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Autor: Giulliano Polito
Universidade Federal de Minas GeraisEscola de Engenharia
Depto. de Engenharia de Materiais e Construção
7
OBJETIVO
Saber especificar o melhor sistema de pintura para cada caso;
Saber identificar a causa das principais Patologias em sistemas de pintura.
Via de regra, engenheiro não conhece pintura.
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QUALIDADE
Os Principais fatores que influenciam a qualidade da pintura são:
Qualidade da tinta: Deve-se garantir que as tintas permanecerão firmes e aderidas ao substrato mantendo por um determinado tempo, as propriedades essenciais
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QUALIDADE
Os Principais fatores que influenciam a qualidade da pintura são:
Preparação das superfícies: Sem a correta preparação da superfície nenhuma pintura terá bom desempenho
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QUALIDADE
Os Principais fatores que influenciam a qualidade da pintura são:
Qualidade da Mão de obra: Quando as tintas não são corretamente aplicadas todas suas características ficam prejudicadas.
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Qualidade da Tinta
Ao variar a quantidade e o tipo de resina, pigmento, porção líquida e aditivos, podem criar uma vasta variedade de tintasO teor de sólidos, o conteúdo de pigmentos e a qualidade de óxido de titânio são os três indicadores da qualidade de uma tinta.
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Qualidade da tinta
Quanto maior a porcentagem de sólidos em volume, não em peso , na tinta, maior espessura da películaQuanto maior a quantidade de pigmento e ligante, melhor será a qualidade da tinta.
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65% 8%
27%
Tinta com brilho
65% 9%
26%
Tinta semi-brilho
65%
12%23%
Tinta acetinada
65%
15%20%
Tinta fosca para interiores
65%
19%16%
Tinta fosca para interiores de
baixa qualidade
75%
19%6%
Tinta fosca para interiores de
baixa qualidade e preço
PIGMENTO
RESINA
ÁGUA, ADITIVOS E CARGAS
COMPOSIÇÃO TÍPICA DE UMA TINTA LÁTEX Qualidade
da Tinta
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Qualidadeda Tinta
LíquidosE
Aditivos
Resina e Pigmentos
LíquidosE
Aditivos
Resina e Pigmentos
Espessura do filme antes da seca gem
Espessura do filme após da seca gem
Alta Qualidade
TINTA LATEX
Baixa Qualidade
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Qualidade da tinta
Variáveis da formação Mudança BenefíciosTeor de sólidos Espessura do filme
secoCobertura e durabilidade
Pigmento: proporção com a resina Porosidade e integridade do filme
Retenção da tinta, resistência à desintegração ( perda de pigmento, etc) e à formação de trincas
Fungicida
Modificação Reológica Viscosidade, fluidez estruturação do filme
Cobertura, aparência e durabilidade
Tipo de resina
Adesão, resist6encia à chuva, flexibilidade, resistência aos álcalis e à radiação UV.
Nível de TIO2 Opacidade Cobertura
Seleção de Carga Durabilidade
Tinta com alta resistência à desintegração ( perda de pigmento, etc.)
Variáveis para formulação de tintas
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Pigmento
São materiais insolúveis, geralmente com grande finura, sendo sintéticos ou naturais, que dão cor e poder de cobertura à tinta.O dióxido de titânio, pigmento branco, é o mais empregado na formulação das tintas, é um dos ingredientes que melhora a qualidade da tinta, garantindo alto poder de cobertura, alvura, durabilidade, brilho e opacidade.
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Pigmento
Os “extenders” ou “cargas” também são pigmentos, inertes como o carbonato de cálcio, silicatos de magnésio e de alumínio, sílica, etc., que são adicionados às tintas de modo a dar volume, sem acrescentar praticamente nada em seu custo.
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Pigmentos Inorgânicos
Cargas Pigmentos verdadeiros
Dióxido de titânioÓxido de ferroAzul de PrússiaÓxido de zincoNegro fumo, etc.
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Pigmentos Orgânicos
MonoazóicosVermelho toluidinaVermelho paracloradoLaranja de dinitroanilina
São suscetíveis a desbotamento quando expostos ao sol
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Resina
É um material ligante ou aglomerante, normalmente um polímero, não volátil, também chamado de “veículo sólido” que fixa, junta e faz aderir as partículas do pigmento, dando integridade à película de pintura.
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Resina
Propriedades da tinta como dureza, resistência a abrasão, resistência a álcalis, retenção de cor, brilho, flexibilidade do filmee, adesão são governadas basicamente pela resina.
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Resina
É interessante ressaltar que mais de 90% das tintas `a base de solvente usam resinas alquídicas (reação de álcools polihidricos, como os glicols e a glicerina, adicionando-se ácidos orgânicos como o maleic e o sebaic) como aglomerante
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Resina
Este aglomerante, explicando de outra maneira, é composto por resinas modificadas com óleos vegetais, como o de linhaça e de tungue que secam rapidamente e formam uma película duraPor isso uma boa especificação começa pela escolha da resina
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Propriedade Dureza Estabilidade Cores CustoLuz solar Ambientes Abrasão Atmosfera Álcalis Solventes ao calor relativo
Úmidos ou ácidaimersão
Hidrocarbonetos 1 5 2 5 3 0 1 0 limitada 1,00
Nitrocelulósicas 2 1 2 2 2 1 1 0 todas 1,90
Borracha clorada 2 5 3 5 3 0 2 1 muitas 3,80
Borracha clorada/ 3 2/3 2 2/3 2 0 1 2 todas 2,80alquídicas amarela
Vinílica / 3 3 2 3 2 2 1 2 todas 3,90alquídica amarela
levemente
PVC 3 5 3 5 3 2 2 3 todas 5,50copolimerizado
PVC 3 5 5 5 5 2 2 4 restrições 6,00
Vinil / acrílica 4 4 3 4 4 2 2 3 todas 5,20
Acrílica 5 3 3 3 4 2 2 3 todas 4,60
Epóxi poliamida 2 4/5 4 4 3 4 3 4/5 restrições 6,60
Epóxi poliamina 2 4/5 5 5 5 5 4 4/5 restrições 7,00
Poliuretano aromático 2 3 5 4 5 5 4 4/5 restrições 7,00
Poliuretano alifático 5 3 5 5 5 5 4 4/5 todas 10,40
Resistência a
Legenda 5 = Excelente 4 = Muito bom 3 = Bom 2 = Regular 1= Insuficiente 0 = Não indicado
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Solvente
Com diferentes funções, dependendo do tipo da tinta, mantém os pigmentos e as resinas dispersas ou dissolvidas em um estado fluido ou com baixa viscosidade, tornando a tinta fácil de aplicar.
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Solvente
Após a aplicação da tinta , a porção líquida evapora totalmente e deixa atrás uma película de pigmentos estruturada com a resina. Normalmente não reagem com os constituintes da tinta.
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Solvente
Eles estão presentes nas tintas com duas finalidades.
Solubilizar a resina
Conferir viscosidade adequada à aplicação
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Solvente
A solubilização da resina é necessária para que haja um melhor contato da tinta com o substrato, favorecendo a aderência.
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Solvente
Normalmente , são utilizadas composições de solventes com diferentes pontos de ebulição, de maneira que os solventes “mais leves” formam a película logo após a aplicação, evitando o escorrimento, e os “mais pesados” possibilitam a correção de imperfeições como marcas de pincel e crateras.
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Solvente
Características gerais:IncoloresVoláteis, sem formação de resíduosQuimicamente estáveis, não se alterando no armazenamento
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Solvente
Características gerais:Neutros (não devem reagir com os demais componentes da tinta)Inodoros ou de odor fraco ou agradávelEstáveis, com propriedades físicas constantes.
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Solvente
Os solventes mais utilizados são : Hidrocarbonetos
Alifáticos (poder de solvência e volatilidade baixo devido seu alto peso molecular) aromáticos (forte poder de solvência e odor. São eles: benzeno, tolueno, etc.).
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Solvente
Os solventes mais utilizados são : Oxigenados
Caracterizado genericamente por ser hidrosolúveis. São eles: Álcoois, ésteres, cetonas e os glicóis
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Solvente
Limites de tolerância.A água é o único solvente absolutamente sem perigo, como porém, muitas substâncias não se dissolvem na águaEm função do perigo potencial que eles representam fixaram limites de tolerância diária
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Solvente
Limites de tolerância.Entre eles alguns são poucos nocivos, como o etanol e a acetona. Outros como o benzeno, o dissulfeto de carbono e o sulfato de dimetila, são extremamente perigosos
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Aditivos
Combinam-se aos componentes primários, de modo a incrementar a performance da tinta. Os aditivos variam, de preservativos (que impedem que a tinta estrague ao ser estocada na prateleira) aos fungicidas (que evitam o crescimento de colônias de mofo na superfície da película aplicada).
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Aditivos
As SÍLICAS garantem a homogeneidade do revestimento, evitando o surgimento de fissuras e outros tipos de deformação, seus principais benefícios são: alto poder de fosqueamento, alta porosidade, consistência, fácil dispersão e qualidade de filme, proporcionando excelente resistência a riscos e manchas.
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Tipos de Tintas
Existem duas classificações básicas paratintas:
À base de óleo ou solventes
À base de água
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Tintas à base de óleo
Vantagens
Proporciona melhor cobertura na primeira demão
Adere melhor a superfícies que não estão muito limpas
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Tintas à base de óleo
VantagensTempo de abertura maior (espaço de tempo em que a tinta pode ser aplicada com pincel antes de começar a secar)
Depois de seca apresenta maior resistência àaderência e a abrasão
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Tintas à base de óleo
DesvantagensEm aplicações externas tendem a oxidar fazendo com que a película fique quebradiça
Em aplicações internas costuma ocorrer o amarelamento
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Tintas à base de óleo
Desvantagenssão mais difíceis de aplicação que as formuladas com látexnão devem ser aplicadas diretamente sobre reboco e superfícies metálicas galvanizadas , Em ambos os casos haverá a saponificação do filme.
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Tintas à base de óleo
DesvantagensNão devem ser aplicadas sobre superfícies com características alcalinas e, mais especificamente, sobre aquelas que não se apresentem totalmente curadasPor utilizar óleos vegetais pode favorecer o aparecimento de fungos
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Tintas base água
Vantagens Melhor flexibilidade a longo prazoMaior resistência a rachaduras e lascasMaior resistência ao amarelecimentoMelhor resistência ao desenvolvimento de mofo
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Tintas base água
Vantagens Exala menos cheiroPode ser limpa com águaNão é inflamávelMaior variedade de coresRetenção de brilho
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Tintas à base de Acrílico
Oferece em relação ao látex maior resistência:Ao amolecimento por gorduraAo descascamentoÀ formação de bolhasAo crescimento de algas e fungosÀ formação de manchas por água, mostarda, molho de tomate, café
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Tintas à base de Acrílico
Oferece em relação ao látex maior resistência:
Aos produtos de limpeza domésticaManutenção de corAdesão em condições úmidas
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Óleo X Água
As tintas à base de PVA oferecem mais qualidades para fins externos que as tintas à base de óleo
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Óleo X Água
ÓLEO LÁTEX
DurabilidadeAdesão excelente. Oferecem elhor adesão que as de látex quando pintadas sobre superfíc ies padronizadas
Adesão excelente em todo tipo de superfícies, oferecendo melhor elasticidade que as tintas à base de óleo
Retenção de cor
Não são melhores que as lá tex. A pelícu la pode se degradar em contato com o sol
Grande resistência contra a deterioração da película, quando exposta à luz solar.
Facilidade de aplicação
São mais difíceis de aplicar, pois é Mais pesada. No entanto, com apenas uma demão, oferecem maior cobertra
São mais fáceis de aplicar
Resistência ao mofo
Sendo formadas á base de óleos vegetais, fornecem nutrientes para o crescimento ou desenvolvimento do mofo.
Oferecem poucas cond ições ao crescimento de colônias de mofo. O uso de fungicidas inibe o crescimento do mofo.
Versabilidade
Podem ser ap licadas na maioria das superfícies,menos em superfícies cujo aglomerante seja o cimento portland, como concreto, emboços e rebocos tradiciona is . Dever-se-á aplicar um protetor penetrante para isolar a superfície. Não podem ser aplicadas diretamente sobre superfícies ga lvanizadas
Podem ser ap licadas praticamente sobre todo tipo de superfície. Sugere-se usar primer antes
LimpezaSó é possível com solventes derivados de petróleo, como xilol, toluol e e tc.
Lavam-se apenas com água
Tempo de secagem
de 8 a 24 horas 1 a 6 horas, permitindo repintura
Tabela comparativa da performanceara avaliação de tintas de qualidade
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Qualidade das tintas
Características de aplicação
Característica Benefício
Excelente alastramento e nivelamento Suavidade da aplicação e boa aparência
Capacidade superior de coberturaAparência, rapidez de aplicação,necessidade de menos demãos
Não respinga quando aplicada com rolo Facilidade de limpeza e rapidez no trabalho
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Qualidade das tintas
Característica de resistência x qualidade Tintas Interiores
Característica BenefícioAlto grau de adesão Menor possibilidade de formação de
bolhas, descascamento, maior resistência aumidade e a lavagem
Resistência a abrasão Maior resistência a limpezaResistência a polimento Não fica brilhante quando polida ou limpa
Resistência a manchasNão absorve sujeira e maior facilidade delimpeza
Resistência a aderênciaSuperfícies que não grudam quando setocam
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Qualidade
Característica BenefícioAlta adesão Menor possibilidade de formar bolhas ou
de descascar
Resistência a calcinaçãoMenor desbotamento, menor escurecimento da superfície e baixa taxa de erosão
Resistência a mofo (bolor) e algas Impede o crescimento de fungos ou algasRetenção de cores Manutenção da cor e a aparênciaResistência alcalina Resiste à deterioração em alvenaria fresca
Resistência a sujeiraNão aderência de partículas de sujeira emsuspensão no ar
Característica de resistência x qualidade Tintas Exteriores
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Aplicação
Não muito frio
5° C é a temperatura mínima de aplicação para a maior parte das tintas à base de água ou de solvente, seja em relação à superfície a ser pintada ou ao ambiente.
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Aplicação
Não muito quente Temperaturas muito elevadas podem fazer com que a tinta seque rápido demais, comprometendo a durabilidade da pintura. Evite pintar sob as seguintes condições
Temperatura do ar ou da superfície superior a 30° CLuz do sol direta, principalmente ao usar cores escurasBaixa umidade
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Substratos
Propriedades das superfícies
Permeabilidade PorosidadeResistência a radiações energéticas Plasticidade / fragilidade Reatividade química
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Substratos
Alvenaria são via de regra porosos, absorvem e podem reter água, desenvolver e abrigar fungos e possuem comportamento alcalinoMadeiras são porosas, higroscópicas e sofrem decomposição superficial sob efeito dos fungos e das radiações solares
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Substratos
Metais são basicamente as ligas ferrosas, são altamente sensíveis à corrosão quando em contato com a umidade, o oxigênio e os elementos poluentes
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Substratos
ALVENARIA MADEIRA METAIS
Porosidade alta alta nulaPermeabilidade alta alta nula
Retividade química média baixamuito alta para metais ferrosos
Resistência a radiações solares alta baixa alta
Caracterísitca básica peculiar alcalinidade higroscopiasensibilidade à corrosão
SUPERFÍCIESPROPRIEDADES
Propriedade das superfícies
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Especificação de sistemas de pintura
Para a correta especificação do sistema de pintura adequado devemos levar em conta o regime anual de chuva, a agressividade do ambiente e a exposição às intempéries.
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Especificação de sistemas de pintura
Regime anual dechuvas
baixo Mais de 6 meses secos
elevado até 3 meses secos
Belém. Manaus, Rio de janeiro, São PauloPorto alegre, Curitiba,Florianópolis, Salvador
ClassificaçãoExemplo de
cidades brasileiras
médio de 4 a 5 meses secosBelo Horizonte, Cuiabá
Goiania
Teresina, Fortaleza
Regime anual de chuvas
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Especificação de sistemas de pintura
Área industrial e marítima
Atmosfera
Área não industrial (rural e urbana)
Área semi-industrialBaixa
Média
Elevada
Classificação
Agressividade ambiental
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Especificação de sistemas de pintura
Ambienteexterno
área afastada da orla marítima ( mais de 10km),não industrial e com regime de chuva médio
área próxima à orla marítima,urbana ousemi-industrial, com regime de chuva médio
Moderado área afastada da orla marítima,urbana ou semi-industrial, com poluição artmosférica média,
mas afastada de fontes de poluiçãoárea dentro da orla marítima( até 3km), não
industrial, com regime de chuva intenso
área dentro da orla marítima ( até 3km) e com elevada poluição atmosféria
edifícios residenciais e comerciais
2Intenso
Muito intenso
Ambiente com possibilidade de condensação de umidade, como cozinhas e
banheiros, ou com pouca necessidadede limpeza de superfície
Grau deagressividade
1
2
ou com necessidade de limpeza freqüente das superfícies
Ambiente industrial e/ou com umidade econdensação elevadas
1área industrial, com poluição atmosférica elevada
AmbienteInterno
Ambiente frequentemente submetido à umidade e condensação elevada
Ambientes secos, bem ventilados, deFraco
Agressividade ambiental
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Sistemas de acabamento
R – Recomendável X – Recomendável até dois pavimentos T - Texturizado
A- acetinado B – Brilhante F -Fosco
Tipo deambiente
T B F B F B F A A S
Moderado
X
X
X
X X
X
X
X
X
-
- -
- -
- -
X
- -
-
-
-
- -
- -
- -
- -
- -
- -
-
-
-
-
--
-
-
-
X
R
R
R
R
R
R
-
R
RR
R
R
- -
X
R
R
R
R- - - - -
-
R R
RR - -
- - -R R R R
R R
R
R
R
RR
R R R R
R
R
R R
R
R
R R
-
X
R
R
R
R
Tipos de pinturas
Acrílica Vinílico Esmalte Silicone
Cal Cimento
Exte
rno
Inte
rno
Fraco
Moderado
intenso
2Intenso
Muito intenso
Grau de
12
agressividade
1R
Fraco
Escolha do sistema de pintura
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Característica dos sistemas
Desempenho dos sistemas de pintura (A)
CARACTERÍSTICAS Óleo AcrílicoBorracha Clorada Vinílica
Epóxi poliamina
Epóxi poliamida
Epóxi betuminoso
Dureza Baixa Média Média Média Alta Alta AltaFlexibilidade Alta Média Média Média édia Média alta Média alta
Resistência à abrasão Baixa Média Média alta Média alta Alta Alta AltaResistência a álcalis Baixa média alta Alta Alta Alta Alta AltaResistência à água Baixa média alta Alta Alta Alta Alta Alta
Resistência à temperatura até 90ºC até 100ºC até 70ºC até 65ºC até 120ºC até 130ºC até 120ºCPreparação mínima da
superfícieLimpeza
mecânica sobre fundo Jato Sa2 Jato Sa 2 1/2 Jato Sa 2 1/2 Jato Sa 2 1/2 Jato Sa2
Resistência às intempéries Média Alta Média alta Média alta Média baixa Média baixa Média baixaResistência a solventes Baixa Baixa Baixa Baixa Alta Alta Média baixaEspessura µm/demão 30/40 30/40 35/75 25/70 50/150 50/150 150/250Ressitência a ácidos Baixa Média Alta Alta Média baixa Média baixa Alta
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Característica dos sistemas
CARACT ERÍST ICAS
Alquídica fenolad a Poliu retano
Epóxi r ico em zin co
Silicat rico em Zn Alqu ídica Silicone
Dureza Média Alta A lta Alta Média baixa Média altaFlexibilidade Média alta Média alta Média Baixa Média alta Média
Resistência à abrasão Média Alta A lta Alta Média baixa Média baixaResistência a álcalis Média Alta Baixa Baixa Baixa Média altaResistência à água Alta Alta A lta Alta Baixa Alta
Resistência à temperatura até 120ºC até 120ºC até 250ºC até 400ºC até 105ºC até 600ºCPreparação mínima da
superfície Sobre fundo sobre fundo Jato Sa 3 Jato Sa 3 Limpeza mecânic a Jato Sa 2
Resistência às intempéries Alta Alta(*) Média alta Média alta Média alta AltaResistênc ia a solventes Média baixa Alta A lta Alta Baixa Média baixaEspessura µm/demão 30/40 30/80 70/80 75 30/40 20/25Ressitência a ácidos Média alta Alta Baixa Baixa Média baixa Média
Desempenho dos sistemas de pintura (B)
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Ensaios de uniformidade
TINTAS VERNIZESTOLERÂNCIA DE
VARIAÇÃO Material não volátil (105º) ASTM D-2369 ASTM D-1644 ± 2%Sólidos NBR - 8621 - ± 2%Pigmentos NBR - 9944 - ± 2%Dióxido de titãnio ASTM D-4563 - ± 2%
Espectroscopia de infravermelho ASTM D-2621 ASTM D-2621
Devem apresentar espectrogramas de
mesmas características
Massa específica NBR-5829 NBR-5829 ± 0,1%Viscosidade ASTM D-562 ASTM D-562 ± 5%
MÉTODOSDETERMINAÇÕES
71
Ensaios de desempenhoESMALTE SINTÉTICO
LISO TEXTURIZADO ÓLEO1 Proj. ABNT 2.02.29-012 I .E I .E I.E - - Tolerância de variação em 2 Proj. ABNT 2.02.29-18 I .E I .E - - I.E relação ao valor indicado3 Proj. ABNT 2.02.29-17 I .E I .E - - I.E pelo fabricante4 Resistência à água ASTM d870 - ASTM D 1647 I .E I .E I.E I(*) - Não deve apresentar alterações5 Resistência a Alcalis ASTM D 1647 I .E I .E I.E I(*) - visíveis a olho nu nem
Resistência a Agentes Químicos deterioração da peliculade uso doméstico
7 Resistência à ef lorecência Proj. ABNT 2.02.29-005 I .E I .E - I .E I.Enão deve apresentar falha na pelícla após 3000 ciclos de ensaio
Resistência ao desenvolvimento Proj. ABNT 2.02.29-011 ou Baixa f requência de de fungos ASTM D 3273 empolamento
10 Resistência ao Empolamento ASTM D 2366 - - E E** - classificação 38
Fita adesiva ASTM D 3359 I .E - I.E - -tensão de arrancamento 1,on/mm2
arrancamento ABNT D 2.02.29-008 - I .E - - -Não deve apresentar bolhas,fissuração
12
Resistência à variação de umidade 3ciclos ASTM D 3469 - - I** I** -
alteração de cor, ou descolamento de película
Weather-o-metas(1000h) ASTM G-26 E E E E EC.V.U.B. (500h) ASTM G-53 E E E E E
14 Envelhecimento Natural ( 1 ano) Proj. ABNT 2.02.23-014 E E E E E15 Ensaio de Névoa Salina (200h) *** ASTM B-117 - - E - - Baixo grau de ferrugem
* apenas para substratos à base de cimento** apenas em sustratos de madeira*** apenas indicado para substratos metálicos, em ambiente marítimo ou salinoI - InternoE - Externo
-I .E I .E I.E I .E
IProj. ABNT 2.02.29-006Resistência a lavabilidade8 --II
ASTM D 1308 I I I
Poder de coberturaabsorção de água
Aderência
Envelhecimento acelerado
evaporação de água
13
6
9
11
VERNIZ SILICONE EXIGÊNCIAS
I -
Ensaio n. º MÉTODOS
TINTAS LATEXPROPRIEDADES
72
Conhecendo a qualidade de sua tinta
Os testes mais representativos são os de: lavabilidade, cobertura úmida, cobertura seca e porosidade.
73
Conhecendo a qualidade de sua tinta
A tinta de melhor cobertura pode ser observada a olho nu, principalmente sobre a tarja preta.
75
Conhecendo a qualidade de sua tinta
O teste de porosidade, deixando cair sobre a cartela uma corrente de água com o uso de um conta-gotas, por exemplo. As tintas de baixa qualidade têm maior porosidade e conseqüentemente absorvem mais água, fazendo com que a cobertura diminua e deixando transparecer o substrato
76
Conhecendo a qualidade de sua tinta
O teste de lavabilidade pode ser realizado friccionando um pedaço de gaze cirúrgica úmida sobre as tintas aplicadas na cartela de extensão
77
Patologias – fatores envolvidos
Este trabalho reuniu 30 Patologias de pinturas, suas causas e soluções. Por limites de tempo apresentaremos apenas alguns.Os demais estão disponíveis no trabalho escrito.
78
Patologias – fatores envolvidos
Baixa adesão a metais galvanizados A tinta não adere à superfícies de metal galvanizado.
79
Patologias – fatores envolvidos
Possíveis Causas• Incorreta preparação da superfície• Falha na aplicação do selador antes de aplicação de tinta • Não lixar corretamente superfícies de acabamento esmaltado ou brilhoso antes da pintura.•Reatividade do zinco com as resinas
Baixa adesão a metais galvanizados
80
Patologias – fatores envolvidos
Soluções• Eliminar pontos de ferrugem • No caso de usar tintas base óleo ou látex vinílicoem superfície bruta, a aplicação de um selador se torna fundamental. •Em re-pintura retirar todo a tinta e aplicar o primer
Baixa adesão a metais galvanizados
81
Patologias – fatores envolvidosBolhas
Esse problema, geralmente é resultante de perda localizada de adesão e levantamento do filme da superfície.
82
Patologias – fatores envolvidos
Possíveis Causas• Aplicação de tinta base óleo ou alquídica sobre uma superfície úmida ou molhada.• Umidade infiltrando através de paredes externas (menos provável com tintas base água).• Superfície pintada exposta à umidade, logo após a secagem, principalmente se houve inadequada preparação da superfície.
Bolhas
83
Patologias – fatores envolvidos
Soluções• Se nem todas as bolhas baixaram remova-as, raspando e lixando as regiões comprometidas e repinte com tinta acrílica.• Se todas as bolhas baixaram elimine a fonte de umidade, raspe e lixe o local e aplique um selador antes de aplicar a tinta.• Considere a possibilidade de instalar, um exaustor no ambiente.
Bolhas
84
Estudo de casoPatologias sobre rebocos
•Emboços, rebocos e concreto aparente caracterizam-se por sua alcalinidade, friabilidade e propensão a absorver e reter a umidade.
• A alcalinidade é usualmente, derivada da cal no revestimento ou propriamente do concreto aparente pela hidratação do tricálcio .
85
Estudo de caso
São exatamente estes álcalis, a fonte de todos os problemas entre os substratos e a pintura com resinas sensíveis aos álcalis.Na presença de umidade, os álcalis atacam os grupos éster da resina das tintas à base de óleo ou as alquídicas, quebrando a ligação éster e formando o conhecido sabão.Chama-se saponificação ou hidrólise induzida por álcalis.
87
Estudo de caso O
C O CH + NaOH + H2O
O C O CH OH-
O C O CH OH-
O C OH + O -CH
O C -O Na OH CH
“Ligação” éster na resina da
película da tinta
Hidróxido de sódio
Água
Resina Saponificada
(sabão)
Resíduo hidroxilado Saponificação do grupo ester
88
Estudo de caso
A Friabilidade é muito comum em rebocos que não apresentam um processo de hidratação adequado.Caracteriza-se pela ausência de coesão e adesão à real superfície do substrato.Pode ser solucionado aplicando primers do tipo penetrantes de baixa energia superficial e reduzida viscosidade.
89
Estudo de casoO que ocorre é que o filme adere na camada superficial e a área imediatamente abaixo permanece sem coesão para agüentar qualquer tensionamento.
90
Estudo de caso
Eflorescência: Após a construção a água dissolve estes sais fazendo com que a solução escorra pelo substrato. Uma vez escorrendo pelo substrato, seca com facilidade, formando um filme cristalino ou ficando depositado na superfície aquele material pulverulento branco.
92
Estudo de caso
Quando a película tem uma excelente poder de adesão,os sais vão se depositando nos poros do substrato,imediatamente abaixo do filme,criando uma pressão cristalina que desintegrará o sistema substrato/revestimento. Este fenômeno particular é conhecido como criptoflorescência.