AUTOMANIACO - Apostila participante RTA (Alternadores e Motores de Arranque)

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    Alternadores e Motores de Partida

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    Onde Encontrar?

    I2009 I 3

    Pontos de distribuio ValeoSistemas Eltricos

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    I2009 I 5

    Corrente eltrica (como intensidade) Definio: a corrente eltrica caracterizada por um deslocamento de cargas

    eltricas, em geral, dos eltrons. Sua intensidade expressa pela quantidade de cargas em movimento e sua velocidade

    Normalmente reflete a energia eltrica necessria para o veculo e, como conseqncia do tamanho do alternador

    Analogia: a quantidade de gua em uma correnteza e taxa de fluxo.

    Sem corrente eltrica no h transmisso de energia. A corrente perigosa para os seres humanos (superior a 30 mA)

    Magnitudes FsicasEletricidade

    A Unidade: AmpreSimbolo: A or mA(as vezes Amp)

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    Voltagem (Tenso) Definio: A voltagem (tenso eltrica) a capacidade (potencial) para criar uma

    corrente eltrica Tenso eltrica o padro para todos os aparelhos eltricos para trabalhar no veculo

    (12V para automveis de passageiros, 24V para caminhes) Analogia: A tenso pode se comparar com a presso da gua em uma torneira. Com

    uma presso elevada, possvel, no mesmo lapso de tempo, dar-se vazo a uma maior quantidade de gua. A alta tenso eltrica, portanto, torna possvel fazer circular mais eletricidade.

    A alta voltagem pode tornar-se perigosa, porque pode gerar uma corrente mortal (exemplo: o relmpago)

    Magnitudes FsicasEletricidade

    V Unidade: VoltSimbolo: V or mV

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    Magnitudes FsicasEletricidade

    W Unidade: WattSimbolo: W or KWUnidade antiga: CavaloVapor (1 CV = 736 W)

    ENERGIA ELTRICA Definio: A energia eltrica a velocidade

    da converso de energia eltrica em outra forma de energia (em calor, luz ou movimento) ou de converso oposta

    A potncia do motor de arranque a quantidademxima de energia que ele pode oferecer para iniciar o arranque do motor trmico. Analogia: A velocidade de converso de

    energia (qumica) do combustvel em energiamecnica, expressa a potncia do motortrmico. Motor do caminho, em comparaocom um motor de carro passageiro.

    CAPACIDADE DE CARGA ELTRICA Definio: quantidade de carga

    eltrica que pode ser armazenada em uma bateria

    Analogia: Capacidade de um tanque de combustvel influencia diretamente a autonomia de um veculo

    Capacidade da bateria do carro: a partir de 35 Ah at 100 Ah

    I2009 I 8

    ALGUMAS RELAES FUNDAMENTAISSem retornar matemtica ou consideraes de ordem fsica, necessrio manter a seguinte relao

    P = UIPotncia (Watts) = Tenso (V) X Intensidade (A)

    aplicao: motor partida 1.2KW

    Magnitudes FsicasEletricidade

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    Magnitudes FsicasMagnetismo

    O campo magntico um dos elementoschave que permitem o trabalho do motor de arranque e alternador

    2 maneiras de produzir um campo magntico:

    m permanente Sinal magntico proporcional ao tamanho do im

    ltro-m Maior fora magntica para restrio de menor dimenso Feita de ncleo de ferro dentro de uma fiao de cobre Bobinado

    I2009 I 10

    Magnitudes FsicaMagnetismo

    Uma base fsica para motor partida e alternadores: a INDUO Quando voc tem 2,

    necessrio ter o um terceiro

    Alternador O motor conduz o rotor atravs de correia (1). A conexo eltrica neste rotor ir gerar um

    campo magntico. Atravs da induo, o estator abastecido de campo eltrico alternado trifsico (2)

    Campo magntico (rotor) + Movimento (rotor) Corrente (estator)

    Motor Partida O induzido, colocado eletricamente carregado e colocado no campo magntico criado pelo

    m ou eltro-im est girando. Esse movimento impulsiona o giro do motor atravs da unidade de pinho

    Campo magntico (conexo) + Corrente Movimento (induzido)

    3o caso comum para motor de arranque e alternador A corrente eltrica est gerando um sinal magntico no rotor (alternador) ou no eletro-im

    (motor partida) Corrente Campo magntico

    Movimento

    Campo MagnticoCorrente

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    Alternadores

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    I2009 I 12

    Visualizao do funcionamento do alternador

    Para gerar uma corrente eltrica, um eletroim (o rotor) deve rodar dentro de uma bobina condutiva (estator).

    1) O rotor movimentado pela rotao da polia

    (no h gerao de energia)2) Combinando o movimento do rotor com o campo

    magntico do estator, uma corrente gerada.

    3) O estator recolhe corrente alternada, que

    transformada em corrente direta pelo retificador.

    4) A corrente est disponvel para fornecer energia

    aos dispositivos eltricos e carregar a bateria. Consumidores

    eltricos

    I2009 I 13

    O ESTATOR

    O estator um condutor eltrico passivo feito de 3 enrolamentosindependentes (portanto, uma corrente de 3 fases). Ele a base da fora eletromotiva induzida pelo rotor.

    Os trs condutores eltricos so envolvidos em volta de uma pea metlica conhecida como pack. Na verdade, esta uma pilha de lminas obtidas cortando, enrolando e soldando.

    A inspeo da qualidade do cilindro um alvo de vrias verificaes durante a fabricao, ja que este determina a performance acstica do alternador pronto.

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    I2009 I 14

    O ROTOR

    A funo do rotor de produzir um campo magntico que essencial para a gerao da voltagem induzida,o rotor representa no alternador um eletroimproporcionando um campo magntico (N e S ) para induo no estator

    O enrolamento em cobre montado em volta de um ncelo de ao doce, o que melhora a passgem do fluxo magntico.

    A corrente que alimenta o rotor passaatravs de anis coletores montados em uma pea conhecida como coletor. Uma tenso muito alta na bateria ir cortar a alimentao eltrica do rotor, enquanto uma tenso muito baixa permitir sua alimentao;

    Esta funo de controlador tem o apoio do regulador

    I2009 I 15

    O retificador deve corrigir cada alternncia negativa da corrente para obter uma corrente retificada (veja o diagrama a seguir):

    O retificador composto de: Diodos de retificao Radiador para resfriamento dos diodos Um trio de diodos que alimentam o rotor

    para reguladores de uma funo

    O RETIFICADOR

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    I2009 I 16

    Polia a ligao mecnica entre o alternador e seu ambiente e transfere todaa energia necessria pelo alternador para produzir eletricidade

    Muitas tecnologias existentes, da bsica para um trasnferncia baixa de energia s muito tcnica para alta transferncia ou absoro de vibrao

    Ranhura simples Correia trapezoidal Ranhura grande para assegurar a montagem da correia Aplicaes antigas

    Polia Dupla

    Poli-Ranhuras (Poly-V) Vrios pequenas ranhuras para permitir maior torque

    de transmisso atravs do acoplamento da correia comcompressor do A/C, direo hidrulica

    Menor inrcia & espessura da correia do que a simples Menor rigidez, facilidade de montagem em um ambiente dificil do motor

    ALTERNADORESA polia simples e multipla

    I2009 I 17

    POLIA DE RODA LIVRE

    Rodas livres (design patenteado de rolamento de agulha) Necessrio para absorver aciclismo do motor

    (motor a dsel de injeo direta). 493822.Se no, existe o risco de parafusos se soltarem, salto da correia, desgaste rpido do alternador devido vibrao acclica.

    Dimetro mnimo possvel: 47mm

    Rodas livre 493839. Scnic(rolamento de esferas + design patenteado de sistema de molas de embreagem) Para as mesmas tarefas que as acima s que

    com dimetro mnimo possvel de 55 mm e polia maior

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    I2009 I 18

    O regulador um dispositivo eletrnico que mantem a voltagem a um valor aceitvel para a bateria. Esta voltgem determinada pelo fabricante.

    A regulao da voltagem feita atuando sobre o fornecimento eltrico do rotor esta a funo do regulador.

    O regulador age como se fosse um controlador. Ele aumenta a excitao do rotor quando a voltagem nos terminais da bateria atravessam abaixo de

    uma limiar fixa. It increases excitation of the rotor when voltage at the battery terminals. e reduz a corrente quando ela ultrapassa um teto fixo. A limiar e o teto so fixados e pr-

    determinados.

    Uni-funcional: somente regulao

    Multi-funcional: regulao e envio de dados (Chip) Mecatrnica embarcada

    FUNO DO REGULADOR

    I2009 I 19

    SIMPLES > Regulador eletro-magntico simples (1981) 60 Melhorias na cermica

    YL/ZL > Uni ou multi funcional 100 melhoras no circuito impresso

    YH/ZH > Uni ou multi funcional 60 melhoras no substrato de cermica

    YV/YV > Uni ou multi funcional (1985/1989) 10 melhoras, qualidade de alta regulao, Completamente isolado (tecnologia TO3)

    YM/ZM > Compacto, carga progressiva, 10 melhoras, Maior qualidade de regulao 12V para YM, 24V para ZM Equipa VI e novas geraes (SG/TG)

    EVOLUO DO REGULADOR

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    I2009 I 20

    Terminal W Permite o envio de informaes para o tacmetro do veculo em veculos Diesel Terminal W esto desaparecendo nas recentes aplicaes devido ao uso de centralina

    B+ Alimentao da bateria

    B- Permite o aterramento no veculo (necessrio apenas em veculos com aterramento ou problemas de

    comprimento do fio) Necessrias em aplicaes especficas (exrcito, marinha ...)

    L = D+ Permite de iluminao lmpada para alternador com mono-regulador de funo (mini)

    S = Sense Verifica a tenso real da bateria contra tenso enviada pelo regulador Necessrias para verificar o nvel de fuga de tenso no fio

    Usado no caso com longos fios da bateria (ou seja, fixo oposto ao do motor)

    ALTERNADORConectores

    I2009 I 23

    Tecnologia Exclusiva

    Ventilao interna

    Baixo nvel de rudo

    Mais leve e mais compacto

    Fcil manuteno e instalao

    Diodos incorporados no mancal

    Melhor troca trmica

    Maior desempenho

    VANTAGENS

    ALTERNADOR VALEO SG

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    I2009 I 24

    VANTAGENS

    ALTERNADOR VALEO SG

    I2009 I 25

    Descrio das Siglas

    SG12SxxxSG9Bxxx

    Gerao dos Gerao dos AlternadoresAlternadoresSG SG SegundaSegunda GeraoGeraoTG TG TerceiraTerceira GeraoGeraoFG FG QuartaQuarta GeraoGeraoCG CG QuintaQuinta GeraoGerao

    AmperagemAmperagem

    FixaoFixao do Estatordo EstatorB B -- BridaBrida

    S S SanduicheSanduicheC C -- ColadoColado

    NmeroNmero SequencialSequencial

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    I2009 I 27

    ALTERNADORESCausas maiores quebras

    Coneco 16%

    Rolamento & Escovas* 16%

    Regulador 4%

    Causas externas 54% Motor Choques Vazamento (oleo, gasoline) ..

    Outros 9% Polia solta Trava de polia solta

    I2009 I 28

    O alternador no funciona e est sujo com leo ou outras substncias

    O alternador foi quebrado por causa de fatores externos. Pode acontecer de novo se o problema externo no resolvido

    Baixa ou nenhuma carga do alternador (luz de alerta est ligada) Muitas vezes, curto-circuito ou conexes danificadas alinhada ao rotor Desgaste das escovas e coletor Alguns diodos do retificador pode estar desgastado

    Alternador barulhento (rudo na polia)

    Rolamento pode estar gasto ou danificado Possveis descentralizao do rotor

    ALTERNADORESQuebras

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    I2009 I 29

    Observado defeito no veculo: nenhuma carga, luz de advertncia

    Observado defeito na mquina: peas metlicas estranhas esto em contato com o coletor

    Causa: curto-circuito, pois os dois caminhos do coletor esto "ligados" pea metlica

    Observado defeito no veculo: nenhuma carga, luz de advertncia

    Observado defeito na mquina: escovas esto desgastados

    Causa: porta-escova no est bem posicionado

    ALTERNADORQuebras

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    Motores de Partida

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    I2009 I 33

    Tipo de motorQuanto mais antigo o motor, menor sua eficincia na ignio. Ser mais

    dificil dar partida no motor.

    Princpios do motor de arranque

    Os motores de veculos necessitam de uma fora rotacional externa para iniciar o ciclo de combusto: isto feito pelo motor de arranque.

    O pinho do motor de arranque movimenta o anel dentado do veculo utilizando o princpio de engrenagem redutora Um pinho pequeno rotaciona em alta velocidade e aplica um torque baixo. Um anel dentado grande gira em baixa velocidade mas possi um torque alto.

    Condies climticasQuanto mais frio, mais dificil ser dar partida no motor devido ao torque de resistncia consideravelmente maior.

    Transformando energia eltrica em energia mecnica.

    I2009 I 34

    Princpio: Ao girar a chave, movemos o engatador para posicionar o pinho do motor de arranque no anel posicionar o pinho do motor de arranque no anel

    dentado do motor (1).dentado do motor (1). O pinho transfere o movimento para o anel dentado (2) e depois se desprende quando o motor depois se desprende quando o motor

    comea a rodarcomea a rodar. Este desprendimento serve para evitar movimentar o pinho do motor de arranque em velocidades

    muito altas, que gera um risco de velocidade excessiva, barulhos e rpido desgaste.

    Visualizao do funcionamento do motor de arranque

    1 2

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    I2009 I 35

    Motores de arranque Tipo-bico Este tipo de motor de ignio utilizado na maioria dos carros particulares. A abertura do bico do suporte do motor de ignio, que essencial para

    transmitir o movimento rotacional do pinho ao anel dentado de ignio, permite a entrada de gua, p e lama que poderiam impedir o funcionamento adequado do motor de arranque (corroso, bloqueio, etc.).

    Principais benefcios: Montagem fcil e econmica

    Arranques Valeo: Tipo bico

    I2009 I 36

    Arranque Valeo: Pinho para fora

    Motores com arranques tipo Pinho para fora Para ambientes mais severos, a Valeo recomenda motores com

    arranques tipo Pinho para fora. Mais caro e utilizado especificamente para veculos com caixas de

    embreagem abertas, para veculos com transmisso nas quatro rodas, assim como utilitarios ou de fazenda.

    O suporte, que completamente fechado, evita que o motor sofra danos por jatos de gua, p e lama.

    Principais benefcios : Excelente proteo contra vazamento do suporte do motor de arranque

    Usos Vrios veculos VW, Audi, Seat e Mitsubishi

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    I2009 I 38

    O redutor

    Todos os arranques no possuem um redutor. A funo deste de reduzir o esforo da arranque para aumentar sua potncia desenvolvida.

    As arranques podem ter tanto um redutor simples (rodas paralelas somente no D9R) ou um conjunto de redutores epicclicos (1) (em outras arranques com redutor). O conjunto epicclico permite a centralizao de esforos em direo ao eixo e evita

    descentralizao do motor em relao ao eixo da transmisso de pinho De acordo com os tipos, reduo de 3 a 5

    O redutor divide a potncia do arranque entre

    o torque e a velocidade para adequar-se

    s necessidades do motor. 1

    I2009 I 39

    Solenide do arranque

    Identificao dos terminais 1) Terminal de excitao

    Garante o movimento do contato mvel 2) Conectado ao terminal + da bateria

    Fonte de corrente inicial 3) Conectado ao motor eltrico de

    arranque M) Terra Optional

    15A (auxiliar) para tarefas com motores velhos a gasolina ou lcool.

    O contato fechado no mesmo tempo que o contato principal e alimenta diretamente a bobina de ignio para enitar queda de tenso

    Alguns solenides utilizam parafusosauto-atarrachantes

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    I2009 I 40

    Componentes

    INDUTORINDUTOR Criar um campo magntico fixo localizado numa regio bemdeterminada do espao, afim de induzir uma fora de rotao no rotor (induzido).

    I2009 I 41

    Componentes

    INDUTORINDUTOR Porta escovas - alojar e guiar as escovas e ainda assegurar uma fora de contato mecnico entre as escovas e o coletor doinduzido, permitindo a passagem de corrente atravs dos mesmos.

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    I2009 I 42

    Componentes

    INDUZIDOINDUZIDO Estando sujeito ao campo magntico gerado pelo indutor,tem a funo de dar movimento de rotao ao conjunto girantedo motor de partida.

    I2009 I 43

    Componentes

    INDUZIDOINDUZIDO Coletor - disponibilizar energia eltrica s espiras do induzido Escovas - permitindo o fechamento do circuitoeltrico, disponibilizando energia para as espiras deforma seqencial (comutao).

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    I2009 I 44

    Componentes

    ARRASTADORARRASTADOR Assegurar a transmisso do movimento derotao do induzido ao motor trmico Roda Livre Facilitar o engrenamento AMORTECEDOR

    DE ACOPLAMENTO

    I2009 I 45

    Componentes

    CHAVE MAGNTICACHAVE MAGNTICA Deslocamento do conjunto de comando, permitindoDeslocamento do conjunto de comando, permitindoo avano do arrastador, e assim o o avano do arrastador, e assim o engrenamentoengrenamento.. Alimentao do motor, graas ao fechamento doAlimentao do motor, graas ao fechamento docontato entre os dois bornes de potnciacontato entre os dois bornes de potncia

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    I2009 I 46

    Componentes

    SUPORTE DIANTEIRO E MANCAL TRASEIRO Sustentar o conjunto girante. Fixar o motor de partida no motor trmico Rolamentos Buchas Sinterizadas Limitadores de curso para o

    eixo do induzido

    ELEMENTOS DE FIXAO Tirantes Parafusos Chave Magnetica OBS.: Alguns solenides utilizam de

    parafusos auto-atarrachantes

    I2009 I 48

    CONCORRNCIA

    Tecnologia: Redutor+ims Aplicao: Motores 1.0 => 1.8 Caractersticas:

    PESADO E GRANDEMUITOS COMPONENTESALTO CUSTO

    Tecnologia: D7E (Ataque direto) Aplicao: Motores 1.0 => 1.8 Vantagens:

    MAIS LEVE E COMPACTOMENOS componentes,BAIXO CustoMAIOR desempenho

    MOTOR DE PARTIDA VALEOD7E

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    I2009 I 49

    D7E Tecnologia sem redutor (de 0,7KW at 1,05KW) Escovas compactas, poucos componentes Indutor de tecnologia compacto Reduzido e compacto, alm do modelo BOSCH

    D7RS Pinho fora do motor de arranque, proteo do sistema Para veculos Diesel, gasolina e flex

    TS ltima tcnologia com magnetismo Compacto e mais leve, menor quantidade de componentes Melhor desempenho Extenso do range de aplicao de potncia (0.7KW at 3.5kW)

    MOTOR DE PARTIDA GAMAEvoluo tecnologica linha atual

    D6RA/D6G Tecnologia com redutor Escovas antigas com grande quantidade de componentes Bobina de campo modeo antigo de baixa eficincia Similar aos modelos Bosch

    I2009 I 50

    Descrio das Siglas

    D7ESxxD6RAxx

    Motor de Motor de PartidaPartida((DmarreurDmarreur))

    DimetroDimetro do do IndutorIndutor

    AcoplamentoAcoplamento diretodireto

    Pinho Pinho LivreLivre

    MagnticoMagnticoRedutorRedutor

    NmeroNmero SequencialSequencial

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    I2009 I 52

    Oxidao 5%

    Outros 23% Montagem na oficina Torque aperto parafuso Uso indevido

    Garfo/ Pinho 23%

    Montagem 2%

    Externo 47% Motor Choques Vazamento (oleo, gasoline) Poeira Volante/embreagem ..

    Motores de partidaCausas de quebras

    I2009 I 53

    Observado defeito no veculo: MP no da partida no motor ou no tem fora suficiente

    Observado defeito na mquina: a mquina apresenta sinais de aquecimento em excesso (1), pode estar queimado (2), pinho est azul (3)Causa: o pinho ficou preso no volante e causou a queima completa do MP (centrifugao)

    Motor partidaQuebras

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    I2009 I 54

    Observado defeito no veculo: o motor de arranque "vira", mas no o da partida no motor, o rudo forte quando ocorreu a avaria

    Observado defeito na mquina: o eixo da armadura quebrou pouco antes do pinho

    Causa: excesso de choques no motor ou m montagem do motor de arranque

    Motor partidaQuebras

    Observado defeito no veculo: o motor de arranque no da partida no motor e existe umbarulho muito grande, no motor de partida

    Observado defeito na mquina: nariz quebradoou danificado

    Causa: defeito na composio original de alumnio, excesso de vibraes no ambiente de motor ou prejudiciais do nariz durante a produode arranque

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