeuralaudiçãoaudição
http://www.youtube.com/watch?v=cfAyPbFYGJw
Impacto das otites médias na primeira infância
-Os sons falados – FONOLOGIA = tijolos para a construção palavras e frases.
-Apesar dos estudos não são totalmente consistentes sobre o efeito da privaçãosensorial causada por períodos de otites no desenvolvimento linguístico dacriança, apontam para prejuízos na representação fonológica de determinadosfonemas como os fricativos surdos (sons do “s”, “x e ch”, “f”.).-A discriminação acurada de outros sons falados como “l” e “r” também podedemonstrar estar comprometida levando a aquisição mais tardia destasconsoantes.
-Além de comprometer segmentos da fala, o aporte auditivo inconstante podeafetar a compreensão da fala em relação a percepção dos contornos deentonação, ênfase e altura da voz e nos aspectos prosódicos de modo geral.
Forte preditorvocabulárioexpressivo
DerivaçãocontextualConstrução
de Inferências
DESENVOLVIMENTO COGNITIVO
Compreensãooral e escrita
Mirella L. Prando - Fonoaudióloga
Estoque mental de informações sobre as palavras, inclui informações semântica, sintática, fonológica
(pronúncia e padrão do som).
Interferência “vizinhança auditiva”
Acesso ao
léxico
Mirella L. Prando - Fonoaudióloga
TESTES FORMAIS X TAREFAS ECOLÓGICAS
MEDIDAS DIAGNÓSTICASTESTES FORMAIS X TAREFAS ECOLÓGICAS
Mirella L. Prando - Fonoaudióloga
PALAVRA
SENTENÇA
DISCURSOPRESSUPOSTOS DA AVALIAÇÃO DA LINGUAGEM
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Instrumentos mais utilizados• Boston Diagnostic Aphasia Examination
– Goodglass e Kaplan, 1972: terceira edição, 2001– Determinar a presença de afasia e do tipo– Inferências sobre localização cerebral e processos
lingüísticos– Mensurar nível de desempenho– Contribuir para planejamento terapêutico– 1 – 5 horas: 27 subtestes
• Boston Naming Test (Kaplan, Goodglass &Weintraub , 2001)
• Token Test
– De Renzi e Vignolo (1962)
– Avaliação da compreensão verbal de comandos com complexidade gradativa• Mostre-me um círculo• Mostre-me um círculo amarelo• Mostre-me um círculo azul grande• Pegue o círculo vermelho e quadrado verde• Pegue o círculo branco grande e o quadrado verde
pequeno• Coloque o círculo vermelho sobre o quadrado verde.
• Instrumentos tradicionais de exame da afasia nemsempre são apropriados para avaliação de quadrosagudos (Flamand-Rose et al, 2011);
• Escalas neurológicas globais detectam com dificuldadessinais de afasia (NIH);
• Mesmo instrumentos de screening de linguagemexistentes tem limitações;
• Soluções: desenvolver ferramentas de avaliação dalinguagem no leito (ex. Language Screening Test)
Instrumento de Avaliação Neuropsicológica Breve NEUPSILIN
Autores: Rochele Paz Fonseca; Jerusa F. de Salles e Maria Alice de Mattos Pimenta Parente.Publicação: 2009 –Editora Vetor
Fonseca, R.P.; Salles, J.F. & Parente, M. A. M. P. (2009). Instrumento de Avaliação Neuropsicológica Breve NEUPSILIN. São Paulo: Vetor.
NEUPSILIN: Linguagem oral
•Nomeação: objetos e figuras
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Linguagem oral
• Repetição
• Linguagem automática
• Processamento de inferências
Linguagem oral
• Compreensão
Linguagem escrita
• Compreensão escrita
• Escrita espontânea
• Escrita copiada
• Escrita ditada
• Leitura oral
Fluência verbal: livre, fonêmica, semântica
• Importância clínica cada vez mais valorizada
• Necessidade de explorar melhor escores de discrepância entre modalidades para diagnóstico diferencial
• Período bastante breve de aplicação
-DISCURSOCONVERSACIONAL
-DISCURSONARRATIVO
BATERIA MAC
PROCESSAMENTOCOMUNICATIVO
PROCESSAMENTODISCURSIVO
PROCESSAMENTOPRAGMÁTICO-INFERENCIAL
PROCESSAMENTOLÉXICO-SEMÂNTICO
PROCESSAMENTOPROSÓDICO
-INTERPRETAÇÃODE METÁFORAS
-INTERPRETAÇÃO DE ATOS DE FALA
INDIRETOS
-EVOCAÇÃOLEXICAL
-JULGAMENTOSEMÂNTICO
-PROSÓDIALINGÜÍSTICA
-PROSÓDIAEMOCIONAL
Joanette, Ska & Côté (2004)
Fonseca, Parente, Côté, Ska & Joanette (2003, 2006)
Processamento comunicativo Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Faculdade de Psicologia
Programa de Pós-Graduação em Psicologia
Bateria Montreal de Avaliação da Comunicação Breve – MAC BREVE: Estudos de Adaptação –
Dissertação de Mestrado de FabíolaFabíola SchwengberSchwengber CasarinCasarin
ProjetosProjetos FuturosFuturos –– DoutoradoDoutorado: : Bateria Montreal de Avaliação da Comunicação Breve – MAC BREVE: Estudos Normatização –
previsão 2013
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� Discurso narrativo infantil
� Fluência verbal – 3 modalidades (FV Livre, FV Ort.,
FV Sem)
� Teste dos Sinos
� Geração aleatória de números (GAN)
� Teste de Decisão ortográfica (Moojen et al, no prelo)
� Teste Decodificação de palavras e pseudopalavras (Moojen et al, no prelo)
� Teste de Decodificação de sílabas complexas (Moojen et al, no prelo)
Instrumentos em normatização – GNCESubequipe Neuropsicologia da Infância e
da Adolescência
PONTIFICIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SULFACULDADE DE PSICOLOGIA
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA (COGNIÇÃO HUMANA)
AVALIAÇÃO NEUROPSICOLÓGICA DE COMPONENTES DA LINGUAGEM E DA MEMÓRIA DE
TRABALHO NA INFÂNCIA: ADAPTAÇÃO DE TAREFA DISCURSIVA E ESTUDO
CORRELACIONAL
Mirella Liberatore Prando
Profª. Drª. Rochele Paz FonsecaOrientadora
Dissertação de Mestrado / jan 2011
DiscursoNarrativo
Poucos instrumentos específicos em nível
nacional e internacional
Poucos instrumentos específicos em nível
nacional e internacional
Diferentes metodologias e
abordagens empregadas nas
pesquisas
Diferentes metodologias e
abordagens empregadas nas
pesquisas
Complexa integraçãoprocessos mentais em
situações comunicativas, ultrapassa análise da
participação mecanismossemânticos (van Dijk, 2008)
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IntroduçãoIntrodução
Importância estímulosdiscursivos narrativosem instrumentos de
avaliação da linguagemsob a ótica da
neuropsicologiacognitiva para crianças
Avaliação do DiscursoNarrativo na infância
IntroduçãoIntrodução
Linguagem Linguagem e Memória de Trabalhoe Memória de Trabalho
Adaptado de Baddeley (2003); Baddeley, Eisenck & Anderson (2009)
ESTUDO 1
ADAPTAÇÃO DE UMA TAREFA DE DISCURSO NARRATIVO INFANTIL E
DADOS QUANTO AO TIPO DE ESCOLA
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DISCURSIVODISCURSIVO
Pragmático-inferencial
Léxico-semântico
ProsódicoFonseca, Parente, Côté, Ska, & Joanette, 2008
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do SulPontifícia Universidade Católica do Rio Grande do SulFaculdade de PsicologiaFaculdade de Psicologia
Programa de PósPrograma de Pós--Graduação em Psicologia (Graduação em Psicologia (CogniçaoCogniçao HumanaHumana))
FUNÇÕES EXECUTIVAS NA SEGUNDA FUNÇÕES EXECUTIVAS NA SEGUNDA INFÂNCIA: COMPARAÇÃO QUANTO À INFÂNCIA: COMPARAÇÃO QUANTO À
IDADE E CORRELAÇÃO ENTRE IDADE E CORRELAÇÃO ENTRE DIFERENTES MEDIDASDIFERENTES MEDIDAS
Janice da Rosa PurezaJanice da Rosa Pureza
Orientadora: Profa. Dra. Rochele Paz Fonseca
Dissertação de Mestrado – jan 2011
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• Publicações:
TESTE HAYLING• Construção:- Tradução dos instrumentos existentes;
- Elaboração das sentenças com equilíbrio sintático e julgadas comos critérios psicolingüísticos dos instrumentos traduzidos.
∗ PILOTO – Individual e coletivo (para estimar compreensão dassentenças e respostas para as mesmas):
- 71 frases sintaticamente equilibradas;
- Qualidade psicolingüística através de equivalências sintática e deamplitudes de respostas (análise de juízes especialistas)
VERSÃO FINAL:- Partes A e B;
- 10 estímulos e 2 frases treinos para cada parte (Hayling Junior –Shallice et al, 2002);
TESTE HAYLING em Normatização
Adaptado de:Prando, M. L. (2010). Avaliação neuropsicológica de componentes da linguagem e da
memória de trabalho na infância: adaptação de tarefa discursiva e estudo correlacional (Dissertação de Mestrado, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre).
DISCURSO NARRATIVO – versão para crianças de 7 à 12 anos de idade
Adaptaçãoda Bateria MAC (para adultos) (Fonseca, Parente,Côté, Ska e Joanette, 2008) para uma versão infantil”
Nova história já produzidaAnálise autores e adaptações necessárias realizadas Análise de juízes especialistas (em andamento)
Estudo Piloto Normatização
DISCURSO NARRATIVO (ESCRITO) em construção e adaptação prevista em 2012